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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Capim-chorão

capimchorao

Nome científico: Pennisetum setaceum.

Família: Poaceae (Gramineae).

Nomes populares: capim-do-texas, capim-chorão, capim-colchão.

Etimologia: Pennisetum deriva do latim e significa ‘pena de cerdas’, fazendo referência à forma de suas inflorescências.

Origem: África.

Características gerais: planta herbácea perene, ereta, rizomatosa, atingindo a altura de 40 a 60 cm. As folhas são lineares, longas e recurvadas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas.

Apresenta inflorescências longas, cilíndricas, com aspecto de pluma, de coloração esbranquiçada nas plantas de folhas verdes, e coloração rosada nas plantas de folhagem vermelha e roxa. A floração ocorre no verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, mas adapta-se também à meia-sombra. Tolera estiagem, temperaturas baixas e climas tropicais. Desenvolve-se bem em diversos tipos de solo como pobres, ácidos, alcalinos, secos ou úmidos.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira e por sementes.

Usos: pode ser cultivada em jardineiras, maciços, renques, em grupos ou isolados no jardim.

Curiosidades: em grandes extensões é recomendado para controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental, ameaçando muitas espécies nativas, já tendo causado problemas ecológicos nos Estados Unidos, Havaí, Ilhas Fiji e Austrália.

Mas já existem variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Em áreas com pouca manutenção tende a secar no inverno, período no qual o fornecimento de água é restrito, aumentando assim o risco de incêndios intensos, o que representa uma ameaça ainda mais a determinadas espécies nativas.

tulipinha azul

bastao_imperador_

Nome científico: Etlingera elatior
Família: Zingiberaceae
Nomes populares:
bastão-do-imperador, gengibre-tocha, flor-da-redenção
Etimologia: a planta tem esse nome devido à sua forma – a flor sai do chão e não dos galhos. O ar imponente e o talo reto e alto lembram um bastão imperial.

O bastão-do-imperador é uma espécie de gengibre, herbácea rizomatosa, com flores muito chamativas e vistosas. A folhagem é tipicamente tropical, com hastes longas alcançam de 2 a 4 m de altura,  folhas largas e coriáceas.

A inflorescência, que dá o nome a planta, caracteriza-se por apresentar brácteas róseas ou avermelhadas, com flores vermelhas e lábio amarelo, sustentadas por uma haste longa e robusta. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos, plantado isoladamente ou em grupos. Floresce na primavera e verão.

Origem: Malásia

Comercialmente, existem quatro cultivares interessantes: Red Torch (brácteas vermelhas), Pink Torch, Porcelana (brácteas rosadas) e, ainda, uma em formato de tulipa (brácteas rubras).

Desenvolve-se melhor em solos ricos em matéria orgânica, profundos, porosos e bem drenados. O solo deve ser mantido sempre úmido, pois o bastão-do-imperador é bastante sensível à falta de água. A irrigação pode ser feita por aspersão, microaspersão, gotejamento ou infiltração.

A temperatura ideal de cultivo é de 22°C a 35°C diurnos, e entre 18°C a 27°C noturnos. A umidade relativa deve ser entre 70% e 80% e o cultivo ocorre a pleno sol ou em locais parcialmente sombreados.

Propagação: para as flores tropicais, a forma mais utilizada de propagação é por meio dos rizomas, de onde emergem os brotos, formando touceiras e ampliando a produção de folhas e flores e, ainda, pode ser feita utilizando as técnicas de cultura de tecidos.

Devido à importância da qualidade da muda no plantio, os rizomas escolhidos devem ser coletados de plantas vigorosas, sadias e de alta produtividade. Para cultivos comerciais deve-se evitar o plantio por sementes, devido à variabilidade genética que trará desuniformidade no padrão das inflorescências.

Além disso, o florescimento é retardado, pois a germinação por sementes pode demorar até mais de dois anos.

Usos: as flores são utilizadas tanto para ambientes festivos como em seguimentos de hotelaria, na decoração de residências, jardinagem e outros estabelecimentos que necessitam de cor e alegria no visual. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos, podem ser plantadas isoladamente ou em grupos. Floresce principalmente na primavera e verão.

Curiosidades: atrativa de pássaros e borboletas, é uma espécie bastante exótica e pode ser cultivada em todas as regiões do Brasil. A cultivar Torch Ginger é a mais popular e é amplamente cultivada no sudeste asiático. Pode ser usado como ingrediente essencial em alguns pratos na Tailândia onde geralmente é servido cru.

flores se abrindo

Turnera ulmifolia
Nome científico:
Turnera ulmifolia.

Família: Turneraceae.

Nomes populares: flor-do-guarujá, turnera, chanana, albina.

Etimologia: o nome Turnera é em homenagem à William Turner, botânico inglês, famoso como ‘O pai da botânica inglesa’.

Origem: América Tropical.

Características gerais: planta herbácea, ereta, de 30 a 50 cm de altura. As folhas são pubescentes, ovalado-alongadas e serrilhadas. As flores são branco-amareladas ou amarelas, formadas o ano todo e que se abrem somente quando há sol.

Condições de cultivo: não é muito exigente em fertilidade, tolerando até mesmo solos mais pobres. Desenvolve melhor em locais de clima quente, não suportando geadas. Devem ser cultivadas a pleno sol com irrigações periódicas.

Propagação: multiplica-se por estacas e por sementes.

Usos: podem ser usadas em jardineiras ou maciços em jardins.

Curiosidades: na medicina é empregada no tratamento de acne, tumores, diabetes, albuminúria, amenorréia e processos inflamatórios do sistema respiratório. O seu óleo essencial inibe o crescimento de fungos do gênero Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton. Considerada planta invasora em solos cultivados, conseqüência da fácil dispersão das sementes.

Apresenta efeitos psicoativos e terapêuticos com propriedades tônica, estimulante, afrodisíaca, diurética, expectorante e adstringente.

A espécie Turnera diffusa, conhecida como ‘damiana’ foi muito usada pelos Astecas como remédio contra a impotência. Os Maias usavam-na para estimular o prazer e os índios da América do Sul, a usavam como chá curativo.

A turnera é usada também como essência floral, indicada para pessoas instáveis que se fecham dentro de si mesmas.

girassóis

Helichrysum bracteatum

Nome popular: Sempre-viva; Flor-de-palha.
Nome científico: Helichrysum bracteatum
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: Austrália.

A sempre viva é uma florífera herbácea, de cultivo anual com flores duráveis, de cores vibrantes e variadas: branca, amarela, rosa, laranja, vermelha e violeta.

Esta variedade alcança de 80 a 90 cm de altura, podendo ser utilizada para a formação de maciços e bordaduras a pleno sol. Também pode ser cultivada em vasos e floreiras. As flores são ótimas para serem colhidas e utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês.
Mesmo secas, elas permanecem belas por muito tempo.

Cultivadas em jardins sob sol pleno, com terra bem preparada, enriquecida com húmus, boa drenagem e irrigada periodicamente.

É tolerante a temperaturas mais baixas, mas pode também ser cultivada em climas mais quentes.

Multiplica-se por sementes, que são geralmente semeadas no inverno e primavera.

margarida-vermelha