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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

crisântemo

Pertencentes da família Compositae, o gênero possui mais de 100 espécies e mais de 800 variedades comercializadas mundialmente.

Originário da Ásia, foi adotado como símbolo nacional pelo Japão. Chegou na Europa por volta de 1700 onde foi melhorado geneticamente, para chegar às variedade atuais. Hoje em dia destacam-se o tipo “margarida”, bastante comum no Brasil e na Europa; o “spider” com pétalas tipo alfinete e o “pom pom” crespo e arredondado.

Quanto ao tamanho, dividem-se entre crisântemos, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso). As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo, salmão e a mistura dessas cores em tais variegados.

O crisântemo é uma planta de dia curto, florescendo naturalmente no inverno. Para obter uma produção durante o ano todo é necessário fazer o plantio em estufas durante o verão, onde técnicas de escurecimento permitem a obtenção artificial de plantas floridas.

Dependendo da época do ano e da variedade, o ciclo pode ser de 12 a 14 semanas. O primeiro passo é a obtenção de mudas; pequenas estacas de 5 cm que são retiradas das ponteiras das plantas matrizes. Estas mudas são tratadas com reguladores de crescimento, sendo posteriormente plantadas em substrato adequado, como palha de arroz carbonizada.

Após 2 semanas, as mudas enraizadas vão para o local definitivo (terra de canteiros ou de vasos), que já devem estar devidamente preparados com esterco, pó-de-xaxim, areia, etc.

Dependendo da variedade e da época de plantio, as plantas devem receber iluminação noturna por 2 a 4 semanas para estimular o crescimento vegetativo. Nesta também deve ser realizado o “pinch”, que significa a eliminação do broto central para favorecer o surgimento das brotações laterais.

Quando as plantas atingem cerca de 40 cm (vaso) ou 80 cm (corte), inicia-se (o verão) a indução ao florescimento através do fechamento da estufa com plástico preto durante algumas horas do dia, pois nesta fase as plantas necessitam de aproximadamente 14 horas de escuridão/dia.

Esta fase dura de 3 a 4 semanas, retirando-se o plástico preto quando os botões florais começarem a mostrar cor. Depois são mais 2 semanas para as flores abrirem completamente.

gulfpocket

banana-de-macaco

Considerada uma bela planta, a banana-de-macaco, costela-de-adão ou deliciosa, nomes pelos quais é popularmente conhecida, já teve seu tempo de glória. Na Era Vitoriana foi um complemento indispensável no paisagismo de interiores.

Entretanto, quando foi coletada pela primeira vez, no México, em 1832, e enviada a Munique, não despertou grande interesse dos paisagistas. Só dez anos mais tarde outras mudas foram levadas novamente para a Europa e, dessa feita, começo-se a cultivar monsteras, que rapidamente se tornaram um dos maiores sucessos da horticultura. Não é para menos, até seu nome científico, Monstera deliciosa, demonstra a qualidade da planta.

Pertencente à família das aráceas, a banana-de-macaco é uma trepadeira de caules vigorosos, que alcança até 6 metros de comprimento. Apresenta longas raízes aéreas que, quando não encontram apoio apropriado para subir, tornam a planta rasteira.

As folhas, verde-escuras-brilhantes, chegam a quase um metro. São ovaladas ou em forma de coração, e tem textura de couro.

Uma característica do gênero é a diferença nítida entre as folhas jovens e adultas. Quando novas são inteiras, mas a medida que vão envelhecendo, começaram a desenvolver profundos orifícios e recortes nas bordas. Esse processo é conhecido pelo nome técnico de fenestração.

As flores, desprovidas de sépalas e de pétalas, são hermafroditas. Agrupam-se ao longo de uma espádice com cerca de 20 centímetros de comprimento, envolvida por uma espata grande, de cor branca, em forma de canoa, que se abre largamente após o florescimento e depois cai.

O fruto propriamente dito é um tipo de baga suculenta, de sabor semelhante a uma combinação de abacaxi com banana, bastante interessante. Costuma surgir após a polinização, quando o espádice se alarga, formando uma espiga carnosa com frutinhos que se aderem a ela.

Esta infrutescência (nome correto desses tipos de fruto e o do abacaxi) tem coloração que vai do verde ao creme quando completamente maduros. Aliás, este processo pode levar de 8 semanas até 15 meses para ocorrer.

Conhecidos como “piñanona” no México, podem ser consumidos ao natural, em saladas, ou sob forma de sorvetes e geléias.

Às vezes são empregados, com sucesso, na produção de sucos ou como complemento de bebidas alcoólicas, inclusive com registros de terem sido usadas até mesmo na aromatização do champagne, na Europa.

Mas muito cuidado, os frutos da monstera não devem ser consumidos antes de atingirem a completa maturação. Isso por que produzem um feixe de formações cristalinas de oxalato de cálcio, parecidas com agulhas muito finas, que podem perfurar a mucosa causando uma intensa sensação de ardor na boca.

Esses cristais, presentes de um modo geral nas aráceas, são chamados de ráfides e formam uma espécie de barreira mecânica para proteger as sementes em desenvolvimento. Após o amadurecimento, no entanto, essa barreira deixa de existir e os frutos podem ser consumidos sem maiores cuidados.

A monstera é uma planta muito resistente e ornamental e essa rusticidade permite o cultivo em qualquer jardim. Mas se você gosta de experimentar sabores diferentes, aproveite, quando o fruto começa a escurecer e ase tornar mais flexível ao toque, retire-o da planta, corte-o ao meio e prove as sementinhas revestidas de couro, com certeza vai virar fã.

Se você quer cultivar, aí vai algumas dicas:
Luminosidade: desenvolve-se melhor com luz indireta forte e abundante, ou seja, meia-sombra>

Clima: para a produção de frutos, exige temperaturas amenas e lugares quentes e úmidos. Se plantadas em vasos, dentro de casa, dificilmente frutificarão.

Regas: devem ser diárias na Primavera e no Verão, e cerca de 2 ou 3 vezes por semana no Outono e no Inverno. Caso note que as pontas das folhas estão começando a amarelar, ajuste a frequencia das regas, pois poderá estar ocorrendo falta ou excesso de água.

Solo: um substrato ideal para o plantio da banana-de-macaco seria uma mistura de 3 partes de terra preta, duas partes de esterco de gado bem curtido e areia grossa suficiente para tornar a mistura bem soltinha e porosa.

Propagação: pode ser feita por meio de estacas do ramo principal, com aproximadamente 20 centímetros de comprimento, que contenham duas gemas e algumas raízes. Ou ainda por estacas de ponteiros com pelo menos 2 folhinhas.

mamelia

Pleomele

pleomele

O encanto e o colorido das flores é o que geralmente desvia a atenção para uma planta. Contudo, no caso da pleomele (Pleomele reflexa), é a exuberância e a vivacidade de suas folhas que exercem atração.

Tipicamente tropical, também é conhecida como dracena-malaia e pau-d’água. A folhagem bastante ornamental aparece na tonalidade verde e na versão variegada, cujas folhas apresentam duas faixas amareladas com centro verde.

Ela possui três colorações diferentes: Pode ser vista nas cores verde-escura; verde e amarela na forma variegada; e verde-escura e verde-clara na variedade áurea, também conhecida como pleomele-limão.

Pode-se afirmar ainda que as folhas dessa espécie – proveniente de Madagascar, Índia e Ilha Maurício e pertencente ao grupo de arbustos semilenhosos – são coriáceas, laminares e onduladas, formando uma roseta.

A pleomele apresenta inflorescências (conjunto de flores) brancas em forma de cachos, que se abrem de uma a duas vezes ao ano durante cerca de 40 dias. Por serem pequenas, elas têm importância secundária, sendo pouco ornamentais. Além disso, aparecem quando o exemplar está no estágio adulto.

Quanto a características de seu desenvolvimento, ambos profissionais atentam para a sensibilidade em relação ao frio, não suportando baixas temperaturas. Outra particularidade é o crescimento lento, o que não impede, no entanto, que atinja de 2 a 3 m de altura na fase adulta. “Quando bem cuidada, pode alcançar mais de 4 m.

Versátil, a pleomele pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, compondo exuberantes maciços no jardim. É uma espécie com muitas utilidades dentro do paisagismo.

Pode ser implantada próxima a muros; isoladamente, como destaque; ou até mesmo disposta em ambientes internos como escritórios, jardins de inverno, entre outros, desde que esses lugares sejam bem iluminados e arejados.

Condições ideais
Para obter as condições propícias para seu bom desenvolvimento, é preciso um solo fértil, de preferência areno-argiloso, e bem drenado, além de irrigações intervaladas. Não necessita de muitas regas, mas não tolera a falta. É preciso equilíbrio no fornecimento de água.

A drenagem do terreno também é muito importante, pois em locais encharcados provavelmente os exemplares apodrecerão devido à falta de oxigênio nas raízes.

Aconselha-se que a irrigação seja feita três vezes por semana.
Em relação à luminosidade, a pleomele deve ser mantida a pleno sol, mas é tolerante a ambientes com pouca incidência solar. Vale ressaltar que isso não significa um local sem luminosidade alguma.

ara descobrir se está bem adaptada, basta observar suas folhas, pois, em geral, elas costumam se desprender do tronco quando há falta ou mesmo excesso de luz, água e adubo.

O produtor aconselha que podas constantes sejam feitas até a planta atingir a fase adulta. Já para prover os nutrientes necessários, o engenheiro agrônomo e paisagista aconselha o uso de NPK na proporção 4-14-8, matéria orgânica e calcário, sendo que as quantidades podem variar de acordo com o tamanho do exemplar.

De forma geral, Diegues indica a aplicação de NPK 10-10-10 a cada seis meses.

Cuidados e vantagens
Descuidos com a manutenção podem causar sérios problemas, como a infestação por pragas e doenças, comprometendo a saúde da pleomele, que pode ficar com aspecto feio, consequentemente interferindo na beleza do jardim.

As pragas que comumente atacam-na são cochonilhas, pulgões e lagartas, além de fungos. Nesses casos, o tratamento é simples. Basta utilizar produtos específicos, aplicando-os em pulverizações preventivas ou combativas.

Ele ainda diz que, quando bem cuidada, isenta de pragas e doenças e nas condições favoráveis de desenvolvimento, multiplica-se facilmente por meio da estaquia, que pode ser realizada domesticamente.

Uma curiosidade da espécie é a grande flexibilidade de seus galhos, que são usados em arranjos florais, seja em vasos ou em buquês. Devido a isso, é possível criar diferentes formatos, compondo belos arranjos.

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Caliandra

Calliandra ou esponjinha é um arbusto de pequeno porte, muito ornamental que conquista crianças e adultos com sua floração em forma de um pom-pom.

É originária do Brasil, nativa do sudoeste do Brasil, Uruguai e norte da Argentina, conhecida popularmente pelos nomes de quebra-foice, esponjinha e em algumas regiões como peteca.

Esta planta possui mais de 120 espécies de cores variadas que vão do rosa ao vermelho, amarelo e até branca, possui folhas delicadas de tons verde claro brilhante, tronco cinza claro, que curiosamente com o passar do tempo se torna mais escuro, quase negro, o que lhe dá muito status para a prática do bonsai.

Suas flores são mais comuns nas cores rosa e vermelho, porém ao encontrada calliandras brancas e mais dificilmente na cor amarela, de suas flores surgem frutos característicos das leguminosas que se partem quando maduros e espalham suas sementes.

Fazendo sua multiplicação por estaquias, se consegue um efeito melhor para a prática do bonsai.

Quando são cultivadas em climas temperados é possível mantê-las dentro de casa, o que propicia a técnica do bonsai, aliás, por sua bela ornamentação é muito procurada para esta finalidade.

Basta mantê-la em local bem ventilado e com boa luminosidade, mantendo o solo frequentemente úmido e colocá-la longe de fontes de calor, que terás uma bela ornamentação em sua casa.

Sua adubação é fácil, fertilizantes próprios para bonsai, de preferência líquido devem ser aplicados a cada duas semanas seguindo a recomendação do fabricante, principalmente do início da Primavera até o final do Outono, diminuindo a aplicação durante o Inverno, geralmente este tipo de fertilizante propicia uma ótima floração devido a quantidade de fósforo na sua formulação.

Se você notar que as folhas de sua esponjinha, estão se fechando durante o dia, pode ser indicação de falta de água, o normal é só se fecharem à noite.

Para quem tem a oportunidade de cultivar a esponjinha em jardins já notou o fato desta espécie atrair tantos polinizadores, como abelhas, borboletas e em especial beija-flor, realmente é maravilhoso ter esta harmonia em casa.

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