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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

heliconias

As helicônias, dependendo da espécie, podem ser cultivadas desde a pleno sol até em locais sombreados. Deve-se das preferência por espécies de cultivo a pleno sol, por exigirem um menor investimento. Todas as espécies citadas acima como as mais procuradas como flores de corte são indicadas para o cultivo a pleno sol.

Em condições de campo, em cultivos muito adensados, pode ocorrer o estiolamento das plantas, pois há dificuldade de penetração da luz no centro dos canteiros.

A faixa de temperatura ideal para a produção de helicônias situa-se entre 21 e 35 graus C, sendo que quanto mais alta a temperatura, maior é a produção e mais rápido é o desenvolvimento.

Temperaturas inferiores a 15oC são prejudiciais ao desenvolvimento normal das plantas. Abaixo de 10 graus C, o crescimento cessa. Recomenda-se evitar locais onde existam variações superiores a 10 graus C entre as temperaturas diurnas e noturnas. Além disso, as helicônias exigem alta umidade relativa.

Adubação e irrigação
A adubação influencia bastante o crescimento e a produção de flores, principalmente sob alta luminosidade. Além disso, as helicônias são plantas que preferem solo levemente ácido. Se for necessário corrigir o solo para obter o grau de acidez adequado ao cultivo (pH entre 4,5 e 6,5), recomenda-se a adição de calcário dolomítico em adição aos macro e micronutrientes, cerca de 30 dias antes do plantio.

Já por ocasião do plantio, o ideal é fazer uma adubação orgânica, incorporando-se ao solo folhas decompostas e esterco de curral curtido (40 l/metro de canteiro). Adubações parceladas em duas a três vezes ao ano com 3 kg/m2 da fórmula NPK 18-6-12 resultam num rápido desenvolvimento e florescimento.

A irrigação deve ser abundante, principalmente após a emissão das folhas, mantendo a umidade do solo. Em locais secos, é recomendável realizar irrigações duas a três vezes por semana, evitando-se encharcar o solo. Os métodos mais indicados são o gotejamento e a aspersão baixa.

Por outro lado, a aspersão alta não deve ser empregada, pois as gotas de água podem atingir as inflorescências ou mesmo se depositar no interior da brácteas das inflorescências eretas, causando o apodrecimento das flores e favorecendo a proliferação de insetos.

Tratos culturais, pragas e doenças
As touceiras devem ser divididas e replantadas após dois anos de cultivo. Para evitar o adensamento das touceiras, o ideal é cortar ao nível do solo as hastes que já tenham florescido. Algumas vezes é necessário o tutoramento das plantas, usando-se suportes de fio de arame esticados ao longo dos canteiros, para evitar o tombamento pela ação do vento ou do próprio peso.

Anualmente, deve-se fazer a cobertura dos canteiros com matéria orgânica, usando-se restos de folhas, bagaço ou outros compostos disponíveis.

Quanto às pragas e doenças, o principal problema da cultura é a ocorrência de nematóides, que exigem para seu controle o tratamento do solo antes do plantio. É rara a ocorrência de ácaros, cochonilhas e pulgões. Entre as doenças, destacam-se as fúngicas, causadas principalmente por Phytophtora e Pythium.

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rizomas heliconia

As Helicônias são ervas formadas por uma parte subterrânea e outra aérea.
A primeira compreende o talo subterrâneo, chamado de rizoma ou bulbo com o sistema radicular e o segundo é o pseudotalo, as folhas e as inflorescências.

Rizoma
É a parte subterrânea onde se encontram os grupos de células em constante crescimento, de onde saem ramificações, que são as raízes com suas gemas que se estendem no solo. As gemas perpendiculares que saem do rizoma, dão origem aos novos vasos e talos florais. Toda a energia da planta se concentra nos rizomas.

A durabilidade dos Rizomas
Se forem d
evidamente embalados podem durar até 3 semanas ou mais. Evidentemente quanto mais cedo forem plantados melhor. Não aguentem temperaturas muito frias ou excesso de umidade por maiores períodos, o que faz com que apodreçam.

Rizomas e Bulbos
Seu tamanho e peso varia muito dependendo das espécies e variedades.
Os grandes podem pesar até 400g e os pequenos 60 g.
Geralmente na seleção são deixadas pequenas raízes, que vão melhorar seu crescimento no plantio.

Após o recebimento, plante-as o mais breve possível em terreno rico em matéria orgânica e bem drenado.O PH deve ser levemente ácido, em torno de 5,5.

Deixe brotarem bem antes de adubar pela primeira vez, pois raízes muito novas, podem queimar com adubo. Ou aplique adubo de absorção lenta, em pouca quantidade.

Para facilidade de transporte e envio, selecionamos os rizomas para que tenham menor peso e maior qualidade. Não plante muito fundo nem mantenha molhado constantemente, principalmente antes dos primeiros brotos.

Lembrem-se, as Helicônias são plantas tropicais. Quanto mais sol, mais água e vice versa.

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crisântemo

Pertencentes da família Compositae, o gênero possui mais de 100 espécies e mais de 800 variedades comercializadas mundialmente.

Originário da Ásia, foi adotado como símbolo nacional pelo Japão. Chegou na Europa por volta de 1700 onde foi melhorado geneticamente, para chegar às variedade atuais. Hoje em dia destacam-se o tipo “margarida”, bastante comum no Brasil e na Europa; o “spider” com pétalas tipo alfinete e o “pom pom” crespo e arredondado.

Quanto ao tamanho, dividem-se entre crisântemos, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso). As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo, salmão e a mistura dessas cores em tais variegados.

O crisântemo é uma planta de dia curto, florescendo naturalmente no inverno. Para obter uma produção durante o ano todo é necessário fazer o plantio em estufas durante o verão, onde técnicas de escurecimento permitem a obtenção artificial de plantas floridas.

Dependendo da época do ano e da variedade, o ciclo pode ser de 12 a 14 semanas. O primeiro passo é a obtenção de mudas; pequenas estacas de 5 cm que são retiradas das ponteiras das plantas matrizes. Estas mudas são tratadas com reguladores de crescimento, sendo posteriormente plantadas em substrato adequado, como palha de arroz carbonizada.

Após 2 semanas, as mudas enraizadas vão para o local definitivo (terra de canteiros ou de vasos), que já devem estar devidamente preparados com esterco, pó-de-xaxim, areia, etc.

Dependendo da variedade e da época de plantio, as plantas devem receber iluminação noturna por 2 a 4 semanas para estimular o crescimento vegetativo. Nesta também deve ser realizado o “pinch”, que significa a eliminação do broto central para favorecer o surgimento das brotações laterais.

Quando as plantas atingem cerca de 40 cm (vaso) ou 80 cm (corte), inicia-se (o verão) a indução ao florescimento através do fechamento da estufa com plástico preto durante algumas horas do dia, pois nesta fase as plantas necessitam de aproximadamente 14 horas de escuridão/dia.

Esta fase dura de 3 a 4 semanas, retirando-se o plástico preto quando os botões florais começarem a mostrar cor. Depois são mais 2 semanas para as flores abrirem completamente.

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banana-de-macaco

Considerada uma bela planta, a banana-de-macaco, costela-de-adão ou deliciosa, nomes pelos quais é popularmente conhecida, já teve seu tempo de glória. Na Era Vitoriana foi um complemento indispensável no paisagismo de interiores.

Entretanto, quando foi coletada pela primeira vez, no México, em 1832, e enviada a Munique, não despertou grande interesse dos paisagistas. Só dez anos mais tarde outras mudas foram levadas novamente para a Europa e, dessa feita, começo-se a cultivar monsteras, que rapidamente se tornaram um dos maiores sucessos da horticultura. Não é para menos, até seu nome científico, Monstera deliciosa, demonstra a qualidade da planta.

Pertencente à família das aráceas, a banana-de-macaco é uma trepadeira de caules vigorosos, que alcança até 6 metros de comprimento. Apresenta longas raízes aéreas que, quando não encontram apoio apropriado para subir, tornam a planta rasteira.

As folhas, verde-escuras-brilhantes, chegam a quase um metro. São ovaladas ou em forma de coração, e tem textura de couro.

Uma característica do gênero é a diferença nítida entre as folhas jovens e adultas. Quando novas são inteiras, mas a medida que vão envelhecendo, começaram a desenvolver profundos orifícios e recortes nas bordas. Esse processo é conhecido pelo nome técnico de fenestração.

As flores, desprovidas de sépalas e de pétalas, são hermafroditas. Agrupam-se ao longo de uma espádice com cerca de 20 centímetros de comprimento, envolvida por uma espata grande, de cor branca, em forma de canoa, que se abre largamente após o florescimento e depois cai.

O fruto propriamente dito é um tipo de baga suculenta, de sabor semelhante a uma combinação de abacaxi com banana, bastante interessante. Costuma surgir após a polinização, quando o espádice se alarga, formando uma espiga carnosa com frutinhos que se aderem a ela.

Esta infrutescência (nome correto desses tipos de fruto e o do abacaxi) tem coloração que vai do verde ao creme quando completamente maduros. Aliás, este processo pode levar de 8 semanas até 15 meses para ocorrer.

Conhecidos como “piñanona” no México, podem ser consumidos ao natural, em saladas, ou sob forma de sorvetes e geléias.

Às vezes são empregados, com sucesso, na produção de sucos ou como complemento de bebidas alcoólicas, inclusive com registros de terem sido usadas até mesmo na aromatização do champagne, na Europa.

Mas muito cuidado, os frutos da monstera não devem ser consumidos antes de atingirem a completa maturação. Isso por que produzem um feixe de formações cristalinas de oxalato de cálcio, parecidas com agulhas muito finas, que podem perfurar a mucosa causando uma intensa sensação de ardor na boca.

Esses cristais, presentes de um modo geral nas aráceas, são chamados de ráfides e formam uma espécie de barreira mecânica para proteger as sementes em desenvolvimento. Após o amadurecimento, no entanto, essa barreira deixa de existir e os frutos podem ser consumidos sem maiores cuidados.

A monstera é uma planta muito resistente e ornamental e essa rusticidade permite o cultivo em qualquer jardim. Mas se você gosta de experimentar sabores diferentes, aproveite, quando o fruto começa a escurecer e ase tornar mais flexível ao toque, retire-o da planta, corte-o ao meio e prove as sementinhas revestidas de couro, com certeza vai virar fã.

Se você quer cultivar, aí vai algumas dicas:
Luminosidade: desenvolve-se melhor com luz indireta forte e abundante, ou seja, meia-sombra>

Clima: para a produção de frutos, exige temperaturas amenas e lugares quentes e úmidos. Se plantadas em vasos, dentro de casa, dificilmente frutificarão.

Regas: devem ser diárias na Primavera e no Verão, e cerca de 2 ou 3 vezes por semana no Outono e no Inverno. Caso note que as pontas das folhas estão começando a amarelar, ajuste a frequencia das regas, pois poderá estar ocorrendo falta ou excesso de água.

Solo: um substrato ideal para o plantio da banana-de-macaco seria uma mistura de 3 partes de terra preta, duas partes de esterco de gado bem curtido e areia grossa suficiente para tornar a mistura bem soltinha e porosa.

Propagação: pode ser feita por meio de estacas do ramo principal, com aproximadamente 20 centímetros de comprimento, que contenham duas gemas e algumas raízes. Ou ainda por estacas de ponteiros com pelo menos 2 folhinhas.

mamelia