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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Tapeinochilos ananassae
Nome Científico:
Tapeinochilos ananassae
Nome Popular: Tapeinóquilo, Tapeinóchilo
Família: Costaceae
Origem: Malásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

O tapeinóquilo é uma planta tropical, herbácea e rizomatosa, de folhagem e florescimento ornamentais. Seu porte é médio e chega a alcançar entre 1,5 a 2,5 m de altura. As hastes ramificadas emergem a partir dos rizomas subterrâneos. Os ramos principais são marrons, semi-lenhosos, verticais, semelhantes a ramos de bambú, enquanto as hastes secundárias são verdes, curvas, em um arco espiral gracioso.

As folhas são verdes, elípticas e glabras. Floresce na primavera e verão, despontando as inflorescências em forma de cone, basais, eretas, com numerosas brácteas cerosas de cor vermelho-brilhante e delicadas flores amarelas. Sua inflorescência se assemelha pela forma a um abacaxi, o que lhe rendeu o nome científico de ananassae.

O Tapeinóquilo se for bem adubado e irrigado pode produzir flores durante o ano todo. Chama bastante atenção no paisagismo por causa da sua exuberante folhagem e inflorescências vermelhas chamativas.

Ele valoriza principalmente jardins de inspiração tropical, em canteiros, maciços e bordaduras informais, suavizando construções, cercas e muros. Suas inflorescências são muito duráveis, sendo muito utilizadas como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais.

O seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima tropical e subtropical, preferindo locais quentes, úmidos, porém arejados. Não tolera longos períodos de estiagem ou baixas temperaturas.

Fertilizações anuais com adubos ricos em matéria orgânica são bem vindas. Planta de baixa manutenção, não exige podas ou replantio. Multiplica-se por divisão das touceiras ou separação de porções do rizoma.

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Costus spiralis1

Nome Popular: Ubacayá, Caatinga, cana-branca, cana-de-macaco, jacuanga, canarana-do-brejo, cana-do-brejo, pacová, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá
Família: Zingiberaceae
Origem: América do Sul

A Ubacayá é uma planta tropical, perene e de textura herbácea. Seus ramos são um tanto tortuosos e pouco ramificados. As folhas são dipostas em espiral e apresentam coloração verde-escura, com o lado inferior e as nervuras centrais mais claras. Também podem ser descritas como grandes, espessas e muito brilhantes.

As inflorescências são terminais e fusiformes, com brácteas de coloração vermelha ou verde e flores que podem ser róseas, brancas ou vermelhas. A floração se extende por todo o ano. Ela é indicada para jardins de inspiração tropical e contemporânea. A caatinga é rústica, mas requer bastante umidade e calor para o seu pleno desenvolvimento.

Pode ser plantada isolada ou em grupos, assim como em conjuntos com outras plantas tropicais como helicônias, estrelítzias e gengibres. Renques junto a muros destacam bem a beleza da espécie,

Devem ser cultivadas à meia-sombra ou pleno sol, em solo fértil, leve e enriquecido com muita matéria orgânica, com regas freqüentes. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por divisão da touceira e estaquia.

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begonias cerosas

Nome Popular: Begônia-cerosa, begônia-de-jardim, azedinha-do-brejo, begônia
Família: Begoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil

Plantas perenes, delicadas e suculentas, as begônias foram melhoradas e saíram dos vasos para invadir os jardins. Atualmente, variedades de flores brancas, rosas e vermelhas e folhas verdes e avermelhadas estão disponíveis no comércio. As begônias parecem são muito floríferas e rústicas e podem compor belos maciços e bordaduras, durante o ano todo.

Presta-se para o cultivo em vasos e jardineiras também.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares. Com o tempo perdem o vigor e precisam ser trocadas anualmente. Multiplicam-se por sementes e estacas.

chuva

Goivo - (Matthiola incana)

Nome Popular: Goivo, Matióla, Goivos, Goiveiros, Goiveiro-da-rocha, Goivo-encarnado
Família: Brassicaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, África e Ásia
Ciclo de Vida: Bienal

O goivo é uma planta semi-herbácea, florífera, nativa da região mediterrânea. Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média. Seu caule é ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base. As folhas são lanceoladas a lineares, de margens inteiras e pubescentes, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada.

As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais. Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias. Seu fruto é do tipo síliqua e apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

Própria para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativos. Além disso suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite. As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

O goivo deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Recomendam-se adubações mensais durante o período de crescimento e floração.

Prefere solos arenoso a argilosos. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo. A remoção das inflorescências velhas estimulam um novo florescimento.

Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado. Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e no outono.

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