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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Callistephus_chinensis (Small)

Nome Científico: Callistephus chinensis
Nome Popular: Áster-da-china, Sécia, Rainha-margarida, Rainha-do-mercado, Astér, Malmequer-de-sécia
Família: Asteraceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Anual

O áster-da-china é uma planta anual, de floração ornamental, que surpreende a todos com suas flores coloridas em tons de aquarela. Sua textura é herbácea, com caule ereto. As folhas são irregularmente denteadas, simples, alternas, verdes e espatuladas. Suas  inflorescências são grandes, com o disco central amarelo e as pétalas dispostas em um fileira simples na variedade típica.

No entanto, atualmente as variedades mais freqüentes são dobradas, com inflorescências cheias, esféricas. Suas cores variam de tons delicados de azul, rosa, vermelho, branco e violeta. Floresce no verão e outono.

O áster-da-china é ideal para a formação de maciços e bordaduras no jardim. Suas flores com forma de pompom, em harmonia com as cores de “bebê”, remetem a uma atmosfera de fantasia, como em contos de fada. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras e suas flores podem ser colhidas para a confecção de arranjos florais graciosos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamentos. Em regiões quentes convém conduzi-las sob meia-sombra, resguardando-as do sol forte do meio dia. Fertilização excessiva com adubos nitrogenados deixará a planta fraca e suscetível às pragas e doenças.

Variedades de porte alto devem ser tutoradas para que não quebrem durante o crescimento e floração.

Multiplicam-se por sementes postas a germinar no final do verão e outono. O áster é sensível ao transplante: plante no local definitivo ou em sementeira, mas neste último caso transplante com cuidado em dias nublados.

correnteza_33

Poucas pessoas conseguem apreciar o desabrochar das flores noturnas.
Cultivadas em praças, jardins, muros e vasos, sempre é possível encontrar uma que se adapte ao espaço disponível.

Para o plantio em vaso, o antúrio cristalino(Anthurium crystallinum) é recomendado pois, além da floração que exala delicioso perfume ao entardecer, as folhas aveludadas em forma de coração, são muito decorativas e se desenvolvem bem em terraços ou junto a janelas ensolaradas.

Anthurium-crystallinum-

Uma boa sugestão para vasos é o jasmim-cacto (Crypptocereus anthonyanus), que pode ser cultivado como planta trepadeira ou pendente. Suas folhas em formato de lâminas com bordas dentadas e sem espinhos, constituem verdadeiras esculturas. As flores grandes com 10 a 12 cm de diâmetro, são róseos avermelhadas  e exalam um suave perfume.

Cryptocereus anthonyanus

A princesa-da-Noite (Selenicereus pteranthus) é outra cetácea trepadeira de caule longo. As flores, brancas na parte interior e amarelo-ouro na exterior medem de 20 a 30 cm de comprimento e de diâmetro.

selenicereus pteranthus

Existe outra princesa-da-noite (Selenicereus grandiflorus), também cetácea de caules difusos e trepadores,que produz flores de cerca de 20 cm de comprimento, externamente róseas ou salmão e internamente brancas.

Seus botões começam a inchar por volta das 15 horas e, as 22 horas, a flor já está toda aberta e exalando um perfume de baunilha. No início da madrugada, as flores começam a se fechar e pela manhã, resta apenas uma flor murcha e pendente.

flor

Ainda dentro da família dos cactos, vale citar as flores da rainha-da-noite (Hylocereus undatus). Quando desabrocham, são por si só um verdadeiros espetáculo.

hylocereus undtus

A boa-noite (Ipomoea bona-nox) é uma trepadeira de densa folhagem. Suas flores são brancas, perfumadas, de tamanho descomunal (cerca de 15 cm de diâmetro) abertas como se fossem um prato. Quando suas desabrocham produzem um curioso barulho. Fenecem na manhã seguinte, quando o sol começa a aparecer.

ipomoea bona-nox

A conhecida dama-da-noite (Cestrum nocturnum) é um arbusto que cresce e se ramifica rapidamente. Quando floresce, ao entardecer, fica coberta por cachos de flores miúdas com um colorido suave entre o amarelo e verde-limão.

É cultivada em locais próximos a entradas, portões, portas e cercas, uma vez que seu perfume intenso e adocicado pode ser sentido por todos a grandes distâncias, principalmente à noite. Por essa razão, não deve ser plantada próximo a janelas de dormitórios, pois seu forte perfume pode provocar dores de cabeça se aspirado continuamente.

Cestrum nocturnum (Small)

Para espaços maiores, é muito cultivada a vigorosa ipoméa trepadeira flor-da-lua (Calonyction aculeatum). Suas flores brancas brancas tubulares permanecem fechadas durante o dia, abrindo ao anoitecer.

ipomoea_aculeatum

A popular cica (cycas circinalis) parece uma palmeirinha e sua flor lembra abacaxi grande. Dura vários dias, desprendendo um intenso aroma assim que escurece.

cycas circinlis

Algumas dracenas, quando adultas, soltam espigas às vezes imperceptíveis, mas repletas de minúsculas flores, durante a noite, exalam intenso e adocicado perfume.

Apesar de ter sido mencionado plantas cujo florescimento se dá á noite, é muito importante que durante o dia todas elas recebam bastante sol, a fim de que se desenvolvam com vigor e produzam muitas flores.

passarinho

TELOPEA SPECIOSISSIMA - WARATAH

Nome Científico: Telopea speciosissima
Nome Popular: Telópea, Waratah
Família: Proteaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Nova Galles do Sul – Austrália

A Telópea é uma planta arbustiva, com ciclo de vida perene, lenhosa, que se plantada em campo aberto pode chegar a 3 m de altura, assim como pode ser plantada em vasos e se manter como no máximo 1,50 cm de altura.

Ocorre naturalmente nas florestas com solo arenoso da região de Nova Gales do Sul. Sua exploração comercial como flor de corte levou a Telópea ser declarada uma espécie protegida.

A planta possui lignotúber (estruturas desenvolvidas por algumas espécies de vegetais para se adaptarem e resistirem a condições adversas do ambiente onde vivem ou viveram no passado ao longo de seu desenvolvimento.

A missão principal do lignotúber é oferecer ao vegetal a capacidade de se defender e sobreviver das intempéries do clima ou da ação antrópica e de predadores: déficit hídrico, geadas, fogo florestal, ataque de pragas, corte das árvores na silvicultura, derrubada das árvores por ventos fortes, etc),

De caule pouco ramificado, pode apresentar uma haste única ou mais ramos, também pouco ramificados. Suas folhas são verde-escuras, coriáceas, rígidas, alternadas, com a nervura central bem marcada e margens denteadas.

Suas inflorescências são grandes e globosas, formadas por um disco floral de até 15 cm, com numerosas flores vermelhas, coroado por brácteas também vermelhas. Suas flores são atrativas para os beija-flores.

Atualmente, há diferentes cultivares de Telópeas, mais adaptadas ao clima frio, à sombra, com florescimento mais precoce ou com flores amarelas, champagne, róseas ou brancas, entre outras características. Floresce de setembro a novembro, podendo em uma só planta abrir até 100 flores.

Apesar de serem difíceis de cultivar no jardim, os jardineiros mais experientes podem se aventurar cultivando telópeas de forma isolada, como destaque, ou em pequenos grupos, em locais abertos ou sob a copa rala de árvores, com sombreamento de no máximo 30%.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo profundo, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Apesar de tolerar a sombra das árvores, ela floresce melhor sob sol pleno. P

lanta suscetível a pragas e doenças. Podas drásticas nesta espécie, ajudam a controlar pragas e doenças e provocam renovação da folhagem e florescimento. Aplicar apenas fertilizantes de liberação lenta.

Planta originária de clima subtropical, não tolera frio intenso ou ventos fortes. Pode ser multiplicada através das suas sementes, mas a estaquia é mais comum para manter as características da planta mãe.

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aubrieta

Nome Científico: Aubretia deltóidea
Nome Popular: Aubrietia, Aubretia, Aubrieta
Família: Brassicaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo e Ásia Menor
Ciclo de Vida: Perene

A Aubrietia é uma planta florífera, de textura herbácea, pertencente à mesma família dos álissos e das couves. Seu porte é baixo, com cerca de 15 a 30 cm de altura. Sua folhagem é ramificada, densa, de formas arredondadas, com folhas sagitadas, denteadas, pilosas e de cor verde acinzentada.

As flores são simples, pequenas e delicadas, com quatro pétalas cada e cores que variam do branco ao azul, passando por diversas tonalidades de rosa, violeta e carmim. Floresce na primavera. Ocorrem variedades, raras em cultivo, de folhas variegadas de branco creme.

No jardim a aubretia é ideal para formação de maciços e bordaduras. Sua maior vocação, no entanto, são os jardins rochosos. Entre as rochas ela forma contrastantes massas de cor, sendo que uma das utilizações mais incríveis e ornamentais da aubreitia é entre as fendas de muros de pedra.

Ela adora este ambiente, desenvolvendo-se em um véu cheio, pendente, atrativo. Também pode ser cultivada em cestos suspensos, vasos e jardineiras. Evite plantá-la em locais baixos do terreno, prefira conduzi-la sobre montículos ou canteiros elevados para favorecer a drenagem.

Deve ser cultivada sol sol pleno, em solo leve, alcalino, preferencialmente arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Depois de bem estabelecida a aubretia resiste muito bem a curtos períodos de estiagem e pode ser irrigada uma vez por semana.

Não tolera encharcamentos ou climas quentes e úmidos. Apesar de perene, perde a beleza com o tempo e convém renovar os canteiros a cada 2 ou 3 anos. É capaz de tolerar a meia-sombra. Multiplica-se por sementes, estacas ou divisão da ramagem enraizada.

papoulas