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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

cesto-de-ouro

Nome Científico: Aurinia Saxatilis
Nome Popular: Cesto-de-ouro, Colchão-dourado, Tufo-dourado, Álisso-amarelo
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O cesto-de-ouro é uma planta herbácea perene da família das Brassicásseas (ou crucíferas). Apreciada pelas suas flores, agrupadas na extremidade dos caules e de um amarelo vivo e brilhante, os seus nomes populares (cesto-de-ouro) refletem esta associação ao ouro que já está presente no nome científico do gênero botânico.

Possui delicadas e abundantes flores douradas que são atrativas para abelhas e borboletas.. As folhas são verde-acinzentadas, dispostas em roseta, sendo que as basais são espatuladas e as das hastes são pequenas e mais afiladas.

As inflorescências surgem na Primavera. Elas são eretas e ramificadas e compostas por numerosas flores amarelo-douradas na espécie típica.

O cesto-de-ouro é uma planta de cor vibrante, capaz de alegrar qualquer jardim que esteja meio apagado. Seu porte é rasteiro, atingindo de 15 a 30 cm de altura. Ela é especialmente indicada para a formação de maciços e bordaduras, mas também pode ser plantada em vasos, evidenciando seu aspecto um tanto pendente. Fica perfeita em jardins rochosos, plantada nos vãos de uma escada ou coroando muretas baixas de contenção.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo bem drenado, arenoso, fértil, enriquecido com matéria orgânica. Resistem muito bem em locais com pouca umidade. É capaz de agüentar períodos de estiagem não muito prolongados.

Não tolera o calor excessivo ou encharcamentos. Após a floração, a planta pode ser podada para que floresça novamente. Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Não é raro o surgimento de mudas pequenas em torno da planta mãe, semeadas naturalmente.

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Pertencente a uma família composta de mais de mil espécies diferentes, a begônia-cruz-de-ferro, nativa da China, cresce até 30 cm. Suas folhas têm no centro um desenho marrom que lembra a cruz-de-malta. Se você cultivá-la em vasos, na primavera vai ter sua begônia cheia de flores cor-de-rosa e brancas.
É uma planta herbácea rizomatosa e sem caule. O porte máximo é de 30 cm de altura. Suas folhas  são reniformes e enrugadas, em cores que vão do verde-claro ao verde-acinzentado.

Seguindo as principais nervuras, adquire um tom marrom-avermelhado que, dependendo da variedade, pode ser bem grosso. Seu pecíolo é coberto de pelinhos brancos. É bastante sensível, não devendo tomar sol direto, ser exposta ao frio e nem ter suas folhas molhadas durante as regas.

Deve ser cultivada em regiões cujas temperaturas variam de 15 a 27ºC, tolerando até 10ºC. Ideais para serem cultivadas em vasos, com solo permeável. Apreciam solo úmido, sem encharques.

Água: Espere a superfície do solo do vaso secar antes de regar novamente.
Adubação: A cada 2 meses.
Propagação: Sementes, rizomas ou estacas de folhas.
Problemas comuns: Se as pontas e bordas das folhas tornarem-se marrons, aumente a umidade. Se houver pouca ou nenhuma flor, mude para local mais iluminado.

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Monstera

Considerada uma bela planta, a banana-de-macaco, deliciosa ou costela-de-adão, nomes pelos quais é conhecida popularmente, já teve seu tempo de glória.
Pertencente à família das aráceas, a banana-de-macaco é uma trepadeira de caules vigorosos, que alcança até 6 m de comprimento. Apresenta longas raízes aéreas que, quando não encontram apoio apropriado para subir, tornam a planta rasteira.

As folhas, verde-escuras-brilhantes, chegam a quase 1 m, são ovaladas ou em forma de coração, com textura de couro. Uma característica do gênero é a diferença nítida entre as folhas jovens e adultas. Quando novas são inteiras, mas a medida que vão envelhecendo, começam a desenvolver profundos orifícios e recortes nas bordas. Esse processo é conhecido pelo nome técnico de fenestração.

As flores, desprovidas de sépalas e de pétalas, são hermafroditas. Agrupam-se ao longo de uma espádice com cerca de 20 cm de comprimento, envolvida por uma espata grande, de cor branca, em forma de canoa, que se abre largamente após o florescimento e depois cai.

O fruto propriamente dito é um tipo de baga suculenta, de sabor semelhante a uma combinação de abacaxi com banana, bastante interessante. Costuma surgir após a polinização, quando o espádice se alarga, formando uma espiga carnosa com frutinhos que se aderem a ela.

Esta infrutescência (nome correto desses tipos de fruto e o do abacaxi) tem coloração que vai do verde ao creme quando completamente maduros. Aliás, este processo pode levar de 8 semanas até 15 meses para ocorrer.

No México eles são conhecidos como “piñanona” e podem ser consumidos ao natural, em saladas, ou sob forma de sorvetes e geléias. As vezes são empregados,com sucesso, na produção de sucos ou como complemento de bebidas alcoólicas, inclusive com registros de terem sidos usadas até mesmo na aromatização do champagne, na Europa.

Mas muito cuidado, os frutos da Monstera não devem ser consumidos antes de atingirem a completa maturação. Isso porque produzem um feixe de formações cristalinas de oxalato de cálcio, parecidas com agulhas muito finas, que podem perfurar a mucosa causando uma intensa sensação de ardor na boca. Esses cristais, presentes de um modo nas aráceas, são chamados de ráfides e formam uma espécie de barreira mecânica para proteger as sementes em desenvolvimento. Após o amadurecimento, no entanto, essa barreira deixa de existir e os frutos podem ser consumidos sem maiores cuidados.

A Monstera é uma planta muito resistente e ornamental e essa rusticidade permite o cultivo em qualquer jardim. Mas se você gosta de experimentar sabores diferentes, aproveite, quando o fruto começa a escurecer e a se tornar mais flexível ao toque, retire-o da planta, corte-o ao meio e prove as sementinhas revestidas de couro, com certeza vai virar fã.

Se você quiser cultivá-la, aí vão algumas dicas:
Luminosidade: Desenvolve-se melhor com luz indireta forte e abundante, ou seja, meia-sombra.
Clima: Para a produção de frutos, exige temperaturas amenas e lugares quentes e úmidos. Se plantadas em vasos, dentro de casa, dificilmente frutificarão.
Regas: Devem ser diárias na Primavera e no Verão, e cerca de 2 ou 3 vezes por semana no Outono e no Inverno. Caso note que as pontas das folhas estão começando a amarelar, ajuste a frequência das regas, pois poderá estar ocorrendo falta ou excesso de água.
Solo: Um substrato ideal para o plantio da banana-de-macaco seria uma mistura de 3 partes de terá preta, duas partes de esterco de gado bem curtido e areia grossa suficiente para tornar a mistura bem soltinha e porosa.
Propagação: Pode ser feita por meio de estacas do ramo principal, com aproximadamente 20 cm de comprimento, que contenham dus gemas e algumas raízes. Ou ainda por estacas de ponteiros com pele menos 2 folhinhas.

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Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar e Ilhas Maurício
Ciclo de Vida: Perene

A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem.

As folhas são simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a “Song of India”, com folhas de margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”, de margens cor branco-creme.

As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental.
A pleomele é uma planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques. Elas são rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas.

Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade.

No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.

A pleomele é uma das plantas recomendadas para purificação do ar em interiores, de acordo com a Plants for Clean Air Council (PCAC), organização que resultou de um projeto de pesquisa originalmente conduzido pela NASA em conjunto com a Associação de Empreiteiros de Paisagismos dos Estados Unidos.

A pleomele é considerada eficiente na remoção de compostos tóxicos do ar como formaldeído, benzeno, tolueno, xileno e tricloroetileno.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade.

Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão.

É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

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