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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Pelargonium x domesticum
OsShowy Geraniums” são híbridos classificados como Pelargonium x domesticum, também denominados como “Martha Washington Geranium”.

O gerânio inglês não tem tanto sucesso no Brasil pelo fato de precisar um período de frio para o desenvolvimento de uma boa floração.

Este fato faz com que ele geralmente só floresça após o inverno, durante um período, e depois pára de florescer, até a próxima primavera, ou seja, esta variedade floresce da primavera até o outono.

Ele não é tolerante ao calor e não se desenvolve tão bem no exterior como os outros gerânios.

As folhas são denteadas nas bordas e enrugadas. S

uas flores são miúdas, muito parecidas com pequenos olhos. e apresentam um hábito mais compacto e pendente.

Precisa menos água do que os outros grupos de gerânios e deve ser cultivado em lugares de pleno sol dentro.

Pode-se incluir dentro desse grupo o P. grandiflorum.

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Pleomele

O encanto e o colorido das flores é o que geralmente desvia a atenção para uma planta. Contudo, no caso da pleomele (Pleomele reflexa), é a exuberância e a vivacidade de suas folhas que exercem atração.

Tipicamente tropical, também é conhecida como dracena-malaia e pau-d’água. A folhagem bastante ornamental aparece na tonalidade verde e na versão variegada, cujas folhas apresentam duas faixas amareladas com centro verde.

Na verdade, ela possui três colorações diferentes: Pode ser vista nas cores verde-escura; verde e amarela na forma variegada; e verde-escura e verde-clara na variedade áurea, também conhecida como pleomele-limão.

Pode-se afirmar ainda que as folhas dessa espécie – proveniente de Madagascar, Índia e Ilha Maurício e pertencente ao grupo de arbustos semilenhosos – são coriáceas, laminares e onduladas, formando uma roseta.

A pleomele apresenta inflorescências (conjunto de flores) brancas em forma de cachos, que se abrem de uma a duas vezes ao ano durante cerca de 40 dias. Por serem pequenas, elas têm importância secundária, sendo pouco ornamentais. Além disso, aparecem quando o exemplar está no estágio adulto.

Quanto a características de seu desenvolvimento, ambos profissionais atentam para a sensibilidade em relação ao frio, não suportando baixas temperaturas. Outra particularidade é o crescimento lento, o que não impede, no entanto, que atinja de 2 a 3 m de altura na fase adulta.

Quando bem cuidada, pode alcançar mais de 4 m”. Versátil, a pleomele pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, compondo exuberantes maciços no jardim. É uma espécie com muitas utilidades dentro do paisagismo.

Pode ser implantada próxima a muros; isoladamente, como destaque; ou até mesmo disposta em ambientes internos como escritórios, jardins de inverno, entre outros, desde que esses lugares sejam bem iluminados e arejados.

Condições ideais
Para obter as condições propícias para seu bom desenvolvimento, é preciso um solo fértil, de preferência areno-argiloso, e bem drenado, além de irrigações intervaladas. Não necessita de muitas regas, mas não tolera a falta. É preciso equilíbrio no fornecimento de água.

A drenagem do terreno também é muito importante, pois em locais encharcados provavelmente os exemplares apodrecerão devido à falta de oxigênio nas raízes. A irrigação deve ser feita três vezes por semana.

Em relação à luminosidade, a pleomele deve ser mantida a pleno sol, mas é tolerante a ambientes com pouca incidência solar. Vale ressaltar que isso não significa um local sem luminosidade alguma. Para descobrir se está bem adaptada, basta observar suas folhas, pois, em geral, elas costumam se desprender do tronco quando há falta ou mesmo excesso de luz, água e adubo.

É aconselhável que podas constantes sejam feitas até a planta atingir a fase adulta. Já para prover os nutrientes necessários, o engenheiro agrônomo e paisagista aconselha o uso de NPK na proporção 4-14-8, matéria orgânica e calcário, sendo que as quantidades podem variar de acordo com o tamanho do exemplar. De forma geral, é indicada a aplicação de NPK 10-10-10 a cada seis meses.

Cuidados e vantagens
Descuidos com a manutenção podem causar sérios problemas, como a infestação por pragas e doenças, comprometendo a saúde da pleomele, que pode ficar com aspecto feio, consequentemente interferindo na beleza do jardim.

As pragas que comumente atacam-na são cochonilhas, pulgões e lagartas, além de fungos. “Nesses casos, o tratamento é simples. Basta utilizar produtos específicos, aplicando-os em pulverizações preventivas ou combativas.

Uma planta quando bem cuidada, isenta de pragas e doenças e nas condições favoráveis de desenvolvimento, multiplica-se facilmente por meio da estaquia, que pode ser realizada domesticamente.

Uma curiosidade da espécie é a grande flexibilidade de seus galhos, que são usados em arranjos florais, seja em vasos ou em buquês. Devido a isso, é possível criar diferentes formatos, compondo belos arranjos.

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Hemigraphis

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Hemigraphis – Herbácea perene e rasteira que pode chegar a 20 cm de altura.

Mais uma vez, o destaque é para as folhas: são pequenas e delicadas, possuem a face inferior de cor roxo-violáceo e a superior é de cor verde-escuro prateado.

As flores são minúsculas, quase imperceptíveis.

Esta planta se desenvolve muito bem em locais sombreados e com solo úmido.

É ideal para o plantio sob a copa de árvores, junto a muros e, principalmente, compondo com outras folhagens.

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Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).

As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa.

Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4000 m). O bambu possui caules lenhificados utilizados na fabricação de diversos objetos como instrumentos musicais, móveis, cestos e até na construção civil, onde é utilizado em construções de edifícios a prova de terremotos.

Phyllostachys pubescens

Bambu Mossô (Phyllostachys pubescens) – espécie pertencente à família das Gramíneas, originário da Ásia, não forma touceiras, com seu caule tortuoso e curvilíneo pode ser cultivada como planta isolada em vasos ou jardins e, ainda, resulta num visual muito exótico e interessante, obtido com técnicas especiais de cultivo. Aqui no Brasil, ele pode ser cultivado em qualquer região do Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de clima.

O formato tortuoso do caule deste bambu não é natural, é obtido com a ação de uma técnica e da arte das mãos humanas. Como a planta pode atingir 10 metros de altura, foi necessário reduzir seu tamanho e modificar o seu porte. Assim foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule do bambu-mossô.

Quando a planta ainda está se desenvolvendo, remove-se as “cascas” que o revestem do caule, para que este fique mais flexível e maleável, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade.

Daí, é possível amarrá-lo e puxá-lo para a posição que desejamos, prendendo-o a algum suporte lateral. Após surgirem as primeiras folhas, a planta mostra sinais de que está entrando em sua fase de amadurecimento.

É o momento em que o caule vai enrijecendo e assumindo o formato obtido com a amarração. Depois que assume definitivamente esse formato, a planta pode ser transferida para o local definitivo. Essa técnica é que cria as apreciadas curvaturas que caracterizam os caules do bambu-mossô e lhe dão uma aparência de “escultura”.

O ideal é o cultivo sob sol pleno, mas o bambu-mossô também pode ser cultivado em ambientes internos, próximo a uma grande janela ou à porta de vidro da sala, por exemplo, onde receba bastante luminosidade natural. Recomenda-se solo fértil e com boa drenagem.

A mistura de solo deve receber 1 parte de composto orgânico ou húmus de minhoca para aumentar a fertilidade. No jardim, o plantio deve ser feito em covas de 40 x 40 x 40 cm. Para o plantio em vasos, recomenda-se escolher os de bom tamanho, com diâmetro de 40 a 50 cm.

Em média, regar uma vez por semana é suficiente. Aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações da embalagem, a cada 3 meses.

A planta se reproduz lançando os brotos a partir de um caule subterrâneo (colmo). Para evitar que o bambu-mossô se alastre pelo jardim, recomenda-se separar o colmo e plantá-lo, se desejar, em outro local.

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