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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

anturium-cristal

Nome científico: Anthurium cristallinum.
Família: Araceae.
Nome popular: antúrio-cristal.
O nome vem do grego anthos – flor e oura – rabo, devido à sua inflorescência ser semelhante a uma pequena cauda.

Originário da Colômbia e do Peru, o antúrio-cristal foi muito explorado pelos jardinistas brasileiros algumas décadas atrás, mas caiu em desuso.

Na Europa, ele é muito cobiçado por colecionadores de plantas ornamentais.
A espécie é uma herbácea ereta, perene, entouceirada que atinge de 0,50 a 1,20 m de altura e tem como principal atrativo a folhagem.

As folhas são verde-escuras, vistosas, rijas, aveludadas com nervuras brancas, que conferem um belo efeito.

A inflorescência, de até 25 cm de comprimento, são produzidas principalmente no Verão e não tem efeito ornamental. Apresentam espata e espádice cilíndricos, sendo a espata de coloração verde e o espádice róseo-avermelhado

O antúrio-cristal pode ser cultivado em vasos, em jardins internos e em maciços em áreas de meia-sombra e sombra.
Ele aprecia solos porosos, ricos em matéria orgânica e umidade do ar elevada. E

ntretanto, não é indicado para regiões sujeitas à geadas.
Multiplica-se por estacas do caule e sementes.

Deve ser cultivado a meia-sombra ou sombra, em solo fértil, com irrigação periódica e alta umidade. Não tolera baixas temperaturas e adapta-se melhor ao clima tropical.

Propagação: multiplica-se por estacas e sementes.

Usos: cultivada como grupo isolado ou em jardineiras.

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alocasiacuprea

Nome científico: Alocasia cuprea.
Família: Araceae.
Nomes populares: pulmão-de-aço, escorpião.
Origem: Borneo.

Características gerais: é uma planta herbácea perene, ereta, de caule rizomatoso e suculento, atingindo de 30 a 40 cm de altura. As folhas são grandes, com formato ovalado, constituídas de pecíolo longo e várias nervuras aprofundadas e recurvadas, de coloração verde-escura na face superior e arroxeada na face inferior. As inflorescências ocorrem ocasionalmente e não possuem valor ornamental.

Deve ser cultivada a meia-sombra, em terra rica em matéria orgânica e com boa porosidade. Não tolera baixas temperaturas.

Propagação: multiplica-se por separação das brotações.

Usos: indicada para uso em vasos, jardineiras ou canteiros.

Neste gênero existem aproximadamente 70 espécies, encontradas em regiões tropicais úmidas do Brasil e sudeste asiático.

As alocasias são plantas tóxicas, apresentando cristais de oxalato de cálcio.

lua

vincas

Nome científico: Catharanthus roseus
Altura: 15 a 20 cm
Largura: 80 a 100 cm

Plantas pendentes, perenes, e tolerantes ao calor e umidade. É a substituta perfeita para as petúnias pendentes para quem mora em lugares quentes demais, onde o cultivo da petúnia pode ser trabalhoso.

A vinca, também conhecida como boa-noite, é uma planta nativa de Madagascar que se adaptou extremamente bem ao Brasil pois é bem tolerante ao calor, seca, e alta umidade.

As vincas só eram vendidas na forma convencional, que cresce ereta e não se espalha muito, mas agora foram introduzidas as vincas pendentes da série Cora Cascade. São perfeitas para jardineiras e cestas pendentes. Elas não param de florir em nenhuma época do ano e tem flores com o dobro de tamanho das vincas convencionais.

As plantas atingem apenas 15 cm de altura, e depois começa a crescer galhos bem longos que podem chegar até 1 m de comprimento. Plantada no solo crescem como um tapete de flores, e plantadas em vasos irá dar o efeito pendente, caindo nas laterais

Elas precisam de pouca água e assim que criam raízes conseguem viver apenas com a água da chuva (se plantadas no solo). Em vasos a irrigação deve ser mais frequente, porém elas se recuperam muito rapidamente no caso de esquecerem de regar as plantas.

vinca mediterranean

A diferença dessa espécie para a Mediterranean é que essas plantas possuem resistência patenteada à Phytophthora, uma doença presente no solo em alguns locais e que tem como características matar as plantas muito rapidamente (amanhecem normais e estão mortas no fim da noite). Em lugares que sabidamente possuem essa doença no solo prefira a resistência da Cora Cascade, porém em vasos esse tipo de doença não se faz presente.

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sideralis fuscata

Família: Commelinaceae
Origem: Sul e Sudeste do Brasil

É catalogada e citada pelos especialistas como erva rizomatosa, formando touceiras, revestida por pilosidade castanho-avermelhada (exceto nas pétalas), sem caule aéreo visível. Inflorescências no centro da roseta de folhas.

Vegeta sem muita raridade na Mata Atlântica do Sul e Sudeste brasileiros, entre 200 e 400m acima do nível do mar. Sempre em solos úmidos e cobertos de detritos da vegetação. Vivem bem na sombra discreta onde ainda alguns raios de sol conseguem chegar.

Nos lugares onde se estabelece, sempre inspiram uma impressão de muita tranquilidade. É uma planta que cresce com muita morosidade, por fim ao atingir volume termina por esconder por completo o topo do vaso, formando densa folhagem que dificulta até o molhamento.

As folhas e o aspecto geral são únicos. É a única espécie do gênero, as outras parentes da mesma família botânica, parecem simplórias perto dessa sedutora. Em comum com elas, tem apenas a mesma cor das flores e a forma conspícua das 3 pétalas em evidência.

Devem ser cultivadas apenas em locais à meia-sombra e protegidos, além de serem sensíveis às baixas temperaturas das épocas frias. É recomendada a aplicação de fertilizantes granulosos, deixados sobre a turfa, ao redor do vaso, longe de onde saem as folhas, de preferência no início da primavera.

Há quem indique regar com água morna e cal virgem para evitar a coloração das folhas, mantendo assim a planta sempre arbustiva.

Seu método de propagação é obtido pela divisão de rizomas, tubérculos, bulbos ou touceiras.. Adequada para o cultivo em ambientes fechados, sua necessidades de água é média, mantendo a rega regularmente e não excessiva, e seu crescimento é perene, aglutinando rosetas.

Embora seja cultivada principalmente por suas folhas (recoberta de finos pêlos), a trapoeraba-peluda tem atraentes flores roxas, de até 1 polegada de diâmetro (2,5 cm). A temperatura ambiente ideal ao cultivo varia de 10 a 24°C, sob alta umidade. Na natureza, vegeta em turfa. É muito utilizada em paisagismo.

A espécie é conhecida popularmente e no comércio como Violeta Silvestre, de fato e sem muito esforço, nos faz lembrar uma violeta africana gigante. A cor e disposição das flores na planta também nos ajudam nessa inevitável comparação; mas nem de longe a Siderasis é parente dessa, os pontos em comum são mera convergência evolutiva.

Mundialmente é conhecida também como Brown Spiderwort (ninho de aranha marron, por seu miolo aparentar uma aglomerado de aranhas) e Bear Ears (orelhas de urso, pela aparência das folhas grossas e peludas).

Sem dúvida é uma das plantas mais surpreendentes, magnífica em sua formação e um tanto quando estranha quando expõe anualmente suas flores, pois elas abrem e fecham sem momento certo.

O epíteto de Orelha de Urso é devido aos conspícuos pelos vermelhos que cobrem as folhas dessa planta, aliás, é sempre bom lembrar que cobrem a planta inteira.

Os botões florais e os frutos, que ficam bem ocultos dentro da folhagem, sugerem – pelo seu aspecto agregado, hirsuto, truncado e queratinoso – um ninho cheio de venenosas e temidas aranhas-marrom.

Especificamente nas hastes de botões florais e depois nas de frutos, vê-se sem dificuldade a ilusão de umas 5 aranhas agarradinhas e aninhadas, escondidas dentro da planta. É uma visão desagradável, dá receio mesmo.

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