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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Aquilegia_vulgaris

A aquilégia é uma planta herbácea, perene, florífera e de aspecto delicado e gracioso. Sua ramagem é ereta, ramificada e recoberta por pelos finos e curtíssimos. Ela pode alcançar de 30 a 120 centímetros de altura, de acordo com a variedade. Suas folhas têm as margens com folíolos de margens recortadas e arredondadas, de cor verde azulada. As flores surgem na primavera, solitárias ou em pequenos cachos, são eretas ou pendentes, pentâmeras e apresentam cálice vistoso e corola em forma de sino, com um prolongamento afunilado e curvo, semelhante a um esporão em cada pétala. O conjunto de sépalas e pétalas é bastante curioso e bonito. As flores podem ser simples ou dobradas, em diversas cores uniformes, com degradés ou mesclas. Em muitas cultivares a corola e o cálice têm cores distintas. O fruto é um folículo deiscente, com numerosas sementes negras.

No paisagismo, a aquilégia, ou erva-pombinha como também é chamada, presta-se para a formação de maciços e bordaduras, e confere um efeito romântico e delicado, ao mesmo tempo que lembra a beleza indomada das flores do campo ou da floresta. Ela aprecia canteiros drenáveis, porém humosos, como o solo de um bosque. A luz que passa filtrada pela copa das árvores também é aprazível a esta espécie, que não gosta do sol direto sobre suas folhas delicadas. Na falta deste habitat ideal, a luz da manhã ou da tardinha que bate na varanda ou pátio já lhe é suficiente. Pode ser plantada em vasos e jardineiras. As flores, assim como a folhagem, são utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou luz filtrada, em solo permeável, preferencialmente rochoso ou arenoso, alcalino, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta típica de clima temperado, a aquilégia é tolerante ao frio. As fertilizações são recomendadas durante o crescimento e a floração.

Multiplica-se por sementes postas a germinar diretamente no local definitivo ou em sementeiras para posterior transplante.

O florescimento ocorre a partir do segundo ano após o plantio.

Nome Científico: Aquilegia vulgaris
Nome Popular: Aquilégia, Aquiléia, Aquilea, Erva-pombinha, Luvas-de-nossa-senhora,
Colombina, Soldados
Família: Ranunculaceae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Perene

lírios

balizeiro

O balizeiro pode ser uma planta de jardim ou uma planta de interior, pode ser também considerado como flores de jardim e ainda ser plantada num vaso grande. As suas folhas são de um verde-escuro atrativo e a sua cor perdura durante verão até ao Outono.

As  suas flores normalmente são de um vermelho alaranjado muito atrativo e bonito para a decoração da sua casa em arranjos florais, ou simplesmente dispostas em simples jarras.

Caracteristicas a ter em conta para o seu cultivo:

Cor da flor: As suas flores podem ser de várias cores incluindo a cor vermelha, amarela, laranja e cor de ros.;

Conselhos de crescimento: Requer terra fértil.

Tamanho: O balizeiro tem o tamanho de 1,5 a 6 pés ou mais de altura, 1 a 2 pés de largura.

Luz: O Balizeiro para se desenvolver necessita de sol total a parcial.

Floração: A sua floração dá-se em meados do Verão a princípios do Outono.

chuva-1

hibisco

Família: Malvaceae

Outras variedades: Hibisco Coccineus, H. Rosa-Sinensis, H. Rosa de Sharon, Rosa Confederada, H. Brackenridgei , H. Hollyhock e algumas outras.

Descrição:
A diferença entre o Hibisco tropical e o Hibisco perene é fundamental para diferenciar o tratamento que lhes deve ser proporcionado. Se o seu Hibisco tiver folhas brilhantes de um verde profundo, flores com um tamanho aproximado de 7 a 15 cm de diâmetro (cor de salmão, rosa pêssego, laranja, amarelo ou com pétalas duplas), então provavelmente é de uma espécie tropical.

Por regra, só os Hibiscos tropicais dão flores com estas cores e possuem pétalas duplas.

Se o seu Hibisco tem, pelo contrário, folhas em forma de coração e de um verde mais claro, com flores de um diâmetro próximo dos 20 cm, cor de rosa e vermelho, cujos botões quando fechados têm a forma de uma bomba e um comprimento de 5 a 10 cms, então trata-se de um Hibisco perene não tropical.

Estes últimos necessitam de muito pouco cuidado no inverno, durante a época fria, podendo aparentemente “morrer” em zonas onde a temperatura desça abaixo dos zero graus, embora a raiz sem qualquer proteção suporte as temperaturas baixas e volte a produzir rebentos logo que o clima aqueça um pouco.

Porém, se o seu Hibisco for tropical o mesmo não acontece. O Hibisco tropical detesta o frio, a chuva e o solo úmido. Mais de uma noite ou duas de geada para uma planta destas é morte certa.

Proteja-a com uma cobertura adequada ou, melhor ainda, retire-a para o interior seguindo os conselhos que adiante se indicam para estes casos, uma vez que dificilmente sobreviverão no exterior durante um Inverno aonde as temperaturas cheguem abaixo dos 5 graus.

Mude-as a tempo para uma garagem com luz, ou mesmo para dentro de casa num vaso bonito onde com sorte podem florir todo o ano.

Uma planta bem estabelecida pode ter um ou vários ramos que chegam aos 2,1 m de altura, flores com cinco pétalas brilhantes e um diâmetro de 2,4 a 3,2 cm. Qualquer flor do Hibisco nasce e morre no mesmo dia, mas a floração é contínua ao longo de todo o Verão e Outono. As folhas apresentam pontas viradas para o exterior em forma de serra.

A espécie swamp rose mallow é um arbusto perene com vários ramos e que atinge cerca de 1,75 metros de altura. Desaparece completamente no Inverno e reaparece na Primavera espontaneamente.

Em geral as folhas não têm lóbulos nem serrilha, atingem os 5 a 7 cm de largura e os 15 a 20 cm de comprimento. Por baixo são aveludadas e por cima lisas. As flores têm cerca de 15 cm de diâmetro com pétalas brancas ou rosadas e centros cor de vinho tinto. Algumas espécies têm as folhas em forma de coração e flores enormes e de muitas cores.

Origem:Os Hibiscos são originários da Ásia e das Ilhas do Pacífico sendo a espécie H. rosa-sinensis a flor nacional da Malásia. Também se associa em geral ao Hawaii embora aí a espécie mais frequente seja uma variedade nativa, a H. brackenridgei.

Cultura: Requer fertilização ligeira e frequente – os Hibiscos são muito glutões. Utilize fertilizantes que contenham elementos de ferro, cobre, boro. Um fertilizante granulado do tipo 10-10-10 resulta bem, embora a maior parte dos especialistas prefira um fertilizante com baixo teor de fosfato do tipo 7-2-7, que melhora a quantidade e a qualidade das flores.

Fertilizantes do tipo 10-40-10 são em geral pouco recomendados – o fósforo (pH) em excesso pode acumular-se no solo e com o tempo provocar o declínio geral da planta.
A utilização excessiva de fertilizantes ricos em nitrogênio (N) pode encorajar um maior crescimento da folhagem ao invés da produção de flores.

Os fertilizantes solúveis em água são bons para aspergir sobre as folhas (alimento folicular) e para fertilizar plantas envasadas. Também resultam bem os fertilizantes líquidos com elevado teor de fósforo quando aplicados na folhagem. Pode sempre experimentar para verificar com que fertilizante a sua planta se dá melhor.

Já no fim do Inverno, raspe uns 5 cm da parte superior do solo e substitua com terra nova. Quando o fizer, não necessita de ter grande cuidado uma vez que quando muito estará a mexer em raízes velhas que já não fazem falta à planta.

Depois de juntar terra nova, acrescente um fertilizante de libertação lenta, como por exemplo Osmocote. Ao mesmo tempo faça uma poda severa, utilizando tesouras próprias, muito limpas e afiadas, cortando acima de um nó.

Nesta mesma altura pode também regar com uma solução de fertilizante diluído do tipo 20-20-20. Verá como a sua planta responde bem a este tratamento.

A partir do momento em que as temperaturas noturnas passem a ser consistentemente acima dos 13º C, pode trazer de novo o seu Hibisco para o exterior.

Nesta altura, tenha os seguintes cuidados:
- ao trazê-lo para fora o faça gradualmente, isto é, coloque-o primeiro num local com sombra e protegido durante alguns dias, aumentando gradualmente a quantidade de sol a que passa a estar exposto;
- faça uma poda à sua planta se quer mudar a forma do arbusto ou induzir florações mais densas;
- caso necessário mude de vaso, embora o Hibisco prefira vasos apertados e caso o não faça, então substitua apenas o solo à superfície;
- com a mangueira em forma de chuva limpe tanto na parte superior como inferior das folhas onde se acumularam poeiras ou mesmo insetos. A planta agradece esta limpeza;
- só depois de duas ou três semanas no exterior deve começar de novo a fertilizar;
- evite deixar pratos com água debaixo dos vasos do Hibisco pois estas plantas não toleram as raízes úmidas.

Luz: O Hibisco dá-se bem em pleno sol.

Umidade: Algumas espécies toleram melhor do que outras um solo muito úmido, mas em geral o solo deve estar fresco sem ser encharcado. Se o solo secar, apenas os ramos já estabelecidos resistirão e mesmo nesses casos, sem água a planta reduzirá a produção de flores para se proteger.

Resistência: Em locais com incidência de geada nocturna, o Hibisco deve ser plantado num recipiente que no Inverno possa ser trazido para o interior, senão não sobrevive. O Hibisco perene pode ficar no exterior, com as raízes cobertas e preferencialmente “vestido” com alguma proteção contra o frio (plástico ou papel de jornal).

Temperaturas abaixo dos 2º a 5º C podem danificar os ramos mais tenros e se perdurarem por várias horas causam danos muito profundos em toda a planta. Algum do calor que existe no solo pode ser guardado por forma a proteger as raízes, colocando papel de jornal, plástico com bolhas ou até palha ao redor do caule principal.

No fim do Outono utilize um fertilizante com baixo teor de nitrogênio, que ajuda também a tornar a planta um pouco mais resistente ao frio.

Pragas: Verifique com frequência se existem insetos, tais como afídios, mosca branca e cochonilha. Para reduzir o impacto negativo do tratamento regue a planta com abundância antes de utilizar inseticidas para combater os insetos.

Em geral é aconselhável aplicar o tratamento de manhã cedo ou ao fim do dia quando as temperaturas estão abaixo dos 26º C. Aplique o produto nos dois lados das folhas seguindo sempre as indicações da etiqueta.

Corte: Desde que os cortes sejam feitos de forma limpa e com uma tesoura afiada, podar um Hibisco é fácil, porque pode ser feito em qualquer altura do ano de forma a adaptá-lo ao local onde se encontra.

A poda é utilizada para dar forma ao Hibisco ou para revigorar a planta, para reduzir-lhe o tamanho ou ainda para limpar o arbusto de ramos doentes ou velhos. Embora o Hibisco tropical possa ser podado em qualquer altura do ano, a melhor época para o fazer é sem dúvida o início da Primavera, quando os novos rebentos que irão surgir já se encontrem defendidos do frio.

Alguns especialistas cortam um terço dos ramos mais longos numa primeira fase e 4 a 6 semanas depois voltam a cortar um terço dos ramos mais longos que entretanto persistirem.

O instrumento de corte deve ser afiado e limpo e o corte deve ser feito de forma oblíqua apontando a tesoura para baixo, acima do nó ou “olho” mais próximo (um nó é a junção de uma folha com o ramo; existe um pequeno botão nesta junção que será ativado após o corte).

Cortando acima e para fora encorajará o desenvolvimento do botão nesse sentido. O rebento resultante do corte dá vigor à planta e estimula o aparecimento de mais flores.

Uma outra idéia para podar o Hibisco é imaginar que a planta tem três lados. Pode um lado de cada vez de maneira a que os outros dois lados continuem a dar flor. Quatro a 6 semanas depois, faça o mesmo ao outro lado e assim por diante.

Desde o fim do Verão até ao início da Primavera o Hibisco reduz o seu ritmo de crescimento e por esta razão não deve ser transplantado nesta altura, uma vez que não criará raízes novas e existe o risco de as existentes poderem apodrecer antes que chegue a Primavera.

Propagação: A maior parte dos Hibiscos à venda nos viveiros ou floristas resultam de propagação por estaca.

Esta modalidade resulta melhor numas variedades que noutras, mas pode ser feito através de um corte num ramo são, vigoroso e jovem, plantado num vaso de plástico num meio bem drenado, que pode ser uma mistura de terra com areia e esferovite, depois de introduzido o ponto do corte em fertilizante hormonal (que existe à venda para o efeito).

O solo não pode secar nunca, este aspecto é muito importante.
Se colocar 15 a 20 pés num vaso com 15 cm as raízes deverão surgir num período de 6 a 8 semanas.

Tanto a luminosidade, como temperatura e umidade elevadas, contribuem de forma definitiva para os resultados finais.
Também é possível propagar o Hibisco prendendo um ramo ao solo de maneira a criar raiz, separando-se depois a ponta do ramo da planta mãe com um corte limpo.

Aplicações: As cores desta planta dão um efeito espetacular a qualquer jardim, especialmente junto a um lago ou fonte ou ainda na retaguarda de um canteiro. A profusão de flores sempre a surgir substituindo as que murcham, dá-lhe um toque de elegância. Num vaso, desde que podada para se manter forte e cheia de folhagem, tem a vantagem de poder ser protegida no Inverno.

Características: Para florir abundantemente e desenvolver-se de forma saudável, o Hibisco tropical requer muita luz. No Verão contudo, o sol forte desde manhã até ao entardecer pode ser demasiado e queimar a planta, pelo que deve ser protegida por uma sombra; no Inverno porém, toda a luz que possa apanhar é favorável.

Se tratar o seu Hibisco de forma correta, ele durará por muito tempo. As flores murchas devem ser retiradas todos os dias. Mas lembre-se que nenhuma planta é imortal e como tal, depois de 4 ou 5 anos num vaso deve ser substituída por outra nova planta.

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Família: Papaveraceae
Nome comum: Papoila amarela gigante

Descrição: Herbácea anual, nas regiões quentes pode ser perene (zona 10) e tem folhas finamente recortada de cor cinzenta azulada que nascem alternadas a partir de um veio prateado.

Floresce na Primavera até ao fim do Verão (Abril a Setembro). As flores tem de 4 a 5 cm de diâmetro, em forma de cálice, solitárias e com quatro pétalas aveludadas, possuem uma cor mais profunda junto à base.

Origem: Zona oeste dos Estados Unidos (California, Oregon).

Cultura: Estas plantas chegam a atingir 60 cm. Como acontece com todas as papoulas, são difíceis de transplantar exceto logo após as sementes germinarem, ou quando retiradas do solo com uma bola de terra junto à raiz.

Por esta razão, é preferível semear no lugar definitivo em Setembro ou Outubro, deitando fora alguns pés logo que se tornem bem visíveis, para evitar a sobre ocupação. Para obter resultados mais cedo, plantar em pequenos vasos e transplantar depois cuidadosamente para vasos maiores.

Se verificar dificuldade em germinar a semente, mergulhe-a durante algum tempo em água morna. As flores velhas devem ser eliminadas para favorecer a floração. No Verão, pode podar-se para fortalecer o resto da planta.

As flores fecham-se durante a noite e com o céu encoberto podem não abrir. Existem cultivares com pétalas dobradas e semi-dobradas.

Luz
: Prefere uma localização com muito sol.

Umidade: Suporta os períodos secos, mas não suporta excesso de água nas raízes.

Resistência: Solos bem drenados ou arenosos, adapta-se a solos pouco ricos. Tolera o sal.

Propagação: Propaga-se por semente, no Outono ou na Primavera. Florescem logo no primeiro ano. As sementes estão localizadas numa longa cápsula (7- 8 cm) ovalada, verde cinza, que contem minúsculos grãos. Recolhem-se as sementes em Setembro.

Aplicações: Em canteiros e junto a sebes onde ocupam a zona inferior, fazendo contraste com fundos verdes, abrigada do vento para proteção das pétalas que são delicadas.

Características: A folhagem pálida verde acinzentada, é rendilhada. Todas as partes desta planta são venenosas. Atenção: torna-se invasora quando não controlada.

joaninha