Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

A facilidade de cultivo e o belo colorido são grandes atrativos do camarão-amarelo e do camarão-vermelho.

Embora apresentes características morfológicas muito similares e à primeira vista pareçam a mesma planta, o camarão-amarelo e o camarão-vermelho fazem parte de gêneros distintos e, inclusive, são provenientes de países diferentes.

No entanto, tanta semelhança possui uma explicação: ambos pertencem à família Acanthaceae que possui cerca de 3.250 espécies e 240 gêneros. As espécies dessa família, em sua maioria, são originárias de regiões tropicais de todos os continentes.

Encontrados em todo mundo, muitos desses representantes são ornamentais e vários são cultivados comumente em jardins de áreas mais quentes ou no interior de residências

Alguns exemplos de gêneros muito floríferos são: Thumbergia, Hemigraphis, Justícia e Pachystachys.

Camarão-amarelocamarao amarelo

Nome científico: Pachystachys
Nomes populares: Camarão-amarelo e planta-camarão

O camarão-amarelo é uma das seis espécies do gênero Pachystachys que aparecem nas regiões tropicais da América. Nativo do Peru, é um arbusto ereto, perene, ramificado e que possui entre 0,5 e 2 m de altura. Suas folhas verde-escuras, estreito-ovaladas e com até 12 cm de comprimento são importantes colaboradores para a beleza da planta.

Outro aspecto de destaque é a presença de inflorescência (conjunto de flores)  muito vistosa com as brácteas ovaladas (folhas modificadas e adaptadas para atrair polinizadores) amarelo-brilhantes ou amarelo-alaranjadas, que permanecem bels durante várias semanas. Já as pequeninas flores branco-cremes surgem em espigas de 15 a 25 cm de comprimento, ordenadas em quatro fileiras, têm durabilidade de alguns dias e são formadas na Primavera e no Verão.

Essa planta é visitada por beija-flores, que a polinizam, e por isso, é disposta em canteiros ou mesmo embaixo de árvores. Também podem ser plantadas em vasos, grupos ou renques, acompanhando muros e paredes. Além disso é apropriada para jardins tropicais.

Um grande atrativo é a facilidade de cultivo e a baixa necessidade de manutenção A planta possui boa tolerância luminosa, adapta-se tanto a pleno sol como à meia-sombra e para contribuir com seu desenvolvimento saudável, o solo precisa estar sempre úmido, porém sem encharcamento. A planta não suporta seca, recomenda-se regá-la uma vez por semana no Inverno e duas vezes no Verão.

Em relação ao solo, prefere terrenos bem drenados, que facilitam o escoamento do excesso de água, férteis, especialmente quando são ricos em matéria orgânica. É importante adicionar frequentemente adubo químico NPK na formulação 10-10-10.

A poda anual melhora o seu florescimento, uma vez que não necessita de replantio. Periodicamente precisa ser desbaste leve, sendo que eventualmente  a poda pode ser drástica para manter o tamanho e estimular a formação de novos brotos, que produzirão mais inflorescência.

Camarã0-vermelho
camarão-vermelho

Nome científico: Justicia brandegeana
Nomes populares: Camarão-vermelho e camarão

Nativo do México, o camarão-vermelho é uma herbácea ereta muito ramificada a partir do solo e com ramos finos, alongados e flexíveis. Embora o nome científico mais utilizado seja Justicia brandegeana, em alguns lugares é conhecido pelo sinônimo Beloperone guttata.

Apresenta folhas pilosas, opostas, com pontas curtas e face dorsal verde-pálido. As inflorescências são o grande destaque pelo colorido e pela forma diferenciada, pois são longas e com brácteas vermelho-escuras quando adultas e verdes quando jovens.

Aliás, acredita-se que essas estruturas sejam as responsáveis por seu nome popular. Deve ter originado pelo fato da inflorescência se assemelhar a um camarão, pelo formato e pela cor avermelhada das brácteas. Em países da América hispânica e nos Estados Unidos, a espécie tem nomes populares com o mesmo significado, em suas respectivas línguas é chamada de camarón e shrimp.

As flores brancas e diminutas (medem de 3 a 8 cm de comprimento) aparecem em espigas terminais pendentes durante quase o ano todo. Mas murcham rapidamente. Há ainda uma variedade com flores amarelas. Por acolherem grande quantidade de néctar, são muito visitadas por borboletas, além dos beija-flores, seus polinizadores.

Apropriado para bordaduras e ao longo dos muros e paredes ou em conjunto, compondo canteiros, o camarão-vermelho também é plantado em vasos. Por ser proveniente de regiões tropicais, desenvolve-se melhor em temperaturas elevadas e amenas, não resistindo a geadas. Embora seja de pleno sol, cresce bem à meia sombra, gosta de solo rico em matéria orgânica, bem drenado e mantido sempre úmido, mas sem excesso de água.

coelho_jardineiro

barba-de-serpente

Nome Científico: Ophiopogon jaburan
Nome Popular: Barba-de-serpente, Ofiopogo, Ofiopógão
Família: Ruscaceae
Origem: Japão
Ciclo de Vida: Perene

A barba-de-serpente é uma planta herbácea, perene e de folhagem ornamental, semelhante a uma gramínea. Ela cresce em tufos (touceiras) baixos, de 20 a 40 cm de altura, e apresenta folhas longas e estreitas como fitas, coriáceas e recurvadas. A forma típica é de cor verde escura, mas a forma mais difundida e ornamental é a variegada, de folhas com estrias branco-creme ou amarelo-pálido.

As inflorescências surgem no verão, em espigas com flores delicadas, em forma de sino, brancas ou arroxeadas. Apesar de bonitas, as flores são pequenas e acabam tendo importância ornamental secundária. Após a floração podem formar belos frutinhos do tipo baga, oblongos, de cor violácea a azul.

No paisagismo, a barba-de-serpente presta-se como excelente forração, em locais ensolarados ou semi-sombreados como sob a copa das árvores por exemplo. Ela também pode ser utilizada como bordadura, indicando caminhos e demarcando canteiros.

O aspecto recurvado e pendente de suas folhas a torna uma planta para ser apreciada em vasos e jardineiras, adornando pátios e varandas. As espigas com os frutos arroxeados podem ser colhidas para compor belos arranjos florais com outras espécies.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera geadas e o frio do inverno subtropical. Rústica, é pouco exigente em manutenção.

Fertilizações bienais com matéria orgânica e divisões das touceiras estimulam o desenvolvimento e floração da planta. Não necessita podas. Pode ser plantada em regiões litorâneas. Multiplica-se por divisão das touceiras ou mais raramente por sementes.

rosa_coracao

Tapeinochilos ananassae
Nome Científico:
Tapeinochilos ananassae
Nome Popular: Tapeinóquilo, Tapeinóchilo
Família: Costaceae
Origem: Malásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

O tapeinóquilo é uma planta tropical, herbácea e rizomatosa, de folhagem e florescimento ornamentais. Seu porte é médio e chega a alcançar entre 1,5 a 2,5 m de altura. As hastes ramificadas emergem a partir dos rizomas subterrâneos. Os ramos principais são marrons, semi-lenhosos, verticais, semelhantes a ramos de bambú, enquanto as hastes secundárias são verdes, curvas, em um arco espiral gracioso.

As folhas são verdes, elípticas e glabras. Floresce na primavera e verão, despontando as inflorescências em forma de cone, basais, eretas, com numerosas brácteas cerosas de cor vermelho-brilhante e delicadas flores amarelas. Sua inflorescência se assemelha pela forma a um abacaxi, o que lhe rendeu o nome científico de ananassae.

O Tapeinóquilo se for bem adubado e irrigado pode produzir flores durante o ano todo. Chama bastante atenção no paisagismo por causa da sua exuberante folhagem e inflorescências vermelhas chamativas.

Ele valoriza principalmente jardins de inspiração tropical, em canteiros, maciços e bordaduras informais, suavizando construções, cercas e muros. Suas inflorescências são muito duráveis, sendo muito utilizadas como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais.

O seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima tropical e subtropical, preferindo locais quentes, úmidos, porém arejados. Não tolera longos períodos de estiagem ou baixas temperaturas.

Fertilizações anuais com adubos ricos em matéria orgânica são bem vindas. Planta de baixa manutenção, não exige podas ou replantio. Multiplica-se por divisão das touceiras ou separação de porções do rizoma.

101

Costus spiralis1

Nome Popular: Ubacayá, Caatinga, cana-branca, cana-de-macaco, jacuanga, canarana-do-brejo, cana-do-brejo, pacová, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá
Família: Zingiberaceae
Origem: América do Sul

A Ubacayá é uma planta tropical, perene e de textura herbácea. Seus ramos são um tanto tortuosos e pouco ramificados. As folhas são dipostas em espiral e apresentam coloração verde-escura, com o lado inferior e as nervuras centrais mais claras. Também podem ser descritas como grandes, espessas e muito brilhantes.

As inflorescências são terminais e fusiformes, com brácteas de coloração vermelha ou verde e flores que podem ser róseas, brancas ou vermelhas. A floração se extende por todo o ano. Ela é indicada para jardins de inspiração tropical e contemporânea. A caatinga é rústica, mas requer bastante umidade e calor para o seu pleno desenvolvimento.

Pode ser plantada isolada ou em grupos, assim como em conjuntos com outras plantas tropicais como helicônias, estrelítzias e gengibres. Renques junto a muros destacam bem a beleza da espécie,

Devem ser cultivadas à meia-sombra ou pleno sol, em solo fértil, leve e enriquecido com muita matéria orgânica, com regas freqüentes. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por divisão da touceira e estaquia.

20071012114358_humming