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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Coreopsis lanceolata

Nome científico: Coreopsis lanceolata.

Família: Asteraceae.

Nomes populares: coreópsis, margaridinha-amarela.

Etimologia: coreopsis – semelhante a inseto e lanceolata – forma de lança (referindo-se às folhas).

Origem: Estados Unidos.

Características gerais: é uma planta herbácea perene, ereta, com porte de 30 a 50 cm. A folhagem é densa e ramificada, apresentando folhas lanceoladas e espessas. As flores são diminutas e reunidas em capítulos solitários, simples ou semi-dobrados sobre hastes longas, formadas durante quase todo o ano, sendo abundante no verão. As pétalas da corola expandida são amarelas, largas e com bordas denteadas.

Condições de cultivo: devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, leve e rico de matéria orgânica. É uma planta rústica e tolerante a solos pobres, também a períodos de secas moderadas, ventos fortes e à salinidade no solo. As regas devem ser regulares. Apresenta potencial invasivo, podendo tornar-se daninha.

Propagação: divisão das mudas e sementes.

Usos: maciços e bordaduras, conferindo um ar campestre à paisagem.

Curiosidades: os coreópsis e outras plantas da família das asteráceas são conhecidas por repelir insetos.

Em algumas referências foram encontradas contradições a respeito do gênero Coreopsis, pois segundo a etimologia, Coreopsis significa semelhante a inseto e o que na verdade assemelha-se a insetos são suas sementes.

florzinhas8

codessa - koeleria bogotensis

Nome científico: Kohleria bogotensis.

Família: Gesneriaceae.

Nome popular: coléria.

Etimologia: Kohleria, é em homenagem a Michael Kohler (professor de história natural na Suíça) e bogotensis faz referência a Bogotá.

Origem: Colômbia e Peru.

Características gerais: planta herbácea perene, rizomatosa, semi-ereta, de caule suculento. Apresenta flores solitárias, de coloração alaranjada concentradas nas axilas dos ramos, de formato tubular longo e pedunculadas, formadas no verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a meia-sombra, em solos ricos em matéria orgânica, com irrigação frequente. Não tolera o frio.

Propagação: multiplica-se por divisão da planta ou por estaquia.

Usos: cultivada como flor de vaso e em jardineiras, podendo também ser utilizada na composição de maciços e canteiros.

Curiosidades: pertencente à mesma família da violeta-africana, é adequada para cultivo em ambientes fechados. No entanto, as colérias apresentam rizomas subterrâneos, os quais armazenam reservas que permitem a sobrevivência e resistência da planta a períodos de estresse.

A maioria das espécies de colérias são endêmicas da Colômbia.

regador e flores

cavalinha (Small)

Nome científico: Equisetum giganteum.

Família: Equisetaceae.

Nomes populares: cavalinha, cavalinha-gigante, erva-canudo, erva-carnuda, rabo-de-cavalo.

Etimologia: Equi – cavalo e setum – cauda = rabo de cavalo.

Origem: Brasil.

Características gerais: planta herbácea, rizomatosa, perene, de porte ereto, atinge de 1,5 a 2,0 m de altura, formando touceiras densas. Apresentam hastes espessas, ásperas, articuladas, com ramos pequenos, ascendentes reunidos nas articulações, com folhas reduzidas a escamas. Não produzem flores e sim cones pequenos que contém esporos.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solos bastante úmidos. Planta muito rústica, tolerante a baixas temperaturas de inverno.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira ou por segmentos de rizomas.

Usos: indicada para cultivo em locais úmidos, como beira de tanques e lagos ou canteiros.

Curiosidades: a cavalinha é uma das plantas mais antigas do mundo, datando sua ocorrência do período Paleozóico, quando bosques inteiros de cavalinha-gigante cobriam enormes extensões de pântanos.

É utilizada como planta medicinal, atuando como adstringente, diurético e estíptico (adstringente e estancador hemorrágico).

É considerada tóxica ao gado, devido à presença de grande quantidade de sílica em seus tecidos (até 13%), o que causa diarréias sanguinolentas, aborto e fraqueza nos animais e justifica o nome de lixa-vegetal.

Devido ao seu alto teor de sílica já foi usada para polir metais e madeiras (poder abrasivo). No século passado, era usada para limpar e polir panelas.

gaiolinha

Capim-chorão

capimchorao

Nome científico: Pennisetum setaceum.

Família: Poaceae (Gramineae).

Nomes populares: capim-do-texas, capim-chorão, capim-colchão.

Etimologia: Pennisetum deriva do latim e significa ‘pena de cerdas’, fazendo referência à forma de suas inflorescências.

Origem: África.

Características gerais: planta herbácea perene, ereta, rizomatosa, atingindo a altura de 40 a 60 cm. As folhas são lineares, longas e recurvadas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas.

Apresenta inflorescências longas, cilíndricas, com aspecto de pluma, de coloração esbranquiçada nas plantas de folhas verdes, e coloração rosada nas plantas de folhagem vermelha e roxa. A floração ocorre no verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, mas adapta-se também à meia-sombra. Tolera estiagem, temperaturas baixas e climas tropicais. Desenvolve-se bem em diversos tipos de solo como pobres, ácidos, alcalinos, secos ou úmidos.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira e por sementes.

Usos: pode ser cultivada em jardineiras, maciços, renques, em grupos ou isolados no jardim.

Curiosidades: em grandes extensões é recomendado para controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental, ameaçando muitas espécies nativas, já tendo causado problemas ecológicos nos Estados Unidos, Havaí, Ilhas Fiji e Austrália.

Mas já existem variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Em áreas com pouca manutenção tende a secar no inverno, período no qual o fornecimento de água é restrito, aumentando assim o risco de incêndios intensos, o que representa uma ameaça ainda mais a determinadas espécies nativas.

tulipinha azul