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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Pleomele

pleomele

O encanto e o colorido das flores é o que geralmente desvia a atenção para uma planta. Contudo, no caso da pleomele (Pleomele reflexa), é a exuberância e a vivacidade de suas folhas que exercem atração.

Tipicamente tropical, também é conhecida como dracena-malaia e pau-d’água. A folhagem bastante ornamental aparece na tonalidade verde e na versão variegada, cujas folhas apresentam duas faixas amareladas com centro verde.

Ela possui três colorações diferentes: Pode ser vista nas cores verde-escura; verde e amarela na forma variegada; e verde-escura e verde-clara na variedade áurea, também conhecida como pleomele-limão.

Pode-se afirmar ainda que as folhas dessa espécie – proveniente de Madagascar, Índia e Ilha Maurício e pertencente ao grupo de arbustos semilenhosos – são coriáceas, laminares e onduladas, formando uma roseta.

A pleomele apresenta inflorescências (conjunto de flores) brancas em forma de cachos, que se abrem de uma a duas vezes ao ano durante cerca de 40 dias. Por serem pequenas, elas têm importância secundária, sendo pouco ornamentais. Além disso, aparecem quando o exemplar está no estágio adulto.

Quanto a características de seu desenvolvimento, ambos profissionais atentam para a sensibilidade em relação ao frio, não suportando baixas temperaturas. Outra particularidade é o crescimento lento, o que não impede, no entanto, que atinja de 2 a 3 m de altura na fase adulta. “Quando bem cuidada, pode alcançar mais de 4 m.

Versátil, a pleomele pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, compondo exuberantes maciços no jardim. É uma espécie com muitas utilidades dentro do paisagismo.

Pode ser implantada próxima a muros; isoladamente, como destaque; ou até mesmo disposta em ambientes internos como escritórios, jardins de inverno, entre outros, desde que esses lugares sejam bem iluminados e arejados.

Condições ideais
Para obter as condições propícias para seu bom desenvolvimento, é preciso um solo fértil, de preferência areno-argiloso, e bem drenado, além de irrigações intervaladas. Não necessita de muitas regas, mas não tolera a falta. É preciso equilíbrio no fornecimento de água.

A drenagem do terreno também é muito importante, pois em locais encharcados provavelmente os exemplares apodrecerão devido à falta de oxigênio nas raízes.

Aconselha-se que a irrigação seja feita três vezes por semana.
Em relação à luminosidade, a pleomele deve ser mantida a pleno sol, mas é tolerante a ambientes com pouca incidência solar. Vale ressaltar que isso não significa um local sem luminosidade alguma.

ara descobrir se está bem adaptada, basta observar suas folhas, pois, em geral, elas costumam se desprender do tronco quando há falta ou mesmo excesso de luz, água e adubo.

O produtor aconselha que podas constantes sejam feitas até a planta atingir a fase adulta. Já para prover os nutrientes necessários, o engenheiro agrônomo e paisagista aconselha o uso de NPK na proporção 4-14-8, matéria orgânica e calcário, sendo que as quantidades podem variar de acordo com o tamanho do exemplar.

De forma geral, Diegues indica a aplicação de NPK 10-10-10 a cada seis meses.

Cuidados e vantagens
Descuidos com a manutenção podem causar sérios problemas, como a infestação por pragas e doenças, comprometendo a saúde da pleomele, que pode ficar com aspecto feio, consequentemente interferindo na beleza do jardim.

As pragas que comumente atacam-na são cochonilhas, pulgões e lagartas, além de fungos. Nesses casos, o tratamento é simples. Basta utilizar produtos específicos, aplicando-os em pulverizações preventivas ou combativas.

Ele ainda diz que, quando bem cuidada, isenta de pragas e doenças e nas condições favoráveis de desenvolvimento, multiplica-se facilmente por meio da estaquia, que pode ser realizada domesticamente.

Uma curiosidade da espécie é a grande flexibilidade de seus galhos, que são usados em arranjos florais, seja em vasos ou em buquês. Devido a isso, é possível criar diferentes formatos, compondo belos arranjos.

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Caliandra

Calliandra ou esponjinha é um arbusto de pequeno porte, muito ornamental que conquista crianças e adultos com sua floração em forma de um pom-pom.

É originária do Brasil, nativa do sudoeste do Brasil, Uruguai e norte da Argentina, conhecida popularmente pelos nomes de quebra-foice, esponjinha e em algumas regiões como peteca.

Esta planta possui mais de 120 espécies de cores variadas que vão do rosa ao vermelho, amarelo e até branca, possui folhas delicadas de tons verde claro brilhante, tronco cinza claro, que curiosamente com o passar do tempo se torna mais escuro, quase negro, o que lhe dá muito status para a prática do bonsai.

Suas flores são mais comuns nas cores rosa e vermelho, porém ao encontrada calliandras brancas e mais dificilmente na cor amarela, de suas flores surgem frutos característicos das leguminosas que se partem quando maduros e espalham suas sementes.

Fazendo sua multiplicação por estaquias, se consegue um efeito melhor para a prática do bonsai.

Quando são cultivadas em climas temperados é possível mantê-las dentro de casa, o que propicia a técnica do bonsai, aliás, por sua bela ornamentação é muito procurada para esta finalidade.

Basta mantê-la em local bem ventilado e com boa luminosidade, mantendo o solo frequentemente úmido e colocá-la longe de fontes de calor, que terás uma bela ornamentação em sua casa.

Sua adubação é fácil, fertilizantes próprios para bonsai, de preferência líquido devem ser aplicados a cada duas semanas seguindo a recomendação do fabricante, principalmente do início da Primavera até o final do Outono, diminuindo a aplicação durante o Inverno, geralmente este tipo de fertilizante propicia uma ótima floração devido a quantidade de fósforo na sua formulação.

Se você notar que as folhas de sua esponjinha, estão se fechando durante o dia, pode ser indicação de falta de água, o normal é só se fecharem à noite.

Para quem tem a oportunidade de cultivar a esponjinha em jardins já notou o fato desta espécie atrair tantos polinizadores, como abelhas, borboletas e em especial beija-flor, realmente é maravilhoso ter esta harmonia em casa.

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catinga-de-mulata

As folhas desta espécie são finas, longas e ovais, originária dos Bálcãs, ela chama a atenção dos brasileiros pelo curioso nome popular de catinga-de-mulata.

Este pequeno arbusto também é conhecido popularmente como atanásia, erva-de-são-marcos, tanaceto, erva-lombrigueira, palma, tasneira, entre outras.

Seu caule reto pode chegar até 1m de altura, prefere climas temperados, é facilmente encontrada na Europa, América do Norte e América do Sul, pertence a família das asteraceae, a mesma da camomila.

Sua floração acontece durante o Verão, com inúmeras flores pequenas de cor amarelo dourado, suas folhas são de tom verde bem escuros, apinhadas com inúmeros folíolos profundamente dentados e possui um odor forte, que vem a lembrar o limão misturado com a cânfora.

Normalmente é encontrada em terrenos baldios, na beira de estradas e mesmo se tratando de uma bela espécie, geralmente, só é utilizada no paisagismo no intuito de afugentar insetos voadores, devido seu forte odor ou em jardins de ervas aromáticas.

Por se tratar de planta com propriedades medicinais, o chá de suas flores e folhas é muito usado para combater principalmente vermes, também em problemas menstruais, no tratamento da gota, gases, problemas de rins, flatulência, é estimulante das víceras e, topicamente, tem sido utilizada contra escabiose.

Embora esta planta seja usada para fins medicinais é preciso muita atenção na sua manipulação, particularmente se tivesse que definí-la em duas palavras, seria: bela e perigosa.

Seus princípios ativos são o ácido tanásico e a tanacetona, que são tóxicos e o seu uso excessivo pode causar intoxicação, vômitos e convulsões, o excesso do seu consumo provoca congestão nos órgãos abdominais, com lesões renais e nervosas, inflamação dos órgãos sexuais e nutricionais, ainda provoca ação vasodilatadora em gestantes, portanto é abortiva.

Fazer o uso de forma indiscriminada desta espécie, confiando apenas em ditos populares e receitas caseiras, passadas de geração em geração sem qualquer tipo de controle, pode causar mais males à saúde do que benefícios, por isso é preciso muito cuidado e atenção ao ministrar suas doses, principalmente para crianças.

Família: Asteraceae
Clima:temperado. É sensível a seca
Solo: arenoso
Flores:
agrupadas em capítulos formando um corimbo denso e aplanadoFloração:no Verão
Porte:
de 60 à 90 cm
Dificuldade de Cultivo:
nenhuma

Curiosidades: possuí várias propriedades medicinais porém ficou muito conhecida por combater parasitas como os oxiuros, tênia e àscaris. Existem relatos que os antigos gregos e romanos a utilizavam em cerimônias fúnebres, como símbolo da imortalidade.

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Hemerocállis

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O Hemerocalis é também conhecido como lírio-de-são-josé, lírio-de-um-dia e lírio-amarelo. O gênero hemerocallis pertence à família Hemerocallidaceae e é um dos mais importantes entre os gêneros de herbáceas perenes ornamentais, nativo da Ásia, Japão, Sibéria, China e Eurásia.

Seu nome origina-se do grego hemero=dia e kallos=beleza, referindo-se a uma de suas importantes características: cada flor dura apenas um dia. Esta característica traz a vantagem de evitar que a florada seja prejudicada por ventos ou tempestades, pois na manhã seguinte novos botões se abrem.

A espécie é fácil de cultivar, perene, e exige pouco cuidado. A adaptação é rápida a uma grande variedade de condições. A planta, muito apreciada em todo o Brasil é conhecido também por ser a flor predileta nos Estados Unidos, onde é bastante cultivada em jardins.

A espécie e rústica e se desenvolve praticamente sozinha no jardim
Dois motivos fazem do hemerocális (hemerocallis flava) uma das espécies preferidas para o paisagismo, principalmente o de grandes áreas. O primeiro é a beleza de suas flores, que brotam no alto de hastes firmes e longas e se destacam no jardim. O segundo é sua rusticidade.

Cultivado em clima tropical ou subtropical, o hemerocális enraíza rapidamente e, a partir daí, dispensa cuidados para se desenvolver plenamente. Além disso, um intenso trabalho de melhoramento genético realizado desde a década de 60 gerou híbridos com flores das mais variadas cores, formas e tamanhos.

A maior delas chega a ter 16,5 cm de diâmetro. Com isso, existem centenas de opções de hemerocális para o cultivo em vasos, canteiros, conjuntos isolados ou bordando caminhos no jardim. O hemerocális se multiplica facilmente através de touceiras e pode ser plantado o ano todo. Mas o ideal é começar cultivá-lo no início do Outono. Assim, já na Primavera ele começará a florir pela primeira vez.

Para cultivar a espécie, o solo deve ser preparado no mesmo dia do plantio com 100g de esterco bem curtido de galinha e 150 g de casca de arroz, por m. Se o terreno for argiloso, vale a pena acrescentar à mistura 250 g de areia de construção (duas partes de areia por cinco de terra).

Para mudas de hemerocális pequenas (com porte de 20 cm de altura), faça covas de 10 a 15 cm de profundidade. Já para híbridos maiores, as covas devem ter cerca de 40 cm. Depois forre o solo com casca de pinus, palha ou serragem para manter o solo úmido e evitar o aparecimento de ervas daninhas.

Na primeira semana após o plantio, molhe as mudas diariamente para ajudá-las a se enraizar. Após esse período, as regas podem ser semanais até a chegada da primavera, quando as flores começam a brotar.

Daí, até o Verão aumente o regime de regas para, pelo menos, duas vezes por semana. Isso ajuda a prolongar a florada. No começo do Outono, quando as flores pararem de brotar, pode as folhas que estejam barrando a chegada da luz do sol à coroa da flor.

Aproveite e faça uma adubação com composto orgânico, humus e esterco bem curtido de gado. Com esses cuidados, a beleza do hemerocális será destaque durante anos no jardim.

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