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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

petúnia pendente

O ventinho gelado e o sol ameno do inverno não agradam somente algumas pessoas. Há plantas que florescem na estação e mostram toda a sua graça. As épocas mais frias do ano são caracterizadas pelo recolhimento e introspecção de algumas espécies, em função das mudanças nos ciclos do sol e da chuva.

No frio e no período seco, a vegetação entra em uma espécie de dormência, que pode variar para cada espécie. Nesta época, também é tempo de algumas árvores abandonarem suas velhas folhas. Enquanto se despem, há aquelas que aproveitam o clima frio para florescer e colorir a paisagem.

Podemos ver lindas copas de árvores floridas enfeitando as cidades,como ipê, cerejeira, pata de vaca e erythrina. Entre as trepadeiras, as que se dão melhor no frio são primavera e flor de São João.

Já as flores que se desabrocham neste período do ano são camélia, azaléia, bromélia, gardênia, o jasmim amarelo, as strelitzias (reginae e juncea), o amor-perfeito, a boca-de-leão, a cravina, a petúnia e a prímula.

Mais coloridas e vistosas, as árvores que se dão bem no clima frio atraem uma grande variedade de borboletas e pássaros, aumentando suas chances de reprodução e perpetuação na natureza.

Além disso, com a ausência de folhas, a luz do sol passa pelas copas e alcança o solo, enchendo-o de energia. Se no verão é possível ter um espaço aconchegante e sombreado com as copas folhadas, o mesmo ambiente ensolarado pode ser criado no inverno, quando os amenos raios de luz são prazerosamente bem-vindos, diz.

Cuidados especiais
Apesar de essas plantas gostarem mais do inverno do que do verão, não é necessário tomar cuidado extra com elas – justamente porque é nesta época que elas se dão melhor. Mas é importante estar atento ao local de plantio, à boa luminosidade desse ambiente e às regas moderadas.

O clima mais seco e a falta de chuvas atingem mais a região Sul e Sudeste do Brasil, mas, apesar disso, não é necessário regar além do normal suas plantas. Regar demais no frio só irá fazer com que sua planta crie fungos e as raízes apodreçam, afinal o sol também é mais ameno e a evaporação da água fica bem mais lenta.

Se estiver com medo de colocar muita ou pouca água, faça o teste do dedo na terra e sinta a umidade. A dica é evitar regar a terra de canteiros e vasos em excesso. Faça-o somente quando começar a secar. E não tenha medo: a mistura de água e frio não queima essas plantas.

Agora que você já sabe quais são as flores que se dão bem no frio, é hora de escolher o melhor lugar do jardim para plantá-las. Lembre-se que qualquer espaço pode ser bom desde que tenha muito sol. O importante é ter luminosidade solar direta, que é do que elas mais precisam.

O inverno também não é a época mais recomendada para adubações – o melhor mesmo é esperar a florada e somente depois dar nutrientes para a planta germinar e crescer novamente.

barrinha de vasinhos

Callistephus_chinensis (Small)

Nome Científico: Callistephus chinensis
Nome Popular: Áster-da-china, Sécia, Rainha-margarida, Rainha-do-mercado, Astér, Malmequer-de-sécia
Família: Asteraceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Anual

O áster-da-china é uma planta anual, de floração ornamental, que surpreende a todos com sua flores coloridas em tons de aquarela. Sua textura é herbácea, com caule ereto. As folhas são irregularmente denteadas, simples, alternas, verdes e espatuladas.

Apresenta inflorescências do tipo capítulo, grandes, com o disco central amarelo e as lígulas (pétalas) dispostas em um fileira simples na variedade típica. No entanto, atualmente as variedades mais freqüentes são dobradas, com inflorescências cheias, esféricas.

Suas cores variam de tons delicados de azul, rosa, vermelho, branco e violeta. Floresce no verão e outono.

O áster-da-china é ideal para a formação de maciços e bordaduras no jardim. Suas flores com forma de pompom, em harmonia com as cores de “bebê”, remetem a uma atmosfera de fantasia, como em contos de fada. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras e suas flores podem ser colhidas para a confecção de arranjos florais graciosos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamento. Em regiões quentes convém conduzi-las sob meia-sombra, resguardando-as do sol forte do meio dia.

Fertilização excessiva com adubos nitrogenados deixará a planta fraca e suscetível às pragas e doenças. Variedades de porte alto devem ser tutoradas para que não quebrem durante o crescimento e floração.

Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e outono. O áster é sensível ao transplante: plante no local definitivo ou em sementeira, mas neste último caso transplante com cuidado em dias nublados.

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Nome Científico: Hedera helix
Nome Popular: Hera, hera-inglesa, hera-verdadeirahera, heradeira, hereira, aradeira, hedra, hera-dos-muros, hera-trepadeira
Família: Araliaceae
Origem: Europa, Ilhas Canárias, África e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A hera-inglesa é muito parecida com a hera-da-algéria (Hedera canariensis, tendo porém folhas menores e mais profundamente recortadas, além de crescimento menos vigoroso. É uma planta de textura semi-lenhosa com ramos longos e reptantes, com raízes adventícias, que lhe doam a característica de trepadeira também.

As folhas são simples, persistentes, verde-escuras, brilhantes, coriáceas, alternas, lobuladas ou cordadas e podem ser variegadas de branco, prata ou amarelo, de acordo com as diversas variedades.

Ocorrem também heras de porte anão, para uso em vasos. As inflorescências são pequenas umbelas com flores hermafroditas, amarelo-esverdeadas de pouca importância ornamental, mas que atraem abelhas e borboletas na primavera e verão.

Os frutos são globosos, pequenos, negros e servem de alimento a diversos pássaros embora sejam tóxicos ao homem.

A hera-inglesa ou simplesmente hera é uma planta multifuncional. Sua beleza delicada e clássica a tornam ideal para compor com flores em floreiras ou cestas suspensas.

Também é muito utilizada como forração sob copas de árvores, em canteiros, ou como revestimento. Além disso é um trepadeira interessante em diversos tipos de suporte, como treliças, e até mesmo árvores. Sua capacidade de fixação é ideal para forrar esculturas feitas de arame e outros substratos, dando forma, volume e textura às mesmas.

As diversas variedades estão amplamente disponíveis para se adaptar ao gosto de cada paisagista e jardineiro.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, irrigado periodicamente. A hera aprecia a umidade e o frio subtropical, e não suporta solos encharcados.

É tolerante a geadas e podas para o controle do crescimento. Multiplica-se por sementes, estaquia ou mergulhia.

Medicinal
- Indicações:
Ferimentos, queimaduras, problemas respiratórios, hipertensão arterial, nevralgias, gota, escrofulose, reumatismo, neurites, úlceras e calos.
- Propriedades: Analgésica, antiespasmódica, calmante, cicatrizante, estimulante, hidratante, lipolítica, vasodilatadora.
- Partes usadas: Folhas e frutos.
- Cuidado: Planta tóxica, não deve ser utilizada sem acompanhamento ou indicação médica.

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Dálias

Dalias (Small)

As dálias são plantas originárias do México e pertencem à família das compostas, compreendendo um enorme número de espécies e variedades. Devem o seu nome a Dahl, um discípulo de Linné, botânico amador do século XIX.

Atualmente são flores que se encontra com facilidade dos jardins do nosso país e são também muito vendidas nas lojas florais. O seu aspecto atraente e a facilidade do seu cultivo e manutenção tornam-na bastante atrativa. Após a sua sementeira, proliferam rapidamente e têm uma vida longa.

São plantas herbáceas com raiz tuberosa e possuem folhas opostas e compostas, que se apresentam em algumas com o formato inteiro e noutras em formas dentadas, de tom verde-escuro e divididas em oval.

Existem variadíssimas espécies resultantes de uma constante escolha e seleção por parte dos cultivadores e apresentam-se em quase todas as cores, exceto o azul, que ainda não foi conseguido pelos produtores.

As dálias necessitam de terra normal, adubada umedecida, com uma boa drenagem. Se quer plantar dália de interior, não se esqueça de colocar seixos ou cacos no fundo dos vasos. A rega deve ser abundante e em dias alternados.

A plantação das sementes deve ser feita na Primavera, altura em que ocorre a multiplicação dos tubérculos e a sua floração tem lugar no Outono. Quando esta acontece, as flores devem estar plenamente expostas ao Sol e é desta exposição que vai depender a sua coloração a par com as condições climáticas a que estiver exposta.

Depois de terminada a floração deve podar a planta, extraindo de seguida os tubérculos da terra, após o que deve colocar a planta em ambiente fresco e escuro, isolada em turfa até ao final do Inverno, transplantando-as quando já tiver acabado o tempo das geadas.

Aproveite esta altura do ano para gozar a cor e exuberância das dálias e se não as poder plantar na sua casa ou jardim, elas fazem também um belo efeito numa jarra.

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