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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Espaço restrito, muito vento, pouco sol… sim, quem mora em apartamentos sabe o quanto difícil manter plantas bonitas e floridas na varanda. Mas nem tudo está perdido! Sabendo cultivar as espécies adequadas, dá para levar a primavera para o apartamento e aproveitar a mais bela estação do ano!

As flores são capazes de enfeitar os ambientes residenciais, deixando-os mais alegres e frescos. A varanda se destaca como um dos espaços mais beneficiados com o cultivo, afinal, ela se torna mais acolhedora e leva para dentro da casa um pouco do encanto da natureza.

Apesar de todas as vantagens de decorar com flores, acaba sendo complicado definir quais as espécies mais indicadas, sobretudo para a varanda de um apartamento. O espaço é limitado, as condições de sobrevivência nem sempre favoráveis e as necessidades de cada planta cultivada precisam ser respeitadas para que elas possam florir.

Uma das maiores dificuldades encontradas pelos moradores está em lidar com a manutenção. Algumas espécies são mais sensíveis do que outras e, em consequência, exigem mais cuidados com relação a regas, adubo e iluminação. Como a varanda nem sempre consegue simular o habitat natural de cada planta, é recomendado optar por espécies mais resistentes.

Como escolher flores para a varanda?
Em primeiro lugar, determine quais as espécies de flores que vão se adaptar ao lugar com mais facilidade. Para obter esta informação, procure levar em conta as características da varanda, ou seja, sua exposição a fatores climáticos como sol, vento e chuva.

Um aspecto que influência na escolha das melhores espécies para a varanda é a estação, afinal, algumas plantas não ficam floridas durante o ano todo. Cada período do ano, sendo ele Verão, Primavera, Outono ou Inverno, tem as suas flores sazonais.

Aqui vão algumas dicas que vão “mudar a cara” da varanda do apartamento, levando toda a alegria e energia das flores

Numa varanda que recebe sol à tarde e muito vento:
Amor-agarradinho (Antigonon leptopus)- plante numa jardineira encostada na parede e instale uma treliça para servir de suporte, pois a planta é uma trepadeira
Ipoméia rubra (Ipomoea) – instale uma treliça para apoio, pois tembém é uma trepadeira
Ixora (Ixora coccinea) – além de muito ornamental, esta espécie atrai pássaros
Fórmio (Phormium tenax) – plante numa jardineira horizontal e coloque junto à grade da varanda. Ela suporta bem ao vento.
Bromélias variadas – são bem resistentes, mas vão precisar receber o sol da tarde, por isso estude bem o local

Varanda onde há janelas e recebe o sol da tarde:
Mini-ixora (Ixora chinensis ‘Nana’) – plante em vasos e instale onde receba o sol da tarde
Ripsális (Rhipsalis cassutha) – plante em vasos suspensos
Columéia (Columnea gloriosa) – plante em vasos suspensos
Flor-de-maio (Schumbergera truncata) – plante em vasos suspensos
Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) foto ao lado – plante em vasos
Orquídeas – em vasos, podem ficar no chão
Amarílis (Hippeastrum hybridum) – em vasos, podem ficar no chão
Dica: use vasos ou placas de fibra de coco para as plantas pendentes. O efeito é bem natural e fica muito charmoso

Varanda que recebe sol só pela manhã:
Nandina (Nandina domestica) – plante em jardineira e instale junto à parede
Petúnia (Petunia sp) – plante em vasos suspensos e coloque onde não receba vento
Gerânio pendente (Pelargoniumpeltatum) foto ao lado – plante em vasos suspensos

Varanda com muito vento:
Ligustro (Ligustrum sinense) – vai bem até à meia-sombra e recebe bem as podas de formação
Eugênia (Eugenia myriophylla) - a folhagem é mais vistosa que as flores e recebe bem podas de formação

Varanda que não recebe sol, mas com boa luminosidade:
Flor-de-maio (Schumbergera truncata) – plante em vasos suspensos
Peperômia (Peperomia obtusifolia) – plante em vasos suspensos
Asplênio (Asplenium) – plante em vasos

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Caladium bicolor

Planta muito apreciada devido à sua folhagem ornamental. Ela apresenta folhas grandes, rajadas ou pintas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho.

As inflorescências têm importância ornamental secundária e são muito parecidas com as do lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi), sendo brancas ou esverdeadas e podem ser pintadas como as folhas. A floração ocorre no Verão. Também é conhecida pelos nomes de caládio, tajá, taiá e coração-de-jesus.

Há mais de 1000 variedades de tinhorão atualmente, algumas são mais indicadas para o jardim e outras devem ser cultivadas em ambientes internos. Prestam-se para a formação de maciços e bordaduras, além de vasos e jardineiras.

Durante o Inverno o tinhorão entra em repouso e aparenta estar morto, mas emite novas brotações na Primavera. Neste período as adubações devem ser suspensas e podemos remover os bulbos e guardá-los em local seco, sombreado e fresco.

O tinhorão também é considerado uma planta muito tóxica, devido a presença de cristais de oxalato de cálcio e saponinas em suas folhas. O contato com destas substâncias com os olhos, mucosas e pele pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão.

A ingestão pode provocar edema de glote e consequente asfixia e morte. Deve estar longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Devem ser cultivados sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia-sombra, de acordo com a variedade. Em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. O tinhorão aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento.

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Planta bulbosa de flores brancas e perfumadas. Suas folhas são longas, estreitas e de cor verde, formando moitas semelhantes a capim. O florescimento ocorre no final do Verão e Outono, com numerosas flores que são cerosas, pequenas, de cor branca ou levemente rosada e liberam um delicioso e intenso perfume à noite.

Elas se abrem gradativamente da base da inflorescência ao topo. Também podem ser simples ou dobradas, de acordo com a variedade.

A angélica é um mimo no jardim. Ela é apropriada para compor pequenos maciços, bordaduras e plantios intercalados com outras plantas, além de fornecer uma ótima opção de flor-de-corte.

Com seu perfume envolvente e beleza, é indicada para adornar caminhos e áreas de convivência, como varandas, pátios ou simplesmente próximo a portas e janelas. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Convém arrancar os bulbos após a folhagem secar, para que repousem durante o Inverno em ambiente fresco e seco.

Os bulbos devem ser plantados no local definitivo, no início da primavera, em canteiros ou vasos bem preparados e fertilizados. Multiplica-se por separação dos bulbos.

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Origem: Estados Unidos

Nativa do estado do Texas nos Estados Unidos, a flox é uma planta de cerca de 30 cm de altura e apresenta ramagem densa, macia e folhas verde-claras em forma de lança. As flores surgem em pequenos buquês, e podem ser de diversas cores e formas, principalmente brancas, azuis, roxas, vermelhas ou róseas, com mesclas entre estas cores.

Elas ainda podem ser simples ou dobradas, de pétalas estreitas ou largas, lisas ou franjadas, de acordo com a variedade. A floração inicia-se no final do Inverno, atingindo seu auge na Primavera e se estende pelo Verão. São muito atrativas para as borboletas.

O flox presta-se para a formação de belos maciços em gramados, ou como bordadura, além de ser muito plantada em vasos. Deve ser cultivada em solos férteis e ricos em matéria orgânica, sempre a pleno sol.

As regas devem ser regulares, mas sem encharcamento. Aprecia o frio e não tolera temperaturas muito quentes, desidratando-se com facilidade.

Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar no outono em ambientes protegidos.

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