A espécie Passiflora racemosa é uma trepadeira de flores muito vistosas e é cultivada para uso ornamental. É originária do Espírito Santo e do Rio de janeiro, mas está espalhada no Brasil inteiro, porém pelo encanto de suas flores é colecionado pelo mundo todo inclusive em locais de clima temperado onde é cultivado em estufas.
Pertence à família Passifloraceae, a mesma do maracujá. Alguns colecionadores já desenvolvem variedades híbridas com características ainda mais ornamentais.
Sem dúvida nenhuma esse é um dos passifloras ornamentais mais bonitos para se cultivar, seu grande diferencial é que suas flores são produzidas em cachos e não desabrocham todas ao mesmo tempo.
O Passiflora racemosa é nativo do Brasil, ocorre no estado do Rio de Janeiro. Suas folhas podem ser inteiras ou trilobadas e com textura coriácea. As flores são de coloração vermelho brilhante reunidas em cachos compactos e vão abrindo ao poucos o que torna a floração bem mais durável. Individualmente suas flores medem aproximadamente 10 cm de diâmetro e são reunidas em número de 8 a 12 por cacho. Quando polinizada produz pequenos frutos esverdeados que são considerados comestíveis.
As flores do gênero Passiflora são consideradas entre as mais perfeitas da natureza, incrivelmente ricas em detalhes e bastantes fáceis de cultivar, uma excelente opção também para cultivo em vasos.
Deve ser cultivado em solos ricos de matéria orgânica, bem drenados. A planta desenvolve-se melhor em à meia-sombra. É uma planta típica de clima tropical e subtropical livre de geadas.
Provavelmente, a frésia é uma das florescom a maior variedade em termos de cores no mundo todo. Todas as suas 16 espécies nativas conhecidas são originárias do continente africano. São pelo menos doze espécies diferentes somente na África do Sul.
Elas pertencem à família das Iridáceas e crescem numa planta herbácea, com folhas planas e de uma tonalidade verde escura, que podem chegar aos 15 cm de comprimento. Por sua vez, a própria planta não é muito maior do que isso, ela pode atingir cerca de 30 cm de altura.
Entre as suas características destacam-se o perfume agradável e sua estética delicada e frágil, com flores que aparecem na primavera e no inverno. Este tipo de planta é ideal para corte, apreciadoras do frio e com propagação por meio de bulbos.
As flores são bastante resistentes, têm cores muito fortes, vivas e diversificadas e inflorescências recurvadas apenas de um lado. Suas folhas são lineares e longas, secando sempre depois do florescimento.
Para cultivá-las, o ideal é iniciar o plantio dos bulbos durante o outono em canteiros bem ensolarados, porém com um clima ameno, pois a planta precisa de temperatura um pouco fria para que o processo de germinação ocorra. A partir disso o bulbo principal vai gerar novos bulbos laterais que se separam da planta matriz e se transformam em novos bulbos principais.
Uma vez plantada, aconselha-se uma distância mínima de 5 a 10 cm entre cada muda para evitar que uma planta sufoque a outra e dispute nutrientes.
Com relação ao tipo de solo, elas se desenvolvem melhor em terra bem solta e sem muita incidência de água. Regar uma vez por semana de forma bem moderada durante o primeiro mês de cultivo já é o suficiente.
Uma boa adubação orgânica, com esterco bovino, por exemplo, também auxilia no desenvolvimento da planta. A proporção recomendada é de 2,5 kg de fertilizante para cada 30 m² de terra.
Desde que as condições de luz e solo sejam seguidas, elas começam a soltar folhas e pendões florais no final do inverno, independente de quando a muda foi plantada. O florescimento ocorre horizontalmente, alcançando todo o pendão floral.
É possível também armazenar a planta em forma de cormos, que nada mais são do que bulbos um pouco menores com uma gema no topo, de onde saem raízes e brotos. Os cormos devem ser guardados em local fresco e ventilado, para que sejam plantados no período de março a maio.
Para plantio que já estão no solo há mais de um ano, não é necessário retirar os cormos do solo, já que o ciclo de dormência é interrompido automaticamente e o floreio é garantido para a mesma época de sempre: no final do inverno.
No Brasil, elas também são conhecidas como junquilho, em algumas regiões. As frésias podem ser encontradas em praticamente todos os lugares no país e na região tropical do planeta, porque são bastante adaptáveis e resistentes, e se adaptam bem ao clima tropical brasileiro, pois gostam de receber luz solar direta ou ficar, pelo menos, à meia-sombra.
São consideradas uma das melhores plantas para uso como flores de corte. Das suas flores perfumadas e coloridas, é extraído um óleo usado na fabricação de produtos cosméticos, como perfumes ou óleo de banho, ou ainda para aromatizar sabonetes, loções para o rosto e para o corpo, xampus e condicionadores.
As delicadas flores das frésias têm forma campanulada, são perfumadas e podem ser das mais diversas cores e combinações em degradeé, com diversas tonalidades, que vão desde o branco, o amarelo e o laranja, passando pelo rosa, vermelho, lilás, azul e verde. Ainda podem vir com diversas tonalidades dessas cores ou trazer uma combinação de duas cores diferentes na mesma flor.
O Coléus é uma planta herbácea bastante apreciada por suas folhas coloridas com efeito degrade, sendo muito populares em canteiros e bordaduras, apesar de ir muito bem em vasos também.
Originário de regiões tropicais da África e da Ásia, o gênero compreende espécies e híbridos, cuja folhagem diferencia-se por pequenas mudanças no formato das folhas e pela grande variedade de coloridos combinados, que podem ser verde-claro, bronze, púrpura, vermelho-arroxeado, carmesim, verde-escuro e diversas tonalidades de amarelo e laranja.
O formato das folhas sempre lembra um coração; são mais ou menos largas conforme as espécies, mas nunca deixando de apresentar os bordos recortados, às vezes ondulados.
Algumas dessas espécies são utilizadas em aplicações medicinais e em farmácias tradicionais de alguns países.
É uma planta de rápido crescimento e relativamente rústica e de baixa manutenção, pois não exige podas. Entretanto, não tolera geadas ou temperaturas muito baixas.
A planta se desenvolve melhor quando cultivada sob à meia-sombra ou pleno sol. Entretanto, suas folhas podem não ficar bonitas quando deixadas sob sol pleno, e perder sua coloração quando em ambientes escuros demais. Uma umidade do ar em torno dos 60% é ideal para a planta. Em locais muito secos, regas mais freqüentes podem ser necessárias.
Se cultivada no jardim, você não encontrará dificuldade para conseguir os padrões variegados dos coléus, mas dentro de casa, porém, será preciso um local bem claro.
Se cultivado em vasos, você pode manter a planta compacta simplesmente arrancando as pontas dos galhos maiores, o que estimula o crescimento de pequenas ramificações. Apesar de perenes, nos jardins são tratados como plantas bienais por se tornarem espigadas e de mau aspecto com a idade. Quando a planta não estiver mais bonita, replante-a através de mudas feitas por estacas dos ponteiros.
Procure manter o solo sempre úmido, regando novamente sempre que o solo estiver levemente seco, pois as folhas podem cair se o solo ficar seco demais.
É fácil multiplicá-los por meio de sementes ou estacas retiradas dos ponteiros. Basta cortar a ponta de alguns ramos e enterrar a base em um vaso.
Durante todo o verão a planta necessita de muito adubo e regas regulares, a intervalos curtos; adubação quinzenal com fertilizante liquido, assim que a planta se adaptar bem ao vaso.
Mantenha a planta em atmosfera úmida e arejada. Pulverize água em volta do coléus para criar uma umidade extra, todos os dias. Essa pulverização deve ser feita muito cedo para que as gotículas de água em cima das folhas não funcionem como uma lente, queimando a superfície, se o sol estiver muito forte. As pequenas marcas de queimadura comprometerão o aspecto da planta. Se isso acontecer, não aproveite os ramos danificados para mudas, porque é possível que originem novas plantas mais fracas.
Na compra de um coléus, selecione uma planta pequena, de bom formato, que apresente um colorido bem vivo e desenhos marcantes. Evite os exemplares estiolados.
Problemas e soluções
* Folhas murchas, amareladas ou queda da folhagem indicam falta de umidade no ar, de regas ou ambas. Molhe o coléus e pulverize água a seu redor, com bastante regularidade no tempo mais quente. No outono e no inverno, deixe o solo úmido.
* O excesso de água pode causar a podridão de um caule, o que fica evidenciado por um anel escuro e enrugado logo acima do solo. Deixe o composto secar por alguns dias, voltando a regar bem menos do que antes.
* Folhagem pequena e crescimento vagaroso significam falta de nutrientes ou de luz. Adube a planta a cada quinze dias e coloque o vaso em local mais ensolarado.
A falta de luminosidade também pode causar a perda dos padrões coloridos na folhagem. Em lugar mais claro, a planta readquirirá toda a sua exuberância de cores.
* Geadas ou temperaturas muito baixas transformam o coléus em um amontoado irreconhecível. Apare os ramos afetados e desloque o vaso para um ambiente com, no mínimo, 13°C de temperatura.
* Pulgões e cochonilhas devem ser combativos com mistura de água e álcool. A planta também pode ser afetada por mosca branca e caracóis.
Plantas de folhagem decorativa, que exigem poucos cuidados e são excelentes plantas de interior.
Suas folhas diferem consideravelmente no tamanho e na forma em função das espécies. Podem ser codiformes, lanceoladas ou palmi-nérveas. Algumas têm a margem lisa; outras são muito recortadas. As folhas de algumas espécies atingem os 60 cm de comprimento. Na maioria, os filodendros são plantas trepadeiras.
Como tutorar a planta Prenda as espécies trepadeiras de filodendro a um tutor inserido na terra do vaso quando a planta se começa a desenvolver. Use um fio de nylon ou de ráfia.
Para estimular a planta a emitir raízes aéreas para o tutor, envolva-o com uma camada de musgo de 5 em de espessura. Pulverize o musgo com água uma vez ao dia.
Propagação
Para propagar a planta, basta cortar estacas de caule no início da Primavera. As estacas devem ter um comprimento de 7,5 a 10 cm e ser cortadas abaixo de um nó. Retire as folhas de baixo e coloque várias estacas num vaso que encheu com uma mistura de 1 parte de turfa umedecida e 1 parte de perlite ou areia grossa.
Ponha um saco de plástico por cima do vaso, mantendo-o afastado da planta com uns pauzinhos, coloque dentro de casa e exponha-o a sol direto velado. Ao fim de três ou quatro semanas, as estacas devem ter enraizado. Retire o saco de plástico e regue pouco. Aplique mensalmente adubo líquido ao fim de cerca de três meses, mude cada estaca para um vaso separado e trate como plantas adultas.
Como mudar de vaso
Se as raízes tiverem enchido completamente o vaso, mude a planta para outro vaso. Encha-o com uma mistura de terra e terriço ou turfa grossa. Não faça esta operação durante o período de estado vegetativo de repouso.
Como regar e adubar Regue de modo a umedecer toda a terra do vaso. Pare quando começar a sair água pelo orifício de drenagem do vaso. Deixe secar a camada superficial da terra do vaso antes de regar novamente. No Inverno, os filodendros atravessam um período curto de repouso vegetativo. Durante esse período regue a planta o suficiente para evitar que a terra do vaso seque completamente. No período de crescimento, adube com um adubo líquido próprio para plantas de duas em duas semanas.
Onde cultivá-los
Exponha os filodendros a sol direto, mas sempre de modo vigiado. Os filodendros não suportam durante muito tempo temperaturas inferiores a 13°C, mas dão-se bem à temperatura ambiente normal do interior da casa.