Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Zamioculcas Zamiifolia (Small)

A Zamioculcas é originária da Tanzânia, na África. Planta da família da Aráceas, ela se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos. Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas.

Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 metro, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo.

O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico (veja a foto ao lado).

Vale lembrar, no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia:

Local: A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18 graus. A temperatura ideal situa-se acima de 25 graus.

Regas: Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana.

Solo ideal: Deve apresentar boa drenagem. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

Luminosidade: Não exige muita luminosidade e não deve receber luz solar direta.

Adubação: A Zamioculcas não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Podas: Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

Cuidados especiais: A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvimento.

borboleta_2

Strelízias

Fascinantes Strelízias – Plantas que produzem um grande efeito ornamental nos jardins

Existe uma planta fascinante que recebe o nome popular de ave do paraíso ou estrelízia. Na verdade, existe mais de uma espécie.

São plantas extremamente atraentes, assim chamadas pelo aspecto de suas flores de grande valor ornamental, principalmente a de flores alaranjadas, que se abrem dentro de uma espata em forma de barco, com antera e estigma azuis em forma de flecha.

Estas flores, extremamente duradouras, assemelham-se à cabeça de uma ave do paraíso. São tão bonitas, que propiciam finíssimos arranjos florais.

A espécie de flor laranja (Strelitzia reginae) é herbácea perene e originária da África do Sul, com aproximadamente 1,20 m de altura, de folhas duras, grandes e ovaladas. É cultivada em jardins de regiões tropicais e subtropicais.

O termo científico desta planta “reginae”, originário do latim, significa “reina” e foi dedicado a rainha Carlota de Mecklemburgo-Strelitz, esposa do rei Jorge III de Inglaterra, morta em 1818.

Cultivada a pleno sol, a Strelizia reginae pode ser utilizada isolada, em renques ou conjuntos, em canteiros com terra rica e umedecida. Além das flores, as folhas também chamam a atenção e valorizam os projetos paisagísticos.

Outra espécie, a Strelitzia augusta, possui flores brancas menos evidentes e tem porte maior. É uma árvore semi-lenhosa, também nativa da África do Sul. Suas folhas agrupadas em formato de leque a tornam muito decorativa para parques e jardins.

Outra vantagem é o volume abundante da planta, com pouco volume do sistema radicular, o que permite o uso em canteiros pequenos próximos à muros altos ou piscinas, sem o risco de danificá-los. Esta planta prefere solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, sol pleno e meia-sombra.

É bom lembrar que principalmente a primeira, a Strelizia reginae, pode ser utilizada com muito sucesso em jardins públicos, pois é planta de baixa manutenção e causa formidável impacto.

Essas espécies podem ser usadas em diferentes situações. Em todas elas, fica evidente o grande efeito ornamental que as Strelízias produzem em nossos jardins.

beija-flor

eucharis_amazonica

Nome Científico: Eucharis x grandiflora
Nome Popular: Lírio-do-amazonas, estrela-d’alva, estrela-da-anunciação, estrela-de-belém
Família: Amaryllidaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O lírio-do-amazonas é uma planta herbácea, florífera e bulbosa, originária da floresta amazônica. Suas folhas são grandes, ovaladas, verde-escuras, pecioladas, brilhantes e coriáceas. A inflorescência, sustentada por um longo escapo floral, é do tipo umbela, com cerca de 3 a 10 flores grandes, brancas, cerosas e muito perfumadas. As flores do lírio-do-amazonas são semelhantes às flores de narciso (Narcissus cyclamineus). A floração geralmente ocorre na primavera.

Excelente para ambientes internos e varandas, o lírio-do-amazonas é uma das poucas plantas que floresce na sombra. Além disso, mesmo sem flores, podemos apreciá-la, pois sua folhagem é muito decorativa.

Também pode ser plantada em vasos largos e, caso seja bem cuidada, recebendo boa luminosidade, irrigação e adubação é capaz de florescer até três vezes ao ano. O local ideal para esta planta bulbosa no jardim é em canteiros adubados sob a copa das árvores, onde a luz difusa do ambiente é ideal para o seu desenvolvimento.

Deve ser cultivado sob meia-sombra ou sombra, em substrato leve, fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado freqüentemente. O lírio-do-amazonas aprecia o calor tropical, mas pode ser cultivado em estufas nos países de clima temperado.

Os canteiros devem ser reformados a cada dois anos. É sensível ao ataque de lagartas, ácaros e fungos. Multiplica-se por separação dos bulbos que se formam junto a planta mãe e por divisão da touceira.

chuva8814

Callistephus_chinensis (Small)

Nome Científico: Callistephus chinensis
Nome Popular: Áster-da-china, Sécia, Rainha-margarida, Rainha-do-mercado, Astér, Malmequer-de-sécia
Família: Asteraceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Anual

O áster-da-china é uma planta anual, de floração ornamental, que surpreende a todos com suas flores coloridas em tons de aquarela. Sua textura é herbácea, com caule ereto. As folhas são irregularmente denteadas, simples, alternas, verdes e espatuladas. Suas  inflorescências são grandes, com o disco central amarelo e as pétalas dispostas em um fileira simples na variedade típica.

No entanto, atualmente as variedades mais freqüentes são dobradas, com inflorescências cheias, esféricas. Suas cores variam de tons delicados de azul, rosa, vermelho, branco e violeta. Floresce no verão e outono.

O áster-da-china é ideal para a formação de maciços e bordaduras no jardim. Suas flores com forma de pompom, em harmonia com as cores de “bebê”, remetem a uma atmosfera de fantasia, como em contos de fada. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras e suas flores podem ser colhidas para a confecção de arranjos florais graciosos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamentos. Em regiões quentes convém conduzi-las sob meia-sombra, resguardando-as do sol forte do meio dia. Fertilização excessiva com adubos nitrogenados deixará a planta fraca e suscetível às pragas e doenças.

Variedades de porte alto devem ser tutoradas para que não quebrem durante o crescimento e floração.

Multiplicam-se por sementes postas a germinar no final do verão e outono. O áster é sensível ao transplante: plante no local definitivo ou em sementeira, mas neste último caso transplante com cuidado em dias nublados.

correnteza_33