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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Ornithogalum

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Família: Hyacynthaceae
Origem: África do Sul

Flor de beleza exótica, de cor branca e durável. Planta ornamental, ideal para ser cultivada em jardim.
Cultivada em clima quente do Verão, a planta chega a atingir até 90 cm. Preferem solos ricos em matéria orgânica e muito bem drenados.

Excelentes para canteiros, no caso de flores de corte e bulbos. Também podem ser cultivadas em vasos, com uso de reguladores de crescimento. São suscetíveis ao ataque de fungos e bactérias,

Dica:
No caso de flores de corte, troque a água do vaso pelo menos uma vez por semana e faça um corte transversal de, aproximadamente, 1 cm na base da haste floral.

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Gerânios

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Todas as classes de gerânios são plantas de proteção e se cultivam em jardim ou em floreiras. As flores são carregadas magicamente e movimentam-se quando um estranho se aproxima. Os jardins semeados de gerânios vermelhos oferecem proteção e saúde aos moradores da casa.

O gerânio é uma planta, de vaso ou de jardim, que num clima ameno se prolonga pelo outono e pode dar florada até no inverno. De flores brancas, rosas, vermelhas e híbridas, os gerânios enfeitam jardins e valorizam janelas ensolaradas. Originários da África do Sul, os gerânios foram primeiro valorizados pelos holandeses da Cidade do Cabo.

A flor chegou à Europa no início do século XVII, levada por marinheiros que começavam a travessia do Cabo da Boa Esperança. Somente no século XIX começaram a ser cultivados no sul da França e logo viraram moda. Nesta época surgiram mais de 250 variedades, fruto de hibridações.

Da Europa os gerânios foram levados para a América, trazidos pelos primeiros colonizadores. No Brasil, foi grande a aceitação desta flor, também chamada catinga-de-mulata. Em pouco tempo ela enfeitava até as casas mais modestas, inclusive aquelas distantes dos centros urbanos.

Cultivo
O gerânio régio é uma planta de exterior, que aceita cultivo em vasos ou canteiros, com exceção de poucas variedades que podem ser cultivadas dentro de casa, contanto que fiquem longe de fontes de calor.

Nas regiões mais quentes, as plantas podem passar o inverno no jardim, nas regiões frias, convém protegê-las tirando as plantas de onde estão e conservando-as, com a mesma terra que envolve as raízes, em recipientes de madeira, reclinadas e limpas de folhas secas, num ambiente fresco e seco.

Nos meses de crescimento vegetativo, no início da primavera, deve-se podar os caules. Para as plantas de vaso, é aconselhável que todos os anos, antes do crescimento vegetativo, se renove também parte do substrato.

Exposição
Os gerânios necessitam de muita luz e suportam bem a exposição total ao sol nas regiões de clima seco e arejado.

Temperatura
Os gerânios são adaptados ao clima brasileiro, por isso, suportam as temperaturas baixas, se não forem inferiores a 0ºC. Na maior parte do país, tornou-se uma planta tão difundida que até parece nativa da região, produzindo belas flores.

Rega
A rega deve ser controlada de acordo com a estação do ano. Se as plantas apresentarem folhas amareladas ou queimadas devem ser regadas mais vezes. É aconselhável diminuir gradualmente, a rega, durante o inverno.

Quanto à adubação, segue-se o seguinte critério: uma vez por semana adiciona-se 1 grama de fertilizante líquido a cada litro de água, na primavera e no verão, reduzindo-se gradualmente no outono e não se aduba no inverno.

Transplante
O transplante do gerânio deve ser realizado no final do inverno. O solo ideal para plantar e transplantar gerânios é um substrato composto de duas partes de terra para jardim e uma de turfa ou húmus de folhas, enriquecido com adubo dom fósforo, nitrogênio e potássio equilibrado, dose aconselhada: 3 gramas por cada 10 cm3 de solo.

Tanto nos vasos como na terra, as plantas precisam de um solo bem drenado para evitar o excesso de água.

Cuidados
Para que o gerânio tenha uma floração abundante, é necessário eliminar as folhas secas e danificadas e, sobretudo, as flores murchas.

Doenças e parasitas
Se houver excesso de água ou um teor de umidade elevado demais, os fungos podem infestar os gerânios com facilidade, sobretudo na primavera, quando aparece o mofo cinzento ou a ferrugem que murcham as raízes.

No caso de infestação por fungos, utilize fungicidas específicos. Entre os parasitas animais, que são os responsáveis pelo contágio de vírus de uma planta para outra, encontram-se os pulgões e os ácaros, que são combatidos com produtos específicos.

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Streptocarpus

Streptocarpus

Família: Gesneriaceae

A Streptocarpus é uma parente da violeta oriunda do norte da África e Madagascar. É uma planta perene, de folhas com textura áspera, verde forte com 20 cm de comprimento, algumas mais estreitas com 3 cm de largura outras mais largas com até 5 cm de largura, formando roseta basal.

É uma planta de recente aparecimento e ainda não se tem um nome popular para ela. É uma planta elegante e fácil de cultivar, porém ainda difícil de se obter.

As flores são campanuladas de pétalas livres e há flores brancas, lilás, rosa e púrpura, sempre com linhas e manchas direcionadas para seu interior.
São reunidas em 4 a 5 formando racemos sobre longos pecíolos flexíveis, presos na axila das folhas. Algumas formam uma coroa de flores em outras são esparsos por entre as folhas.

É uma planta muito fácil de cuidar, Devem ser cultivadas a meia-sombra ou sol leve matutino, bastante umidade no ambiente e calor em ótimos 26°C . Crescem logo quando mantidos em boas condições. S

e ressecados, as folhas murcham adquirindo um aspecto desabado, irrigados retornam logo a condição de boa turgidez anterior.
Pode ser cultivada dentro de casa, em ambiente iluminado, se possível com sol direto de manhã. O sol da tarde é muito forte e poderá queimar as flores e folhas.

Um balcão ou mesa junto a uma janela pode abrigar uma boa coleção destas plantas, ornamentando o ambiente com suas flores. Se houver bastante luz produzirá flores continuamente durante o ano todo.

Outra regra é adubar periodicamente e trocar o substrato pelo menos a cada 6 meses, procurando reproduzir aquele onde a planta estava quando adquirimos.

Se a exposição de suas janelas for para o oeste, deixe uma cortina leve meio transparente coar a luz do sol.

O substrato para o seu cultivo deve ser marcadamente poroso e bem drenado. O uso de areia, composto orgânico ou húmus de minhoca, acrescido de cascas de coco ou casca de pinus costuma funcionar muito bem. Também pode se usar aquela fórmula antiga de colocar pó de café usado e seco na mistura, aumentando a porosidade do substrato.

A casca de coco ou as cascas de pínus você deve deixar de molho em água, trocar todos os dias por pelo menos uma semana, isto diluirá os compostos fenólicos presentes na resina e nas fibras e que são tóxicos para as plantas. É praticamente o mesmo substrato que se usa para violetas.

As regas devem ser abundantes e espaçadas, isto é, regar e deixar secar entre as regas.
Mesmo que tenha esquecido e a planta estiver meio murcha, coloque água à temperatura ambiente que ela voltará. Mas se isto ocorrer com freqüência, esgotará a planta que acabará por fenecer.

Para fazer mudas e distribuir os vasos por todos os cantos da casa, ou mesmo iniciar uma produção para vender, a técnica é bem simples.

Você poderá recolher as sementes e colocar em palha de arroz carbonizada ou areia, deixando sempre levemente úmida. Quando as plantinhas aparecerem, deixe crescer para transplantar para vasos individuais.

Também a estaquia de folhas é outra técnica: pega-se uma folha e enterra-se no mesmo tipo de substrato e mantém-se a umidade. A folha enraíza, assim como acontece com a violeta africana. Depois é só plantar em vaso com o substrato descrito para cultivo.

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Avenca

Família: Pteridaceae
Origem: Estados Unidos, Brasil, México e Antilhas

As folhas da avenca são chamadas frondes e são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha e com as margens recortadas, onduladas ou rendilhadas.

As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos.
São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras, valorizando sua textura.

É uma planta herbácea que pode atingir 50 cm de altura, formando touceiras. Existem várias espécies de avencas, mas todas se caracterizam por uma folhagem delicada suportadas por finos caules duros que se ramificam, de cor marrom escuro.

As folhas podem variar dependendo da espécie, mas sempre são muito finas. Na avenca mais popular (Adiantum capillusveneris) as folhas são distribuídas de forma a lembrar um triângulo.

Esta avenca em particular é originária da região mediterrânica. Suas raízes na verdade não são raízes, mas rizomas de tamanho reduzido e que formam um conglomerado.

As novas folhas aparecem em qualquer época do ano, surgindo enroladas a partir da base, desenrolando-se conforme amadurecem, até que se abre totalmente um novo conjunto de folhas unidas sobre um mesmo caule.

Devido à textura de suas folhas assim como o formato das mesmas tem um belo efeito visual, sendo normalmente cultivada em vasos e, muitas vezes em ambientes internos.

Em canteiros ou jardineiras onde não receba luz solar direta também dão um belo efeito.
Além de uma bela planta para enfeitar nossas casas há crenças sobre os poderes da avenca. Elas espantariam o mau-olhado, absorveriam energias negativas, etc.

Na medicina popular são utilizadas como calmante, contra a tosse ou para tratar o couro cabeludo. Havia uma crença corrente em outros tempos que toda planta que lembrasse uma parte do corpo (um órgão, um membro, etc.) seria boa para curar problemas na parte com a qual se parece.

Por esta razão desde a Antiguidade é utilizada como tônico para o couro cabeludo, já que sua folhagem lembra o cabelo. Também teria propriedades diuréticas, sedativas e antiinflamatórias.

As avencas, como as samambaias, não têm flores, e portanto, não produzem sementes. O que elas produzem que fazem as vezes de sementes são esporos. Estes esporos são pontinhos marrons que ficam na parte inferior das folhas, e lembram um pó. Na natureza, estes esporos, assim que maduros, soltam-se da planta e são levados pelo vento, dando origem a novas plantas.

No entanto, há a possibilidade de fazer a recolha destes esporos para reprodução, porém, não é algo muito fácil para amadores como quem escreve este post e como quem lê. Mas se quiser estragar algumas folhas de avenca para tentar esta possibilidade aí vai o passo-a-passo.

Para começar os esporos devem estar maduros, bem escuros. Se estão maduros saem facilmente com o auxílio de uma faca (não aperte, não destrua a folha delicada da avenca). Embaixo do local onde fizer a raspagem, coloque uma folha de papel branca para aparar os esporos que forem se soltando (folha branca para que você possa ver os esporos que conseguir soltar da planta).

Em uma sementeira utilize composto orgânico bem úmido para receber os esporos.
Espalhe-os na superfície. Cubra a sementeira com um plástico ou tela bem fina e deixe em local sombreado.

Depois de cerca de um mês, surge na sementeira uma espécie de musgo. São as novas plantinhas. Só transplante quando chegarem a uns 3 cm de altura. Para plantar deve-se preparar a terra misturando duas partes de terra comum, uma parte de calcário, uma de areia e outra de carvão vegetal, acrescentando um fertilizante preferencialmente orgânico.

O calcário é essencial, visto que na Natureza, costuma ser mais freqüente em terrenos onde há a sua presença.

Na reprodução da planta por divisão de touceiras é muito mais fácil conseguir novas plantas. A partir de uma com a touceira grande pode-se produzir muitas mudas. Deve-se retirá-la do vaso com extremo cuidado para não prejudicar as raízes.

Não esqueça que as raízes não podem ficar sem a terra que as envolvem. Divida a touceira com as mãos, separando os rizomas. Assim tem-se um aglomerado de rizomas (menor do que o original) que deve ser plantado, utilizando uma mistura de terras como a descrita acima, não esquecendo de apertar a terra em volta da planta para firmá-la e regando abundantemente.

O vaso deve não apenas comportar a planta a ser transplantada mas deve comportar a touceira que irá formar-se nos próximos 3 anos, já que esta manobra só deve ser feita em um espaço de 3 em 3 anos. A melhor época para sua reprodução é a Primavera. A adubação é recomendada a cada 15 dias na Primavera e no Verão.

A avenca precisa de calor, muita umidade e proteção contra o vento. Mas a umidade que necessita não é apenas na terra. Ela precisa de umidade no ar que a cerca, ou seja, umidade atmosférica.

Não deve ficar sob sol direto, isto é, o sol nunca deve atingi-la diretamente, mas alguma luminosidade o ambiente deve ter. Calor excessivo não faz bem às avencas.

Em situações destas, aumente a umidade em volta da planta, colocando recipientes com água próximo a ela e borrifando o vaso com água. Deve ser regada constantemente para manter a terra bem úmida, mas sem encharcar.

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