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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Família: Solanaceae

A borboletinha é uma planta herbácea florífera e anual, que se destaca por suas graciosas e exóticas flores que lembram borboletas ou orquídeas.

Ela é originária de vales de montanhas costeiras no Chile, onde cresce sob baixas e médias altitudes (de 0 a 2000 m), em condições de pouca umidade e clima agradável.

As folhas são de cor verde clara, recortadas, hirsutas e lembram folhas de samambaias. O florescimento ocorre na Pimavera. As flores são pequenas, com pétalas recortadas e com marcas e pintas de cores distintas principalmente nas três pétalas superiores.

De acordo com a cultivar podem ser de cor sólida ou em degradées de branco, rosa, vermelho, salmão, lilás e com marcações que variam do amarelo claro ao laranja com pintas de cor vinho e até mesmo negras.

Há variedades anãs, bastante compactas, que se cobrem totalmente de flores, ideais para uso no jardim ou em vasos, e variedades mais altas, com caules mais fortes, mais adequadas para a produção de flores de corte.

O ideal é cultivá-la em canteiros preparados, na forma de bordaduras, maciços ou em conjunto com outras flores anuais como lobélias, amores-perfeitos ou petúnias.

Também é interessante seu uso em jardineiras e vasos, onde se adapta perfeitamente. Desta forma, presta-se também para adornar temporariamente interiores bem iluminados. Suas flores cortadas são muito duráveis, assim pode-se confeccionar belos arranjos florais e buquês com esta estonteante flor.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo humoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamento por tempo prolongado, desta forma, plante nas partes mais secas do jardim ou em canteiros elevados. Aprecia o clima ameno. Suscetível à pulgões e míldio.

O pinçamento ou beliscamento das plantas jovens estimula o crescimento mais compacto da espécie. Multiplica-se facilmente por sementes postas a germinar no outono ou inverno. Ao transplantar as mudas respeitar espaçamento de 25 cm entre plantas.

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Ajuga

A ajuga é uma planta perene da família Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e o orégano. É bastante utilizada como erva medicinal e é conhecida sua capacidade de ajudar a estancar sangramentos.

Em nosso país é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas da Ajuga serem de pouca importância ornamental, pode ser muito decorativas na Primavera, porém para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância. Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos.

Sua multiplicação pode ser feita por  sementes, estacas e mais facilmente por divisão das mudinhas que se formam entorno da planta mãe.

Dia-de-Chuva

sinos-irlandeses

Os sinos-irlandeses são plantas que apesar do nome são originárias da Ásia (mais especificamente da Síria, Cáucaso e Turquia), e não da Irlanda. Também são chamados de molucela, morucela e sino-da-irlanda e seu nome científico é Molucella laevis. Ele parece um cruzamento de duas plantas bem conhecidas: da hortelã com a lavanda, e isso é verdade.

Suas folhas são simples, arredondadas, com longos pecíolos, margens serrilhadas e nervuras salientes. As suas flores brancas são discretas e perfumadas e são protegidas pelos cálices em formato de sino, de cor verde esmeralda. O sino-irlandês é muito utilizado para a formação de maciços e bordaduras, pois ele dá um belo efeito verde monocromático. Muitas vezes a sua pequena flor pode se confundir com a cor verde do arranjo, e como a flor se encontra dentro dos seus cálices em formato de sino, podem passar despercebidas.

Eles são plantas que florescem apenas uma vez ao ano e suas flores possuem o formato de um sino. Os sinos-irlandeses brotam com facilidade e demoram de 10 a 30 dias para germinar. É importante cobrir as sementes de água por algumas horas antes de plantá-las. Semeie no final do inverno e cubra as sementes com uma fina camada de terra, pois elas necessitam de luz para germinar. As suas sementes pretas e triangulares.

São plantas que gostam de temperaturas amenas e clima tropical e subtropical e dificilmente são encontradas ou até conseguem sobreviver quando plantadas em climas diferentes dos citados anteriormente. Gosta de luminosidade e bastante luz, mas não tolera calor excessivo e por isso a região Nordeste do Brasil é um local em que você não vai ver esta planta, a menos que seja em ambientes refrigerados artificialmente. Para que fique sempre saudável e bonito, plante o sino-irlandês em um solo que tenha boa drenagem e seja fértil. Adubações periódicas ajudam no processo de floração.

Como Cuidar
Procure regar sempre o seu sino-irlandês, mas não faça isso demais, pois ele não gosta de muita umidade. Pode ser plantada em vasos de interiores e de exteriores, mas é bom lembrar que esses vasos devem ter furinhos para que a água em excesso possa escorrer. É uma planta que aprecia a boa ventilação do local para se manter bem.

Essa planta possui um ciclo de vida anual e pode alcançar 30 centímetros as suas inflorescências. O sino-irlandês tem a fama de trazer boa sorte, e seus ramos floridos geralmente são utilizados para fazer arranjos florais frescos ou secos. Ele é ótimo para combinar com flores de outras cores, em especial as roxas, combinando bastante. Ao final do ciclo, ele vai adquirindo uma tonalidade branca, até ficar completamente seco.

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Trata-se de uma planta cujas flores parecem douradas, e isso as fazem muito atrativas. Estas flores começam a aparecer na Primavera, e a cor, tal como o nome indica, é amarelo ou dourado. Seja qual for a espécie, a cor dourada é predominante.

Pela sua cor, esta planta é muito apreciada por quem tem um jardim (e não só). O seu tamanho não ultrapassa os 30 centímetros e também pode ser posta em potes e vasos para se ter dentro de casa. Esta planta pela sua cor traz muita alegria.

Apesar de tudo, a cor não atrai só as pessoas como também abelhas, pelo que se tiver estas flores dentro de casa tenha cuidado para elas não entrarem. É preciso ter algum cuidado com o calor intenso ou mesmo a chuva em abundância.

Aqui ficam algumas fotos de cestos-de-ouro para que possas apreciar a beleza e o encanto da cor e das flores em si. Apostamos que assim que vires estas fotos, vais também querer pelo menos um vazo com estas flores magníficas.

O cesto-de-ouro é uma planta bem conhecida como por colchão-dourado, tufo-dourado e álisso-amarelo. É originária da Europa e da Ásia.

É uma florífera de ciclo de vida perene, que produz abundantes e delicadas flores douradas. Suas folhas são verde acinzentadas e dispostas em roseta. As suas flores surgem na Primavera, são retas, ramificadas e formadas por numerosas flores amarelo-douradas na espécie mais típica. Podemos encontrar variações com as flores amarelo-limão (“citrina”), flores sobradas (“flore-pleno”) e flores abricó (“sunnyborder abricot”).

Essa é uma planta de cor vibrante que consegue alegrar qualquer ambiente que esteja meio “apagado”. Seu porte é rasteiro e pode alcançar de 15 a 30 cm de altura e é  bastante indicada para a composição de maciços e bordaduras, mas também fica muito bonita quando plantada em vasos, pois o seu estilo pendente fica em evidência e desta forma esta planta é bem usada na decoração de ambientes empresariais, como hall de fábricas e empresas.

É ótima para ser usada em jardins rochosos, plantada nos vãos de escadas e em muretas baixas. As flores atraem abelhas e borboletas, tanto pelo seu perfume quanto pela sua cor.

Deve ser cultivada em sol pleno, pois gosta de extrema luminosidade. O solo deve ser arenoso, fértil, bem drenável, adubado com matéria orgânica e regado periodicamente. Gosta muito do frio e aprecia climas subtropicais e mediterrâneos. Tolera bem período de estiagem, se não forem muito longos. O cesto-de-ouro é uma planta que não suporta o calor excessivo e muita umidade, por isso cuidado para não encharcar a terra quando for regá-la. Após a época da floração, deve-se fazer uma poda para que ela floresça novamente. Pode ser multiplicada através de sementes ou por divisão da ramagem enraizada.

Muitas vezes ao redor de uma planta surgem novas mudas, semeadas naturalmente. É uma planta que fica bem em vasos dentro de casa, só tome cuidado para que não entrem insetos atraídos por ela. Ela precisa ser poupada do calor intenso e da chuva em excesso.

O cesto-de-ouro é ornamental e muito usado em projetos de paisagismo. Ela é uma das espécies mais práticas, pois como não é muito grande e nem se expande muito, pode ser aproveitada de várias formas e em diversos lugares.

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