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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Passear entre canteiros flores não é privilégio de quem, possui um enorme jardim, basta que tenha um lugar destinado ao plantio de flores, mesmo que este seja pequeno e acanhado.

Forrações, por exemplo, nascem em qualquer lugar e não exigem cuidados especiais. Plante num mesmo canteiro mudas de espécies que florescem em épocas alternadas; assim as flores se renovam o ano inteiro. Selecione as plantas e siga as explicações de como cultivar cada uma delas.

Camarão – Flores brancas plante na primavera ou outono. Regue diariamente. Acrescente ao solo 1/3 de adubo orgânico. Reproduz se por estacas.

Beijo-de-frade – Flores vermelhas, rosa, roxas, amarelas e brancas. Prefere solo úmido e rico em húmus ou com 1/3 de terra vegetal e 1/3 de areia. Multiplica-se por sementes ou estaquia durante todo o ano.

Hortênsia – Flores azuis, roxas, rosa, vermelhas ou brancas. Prefere solo alcalino. Cultive a no verão. Regue dia sim dia não. Multiplica se por mudas.

Verbena – Floresce em pequenos buquês em tons de rosa escuro, amarelo, azul e branco. Cultiva-se desde o começo do verão até o fim do outono. Cresce bem em solo fértil. Rega moderada. Reproduz-se por semente.

Lírio – Flor amarela, levemente, perfumada. Planta perene que deve ser cultivada no verão, em solo fértil e úmido. Propaga se por divisão de touceiras.

Agapanto – Planta perene encontrada nas cores violeta e azul. Sua reprodução se faz por semente ou divisão de touceira. Exige terra fértil.

Onze horas – Flores rosa, roxas, vermelhas, amarelas e brancas. Floresce no verão e outono. Solo argiloso e bem estercado. Multiplicação por semente ou estaquia. Rega moderada.

Petúnia – Flores bicolores. Semeadura entre julho e setembro. Replantando quando as touceiras envelhecerem. Solo argiloso e bem estercado. Rega moderada. Multiplicação por semente.

Gazânia – Flores em tons de amarelo, vermelho, rosa e branco. Solo, argiloso e estercado. Multiplicação por semente ou divisão de touceiras. Floresce no verão e outono. Rega moderada.

Wedelia – As flores se assemelham a pequenas margaridas na cor amarela. Solo argiloso e estercado. Precisa de luz. Rega moderada. Multiplicação por estaquia da haste.

Violeta – Propaga-se por muda ou semente. Gosta de muita luz.

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Ajuga – Suas folhas roxas possuem efeito ornamental.

Alisso – Tem flores pequenas, brancas e muito perfumadas.

Alpínia – Também é utilizada como flor de corte para fazer arranjos florais.

Araruta – É desta planta que se obtém a farinha de araruta, muito consumida no pais.

Ardísia – Inflorescências com numerosas flores róseas que produzem frutos vermelhos.

Areca bambu – É certamente a palmeira mais utilizada em todo país.

Árvore-do-viajante – Usada em canteiros de jardins e parques como arbusto isolado.

Aspargo-rabo-de-gato – Para ser cultivado em vasos, jardineiras, em fileiras ao longo de paredes e muretas.

Bastão do Imperador – Suas flores têm grande efeito ornamental.

Begônia – Para cultivo em vasos ou em maciços em áreas sombreadas.

Boca-de-leão – O formato das pétalas lembra a boca de um leão.

Camélia – Espécie arbórea que chega a 6m de altura.

Cana-de-macaco – Esta planta pode ser comumente vista nas encostas das serras que compõem a Mata Atlântica.

Cássia Imperial – Flores amarelas e perfumadas que se formam na Primavera e Verão em cachos

Celestina – Tolera baixas temperaturas sendo mais indicada para o sul do país.

Chamaedórea elegante – Esta palmeira é ideal para ser cultivada dentro de casa.

Cica – Para ser usada como planta isolada ou em grupo.

Cinerária-de-florista – É uma das plantas mais comercializadas em vasos da região sudeste.

Copo-de-leite-amaraelo – As flores são usadas em arranjos florais.

Dália – Flores grandes que desabrocham no verão em cores muito vibrantes.

Dracena de Vênus – Também é popularmente chamada de pau d’água.

Dracena tricolor – Esta planta possui um tronco muito flexível que pode ser facilmente entortado.

Érica – Flores pequenas, lilases ou brancas.

Flamboyant – Esta árvore é uma das mais ornamentais que existe, pois trata-se de uma planta de grande porte.

Flor-de-guarujá – Muito rústica, podendo se tornar até mesmo uma planta invasora.

Flor-de-Santo-Antônio – O formato da flor, quando retirada, lembra a imagem de Santo Antônio.

Frésia – Esta flor é muito usada para corte e aprecia muito o frio.

Hibisco crespo – Esta planta possui uma beleza especial e pode ser utilizada em jardins como elemento de destaque.

Iponéia rubra – Nas regiões de clima frio, esta planta perde parte de suas folhas.

Jasmim vermelho – Esta planta suporta bem invernos rigorosos.

Laranjinha kinkan – Planta frutífera muito apreciada para fins ornamentais.

Lírio trombeta – Flores grandes, brancas e perfumadas.

Lisimáquia – Para ser usada a pleno sol ou meia sombra.

Maria-sem-vergonha – É encontrada de forma sub-espontânea em locais abertos em toda a Serra do Mar

Palmeira ráfis – Quando plantada a pleno sol perde sua graciosidade.

Papiro – É desta planta que se extraiu a matéria prima para a confecção do primeiro papel.

Pexinho – O formato das flores deu origem ao nome popular.

Polianta – Esta planta aprecia muito baixas temperaturas.

Prímula – Suas flores são coloridas e agrupadas em hastes florais.

Resedá – Árvore de fácil cultivo com flores rosadas.

Samambaiaçu do brejo – Para cultivo isolado ou em grupos em jardins amplos.

Tumbérgia-azul – Apropriada para caramanchões, pérgolas, muros e cercas extensas.

Viuvinha – Pode ser conduzida como trepadeira para revestir grades, pérgolas, cercas e pórticos.

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Zamioculcas

Zamioculcas

Se a natureza não fosse tão generosa, o que seria de um “amante das plantas” que mora num apartamento sem sacada, onde não pega nem um pingo de sol direto dentro da sala? Mas, como dizia minha avó: “prá todo mal, a natureza tem um remédio!”. Para o caso da falta de sol, a solução pode ser uma planta exótica de nome bem estranho: a Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia).

A Zamioculcas é originária da Tanzânia, na África. Planta da família da Aráceas, ela se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos.

Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas. Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 metro, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo.

O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico (veja a foto ao lado).

Vale lembrar, no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia:

Local: A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18 graus. A temperatura ideal situa-se acima de 25 graus.

Regas: Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana.

Solo ideal: Deve apresentar boa drenagem. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

Luminosidade: Não exige muita luminosidade e não deve receber luz solar direta.

Adubação: A Zamioculcas não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Podas: Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

Cuidados especiais: A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvimento.

Propagação: Por sementes ou estaquia de galho

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beijo

O beijo pintado é uma espécie muito utilizada em jardins. Bastante rústico, é uma espécie de fácil manutenção, já que não exige muitos cuidados. Originário das ilhas dos Mares do Sul, trata-se de uma herbácea perene de pequeno porte, chegando até 50 cm de altura.

As flores são isoladas e apresentam diversas tonalidades, desabrochando praticamente o ano todo. Enqanto as folhas são bastante ornamentais.
Deve ser plantado em jardins situados em localidades de clima quente e úmido e com proteção contra os ventos fortes. Pode ser cultivado em jardineiras, canteiros e também em grupos isolados, formando bordaduras.

Essa espécie combina bem com áreas verdes de estilos e formal e rústico, mas não se restringe a eles, além disso, tem um custo razoável.

Variedades
O beijo-pintado apresenta uma série de variedades produzidas em laboratório. Também há inúmeras outras espécies pertencentes ao mesmo gênero (Impatiens) com flores de aparências semelhantes. Este grupo possui cerca de 500 espécies, porém muitas são totalmente desconhecidas no Brasil.
O nome Impatiens foi inspirado na cápsula de sementes das plantas desse gênero que, quando madura, abre-se com um ligeiro golpe, lançando-a a grandes distâncias.

A variedade Impatiens-nova-guiné, por exemplo, apresenta ramagem vermelha escura e folhas simples, sendo que seu porte varia entre 30 a 50 cm. As flores são grandes e circulares, surgindo em diversas cores.

A maria-sem-vergonha é outra espécie, Trata-se de uma parente muito próximo do beijo-pintado, por isso, apresenta características similares na forma de cultivo. Também aparece frequentemente em jardins.

Como Cuidar
Pode ser cultivado dentro de casa, desde que perto de janelas, em varandas ou em jardins. Consegue se desenvolver à meia-sombra ou a pleno sol, desde que protegida do vento. Também precisa de terra fofa, úmida, rica em composto orgânico e com boa drenagem.

É uma planta que não suporta as baixas temperaturas de invernos rigorosos. No entanto, no verão, tolera as mais elevadas.

Quanto a rega, nos períodos quentes é recomendado moderação, já no inverno deve ser feita a cada 15 dias, isto evita que as raízes murchem. É indicado também uma adubação anual com produto orgânico, rico com a farinha de osso. A poda pode ser realizada duas vezes ao ano, mas apenas a de manutenção.

Reproduz-se por sementes e pega facilmente por estacas. Para esse procedimento é preciso cortar um galho do exemplar logo abaixo de uma gema, retirando-se as pontas, mas tenras. Depois de eliminar as folhas da base, a estaca deve ser plantada à meia-sombra e longe de correntes de ar. Entre 7 a 15 dias, as novas raízes começam a aparecer.

Os pulgões estão entre as pragas que mais atacam o beijo-pintado. Eles deixam suas folhas encrespadas e provocam má formação das flores. Para combatê-los, pode-se utilizar inseticida químico. Porém, é recomendado auxílio de um profissional qualificado. Outra solução é usar defensivos naturais, como os produzidos com fumo e sabão.

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