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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

lavatera_trimestris_hybrid (Small)

Nome Científico: Lavatera trimestris
Nome Popular: Malva-real, Malva-rosa, Lavatera-de-três-meses
Origem: Mediterrâneo

A malva-real é uma planta herbácea e anual, que se destaca por sua floração abundante e bela. Seu porte é um pouco maior que a maioria das floríferas anuais de jardim. Ela alcança de 45 a 80 cm de altura. Seu caule é ramificado, ereto e verde, mas que em algumas variedades atinge tonalidades avermelhadas com o tempo.

As folhas são dispostas alternas, com margens serrilhadas, sendo que as inferiores são cordadas e as superiores lobadas. Tanto ramos quanto folhas apresentam pêlos finos e esparsos.

As flores surgem na primavera e verão, e são grandes, axilares, solitárias, simples, em forma de trompete e muito vistosas. De acordo com a cultivar elas podem ser róseas, brancas ou vermelhas, em diferentes tonalidades.

Elas são bastante atrativas para abelhas e borboletas. Os frutos são do tipo esquizocarpo, divididos em 12 mericarpos, contendo as sementes.

No jardim, a malva-real é perfeita para a formação de maciços e bordaduras. As tonalidades delicadas de suas flores acrescentam charme e sofisticação ao paisagismo. Combina com jardins de inspiração campestre e européia, como jardins ingleses, franceses ou italianos.

Por sua resistência à seca é ainda uma excelente opção para jardins rochosos e áridos. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando pátios e varandas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.

A malva-real não tolera encharcamento, o que pode provocar rapidamente o apodrecimento de suas raízes. No entanto, ela é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem.

Multiplica-se por sementes que devem ser postas a germinar no final do inverno (em estufas) ou no início da primavera (no jardim). Sensível a transplantes.

Não resiste às geadas. A renovação dos canteiros é anual.

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A – Velame-branco (Macrosymphonia velame; B – Caliandra ou Flor-do-cerado (Calliandra dysantha); C – Ruibarbo (Trimezia juncea); D - Jarinha (Aristolo chia clausenii); E – Murici (Byrsonima sp.); F – Canela-de-ma (Vellozia squamata)

Uma das características que mais impressiona no cerrado são suas flores.

Para quem pouco conhece do cerrado, tem-se, à primeira vista, uma impressão de que o cerrado é um ambiente hostil, rústico, pobre e, às vezes, um tanto agressivo.

Isto se dá pela aparência tortuosa e rugosa de sua árvores, o clima seco e árido em determinadas épocas e pela baixa fertilidade do solo, o que resulta em uma vegetação de pequeno porte.

Mas, quando nos deparamos com uma flor do campo, como as canelas-de-emas, ou uma gonfrena, a rosa-do-campo ou as flores das Eriocauláceas, nos maravilhamos em ver como pode tamanho constraste.

A beleza destas flores, tendo com pano de fundo o céu azul a a vastidão dos campos, é muito marcante.

O Cerrado tem o auge de sua floração nos meses de abril a julho, isto é, no início da seca.

Daí, podemos afirmar que não há primavera no cerrado.

No Cerrado, o certo é dizermos que há duas estações climáticas, a seca e as chuvas. Não há primavera nem outono.

Portanto, pessoal, para quem gosta de flores, visite os campos cerrados naturais neste meses.

Em Pirenópolis, temos nestes meses, talvez, a melhor época para passeios na natureza: o cerrado está florido, a chuva findando deixa o céu límpido e azul, os rio e cachoeiras estão cheios e há a Festa do Divino, quando o povo está de alto astral por causa dos festejos.

bebedouro

Aproveitem!!

Ensete ventricosum

Nome Científico: Ensete ventricosum
Nome Popular: Bananeira-da-abissínia, bananeira-de-jardim
Família: Musaceae
Origem: África
Ciclo de Vida: Bienal

A bananeira-da-abissínia é uma planta herbácea interessante sob vários aspectos. Aparentada com as bananeiras (Musa sp), ela difere destas por apresentar pecíolos curtos e por ser bienal, isto é, ela morre após a frutificação e não emite novos brotos. Suas folhas são brilhantes e enormes, com mais de 3 m de comprimento e um calibroso veio central avermelhado.

Elas são dispostas em espiral, formando o pseudocaule, caracterizado por pecíolos sobrepostos.

As inflorescências são vistosas, em longos cachos florais, com brácteas bronzeadas e duráveis, protegendo as delicadas flores de cor creme. Após o secamento completo da inflorescência, pode-se extrair as sementes, arredondadas e pretas, do tamanho de ervilhas.

No início seu crescimento é lento e em um ano após o plantio, atinge 1 metro de altura. No segundo ano há uma explosão de crescimento e pode alcançar facilmente entre 6 a 12 metros de altura.

Quanto mais bem tratada a bananeira-da-abissínia, mas rapidamente ela encontra condições de frutificar e morrer, completando seu ciclo. Desta forma, geralmente ela vive de 2 a 8 anos. É uma planta espetacular, escultural e essencialmente tropical.

Ela necessita de muito espaço no jardim, mas também pode ser cultivada em vasos grandes. Destaca-se quando plantada isolada, embora possa ser organizada em pequenos grupos também.

Alguns animais conseguem aproveitar a presença dessas plantas no jardim, mesmo sendo exóticas, ou seja, não são naturais da flora brasileira.

Pequenos espaços
Mesmo em jardins menores é possível cultivar bananeiras ornamentais plantando-as em vasos. Dependendo do tamanho, o recipiente restringe seu crescimento sem que a planta deixe de emitir inflorescências.

Quanto aos cuidados, o exemplar deve ser mantido a pleno sol ou meia-sombra (dependendo da espécie), em substrato bem drenado e poroso – para favorecer o desenvolvimento radicular – e receber irrigação frequente.

Cultivo adequado
As bananeiras ornamentais ocorrem em áreas tropicais e subtropicais do continente asiático, nas quais há chuva abundante e temperatura média anual alta. Uma certeza é que, na natureza, vivem sob a copa das árvores ou a pleno sol e em solo rico em matéria orgânica.

Por esse motivo, são exigentes em relação à água e se desenvolvem melhor em terrenos com alto teor de nutrientes orgânicos.

Pode ser cultivada isoladamente formando touceira ou em grupo, sendo relativamente tolerante a baixas temperaturas, porém, floresce com mais intensidade em áreas dos trópicos e subtrópicos com maiores amplitudes térmicas e úmidas.

Não tolera geada e deve ser mantida em solo úmido acrescido de matéria orgânica. As sementes demoram de duas a quatro semanas para germinarem, dependendo da temperatura e do substrato. As mudas dessa espécie obtidas por sementes podem emitir inflorescências em um ano.

Essa planta é fácil de lidar domesticamente, adaptando-se a diferentes terrenos, contudo, prefere os leves e soltos, o que facilita a formação de touceiras. A adubação periódica é desnecessária, mas, duas vezes ao ano, pode-se aplicar 200 g de NPK 4-14-8.

Sua manutenção também é simples, uma vez que dificilmente são atacadas por pragas e doenças e ainda não aceitam poda. Se o ‘tronco’ for cortado, o exemplar morrerá.

É possível realizar a propagação
Em qualquer época do ano por meio da separação das brotações laterais, que normalmente são abundantes. Para o plantio, é importante abrir uma cova de 30 x 30 x 30 cm para dispor o rizoma, deixando apenas uma pequena ponta para fora do solo.

O restante deve ser coberto com terra leve e solta. As musáceas precisam de espaçamento entre as mudas para que as touças se formem. Vale lembrar que a planta-mãe morrerá, no entanto, antes, soltará perfilhos (brotação lateral).

Deve ser cultivada sob pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado freqüentemente. Aprecia o calor e a umidade, sem encharcamento. Não tolera geadas.

Após o inverno, suas folhas podem apresentar-se queimadas e devem ser removidas. O rápido crescimento desta planta exige adubações trimestrais o ano inteiro. Multiplica-se por sementes, postas a enraizar em saquinhos com substrato leve.

Curiosidades
Assim como a maioria das espécies tropicais, as flores das bananeiras ornamentais são bastante duráveis, podendo permanecer abertas por até um mês. Por isso, são muito utilizadas em arranjos florais.

Com o passar do tempo, perdem as brácteas que protegem os frutos, expondo-os e deixando o cacho visível. A época de floração varia entre a Primavera e o Verão.

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Nome Científico: Angelonia angustifólia
Nome Popular: Angelônia
Família: Plantaginaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central, México e América e do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A angelônia é uma planta florífera, de textura herbácea e ramagem ereta. Suas folhas são lanceoladas, acuminadas e com margens denteadas. As inflorescências em espigas eretas, carregam numerosas florzinhas semelhantes às de boca-de-leão ou pequenas orquídeas.

As flores apresentam aroma frutado, que lembra maçã e uva, e são de cores variadas, sendo que as mais comuns são branca, rósea, azul, roxa e salmão, além de flores mescladas. O florescimento ocorre na primavera e verão. A variedade mais popular atualmente é a ‘Angelmist’, patenteada e desenvolvida para ser propagada de forma vegetativa e mais resistente às doenças.

Esta planta de flores delicadas e abundantes é perfeita para a formação de maciços coloridos e bordaduras. Ela não necessita de beliscamento para formar densas moitas, mas uma boa fertilização semanal é importante para um florescimento intenso.

Pode ser plantada em vasos e jardineiras e fica excelente quando combinada com forrações verdes e pendentes.

Presta-se também para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais e buquês bastante duráveis.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A angelônia é uma planta rústica, vigorosa, resistente à curtos períodos de estiagem e calor intenso.

Não tolera encharcamento, frio ou sombra. Em países de clima temperado é conduzida como anual pois não tolera passar o inverno em casas de vegetação ou em ambientes internos.

Multiplica-se por sementes, estaquia e divisão da ramagem enraizada dependendo da variedade.

Apesar de perene, deve ser replantada anualmente na primavera para recobrar o vigor.

O espaçamento indicado é de 25 cm entre as plantas.

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