Esta planta é anual, e pertence à família dos ranúnculos (Ranunculae). Suas flores têm cores variadas, passando do branco ao rosa, azul ao violeta, mas podem ter dois tons em uma mesma flor, como rosa e branca ou branca e azul, por exemplo.
As folhas são bem finas e espalhadas, dando a impressão de formar uma espécie de nuvem arredondada, nuvem da qual parecem surgir as flores.
As folhas, falando de uma forma simples, lembram as da erva-doce, e as flores, depois de colhidas duram muitos dias, e mesmo depois de secas demoram a perder o colorido. Ao toque as pétalas das flores lembram papel de seda, mesmo quando frescas.
Cabelo de Vênus é uma planta nativa do sul da Europa, sendo muito conhecida no sul da Espanha, mas também pode ser encontrada raramente no norte da Europa, norte da África e sudoeste da Ásia. Pode ser encontrada em terrenos baldios e nos campos, devido a sua rusticidade e a facilidade de auto-semear-se.
As flores são hermafroditas e polinizadas por abelhas. Dá-se bem em quase qualquer tipo de solo – apesar de preferirem solos arenosos -, desde que bem drenados, mas necessitam de umidade constante e sol direto para um bom desenvolvimento. A rega deve ser constante, mas nunca até encharcar. A planta resiste bem a altas temperaturas, mas não suporta geadas, precisando de proteção no inverno.
Chegam a atingir 60 cm de altura e 20 cm de circunferência. Devido ao formato da planta são excelentes para canteiros e forração, mas podem dar um belo vaso, desde que tenha espaço para crescer.
Pode inibir o crescimento de outras plantas que estejam próximas, sendo necessário um certo distanciamento das demais plantas para não perturbar o desenvolvimento das outras, já que ela não tem qualquer problema para desenvolver-se.
Fruto seco com as sementes.
Assim que as flores morrem, começam a se formar os frutos, grandes e ovalados, com separações em gomos verticais. Eles são quase que totalmente ocos, mantendo a mesma forma e proporção até secarem completamente. Quando secos começam a abrir-se vagarosamente, deixando à mostra as sementes. Para que as sementes não se espalhem para lugares indesejados, estas cápsulas que as contém devem ser colhidas e as sementes retiradas para uma futura semeadura no local desejado.
As sementes são de um bom tamanho, negras, e podem ser usadas como condimento, lembrando o sabor da noz moscada. Lendo por aí, estas mesmas sementes poderiam ter uso medicinal como expectorante. O óleo essencial extraído das sementes é usado na perfumaria e na fabricação de cosméticos como batons.
As hortênsias são originárias da Ásia, mais especificamente China e Japão, razão pela qual também é conhecida como Rosa-do-Japão. Foi domesticada pelo homem há muito tempo, mas só espalhou-se por todo o planeta como planta ornamental em meados do século XIX. Existem mais de 600 cultivares diferentes.
É um arbusto de ciclo de vida perene que pode chegar a 1,5 m de altura. As folhas deste arbusto são grandes, ovaladas, de cor verde-clara, duras e com bordas dentadas. No Outono as folhas caem.
A floração ocorre na Primavera e Verão. As inflorescências agrupam-se formando buquês bem arredondados, contendo grande número de flores que podem ter uma coloração que varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco. As inflorescências da Hortênsia têm diferentes terminações, com bordas arredondadas, estreladas, recortadas ou triangulares.
A hortênsia se dá muito bem em climas mais amenos gostando do frio e florindo mais. Esta é mais uma planta cujas flores não são o que parece. Aquela espécie de “bolinha” que há no centro é que é a flor.
As falsas pétalas coloridas na verdade são folhas modificadas. Por esta razão, conforme o buquê começa a formar-se as flores ainda são verdes, amadurecendo lentamente até adquirir a cor final.
A hortênsia tem diversas utilizações na composição de um jardim. Pode ser plantada tanto em vasos como diretamente no solo, isolada ou em grupos – é comum ver o uso de hortênsias em grupos numerosos -, formando uma cerca – viva.
Fica bem em bordaduras e maciços. Também podem ser cultivadas como planta de interior desde que haja uma boa ventilação e não faça calor excessivo no local onde ficará.
Devido a seu formato, muitas flores e caule grosso central, é muito utilizada para decoração, compondo arranjos bem variados acompanhadas de outras flores e folhagens.
Por ser planta rústica exige poucos cuidados, mas preferencialmente deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica. A hortênsia prefere solos ácidos, onde cresce mais colorida (tanto folhas como flores) e tem maior desenvolvimento. Mas em solos alcalinos, apesar de um colorido menos atraente também vive muito bem.
Deve ser regada com muita freqüência. Em climas mais secos convém regar diariamente, principalmente enquanto está florindo. A água calcárea contém muitas impurezas. Este tipo de água é inadequado para ser utilizado na rega de hortênsias, prejudicando seu desenvolvimento. É conveniente neste caso regá-la com água de chuva.
Deve ser cultivada à meia sombra, com luz solar indireta, mas em boa quantidade, onde o clima é mais seco, e sob sol pleno onde há mais umidade no ar. Aqui por estas bandas do planeta onde me encontro, não convém tê-la em local onde fique exposta ao sol direto, principalmente no Verão.
No sul do Brasil não tem qualquer problema se cultivada sob sol pleno, visto que o Verão é chuvoso. Evite plantares hortênsias junto a árvores ou outras plantas com as quais ela possa competir pela umidade.
Em qualquer época do ano pode-se fazer o transplante de uma muda, menos nos meses mais quentes pois dificilmente vingarão. Caso adquira ou tenha produzido uma muda de hortênsia e queira transplantá-la tome alguns cuidados. O solo no qual será plantada deve ser bem rico em matéria orgânica.
Plantando diretamente no solo, faça um buraco que tenha duas vezes o diâmetro da raiz da planta. A planta deve ficar no mesmo nível do chão. Afofe um pouco a terra que a envolve, mas sem descobrir as raízes.
Com a terra afofada as raízes espalham-se melhor. Aperte levemente o solo ao redor da planta para eliminar bolsões de ar. Regue bem. Procure colocar uma cobertura vegetal junto à base para que ela não perca umidade facilmente.
Deve ser adubada na Primavera plena, com adubos que contenham potássio, mas pouco nitrogênio e fósforo. Existem adubos específicos para hortênsias que devem ser utilizados em intervalos de 15 a 20 dias.
No inverno deve ser adubada com orgânicos para estimular seu crescimento. Excesso de adubo pode prejudicar a hortênsia, levando a planta a produzir muitas folhas e poucas flores.
Quando acabar a floração é hora de podar as hortênsias, para que no ano seguinte tenha uma floração mais intensa. Caso seja cultivada em local de inverno rigoroso a poda deve ser deixada para finais do inverno.
A hortênsia não suporta temperaturas abaixo dos -3ºC, necessitando de uma poda extra. Caso isto aconteça no ano seguinte não dará flores. Devem ser eliminados os galhos mortos, secos ou doentes, brotos paralelos que tenham surgido a partir da raiz (estes não dão flores), galhos mal orientados ou que se sobressaiam demais. Esses ramos que tiveram um crescimento exagerado se não forem cortados podem prejudicar o crescimento como um todo da planta.
Os buquês já secos também devem ser retirados, pois consomem energia desnecessária da planta. Não corte os galhos que não tenham dado flores pois são os que darão flores no ano seguinte.
Hortênsia com Clorose A reprodução das hortênsias faz-se por estaquia, sendo o Outono a melhor época do ano tanto para a multiplicação como para o transplante. As mudas podem ser feitas a partir dos galhos cortados durante a poda, dando preferência aos mais jovens e saudáveis. Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador. Leva cerca de 60 dias para que se desenvolvam as raízes.
A hortênsia pode ter alguns problemas com pragas e carência de nutrientes. Entre as pragas que costumam atacá-la estão os moluscos (caracóis) e pulgões, aranhas que podem ser eliminados com inseticidas. Caso as folhas fiquem amarelas a planta está doente, com Clorose, sendo necessário um suplemento de ferro. Esta doença ocorre em hortênsias que são cultivadas em solos alcalinos.
Como produzir as diferentes cores A cor das flores é determinada pelo PH do solo onde está plantada. Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, enfim. Qualquer mortal pode escolher a cor das flores das hortênsias que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino.
Existem fertilizantes à venda que ajudam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas. Mas caso você queira fazer seus próprios experimentos sem recorrer às facilidades do mundo moderno, mãos à obra.
Para que sua hortênsia produza flores azuis o solo deve ser ácido. Em um solo rico em alumínio elas nascerão lindamente azuis, chegando ao violeta. Caso o solo não seja ácido faça uma mistura de 20 g de sulfato de alumínio, sulfato de ferro ou pedra ume, diluído em 5 litros de água e regue a planta com esta mistura duas vezes por semana, começando cerca de 40 a 50 dias antes do início da floração.
Quanto mais alumínio contiver o solo onde está plantada a hortênsia mais escura será sua cor podendo nascer buquês de flores violetas. Há, porém, outra “receita” específica para que a hortênsia produza flores violetas. Neste caso coloque palhas de aço usadas dentro de água.
Deixe até que a água esteja da cor da ferrugem. Depois regue a hortênsia com esta água uma vez por semana.
Para que sua hortênsia produza flores rosa o solo deve ser alcalino. No caso de que sua hortênsia de flores azuis produza flores rosa, antes de qualquer coisa, pode-a eliminando a maioria das folhas (isto é necessário para eliminar o máximo possível do alumínio que a planta contenha).
Replante-a em um local com a terra preparada com uma mistura de 200 a 400 g de calcário dolomítico por m2. O calcário dolomítico é um corretivo para o solo que pode ser encontrado em viveiros ou lojas de plantas e produtos para jardinagem.
Assim têm-se flores rosa de tonalidades variadas, podendo inclusive dar origem a flores brancas. Quanto mais alcalino o solo ficar mais clara será a cor das flores, culminando em hortênsias de buquês brancos.
Adicionando Carbonato de Sódio (não confunda com bicarbonato de sódio) à terra pode-se conseguir flores multicoloridas.
As flores são mimosas e coloridas, decoram interiores e ambientes externos, mas devem ser poupadas de excesso de água e luminosidade direta para um bom desenvolvimento
Pequenas, delicadas e de muitas cores. Assim são as violetas, planta cuja beleza tem muitos admiradores. Cercada por folhas verdes cobertas por penugens, que dão a sensação de veludo, as flores são miúdas, abundantes e não apresentam cheiro. Entre os tons mais encontrados estão cor-de-rosa, branco, azul, mesclado e o próprio violeta.
Em parapeitos de janelas, varandas, dentro de casas, escritórios ou outros ambientes, elas são bem-vistas para decoração em qualquer lugar. Praticamente unânime entre os que apreciam flores, no varejo têm boas vendas. As violetas plantadas em vasos são a opção certa para quem vê na floricultura uma atividade comercial a empreender.
Muito popular como ornamento, as violetas são fáceis de cultivar e não ocupam muito espaço. Alcançam tamanho de 15 a 20 centímetros e, com raízes curtas, apresentam bom desenvolvimento em pequenos vasos. Os de plástico são bastante comuns, porém, os modelos de barro são os mais indicados pela capacidade de absorção de umidade. Irrigações em excesso podem levar as raízes ao apodrecimento. A luminosidade é necessária para o seu crescimento, desde que, no entanto, a planta não fique exposta ao sol diretamente. Um outro cuidado que se deve ter é quanto ao ataque de pragas e à ocorrência de doenças.
Apesar do mesmo nome, as violetas cultivadas por aqui não têm parentesco com as originárias do continente europeu, que fazem parte da família das violaceas. Denominada violeta-africana (Saintpaulia ionantha Wendl.), com cerca de 300 tipos cultivados das mais de 2 mil espécies existentes, além de muitas delas em pesquisa, elas pertencem à família Gesneriaceae.
Descoberta no fim do século XIX em montanhas do leste da África, a violeta-africana tem centenas de exemplares no território nacional, sendo a maior parte oriunda do Japão e dos Estados Unidos. Perene, a espécie possui uma haste central e de crescimento vertical, da qual saem as flores ligeiramente projetadas para cima.
Solo: rico em nutrientes minerais Clima: entre 16ºC e 28ºC Área mínima: vasos de 12 cm de altura Produção: o ano todo Custo: R$ 0,65 para a formação de cada muda
Início – violetas são fáceis de comprar, pois há muitos exemplares em diferentes pontos de venda. Porém, com o uso de técnicas de hibridização, viveiristas possuem, em geral, ampla variedade de oferta. Contudo, sempre é bom ter referências dos produtores para garantir a qualidade das flores.
Propagação - para reproduzir as violetas, o método mais prático é por meio do enraizamento das folhas, a partir de 5 cm de comprimento. Retire as folhas da segunda ou terceira carreira, contando de fora para dentro. Corte o pecíolo – o pequeno cabo na base da folha -, deixando-o com 1 cm, pois, quanto mais longo ficar, mais tempo demorará a formação da muda. Em um substrato preparado com casca de arroz queimada e vermiculita de textura grossa, encontrada em lojas de produtos agropecuários, fixe as folhas separadas, de forma que elas recebam boa luminosidade. A temperatura recomendada do local de reprodução é de 21ºC.
Transplante - são realizados dois transplantes na produção de violetas. Entre oito e 12 semanas, as mudas estão prontas para o primeiro deles. De três a quatro brotos mais desenvolvidos são colocados em copos de plástico de 6 cm de diâmetro por 6 cm de altura ou em bandejas coletivas com substrato leve, de boa drenagem e rico em matéria orgânica. Terra ou areia deve fazer parte da mistura. Aplique pequena concentração de fertilizantes químicos. Após dois ou três meses, a planta já conta com folhas maiores e com o início dos botões florais, fase que indica estar pronta para o transplante definitivo em local rico em nutrientes minerais.
Vasos – em geral, as violetas são plantadas em vasos de plástico ou de barro de 12 cm de altura. Os vasos de barro apresentam melhor absorção da umidade. No entanto, os modelos de plástico são mais procurados por ser mais leves e limpos, mesmo precisando de mais cuidados para impedir que haja encharcamento. Cerca de 10 a 12 semanas após o plantio em vasos, as violetas estão prontas para a comercialização.
Ambiente – o ciclo do cultivo de violetas deve ser realizado em ambiente fechado. Disponibilize uma estrutura como uma estufa. Coloque os vasos de violeta em bancadas de telhas de amianto, ripa de madeira ou grade de ferro, com 80 a 90 cm de altura do solo. Temperaturas noturnas elevadas e diurnas mais baixas são adequadas para o desenvolvimento das violetas, desde que não ultrapasse o limite de 14ºC e 28ºC, respectivamente. Evite a incidência do sol diretamente nas plantas com o uso de telas de sombreamento.
Irrigação - não pode ser excessiva para evitar que as raízes sejam atacadas por fungos e apodreçam. Na produção de mudas e no primeiro transplante, a recomendação é irrigação manual por aspersão. Nos vasos, evite molhar as folhas e as flores. Prefira fazer regas nas horas mais frescas do dia.
Cuidados – as violetas são suscetíveis a pragas e doenças. Ácaros podem ser combatidos com acaricidas à base de dicofol, clorobenzilato ou propargite; tripes, cochonilhas e pulgões, controlados com inseticidas sistêmicos. A principal causa das enfermidades é a incidência de fungos que surgem quando há muita umidade. Faça pasteurização preventiva do substrato antes do plantio das mudas.
O coléus tornou-se uma planta tão conhecida como espécie de jardins em canteiros e bordaduras, que passou a ser menos cultivada em vasos, onde forma sempre um belíssimo arranjo colorido.
Originário de regiões tropicais da África e da Ásia – seu nome deriva do latim, que significa testículos – o gênero compreende espécies e híbridos, cuja folhagem diferencia-se por pequenas mudanças no formato das folhas e pela grande variedade de coloridos combinados, que podem ser verde-claro, bronze, púrpura, vermelho-arroxeado, carmesim, verde-escuro e diversas tonalidades de amarelo e laranja.
O formato das folhas sempre lembra um coração; são mais ou menos largas conforme as espécies, mas nunca deixando de apresentar os bordos recortados, às vezes ondulados.
Algumas dessas espécies são utilizadas em aplicações medicinais e em farmácias tradicionais de alguns países.
Primavera e verão
No jardim, você não encontrará dificuldade para conseguir os padrões variegados dos coléus. Dentro de casa, porém, será preciso um local bem claro. Tome cuidado com o sol muito forte no verão, pois as folhas podem queimar-se. Protegidas contra os raios solares diretos, suportarão temperaturas elevadas.
O exemplar ficará mais atraente se adquirir um formato encorpado. A fim de que esse objetivo seja atingido, elimine os ponteiros dos caules assim que eles apresentarem um crescimento estiolado ou errante. Faça o mesmo com as hastes florais, que só gastam a energia da planta, impedindo-a de formar novas e belas folhas.
Durante todo o verão o coléus necessita de muito adubo e água. Elabore uma tabela de cuidados e siga-a à risca, anotando as seguintes atividades: regas regulares, a intervalos curtos; adubação quinzenal com fertilizante liquido, assim que a planta se adaptar bem ao vaso.
Mantenha o exemplar em atmosfera úmida e arejada. Pulverize água em volta do coléus para criar uma umidade extra, todos os dias. Essa pulverização deve ser feita muito cedo para que as gotículas de água em cima das folhas não funcionem como uma lente, queimando a superfície, se o sol estiver muito forte.
As pequenas marcas de queimadura comprometerão o aspecto da planta. Se isso acontecer, não aproveite os ramos danificados para mudas, porque é possível que originem novas plantas mais fracas.
Outono e inverno
No final do verão provavelmente seu exemplar estará estiolado, sem uma porção das folhas mais inferiores, perto da base, com aparência um pouco doentia. Se você tiver coléus no jardim, opte por deixá-los passar o inverno lá, para não enfeiar o canteiro arrancando-os.
Se gear, cubra-o com folhas de jornal, à noite. Os exemplares de vaso ficam feios depois de um certo tempo e podem se transformar em fornecedores de mudas. Mantenha o vaso apenas úmido, a 13° C.
Providencie para que as plantas recebam bastante luz e evite as correntezas frias. Não adube nem pulverize água até a primavera. No começo dessa estação o coléus começa a rebrotar em torno da base e nos ramos inferiores. Apare os ramos e conseguirá uma planta densamente folhada.
Cuidados na Compra
Selecione uma planta pequena, de bom formato, que apresente um colorido bem vivo e desenhos marcantes. Evite os exemplares estiolados.
Propagação
Em julho ou agosto você poderá semear certas espécies. Coloque as sementes a 2 mm de profundidade, na mistura de terra acrescida de um pouco de areia. Deixe o composto sempre umedecido e a uma temperatura por volta dos 21°C.
Para manter a umidade e o calor relativamente estáveis, cubra o conjunto com um plástico transparente e mantenha-o num peitoril ensolarado, até que as sementes germinem e possam ser transplantadas para vasos individuais.
Para mudas de estacas, corte ramos com folhas novas de 10 cm, de outubro a março. Mergulhe a extremidade cortada em hormônio enraizador e plante as mudas em mistura mais arenosa, para drenar melhor.
Umedeça o composto e mantenha o conjunto a 21°C. Certifique-se de que o ar ao redor das mudas está amido e o ambiente arejado. Quando enraizarem, transplante-as para vasos.
Problemas e soluções
* Folhas murchas, amareladas ou queda da folhagem indicam falta de umidade no ar, de regas ou ambas. Molhe o coléus e pulverize água a seu redor, com bastante regularidade no tempo mais quente. No outono e no inverno, deixe o solo úmido.
* O excesso de água pode causar a podridão de um caule, o que fica evidenciado por um anel escuro e enrugado logo acima do solo. Deixe o composto secar por alguns dias, voltando a regar bem menos do que antes.
* Folhagem pequena e crescimento vagaroso significam falta de nutrientes ou de luz. Adube a planta a cada quinze dias e coloque o vaso em local mais ensolarado.
A falta de luminosidade também pode causar a perda dos padrões coloridos na folhagem. Em lugar mais claro, a planta readquirirá toda a sua exuberância de cores.
* Geadas ou temperaturas muito baixas transformam o coléus em um amontoado irreconhecível. Apare os ramos afetados e desloque o vaso para um ambiente com, no mínimo, 13°C de temperatura.
* Pulgões e cochonilhas devem ser combativos com mistura de água e álcool. A planta também pode ser afetada por mosca branca e caracóis.
Espécies
O Coleus blumei constitui o principal pai da maioria dos híbridos que existem. Trata-se de uma planta compacta, com cerca de 90 cm de altura, quando adulta. Coleus blumei, originária de Java, produz folhas verde-claras e padronagem púrpura-avermelhada ou bronze, tendo as margens bem recortadas e onduladas.
Forma uma pequena planta herbácea de 60 a 90 cm de altura. Quando várias mudas são plantadas em canteiros originam um tapete de folhas macias. Essa espécie tornou-se o pai da maioria dos híbridos.
As flores desenvolvem-se no fim do verão, princípio do outono e são formadas por espigas muito finas com cerca de 10 cm de comprimento com pequenas flores tubulares de cor azul, violeta ou rosa.
Remover as flores constitui uma boa iniciativa para incentivar a formação de folhas mais viçosas. Uma vez que se trata de um exemplar de fácil cultivo, você poderá renovar o estoque anualmente.
A variedade Carefree cresce até uns 30 cm de altura, apresentando folhas com centro vermelho-escuro, rosa-amarronzado e amarelo-esverdeado, e bordos decorados e verdes.
C. verschaffeltii, de Java, revela um dos coloridos mais vivos. Produz folhas grandes e carmesins, com cerca de 10 a 15 cm de comprimento. Sua superfície assume coloração púrpura no centro e os bordos são verde-escuros; o verso tinge-se de púrpura-avermelhado.