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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

solenostemon

Coração Magoado é o nome popular de inúmeras plantas apreciadas por suas folhagens, também conhecidas como Cóleu ou Cóleus. Não é apenas uma planta mas todo um gênero de plantas conhecidas por este nome, existindo cerca de 41 espécies classificadas no gênero Solenostemon. Em espanhol é chamada de Gitana e Coleo. Em inglês é chamada de Coleus.

A maioria das espécies de Coração Magoado são originárias do sul da Ásia (Malásia, Filipinas), mas algumas espécies são originárias da África Tropical (Etiópia).

Chega a 90 cm de altura, dependendo da variedade, e algumas podem atingir os 2 metros. É uma planta herbácea de folhas muito coloridas. As folhas são grandes, macias ao toque, com um colorido bem diversificado. Entre as cores predominantes nesta folhagem estão o amarelo, vermelho, rosa, roxo, verde e marrom.

As folhas sempre apresentam mais de uma destas cores, ou um degradê entre uma e outra cor. As variedades que apresentam coloração vermelha ou arroxeada precisam de mais horas de sol para terem estas cores intensificadas. Quanto menos horas de sol receber mais verde será sua coloração.

Isto mesmo, uma mesma planta pode ter coloração diferente dependendo da quantidade de luz solar que recebe. As folhas podem variar de formato e tamanho, mas sempre lembram o formato de um coração. Podem ser terminadas dentadas, onduladas, lisas ou de formas irregulares. Os caules são moles e grossos, com formato quadrangular.

Quando a planta já é mais velha, estes caules endurecem ganhando um aspecto de madeira.

As flores aparecem agrupadas, formando uma espécie de espiga, podendo surgir o ano todo. A coloração, assim como as folhas, é variada, sendo rosas, brancas ou azuis. Não são muito atraentes, não tendo grande valor paisagístico. As sementes são muito pequenas, sendo que em 1 g de sementes podem existir até 4000 unidades.

Tem ciclo de vida perene, mas em paisagismo é cultivada como planta bianual por ganhar um aspecto pouco interessante neste período por ter um grande crescimento vertical, dando-lhe um aspecto espigado. Em locais de clima mais frio este tempo de vida útil diminui, já que não resiste bem ao frio, sendo cultivada como planta anual.

No paisagismo pode ter diversos usos, como formar maciços coloridos ou bordaduras, decoração de jardineiras ou vasos. Em lugares de clima quente podem ser utilizadas como plantas de exterior e interior, mas em climas mais frios é conveniente tê-las como planta de interior, por ser sensível ao frio.

Apesar de não exigir podas regulares para ter uma boa saúde, dependendo da utilização dada à planta necessita de podas regulares para manter-se compacta e com mais folhas.

Pode ser cultivada sob sol pleno ou à meia sombra, sendo que sua coloração pode variar dependendo da incidência de luz que recebe. A terra deve ser rica em matéria orgânica, bem drenada e soltinha. As regas devem ser regulares, necessitando de mais regas nos meses secos e, principalmente, quando estão em fase de crescimento e floração.

Como a planta é tolerante a climas secos, pode-se recorrer a uma ajuda da própria planta para saber quando regá-la. Quando a planta necessita de água suas folhas murcham, deixando evidente sua necessidade de água, bastando regá-la para se recomporem. Procure regar com água à temperatura ambiente.

Devem ficar em local ventilado, mas nunca com ventos, que podem quebrá-las com facilidade. A adubação deve ser feita de 15 em 15 dias. É uma planta de clima tropical, tolerando climas mais secos, mas não temperaturas inferiores a 13ºC. As geadas não são toleradas pela planta, razão pela qual é cultivada como anual em climas mais frios, pois normalmente morrem nos meses mais frios.

Caso não tenha interesse na produção de sementes e nem aprecie tanto assim as flores, é recomendável que logo que surja a espiga onde elas aparecerão, esta seja eliminada. Sem as flores a planta tem mais energia para produzir mais folhas.

Os ramos que crescerem demasiado podem ser cortados para dar origem a uma nova planta. Caso queira reproduzi-la desta forma, na reprodução por estaquia, coloque o ramo em um recipiente com água. Depois de uns 10 dias começam a surgir raízes. Então, quando elas já forem abundantes, é só plantar em terra com bastante matéria orgânica.

A multiplicação também pode ser feita por sementes, que são bem reduzidas e não devem ser enterradas, apenas postas sobre a terra e cobertas com uma fina camada de terra apenas para que não sejam levadas pelo vento ou deslocadas nas regas.

Como já disse aqui antes, nem tudo são flores, neste caso, nem tudo são folhas coloridas. O Coração Magoado pode ter alguns problemas se cultivado de forma errada. Caso a planta fique desfolhada com apenas um grupo de folhas na ponta é porque precisa de adubação urgente.

Quando atingem uma certa altura é frequente que os caules se quebrem. Isto acontece principalmente se ficam em ambientes quentes e recebem regas demasiadas, mas também pode ser resultado da ação dos ventos. Para evitar a quebra pode-se fazer uma poda, para que cresçam novos ramos, mais grossos e resistentes. As folhas com mal aspecto ou doentes devem ser retiradas. Novas folhas surgirão.

Pode ser atacada por ácaros, moscas brancas, moluscos e pulgões, que podem comer as folhas. Os moluscos devem ser eliminados manualmente. Pode-se utilizar inseticida comum para eliminar as pragas, pois não afetam a planta.

Só são atacados por fungos quando estão em ambientes muito mal ventilados e com excesso de umidade. Em caso de infestação de fungos o mais prático mesmo, para jardineiros amadores como eu e você que lê este post, é eliminar a planta e não o fungo.

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avenca

A avenca é uma daquelas plantas que se alguém ainda não teve, um dia terá. Pode ser encontrada em praticamente todo o planeta, exceto na Antártica. Brotam em qualquer lugar onde haja umidade no ar, desde margens de cursos de água até em árvores, mas sempre protegidas do sol direto.

O nome popular mais conhecido é Avenca, sendo um nome comum a todas as variedades desta planta, mas tem outros nomes pelos quais pode ser conhecida, dependendo da espécie, como Cabelo-de-Vênus (Adiantum capillusveneris), Cabelo-de-Anjo (Adiantum microphyla), Avencão (Adiantum macrophyla) e Avenca suíça (Adiantum raddianum).

Em espanhol é chamada de culantrillo de pozo, cabello de venus, capilaria, entre outros. Em inglês é conhecida como black maidenhair fern. O nome científico Adiantum tem origem no grego “adiantos” que quer dizer “não se molha”, pois a água ao atingir as folhas desliza sem acumular-se nelas, dando a ilusão de que não se molham.

É uma planta herbácea que pode atingir 50 cm de altura, formando touceiras. Existem várias espécies de avencas, mas todas caracterizam-se por uma folhagem delicada suportadas por finos caules duros que se ramificam, de cor marrom escuro. As folhas podem variar dependendo da espécie, mas sempre são muito finas.

Na avenca mais popular (Adiantum capillusveneris) as folhas são distribuidas de forma a lembrar um triângulo. Esta avenca em particular é originária da região mediterrânica. Suas raízes na verdade não são raízes, mas rizomas de tamanho reduzido e que formam um conglomerado.

As novas folhas aparecem em qualquer época do ano, surgindo enroladas a partir da base, desenrolando-se conforme amadurecem, até que se abre totalmente um novo conjunto de folhas unidas sobre um mesmo caule.

Devido à textura de suas folhas assim como o formato das mesmas tem um belo efeito visual, sendo normalmente cultivada em vasos e, muitas vezes em ambientes internos. Em canteiros ou jardineiras onde não receba luz solar direta também dão um belo efeito.

Além de uma bela planta para enfeitar nossas casas há crenças sobre os poderes da avenca. Elas espantariam o mau-olhado, absorveriam energias negativas, etc. Na medicina popular são utilizadas como calmante, contra a tosse ou para tratar o couro cabeludo.

Havia uma crença corrente em outros tempos que toda planta que lembrasse uma parte do corpo (um órgão, um membro, etc.) seria boa para curar problemas na parte com a qual se parece.

Por esta razão desde a Antiguidade é utilizada como tônico para o couro cabeludo, já que sua folhagem lembra o cabelo. Também teria propriedades diuréticas, sedativas e antiinflamatórias.

As avencas, como as samambaias, não têm flores, e portanto, não produzem sementes. O que elas produzem que fazem as vezes de sementes são esporos. Estes esporos são pontinhos marrons que ficam na parte inferior das folhas, e lembram um pó.

Na natureza, estes esporos, assim que maduros, soltam-se da planta e são levados pelo vento, dando origem a novas plantas. No entanto, há a possibilidade de fazer a recolha destes esporos para reprodução, porém, não é algo muito fácil para amadores como quem escreve este post e como quem lê.

avencas
Mas se quiser estragar algumas folhas de avenca para tentar esta possibilidade aí vai o passo-a-passo.
Para começar os esporos devem estar maduros, bem escuros. Se estão maduros saem facilmente com o auxílio de uma faca (não aperte, não destrua a folha delicada da avenca).

Embaixo do local onde fizer a raspagem, coloque uma folha de papel branca para aparar os esporos que forem se soltando (folha branca para que você possa ver os esporos que conseguir soltar da planta). Em uma sementeira utilize composto orgânico bem úmido para receber os esporos. Espalhe-os na superfície.

Cubra a sementeira com um plástico ou tela bem fina e deixe em local sombreado. Depois de cerca de um mês, surge na sementeira uma espécie de musgo. São as novas plantinhas. Só transplante quando chegarem a uns 3 cm de altura.

Para plantar deve-se preparar a terra misturando duas partes de terra comum, uma parte de calcário, uma de areia e outra de carvão vegetal, acrescentando um fertilizante preferencialmente orgânico. O calcário é essencial, visto que na Natureza, costuma ser mais freqüente em terrenos onde há a sua presença.

Na reprodução da planta por divisão de touceiras é muito mais fácil conseguir novas plantas. A partir de uma com a touceira grande pode-se produzir muitas mudas. Deve-se retirá-la do vaso com extremo cuidado para não prejudicar as raízes.

Não esqueça que as raízes não podem ficar sem a terra que as envolvem. Divida a touceira com as mãos, separando os rizomas. Assim tem-se um aglomerado de rizomas (menor do que o original) que deve ser plantado, utilizando uma mistura de terras como a descrita acima, não esquecendo de apertar a terra em volta da planta para firmá-la e regando abundantemente.

O vaso deve não apenas comportar a planta a ser transplantada mas deve comportar a touceira que irá formar-se nos próximos 3 anos, já que esta manobra só deve ser feita em um espaço de 3 em 3 anos. A melhor época para sua reprodução é a Primavera. A adubação é recomendada a cada 15 dias na Primavera e no Verão.

A avenca precisa de calor, muita umidade e proteção contra o vento. Mas a umidade que necessita não é apenas na terra. Ela precisa de umidade no ar que a cerca, ou seja, umidade atmosférica. Não deve ficar sob sol direto, isto é, o sol nunca deve atingi-la diretamente, mas alguma luminosidade o ambiente deve ter. Calor excessivo não faz bem às avencas.

Em situações destas, aumente a umidade em volta da planta, colocando recipientes com água próximo a ela e borrifando o vaso com água. Deve ser regada constantemente para manter a terra bem úmida, mas sem encharcar.

Vamos agora à seção problemas
Nos dias mais quentes as avencas necessitam de muita água, muita umidade, mas se há uma mudança brusca de temperatura esta umidade pode tornar-se um problema, que pode resultar no apodrecimento dos rizomas. Caso uma mudança brusca de temperatura aconteça, pare de regar imediatamente, deixando-a sem regar até que a terra esteja apenas úmida e não encharcada.

Calor excessivo faz mal às avencas, e temperaturas inferiores a 13ºC matam a planta. Correntes de ar, principalmente frio, também não agradam a ela, inclusive podendo matá-la. O fato de não gostarem de vento não significa que sintam-se bem em lugares onde o ar não é renovado.

Por esta razão nunca devem ser colocadas em lugares onde haja poluição ou que possam receber poluição vinda do exterior. A avenca necessita de um ar limpo para ser saudável.

Como já foi dito elas preferem lugares sombreados, sem luz direta. Isto não significa que gostem de locais mal iluminados. A má iluminação pode levar ao surgimento de pragas ou doenças.

É uma planta sensível, não se deve utilizar inseticidas para eliminar pragas, pois corre-se o risco de matar a planta. Apele para receitas caseiras como a calda de fumo para eliminar infestações.

É uma planta que necessita de muito cuidado, pois sente facilmente qualquer mudança no ambiente. Caso os ramos escureçam ou murchem devem ser cortados junto à terra. Se as folhas ficarem ressecadas falta umidade no ar que a circunda ou no solo. Excesso de sol ou falta de adubo pode levar ao murchamento das folhas.

painel florzinhas

kaempferia rotunda-

Nomes populares: Cananga-do-Japão, flor-da-ressureição, lírio-misterioso, ilangue-ilangue da terra
Nome científico: Kaempferia rotunda
Família: Zingiberáceas
Luminosidade: Luz solar plena e meia-sombra.
Clima: O ideal é o quente e úmido.
Solo: O solo ideal é o rico em matéria orgânica. Em vasos, usar uma mistura de 1 parte de terra comum, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.
Regas: Deve-se regar moderadamente até que a planta entre em dormência. Depois disso, as regas devem ser diminuídas drasticamente.
Floração: Na primavera.
Propagação: Divisão de rizomas.
Características: Planta herbácea, pode atingir cerca de 60 cm de altura. As flores são suavemente perfumadas.

A Cananga-do-Japão (Kaempferia rotunda) também pode ser chamada de Flor-da-Terra, Flor-da-Ressurreição, Lírio-Misterioso, Cananga ou Ilang-ilang-da-Terra. Em espanhol é chamada de Ilang-ilang-de-la-tierra. Em ingles é chamada de Peacock-ginger, Flower-of-the-earth.

É originária da Ásia (Japão), sendo parente do gengibre. É uma planta herbácea que pode chegar a 60 cm de altura. As folhas são matizadas em diferentes tonalidades de verde na parte superior, sendo avermelhadas na parte inferior, formando grupos de folhas unidas na base.

A floração é na Primavera e ocorre antes do surgimento das folhas. As flores são levemente perfumadas e lembram orquídeas. A vida da flor é de cerca de um a três dias, mas abrem continuadamente fazendo com que a floração dure mais de um mês.

Prefere ambientes quentes e úmidos e devem ser cultivadas sob sol pleno ou a meia sombra. O cuidado é que o ar que a circunda tenha sempre umidade, pondendo-se tê-la próximo a fontes de água. As regas devem ser moderadas, pois em excesso pode levar ao apodrecimento dos bulbos ou surgimento de fungos.

Se plantadas em um vaso este deve ser baixo, pois quando as flores aparecerem terá uma boa estética. No plantio em vasos deve-se misturar uma parte de terra comum, dois de composto orgânico e uma de terra vegetal.

Se plantadas em canteiros, enquanto estiverem com folhas formarão um volume verde quase totalmente vertical, mas deve-se levar em conta o que se plantará ao redor pois as flores ficam mesmo juntas ao solo.

O solo deve ser rico em matéria orgânica para que a planta tenha um bom desenvolvimento. Quanto a propriedades medicinais das plantas, seus rizomas são utilizados para tratamentos de pele, triturados ou secos misturado a água formando uma pasta, além de serem acrescentadas outras ervas.

No Inverno a planta entra em um período de dormência que dura até a Primavera seguinte. Neste período de dormência as regas devem ser diminuídas ao mínimo ou mesmo suspensas.

A reprodução é feita pela divisão dos rizomas que devem ser plantados em uma mistura de terra como foi descrito acima.

regado e flores

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Trata-se de uma planta herbácea com o clico de vida perene. É também florífera e possui folhagem comprida de modo que as folhas organizadas na forma de um leque. Essa é uma planta ornamental, principalmente pela folhagem que apresenta.

O falso-íris possui inflorescências eretas, altas, de coloração que varia entre os tons azuis e lilás, sendo bem atraentes para os insetos. As flores do falso-íris possuem um tempo de vida curto. As flores se formam ao longo do ano todo, principalmente nas estações mais quentes do ano. Sua origem é do Brasil e pertence à família Iridaceae.

É também conhecido pelos nomes populares Lírio-roxo-das-pedras, Lírio-roxo-das-pedreiras e Pseudo-íris-azul

O falso-íris costuma crescer muito bem sob a luminosidade do pleno sol, também sob a meia sombra ou em locais pouco sombreados, ou seja, que não haja sombreamento completo e por todo o dia no local.

Por ser uma planta perene, o melhor tipo de terra para cultivar o falso-íris são as terras férteis, tendo o solo rico pelo trabalho da matéria orgânica e com umidade relativa, ou seja que são irrigadas com regularidade e frequência diária.

Costuma crescer apesar de algumas dificuldades, também, em regiões de clima frio como as do sul do país. As melhores localidades são as regiões sudeste e centro-oeste brasileiros.

Fica bem em bordaduras ao redor de calçadas e muros, ou em conjuntos maciços no jardim ao redor de árvores com a copa pouco ampla. Você deve atentar para o espaço e as necessidades que a sua relação com esse espaço da casa exigem.

Essa planta multiplica-se pelas inúmeras sementes que se formam ao longo do processo de floração, o qual ocorre numa frequência constante. Pois na ponta das hastes dessa planta desenvolvem se as flores que são consideradas efêmeras pelo tempo de duração das mesmas.

Se num dia desabrocham, ao final desse mesmo dia elas  irão murchar, entretanto a mesma haste irá florir  múltiplas vezes. Essa característica permite a formação de muitas sementes. Outro modo de propagar essa planta, além das sementes, é pela divisão da planta ou pela remoção das plântulas que estão enraizadas e nascem nos ponteiros.

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