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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Prímulas

Primula_Malacoides

Há muito que, por considerá-la um prenúncio da primavera, os ingleses resolveram chamar essas flores de “primrose”, sugerindo “primeira rosa”. Naquele tempo, o nome rosa servia para identificar muitas espécies de flores.

No Oeste da Inglaterra a Prímula chegou a ser chamada de “rosa-manteiga”, porque a cor de suas flores parecia com a cor de um tipo de manteiga fabricada nessa região. No Brasil, em certas regiões ela é denominada “pão-de-queijo”.

Embora seja ideal para ornamentar isoladamente qualquer ambiente, interno ou externo, dada a perfeição do conjunto, sua versatilidade, decorrente da delicadeza e da variedade de cores de suas flores, faz com que seja bastante útil na decoração de locais internos, podendo ser combinada com muitas outras flores.

Sem dúvida essas flores estão entre as mais belas flores ornamentais adequadas para o cultivo em locais internos. Trata-se de flores que apreciam os ambientes frescos, com luminosidade indireta.

Originária da América do Norte, a Prímula teve seu cultivo expandido pela Europa e Ásia, mas, no Brasil, não há muito cultivo.

São flores que florescem uma vez a cada ano ou a cada dois anos. Seu caule é robusto e longo, suas folhas aveludadas que circundam as flores de maneira muito vistosa, são largas e alongadas e suas flores, grandes, possuem tons brancos, flores de tons salmão,flores de cor amarela, flores de cor lilás, flores de cor púrpura e flores de tons rosados. O fruto é uma cápsula que contém numerosas sementes.

Quando cultivadas em ambientes internos, as Prímulas, para que se obtenha melhor aproveitamento de suas qualidades, requerem alguns cuidados especiais.

Devem estar situadas em local que receba luminosidade solar filtrada, jamais direta; o solo deve estar sempre úmido, mas não em demasia, sendo recomendado utilizar cascalhos sob o vaso, de modo a escaparem os excessos da água.

Na época de florescimento é sugerido que sejam aplicados fortificantes e fertilizantes dissolvidos na água a ser utilizada na rega, duas vezes por mês.

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Phyllostachys pubescens

O Bambu Mossô ganhou destaque desde os anos 90, quando foi introduzido na decoração e nos jardins brasileiros. De origem asiática, sua forma elegante e sinuosa não é natural, sendo obtida através de técnicas especiais e da arte de mãos humanas.

E são justamente estas curvaturas do caule que são apreciadas por lhe darem uma aparência de “escultura”.

Na natureza é uma planta de porte, chega a atingir 10 metros de altura. Para se obter uma planta de menor porte, foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule e, assim, reduzir seu tamanho.

A técnica de moldar o caule é a seguinte: durante o desenvolvimento da planta, retira-se as bainhas do caule (ou seja, as “cascas” que o revestem). Esta ação deixa o caule mais flexível, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade. Então é possível amarrá-lo e forçá-lo a seguir o caminho que desejamos.

O caule começa a enrijecer e assumir o formato definitivo depois que surgem as primeiras folhas, quando a planta demonstra que está entrando em sua fase de amadurecimento. Assim que assume seu formato, ela pode ser transferida para o local definitivo.

Não é uma planta de sombra, deve ser cultivado em sol pleno, solo fértil, de muita umidade e deve ficar preferencialmente ao ar livre. Porém, se você tiver uma varanda com sol ou com boa luminosidade, ele também vai se adaptar.

Mas, infelizmente, não é uma espécie para ser usada em interiores pois certamente morrerá. Por isso quando é colocado em ambiente interno, secam as folhas e caem.

Vemos muitas plantas que não se adaptam em interiores sendo usadas em fotografias e em novelas, mas não se esqueçam: estes são apenas cenários que são trocados sempre que necessário.

O plantio no jardim deve ser feito em covas de 40 x 40 x 40 cm. Para o plantio em vasos, recomenda-se escolher os de bom tamanho, com diâmetro de 40 a 50 cm. As covas e os vasos devem ser sempre maiores que o torrão das plantas.

Para seu cultivo o solo do bambú mossô deve ser fértil, bem drenado e receber regas constantes. Adube-o a cada três meses com NPK 10-10-10 e intercale com adubação orgânica, que pode ser de húmus de minhoca. Siga sempre as instruções das embalagens de adubo, pois seu uso em excesso também é prejudicial às plantas.

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Clarkia1

Nome Científico: Clarkia amoena
Nome Popular: Flor-de-cetim, Godetia, Clárquia
Família: Onagraceae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Anual

A flor-de-setim é uma planta anual, possui belíssimas flores no estilo de orquídeas, de textura herbácea, nativa de colinas costeiras e montanhas do oeste da América do Norte. Ela possui caule ereto ou rasteiro, que pode alcançar de 40 a 100 cm de altura, dependendo da variedade. Suas folhas são simples, alternas, lanceoladas a lineares, com margens levemente serrilhadas. Floresce no verão, despontando flores terminais solitárias ou em pequenos grupos. A flor é grande, vistosa, hermafrodita, com quatro pétalas de textura acetinada e cores brilhantes. As cores podem ser sólidas, em degradeés e mesclas de rosa, branco, vermelho ou roxo, de acordo com a cultivar. As flores fecham-se à noite e reabrem pela manhã. O fruto é uma cápsula seca e deiscente contendo numerosas sementes. Há ainda variedades de flores dobradas e de porte anão.

De aspecto delicado, feminino e ao mesmo tempo exuberante, a flor-de-cetim é uma opção charmosa para a formação de densos maciços e bordaduras no jardim. Apesar de ser popular nos Estados Unidos é ainda bastante rara no Brasil. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, adornando varandas e pátios.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Adapta-se ao litoral e prefere regiões de clima mais ameno, como o subtropical ou mediterrâneo. É capaz de tolerar salinidade, curtos períodos de estiagem e solos um tanto alcalinos. Para florescer em grande profusão, além de receber boa adubação a flor-de-setim devem ser plantadas todas juntas, com pouco espaçamento entre as plantas para que isso favoreça afloração. Multiplica-se facilmente por sementes postas a germinar no outono, inverno e início da primavera.

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Ixora-mini vermelha
Nome Científico:
Ixora chinensis
Nome Popular: Ixora-chinesa, Ixora-vermelha, Alfinete-gigante
Família: Rubiaceae
Origem: China e Malásia
Ciclo de Vida: Perene

A ixora-chinesa é uma planta arbustiva própria para jardins tropicais. Seu caule é de estrutura lenhosa, ramificado, ereto e pode alcançar até 2 m de altura. As folhas são simples, de coloração verde-escura, coriáceas e muito brilhantes.

Com o crescimento da planta os ramos reclinam-se um pouco dando um aspecto mais despojado à planta. As inflorescências são terminais, em umbela, com numerosos botões alongados, que gradativamente abrem-se em flores com formato de estrela de quatro pontas. As flores podem ser alaranjadas, róseas, vermelhas ou amarelas.

A ixora-chinesa é uma planta maravilhosa, com seus cachos de florzinhas que despontam o ano todo, mas principalmente na primavera e verão. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos irregulares ou renques.

Suas flores pequenas e coloridas são ricas em néctar e atraem beija-flores e borboletas. Ocorrem ainda variedades anãs, menores e mais compactas, que podem ser utilizadas como forração e até mesmo em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A ixora-chinesa é uma planta tipicamente tropical, não tolerando geadas ou neves.

Em países de clima temperado, ela pode ser cultivada em estufas úmidas. Fertilizações leves podem ser realizadas durante todo o ano, estimulando o permanente florescimento da planta. Multiplica-se por estaquia.

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