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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Impatiens

Impasiens

Nome científico: Impatiens walleriana Hook .F.
Nomes Populares: Maria-sem-vergonha, beijo turco, balsamina, impatiens.
Família:
Família Balsaminaceae

Planta herbácea originária da África, dura alguns anos, de caule suculento, folhas com pecíolo levemente serrilhadas. Tem as flores nas pontas dos ramos, solitárias, vistosas e com a característica de ter um apêndice tipo espora.

Seus frutos são ovais quando maduros e abrem-se ao toque, lançando as sementes longe. Pode ser cultivada no país todo, é tolerante ao frio e ao calor.

Cultivo
Deve ser cultivada à meia-sombra, o sol direto reduz seu tamanho e dura então pouquíssimo tempo. Aprecia solo solto, rico em matéria orgânica e levemente ácido. Propagação por sementes ou por estaquia de ramos, sem as flores.

Enraíza facilmente quando os entrenós do ramo encostam-se ao solo. Semear em substrato tipo composto orgânico com areia misturada. Não há necessidade de cobrir com terra a semente, mas areia fina peneirada é suficiente.

Cobrir a sementeira com plástico transparente para manter a umidade. Levará cerca de 14 a 21 dias para germinar.
Transplante para potes individuais quando atingir cerca de 15 cm, quando também retirará o ponteiro, para incentivar brotações laterais e tornar o vaso mais cheio.
Coloque várias mudas por vaso, cerca de 3 a 4.
Prepare o vaso como de costume, protegendo o furo de drenagem com brita e areia, depois o composto. Não esqueça de regar a planta depois.

Paisagismo
Ideal para qualquer tipo de jardim, como opção de cobertura vegetal em lugar do gramado, para acabamento de canteiros e como opção para ornamentar maciços somente de plantas verdes.

Faz um belo efeito quando plantado em vasos de pequena altura mas de boca larga, usado como pendente ou para complementar conjuntos de plantas em vasos se não desejar usar cascas ou pedriscos.

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Nome Científico: Browallia americana
Nome Popular: Brovália, Brovália Azul
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Latina
Ciclo de Vida: Perene

A brovália é um pequeno arbusto muito florífero que vem se popularizando devido à sua rusticidade e beleza. Seu caule é ramificado, de textura herbácea, formando pequenas moitas que alcançam de 40 a 60 cm de altura, por 50 cm de largura. As flores têm o formato de estrela e são geralmente azuis, com o centro branco e piloso. Ocorrem ainda variedades de flores violáceas e brancas.

A floração se estende pela primavera e verão. Por sua semelhança com a planta “não-se-esqueças-de-mim” (Myosotis alpestris), a brovália recebeu o nome de “não-se-esqueças-de-mim-da-Jamaica”.

No paisagismo, a brovália pode ser utilizada em maciços e bordaduras. Sua beleza é modesta, informal e descontraída, e apesar de ser anual, seu florescimento é profuso e duradouro. O tom de azul de suas flores é complementar ao amarelo, tornando a brovália uma companheira ideal para tagetes desta cor.

Combina-se ainda com flores de cor lavanda, róseas e violáceas, compondo um delicado degradeé de cores relaxantes. Ideal também para vasos, jardineiras e cestas suspensas. Por auto-semear-se com facilidade, pode se tornar invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a brovália é cultivada como anual, pois perde o vigor e a beleza com o tempo.

Não tolera geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufas no outono e inverno, ou ao ar livre na primavera. As mudas devem ser plantadas no jardim após a última geada. O pinçamento/beliscamento das pontas dos ramos encoraja o adensamento da planta.

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Falsa-vinha - senecio-mikanioides

Uma bonita opção para quem gosta de paredes verdes é a Falsa-vinha ou Hera-japonesa (Parthenocissus tricuspidata é o nome científico).
Diferente da unha-de-gato, que pede podas constantes porque aumenta de volume muito rapidamente, a Falsa-vinha pode ficar meses a fio sem manutenção.
Depois que cobre toda a parede e não tem mais onde se fixar, vai soltando longos ramos pendentes, formando uma bonita saia que balança com o vento.

Suas folhas, muito parecidas com as folhas da parreira, nascem em três tamanhos diferentes e dão um visual interessente à planta.
É uma trepadeira vigorosa, de crescimento muito rápido e que se fixa com facilidade em qualquer tipo de superfície. Em épocas de calor e chuva, é impressionante a velocidade com que cobre um muro ou parede.

No inverno, pouco antes de perder todas as folhas, a planta ganha tons avermelhados ou arroxeados, dependendo da intensidade do frio que chega. Depois perde todas as folhas e, no início da primavera, rapidamente brota verde outra vez.

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A facilidade de cultivo e o belo colorido são grandes atrativos do camarão-amarelo e do camarão-vermelho.

Embora apresentes características morfológicas muito similares e à primeira vista pareçam a mesma planta, o camarão-amarelo e o camarão-vermelho fazem parte de gêneros distintos e, inclusive, são provenientes de países diferentes.

No entanto, tanta semelhança possui uma explicação: ambos pertencem à família Acanthaceae que possui cerca de 3.250 espécies e 240 gêneros. As espécies dessa família, em sua maioria, são originárias de regiões tropicais de todos os continentes.

Encontrados em todo mundo, muitos desses representantes são ornamentais e vários são cultivados comumente em jardins de áreas mais quentes ou no interior de residências

Alguns exemplos de gêneros muito floríferos são: Thumbergia, Hemigraphis, Justícia e Pachystachys.

Camarão-amarelocamarao amarelo

Nome científico: Pachystachys
Nomes populares: Camarão-amarelo e planta-camarão

O camarão-amarelo é uma das seis espécies do gênero Pachystachys que aparecem nas regiões tropicais da América. Nativo do Peru, é um arbusto ereto, perene, ramificado e que possui entre 0,5 e 2 m de altura. Suas folhas verde-escuras, estreito-ovaladas e com até 12 cm de comprimento são importantes colaboradores para a beleza da planta.

Outro aspecto de destaque é a presença de inflorescência (conjunto de flores)  muito vistosa com as brácteas ovaladas (folhas modificadas e adaptadas para atrair polinizadores) amarelo-brilhantes ou amarelo-alaranjadas, que permanecem bels durante várias semanas. Já as pequeninas flores branco-cremes surgem em espigas de 15 a 25 cm de comprimento, ordenadas em quatro fileiras, têm durabilidade de alguns dias e são formadas na Primavera e no Verão.

Essa planta é visitada por beija-flores, que a polinizam, e por isso, é disposta em canteiros ou mesmo embaixo de árvores. Também podem ser plantadas em vasos, grupos ou renques, acompanhando muros e paredes. Além disso é apropriada para jardins tropicais.

Um grande atrativo é a facilidade de cultivo e a baixa necessidade de manutenção A planta possui boa tolerância luminosa, adapta-se tanto a pleno sol como à meia-sombra e para contribuir com seu desenvolvimento saudável, o solo precisa estar sempre úmido, porém sem encharcamento. A planta não suporta seca, recomenda-se regá-la uma vez por semana no Inverno e duas vezes no Verão.

Em relação ao solo, prefere terrenos bem drenados, que facilitam o escoamento do excesso de água, férteis, especialmente quando são ricos em matéria orgânica. É importante adicionar frequentemente adubo químico NPK na formulação 10-10-10.

A poda anual melhora o seu florescimento, uma vez que não necessita de replantio. Periodicamente precisa ser desbaste leve, sendo que eventualmente  a poda pode ser drástica para manter o tamanho e estimular a formação de novos brotos, que produzirão mais inflorescência.

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Nome científico: Justicia brandegeana
Nomes populares: Camarão-vermelho e camarão

Nativo do México, o camarão-vermelho é uma herbácea ereta muito ramificada a partir do solo e com ramos finos, alongados e flexíveis. Embora o nome científico mais utilizado seja Justicia brandegeana, em alguns lugares é conhecido pelo sinônimo Beloperone guttata.

Apresenta folhas pilosas, opostas, com pontas curtas e face dorsal verde-pálido. As inflorescências são o grande destaque pelo colorido e pela forma diferenciada, pois são longas e com brácteas vermelho-escuras quando adultas e verdes quando jovens.

Aliás, acredita-se que essas estruturas sejam as responsáveis por seu nome popular. Deve ter originado pelo fato da inflorescência se assemelhar a um camarão, pelo formato e pela cor avermelhada das brácteas. Em países da América hispânica e nos Estados Unidos, a espécie tem nomes populares com o mesmo significado, em suas respectivas línguas é chamada de camarón e shrimp.

As flores brancas e diminutas (medem de 3 a 8 cm de comprimento) aparecem em espigas terminais pendentes durante quase o ano todo. Mas murcham rapidamente. Há ainda uma variedade com flores amarelas. Por acolherem grande quantidade de néctar, são muito visitadas por borboletas, além dos beija-flores, seus polinizadores.

Apropriado para bordaduras e ao longo dos muros e paredes ou em conjunto, compondo canteiros, o camarão-vermelho também é plantado em vasos. Por ser proveniente de regiões tropicais, desenvolve-se melhor em temperaturas elevadas e amenas, não resistindo a geadas. Embora seja de pleno sol, cresce bem à meia sombra, gosta de solo rico em matéria orgânica, bem drenado e mantido sempre úmido, mas sem excesso de água.

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