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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

bellis_perennis

Científico: Bellis perennis
Nome Popular: Bonina, margarida, margarita, margarida-vulgar, margarida-menor, Margarida-comum, Margarida-inglesa, Bela-margarida, Sempre-viva, Margaridinha, Mãe-de-família, Margarida-rasteira, Rapazinho, Rapazinhos, Bonita, Margarida-dos-prados
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A bonina é uma planta herbácea, florífera e perene, conhecida no mundo todo por suas propriedades medicinais e ornamentais. Suas folhas são verdes, espatuladas, carnosas, com margens crenadas ou serradas, pubescentes e dipostas em roseta basal. As inflorescências despontam acima da folhagem, são do tipo capítulo, com pétalas em nuances róseas, brancas ou vermelhas e o centro amarelo brilhante. O florescimento se distribui durante todo o ano, dependendo da época de plantio. Os frutos são secos, ovados, pubescentes e indeiscentes, do tipo cipsela. Há variedades com inflorescências de corola simples ou dobrada.

Esta alegre e delicada margarida, que mais parece um pom-pom nas variedades dobradas, é usualmente utilizada em bordaduras e maciços, assim como em vasos e jardineiras. Suas flores apresentam hastes fortes e são bastante duráveis, prestando-se como flor-de-corte, na composição de arranjos e buquês. Versátil, a bonina também é comestível e medicinal, sendo muito utilizada na forma de cataplasmas e infusões das flores e folhas. Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio do clima subtropical ou temperado, florescendo em abundância no inverno. A despeito disso, não tolera geadas fortes, devendo ser protegida com palha ou outra forração. Apesar de perene, é cultivada como anual e no máximo bienal, pois perde a beleza e o vigor com o tempo. Multiplica-se por sementes e por divisão dos estolhos.

Medicinal
Indicações:
Eczemas, queimaduras, inflamações da pele, dores articulares, gota, reumatismo, afecções das vias respiratórias e digestivas, tosses.
Propriedades: Adstringente, cicatrizante, expectorante, antiinflamatória, emoliente, depurativa.
Partes usadas: Folhas e flores (Utilizar sob orientação médica).

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Conhecida popularmente como Mini-Amarílis, a Eithea blumenavia é originária do Brasil, endêmica no Bioma da Mata Atlântica.

A família das Amarilidáceas é uma das mais importantes da ordem Asparagales, com uma enorme quantidade de espécies floríferas, cultivadas em todo o mundo, incluindo plantas bulbosas em sua maioria, perenes ou não. As Amarilidáceas tem grande importância para o paisagismo, não só pela expressiva quantidade de espécies cultivadas, mas também por sua floração exuberante e vistosa. São plantas ideais para cultivo em vasos, em jardineiras ou jardins, tanto em bordaduras como em maciços, à meia-sombra ou a pleno sol, dependendo da espécie.
É interessante destacar uma outra faceta das plantas desta família, uma vez que muitas delas apresentam propriedades que podem ser exploradas até medicinalmente.
As propriedades terapêuticas de plantas da família das Amarilidáceas são conhecidas desde a Antiguidade, quando a espécie Narcissus poeticus L. era utilizada pelo médico grego Hipócrates no tratamento de tumores uterinos. Atualmente, na Europa e na África, espécies desta família ainda são utilizadas na medicina tradicional sendo indicadas como purgativas e antiparasitárias, além de serem empregadas no tratamento de doenças urinárias, venéreas, gastrointestinais e respiratórias, entre outras.

Alguns estudos realizados para analisar a composição química de diferentes partes de espécies desta família identificaram uma grande quantidade de compostos nitrogenados, entre eles, alcalóides estruturalmente diferenciados, não encontrados em outras famílias vegetais. Têm sido atribuídas propriedades biológicas e farmacológicas marcantes aos alcalóides das Amarilidáceas, tais como atividade anticolinesterásica, ação antitumoral, além de atividades antiinflamatória, antiviral e antimalárica.
Mas desta vez vamos falar de uma representante bem brasileira da família das Amarilidáceas. Trata-se da Eithea blumenavia.
Conhecida popularmente como Mini-Amarílis, a Eithea blumenavia é originária do Brasil, endêmica no Bioma da Mata Atlântica. Ela possui alguns sinônimos botânicos: Amaryllis blumenavia (K.Koch & C.D.Bouché ex Carrière) Traub (synonym); Amaryllis iguapensis (R.Wagner) Traub & Uphof; Griffinia blumenavia K.Koch & C.D.Bouché ex Carrière; Hippeastrum blumenavia (K.Koch & C.D.Bouché ex Carrière) e Hippeastrum iguapense R.Wagner.

Ela pode ser encontrada tanto nas áreas mais úmidas como nas bordas da mata. Mas é evidente que ela prefere as condições de umidade. Com uma umbela de 6 a 8 flores brancas, mescladas de rosa-pálido, esta alegre Amaryllis certamente irá para nossas coleções. Trata-se de uma planta pequena, com 6 a 9 polegadas de altura.
Nome popular: mini-amarílis
Origem: Sudeste e parte do Sul do Brasil
Características: atinge até cerca de 30 cm de altura
Floração: Flores medindo cerca de 6 cm, brancas, mescladas de tonalidades rosa, é uma planta bulbosa indicada para cultivo à meia-sombra, de preferência em locais úmidos.
Grau de dificuldade no cultivo: Fácil.
Sugestão de substrato para plantio: terra rica em matéria orgânica

Dicas de cultivo: Plantar o bulbo em um vaso com pelo menos 15 cm de diâmetro. Ao plantar direto no jardim ou canteiro, respeitar o espaçamento de 25 cm entre os bulbos. Na hora do plantio, manter a ponta do bulbo para fora da terra. A planta aprecia solos úmidos, mas sem excesso. No inverno, as regas podem ser mais espaçadas. A cada dois ou três meses, é recomendável aplicar fertilizante de fórmula NPK 10-10-10 (mais ou menos 3 colheres de chá ou de acordo com orientações da embalagem), sempre ao redor de cada bulbo, porém sem encostar nas raízes

Jasminum officinale

São várias as espécies de plantas que exalam fragrâncias intensas. Elas soltam o perfume através das flores e este se espalha pelo ambiente do jardim quando o vento sopra. Isso torna o local muito agradável. Assim, ao plantar seu jardim, inclua entre as plantas selecionadas algumas espécies perfumadas.

É bom saber que há uma grande variedade de flores que soltam seu perfume durante o dia, ao passo que outras o fazem somente, à noite. As esponjinhas ou caliandras, por exemplo, são cheirosas em torno do meio-dia, isto é, nas horas de calor mais intenso, já a dama-da-noite começa a perfumar o ambiente com o crepúsculo e segue exalando seu aroma durante toda à noite até o raiar da manhã.

Sempre cheirosas
Plantas como o resedá, o manacá, e o jasmim, são exemplares das espécies que distribuem seu aroma constantemente. Escolha uma delas para plantar, o resedá, por exemplo. Para tê-lo em casa, você vai precisar semeá-lo entre os meses de fevereiro e março.

E as plantas devem distar cerca de 30 cm uma da outra. A única exigência dessa espécie é a água; ela deve ser regada sempre e em abundância para apresentar um bom desenvolvimento.

resedá

Quando atinge seu estado adulto transforma-se num arbusto de cerca de 0,5 m de altura. Ramifica-se muito e apresenta cachos de flores bem densos nas extremidades das hastes. Mas é no seu primeiro ano de cultivo que o resedá oferece as melhores inflorescências.

As flores são em geral amarelas, mas aparecem também em cores diferentes como, por exemplo, vermelhas.

Já o manacá floresce na primavera e no final do outono. Seu cultivo, bastante fácil, exige poucos cuidados. Para obter as mudas, faca uma mergulhia; isto é, enterre parte de um ramo flexível da planta, ainda preso a ela; esse ramo vai constituir, depois de enraizado, um novo exemplar, uma vez separado da planta-mãe.

Nas plantas adultas, são frequentes os mergulhões de raiz, formados naturalmente; você pode então aproveita-los como mudas. Um mergulhão plantado em julho, desde que seja em um lugar onde não bata muito sol, pode florir em setembro ou outubro.

O jasmim apresenta uma infinidade de espécies diferentes cerca de 200, espalhadas pelos países de clima tropical e temperado. Dentre elas está o jasmim-branco, uma frágil trepadeira com atraentes flores brancas. Agrupadas em cachos, as flores perfumam o ambiente com um aroma adocicado.

Bogari (Arabian Jasmine)

Além do jasmim-branco, também são comuns os jasmins real, açoriano e bogari. Todos eles têm flores muito alvas. A brunfelsia ou jasmim-do-paraguai apresenta num mesmo pé flores brancas, azuis e violetas. Elas têm um perfume delicado e desabrocham na primavera.

Outras variedades, como o jasmim galego e o italiano, apresentam flores amarelas.
Todas essas espécies de jasmins multiplicam-se por sementes, mas podem reproduzir-se por mergulhia facilmente.

casinha na chuva

46 - Impatiens

Colhidas em seu próprio jardim ou compradas em floriculturas, as flores podem durar mais depois de cortadas, se você utilizar certos truques. Aqui vão algumas regrinhas – desde a troca diária da água até a conservação na geladeira – para prolongar a vida das flores de seu vaso.

Quando colocadas, num vaso com água, as rosas conseguem viver cerca de cinco dias, as palmas, seis dias e, acredite, os crisântemos chegam a durar até 25 dias!
E se você dispensar-Ihes alguns cuidados, é possível prolongar ainda mais a vida e a beleza das flores cortadas. Na verdade, não são necessárias fórmulas mágicas para se conseguir isso. Basta seguir os conselhos de profissionais em jardinagem, que indicam soluções simples para o problema da conservação das plantas cortadas.

Vida longa, com técnicas simples – Os cuidados envolvem todo um processo desde o corte (caso você apanhe a planta no jardim), a escolha dos melhores tipos (caso compre, por exemplo numa floricultura), até chegar ao vaso que exige atenção para certas normas fundamentais.

Assim, se você colher a flor do pé, é aconselhável que corte o galho bem rente ao caule principal, fazendo o possível para não deixar pontas, afim de que estas não roubem a energia de outras partes. Se comprar as flores na floricultura, esteja atento ao comprimento dos cabos. Flores com cabos longos em geral, são resultado da utilização de grandes quantidades de produtos químicos, usados para incentivar o crescimento mais rápido da planta. Portanto são flores mais fracas e menos duradouras.

É claro que isso não pode ser considerado uma regra geral, uma vez que existem flores de hastes longas tão ou mais fortes que as de talos curtos. Mas, como são muito raras de encontrar, o mais seguro mesmo é comprar as flores de cabo curto.
Quando colocar as flores num vaso, use água o mais fria possível; depois, leve o vaso para um local arejado (sem correntes de vento), com luz natural incidente, mas não sob sol direto.

Troque a água do vaso duas a três vezes por dia, e a, cada mudança é preciso fazer o seguinte: limpar o recipiente e os cabos da planta em água corrente; cortar 1 centímetro da ponta do cabo para que os poros fiquem desimpedidos. No caso dos crisântemos, é fundamental que a ponta do talo seja amassada, deixando-se apenas fibras no local. Realize essa operação assim que a planta for colocada no vaso e sempre que trocar a água.

e você quiser manter durante mais tempo as flores dentro casa, deve adquiri-las ainda em botão. Além de viverem mais, você terá a. oportunidade de vê-las desabrochar.
Se quiser fazer “renascer” uma rosa meio murcha, por exemplo, coloque na água do vaso algumas pedrinhas de gelo. E tem mais: As flores que não serão usadas num mesmo dia podem ser conservadas em papel celofane na geladeira.