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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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As plantas que compõem a família das marantáceas são conhecidas pelos desenhos e colorido sofisticado de suas folhas.

A maranta-zebrina-prateada (Ctenanthe burle-marxii ‘Amabilis Gray’) é uma delas e ainda tem um diferencial: foi desenvolvida no Brasil em 2002, pelo Lucais Viveiro de Plantas Ornamentais, empresa de Rio Claro, interior de São Paulo.

Até 2008, essa maranta não era conhecida, pois eram vendidos plugs da planta, aquelas mudas em fase de desenvolvimento em que é difícil notar o potencial da planta.

Comparada com sua espécie pura – a Ctenanthe burle-marxii -, a variedade ‘Amabilis Gray’ é mais compacta e atinge no máximo 20 cm de altura, menos da metade da planta típica.

Apresenta folhas menores, mas também estreitas, alongadas, com o ápice arredondado e com nervuras horizontais que formam um interessante desenho.

O que a torna especial é o tom verde-claro, quase prateado na parte superior. Tal característica está implícita no nome ‘Amabilis Gray’: amabilis significa “amável” em latim e gray significa “cinza” em inglês.

Uma curiosidade: em outros países, a espécie é conhecida como Ctenanthe burle-marxii ‘Amagris’.

Como ‘burle-marxii’ do nome científico indica, a espécie pura é nativa do Brasil e foi identificada pelo renomado paisagista Roberto Burle Marx, que passou a utilizá-la nos seus projetos de jardins tropicais.

Na natureza, a planta se desenvolve na Mata Atlântica, sob a sombra de árvores, em local com alta umidade do ar. Em jardins, o ambiente para seu cultivo deve ser o mais parecido possível.

Típica de clima tropical, a  maranta-zebrina-prateada multiplica-se por divisões de touceiras e exige poucos cuidados quando cultivada em local propício e solo bem preparado.

Para ter sucesso, plante-a sob meia-sombra ou até sombra, em ambiente ventilado – dentro de casa só próximo janelas – e prepare o solo dez dias antes do cultivo para dar tempo dos produtos reagirem com a terra.

No processo, incorpore 100 g de superfosfato simples em pó e 100 g de calcáreo por m de canteiro. Acrescente fibra de coco para deixar o solo drenado.

No cultivo, o ideal é plantar 20 mudas por m mas, caso queira em canteiro formado mais rapidamente, prefira 30 mudas. Com o tempo algums vão morrer, mas não será nada que comprometa a beleza do conjunto.

A manutenção é fácil, regue quando o solo estiver seco – a cada três ou quatro dias – e realize adubações quinzenais com NPK 20-10-20. “um grama por litro de água é suficiente”. Também é bom incorporar adubo orgânico (como farinha de osso) no canteiro, a cada dois meses. São dicas simples que manterão suas marantas saudáveis e vistosas.

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Aeschynanthun pulcher

Nome Científico: Aeschynanthus pulcher e Aeschynanthus tricolor
Nome Popular: Flor-batom, Planta-batom
Família: Gesneriaceae
Origem: Sudeste da Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A flor-batom é uma planta de textura herbácea, epífita, delicada, tropical e excelente para a utilização em cestas suspensas. Suas folhas são verdes, ovadas, opostas, cerosas e um tanto suculentas. Elas são dispostas em ramos longos, bronzeados e finos. As inflorescências surgem no verão, são terminais, com flores de corola tubular, bilabiada e de cor vermelho vivo, e cálice cilíndrico, com tonalidades que variam do verde ao marrom-arroxeado. Diz-se que por estas características, a flor se assemelha a um batom, o que lhe rendeu o nome popular. As flores apresentam aroma pungente e são atrativas para os beija-flores.

Os ramos de até 60 cm de comprimento ds plantas-batom são finos, com folhas verde-brilhantes, carnosas e cerosas, dispostas paralelamente ao longo dos ramos. Já suas flores tubulares lembram a forma de um batom.

A herbácea tem duas opções com pequenas diferenças. As flores do Aeschynanthun tricolor pulcher (foto acima) têm um cálice verde e fechado; já as flores do Aeschynanthun tricolor (foto abaixo) têm um cálice vermelho um pouco mais aberto e a corola com estrias pretas.

Aeschynanthun tricolor
As duas espécies fazem parte do gênero Aeschynanthuns, composto na maioria por plantas epífitas e muito ornamentais. Na natureza crescem nos troncos das árvores das florestas tropicais de Java, na Indonésia.
Em casa, podem ser cultivadas sob meia-sombra ou em locais bem iluminados, mas sempre protegidas e ventos fortes.

Por ser pendente, é indicada para o cultivo em cestas suspensas, jardineiras e outros locais onde possa derramar sua folhagem e flores, geralmente em interiores bem iluminados ou em varandas e pátios. Um exemplo bastante moderno e interessante é o plantio em placas de coco, formando jardins verticais em paredes, em mono cultivos ou em composição com outras epífitas como ripsális, bromélias e orquídeas.

Deve ser cultivada em solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado a intervalos regulares. Não tolera encharcamentos ou geadas. Também não aprecia “trocas de lugar”. No inverno as regas devem ser suspensas, pois podem provocar apodrecimento das raízes. O beliscamento da ponta dos ramos estimula o adensamento da folhagem da planta. Manhosa, prefere ser for irrigada com água morna. Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem e estaquia dos ramos na primavera.

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Canna

canna

Canas são especialmente conhecidas por suas folhas largas. Essas folhas são espiraladas: crescem formando uma espécie de rolo e, quando estão grandes, separam-se do rolo. Usualmente, as folhas são verde-escuro, mas podem ser também marrons, vinho ou mesmo variegadas.

As flores das canas são normalmente grandes e vistosas. Entretanto, suas pétalas e sépalas são minúsculas: o que aparenta ser pétalas são, na verdade, estaminódios bem desenvolvidos. Geralmente possuem cinco estaminódios, podendo possuir menos.

No caso de haver cinco, geralmente três estaminódios são maiores e parecidos com pétalas, um é mediano e possui estigmas e o último é fino e possui uma antera fértil; conseqüentemente, uma vez que possuem estigmas e anteras, são flores hermafroditas. A parte dos estames, as flores são trímeras: possuem três pétalas e três sépalas reais.

As cores das flores variam entre o amarelo e o vermelho, passando pelo laranja. Crescem em inflorescências. Por sua aparência vistosa e por suas cores vibrantes, essas flores são especialmente eficientes para atrair polinizadores, como abelhas, borboletas, beija-flores e morcegos.

Algumas espécies, por possuírem o gineceu e o androceu suficientemente próximos, são capazes de se polinizarem sozinhas.

A altura das canas, em estado selvagem, varia de dois a três metros, em média. Espécies cultivadas foram selecionadas para possuírem altura menor.

As raízes das canas possuem rizomas. Seus rizomas possuem as maiores partículas de amido produzidas por plantas. As canas também brotam dos rizomas. Embora os rizomas sejam normalmente perenes, é comum que sejam cultivados como plantas anuais em regiões de clima mais temperado ou frio.

As canas se desenvolvem melhor em climas muito ensolarados, com quantidade moderada de água. O solo pode ser tanto rico quanto arenoso. São, porém, relativamente resistentes ao frio, embora seus rizomas possam apodrecer se expostos em temperaturas congelantes.

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capim-do-texas

Nome popular:Capim-do-texas; Capim-chorão.
Família: Graminae (Poaceae)
Origem:
África.

O capim-do-texas é uma  herbácea perene, rizomatosa, entouceirada, de 40 a 60 cm de altura, de folhagem densa e inflorescências muto ornamenais.

As folhas são afiladas e longas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas de acordo com a cultivar. As flores são reunidas, com aspecto de pluma, com cores que acompanham os tons da folhagem, sendo esbranquiçadas nas de folhas verdes e rosadas nas de folhas vermelhas e roxas, que se formam no verão.

As variedades mais comuns em cultivo são a “Rubrum”, “Cupreum”, “Atrosanguineum”, “Purpureum” e “Eaton Canyon”, uma miniatura.

Seu efeito paisagístico é muito especial, podendo ser cultivada em maciços, bordaduras ou em canteiros, assim como em vasos e jardineiras. É bastante indicada para jardins de pedras, e de baixa manutenção devido à sua rusticidade. Recomendado para o controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental. Atualmente há variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Gosta de pleno sol, mas toleram a meia-sombra. Adaptam-se a solos pobres, ácidos ou alcalinos. Suporta temperaturas mais frias, inclusive estiagem. Após as podas drásticas rebrotam com muito vigor.

Sua multiplicação é feita por divisão de touceira e pode ser feita em qualquer época do ano

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