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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

margaridas

As margaridas são flores queridas por muitos. Iluminam qualquer jardim ou vaso com sua beleza simples e atemporal. Mas para que suas margaridas desabrochem em todo o seu esplendor, alguns cuidados básicos são essenciais.

Plantio e Solo
Para que as margaridas desabrochem, alguns detalhes no plantio e escolha do solo são cruciais. Primeiramente, escolha um vaso com os furos de drenagem, substrato de boa qualidade e rico em matéria orgânica.

Selecione um local banhado em luz solar, e exponha as sementes por ao menos 6 horas de sol direto por dia. Quanto ao solo, opte por um composto fértil, bem drenado e levemente ácido, com pH entre 6,0 e 6,8. Essa combinação garante a nutrição e aeração adequadas para as raízes.

O plantio pode ser feito diretamente no solo durante a primavera ou outono, utilizando-se sementes, ou através de mudas adquiridas em viveiros. No caso das sementes, tenha paciência, pois a germinação pode levar algumas semanas.

Já as mudas oferecem um crescimento mais rápido, permitindo que você desfrute das flores mais cedo. Para garantir um bom desenvolvimento e evitar doenças, espaceie as mudas a cerca de 30 cm entre si e 2 cm da borda, proporcionando circulação de ar e facilitando o cuidado individual de cada planta.

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Rega e adubação
A rega das margaridas precisa ser feita regularmente, principalmente durante os períodos secos, buscando manter o solo úmido, mas sem encharcá-lo. Evite regar diretamente as folhas para prevenir o surgimento de doenças fúngicas.

Opte por regar pela manhã, permitindo que as folhas sequem antes da noite. No quesito adubação, utilize um fertilizante balanceado NPK a cada 4-6 semanas durante a estação de crescimento.

Essa fórmula fornece os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável das plantas, garantindo que elas recebam tudo o que precisam para florescer com vigor e beleza.

Lembre-se: a rega e adubação adequadas proporcionam a força e a vitalidade necessárias para desabrocharem. Com esses cuidados simples, você criará um ambiente propício para que suas flores favoritas cresçam fortes e saudáveis.

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Poda e controle de pragas
Para complementar os cuidados com as margaridas, a poda regular é importante para remover flores murchas, estimulando a floração contínua e mantendo um visual bonito e harmonioso.

Quanto às pragas e doenças, fique atento ao surgimento de pulgões, ácaros e doenças fúngicas, que podem afetar o desenvolvimento das margaridas. Caso identifique algum problema, tome as medidas adequadas de controle.

Priorize sempre métodos naturais de controle de pragas, como insetos benéficos ou soluções de sabão neutro, sempre que possível.

Lembre-se: o cuidado com suas margaridas vai além do plantio e da rega. A poda, o controle de pragas e doenças e a utilização de métodos naturais garantem que suas flores cresçam saudáveis e fortes, proporcionando uma vida de alegria e beleza.

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Aeschynanthus-rasta
A columéia crespa é nativa das florestas tropicais e úmidas de Java e da Península Malaia, onde as vinhas longas e trilhadas crescem e sobem em árvores.

É um membro da família Gesneriaceae, que possui mais de 150 espécies distintas de plantas tropicais, incluindo a planta do Batom.

Apenas as pessoas que vivem em zonas livres de geadas poderão cultivar uma no exterior. Aqueles que vivem em uma região mais moderada, por outro lado, não ficarão desapontados, já que esta epífita florescente prospera como uma planta de casa interior quando cultivada em suas circunstâncias ideais.

É ideal para cestas suspensas, uma vez que os caules podem crescer até dois metros de comprimento ou mais, trazendo um toque dos trópicos para dentro.

Como cuidar
Luz
A columéia crespa é pouco tolerante à luz, mas preferirá uma luz muito mais brilhante, incentivando o crescimento das flores. Se colocada em uma sala voltada para o sul, mantenha-a a alguns metros das janelas para evitar queimar suas folhas.

-Columeia-Crespa-
Rega
Deixe seu solo secar um pouco antes de sua próxima rega, pois a Aeschynanthus Rasta é muito tolerante à seca e lhe perdoará se você se esquecer de regá-la.

Caso seja colocada em um local sombrio, ela só precisará regar uma vez a cada poucas semanas. É melhor verificar semanalmente o solo e a água dela quando os primeiros três centímetros estiverem secos.

Umidade
A planta será feliz em níveis altos e baixos de umidade, porém prefere uma umidade mais alta.

Temperatura
A columéia crespa pode tolerar temperaturas entre 22-28°C, desde que a temperatura interna não caia abaixo de 21°C.

Fertilização
A planta florescerá na época de crescimento. Fertilize-a com fertilizante fortificante a cada 4 semanas nos meses de março a setembro e não fertilizar nos meses de inverno.

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Replantio
A Aeschynanthus Rasta pode ser replantada anualmente na primavera para promover o crescimento, sendo uma planta de crescimento rápido que facilmente crescerá mais do que seu vaso original.

Problemas
* Folhas amarelas: as folhas amarelas podem ser um sinal de choque frio. Se possível, mantê-la em uma sala que não mergulhe mais do que 21°C e mantenha-a longe de qualquer janela aberta, correntes de ar ou aberturas de ventilação.

* Folhas murchas : suas folhas murcharão ou começarão a enrugar quando ela estiver pronta para regar. Verifique os primeiros centímetros de seu solo antes de regar para ter certeza de que está seco.

* Folhas de marrom: as folhas de marrom podem ser um sinal de que ela está pronta para uma rega. Se você notar que a terra dela secou completamente, isto pode causar o acastanhamento das folhas.

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peperomia caperata

A Peperomia caperata, apesar de seu porte compacto, rouba os olhares através do efeito dramático das suas nervuras em baixo relevo, ornamentando as folhas brilhantes em forma de coração, sempre apresentando uma paleta sóbria de cores, que mescla de diversas tonalidades de um verde bem fechado.

Existem diferentes variedades de Peperomia caperata disponíveis no mercado. A mais comumente encontrada é esta em destaque na foto de abertura deste artigo.

Outro cultivar que faz bastante sucesso é a Peperomia caperata ‘Rosso’, que possui folhas mais alongadas, em uma tonalidade mais clara de verde, sendo que a parte inferior é surpreendentemente escarlate. A palavra rosso significa vermelho, em italiano.

Esta é uma espécie originária do Brasil, bastante apreciada em todo o mundo como planta ornamental de interiores. A Peperomia caperata é ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos porque está habituada à vida em ambientes de sombra, desenvolvendo-se bem apenas com luz difusa, indireta.

Ironicamente, o único aspecto comprometedor, do ponto de vista estético, fica por conta das florações da Peperomia caperata. Tratam-se, na realidade, de inflorescências sob a forma de hastes finas e compridas, cuja aparência nos remete à cauda de um rato.

Olhando com mais atenção, dá para perceber que a estrutura tem a arquitetura de uma espiga, composta por minúsculas flores brancas. Ainda que não tenham uma época definida para aparecerem, estas florações são mais comumente vistas durante os meses que vão do verão ao outono.

peperomia

Inflorescências como estas, em forma de rabo de rato, são a marca registrada de diversas espécies de peperômia.

O único cuidado a ser tomado, no cultivo da Peperomia caperata, é o excesso de sol, que pode queimar sua folhagem delicada. Dentro de casas e apartamentos, esta planta fica perfeita próxima a uma janela com luminosidade indireta.

Nas horas mais quentes do dia, é importante protegê-la do sol pleno com a ajuda de uma cortina fina. Varandas face oeste, que recebem o sol da tarde, não são indicadas para o cultivo desta peperômia.

Por apreciarem ambientes úmidos e sombreados, as peperômias, e particularmente a Peperomia caperata, costumam ser utilizadas na composição de terrários. O porte compacto da planta ajuda a tornar os arranjos mais delicados, evitando o retrabalho com podas de manutenção.

Neste tipo de ambiente, o principal cuidado a ser tomado é quanto ao excesso de regas. Como não há por onde a água escapar, seu acúmulo pode provocar o apodrecimento das raízes. Uma generosa camada de drenagem, com pedriscos no fundo, é essencial para o cultivo bem-sucedido desta peperômia em terrários.

Sendo uma planta de origem tropical, acostumada à vida no chão das florestas úmidas, a Peperomia caperata aprecia um solo rico em matéria orgânica. Aquela mistura clássica para jardinagem amadora, que compramos pronta, pode ser acrescida de húmus de minhoca ou esterco curtido, para um maior aporte de nutrientes.

Peperomia-caperata-Rosso

Alternativamente, uma adubação inorgânica, do tipo NPK, de manutenção, será suficiente para manter a folhagem desta peperômia bonita. Ainda que as florações não costumem ser priorizadas, neste tipo de planta, o uso de um fertilizante mais rico em fósforo poderá ajudar a promover o aparecimento das inflorescências.

É sempre aconselhável evitar o excesso de adubação, que pode resultar no acúmulo de sais minerais no solo, prejudicando o desenvolvimento das raízes.

A Peperomia caperata pode ser plantada em vasos de plástico ou barro, sem maiores problemas. No entanto, a frequência das regas deve ser ajustada de acordo com o material escolhido.

O plástico tende a reter a umidade do solo por um período mais prolongado. Já a cerâmica, por ser mais porosa, permite que o substrato seque mais rapidamente. Esta espécie não tolera os extremos de umidade, o solo não pode ficar encharcado e nem seco por muito tempo. Sempre é válida a regra de se testar a umidade do substrato com a ponta do dedo.

Peperomia_caperata

Como não se dá bem com o frio, a Peperomia caperata é perfeita para o cultivo dentro de casas e apartamentos, onde as temperaturas se mantêm constantes ao longo de todo o ano.

É por este motivo que esta planta faz tanto sucesso em países de clima temperado, onde invernos mais rigorosos impedem seu cultivo em áreas externas.

Outro grande atrativo da Peperomia caperata, como planta de interior, é o fato de suas folhas não serem tóxicas, caso ingeridas acidentalmente por crianças ou animais de estimação.

A multiplicação da Peperomia caperata é bastante tranquila, podendo ocorrer através da divisão de touceiras ou a partir de folhas saudáveis e adultas, destacadas da planta mãe.

peperomia-caperata

O processo é semelhante ao utilizado na propagação da violeta africana. As folhas podem ser colocadas para enraizar na água ou plantadas diretamente em um vaso separado. As peperômias, de maneira geral, geram novas mudas com facilidade, a partir de suas folhas.

Com tantas variedades de formas e cores disponíveis, além da facilidade de cultivo e baixa manutenção, fica difícil resistir à tentação de se colecionar peperômias.

A espécie Peperomia caperata, particularmente, é um charme em qualquer ambiente, quebrando a monotonia do verde alface das folhagens em geral.

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asplenium nidus

Esta é uma pertencente àquele grupo de vegetais que podem ser cultivados em ambientes de sombra, dentro de casas e apartamentos, sem maiores problemas. Bastante ornamental e de fácil cultivo, o asplênio é pouco lembrado, quando buscamos por plantas de interior para preenchermos nossas selvas urbanas.

Assim como a samambaia, o Asplenium nidus é uma espécie de feto, uma planta vascular que se reproduz através de esporos, não sendo capaz de produzir flores ou sementes.

Ainda que guarde parentesco com plantas como a samambaia americana, mini samambaia havaiana, e renda portuguesa todas pertencentes à família botânica Davalliaceae, o asplênio encontra-se, atualmente, classificado em sua própria família, denominada Aspleniaceae, estabelecida em 1840 pelo botânico inglês Edward Newman.

Embora os membros desta família encontrem-se distribuídos por todo o globo terrestre, com exceção das regiões glaciais, a espécie Asplenium nidus é originária de países localizados no sudeste asiático e em algumas ilhas do Pacífico.

Também há alguma ocorrência de asplênio nativo em regiões da Austrália e África. Trata-se de uma planta epífita, que vive sobre os troncos de árvores, principalmente palmeiras, no interior de florestas tropicais quentes e úmidas.

É por este motivo que o asplênio adapta-se tão bem ao cultivo em interiores, já que não tolera o sol direto incidindo sobre suas folhas. Esta é uma planta de sombra, habituada à luminosidade filtrada pelas copas das árvores, em seu habitat de origem.

Tudo o que necessita é de um local bem arejado, com níveis adequados de umidade relativa do ar, superiores a 60%, e uma fonte de luz difusa e indireta.

As folhas do asplênio são longas, firmes e onduladas, surgindo a partir de uma roseta central, que emerge a partir de um rizoma bastante intrincado.

Com o tempo, as folhas mais antigas vão secando e formando uma estrutura similar a um ninho, na base da planta. Por esta razão, o Asplenium nidus é conhecido como ninho de passarinho, faz alusão ao fato de as folhas do asplênio nascerem enroladas sobre si mesmas, como ocorre com as samambaias.

Asplenium_nidus

Estas estruturas bebês são bastante frágeis e não devem ser tocadas, sob o risco de atrofiarem e morrerem, antes mesmo de se desenvolverem.

Por esta razão, é importante proteger o vaso de asplênio de correntes de vento, principalmente se forem suspensos, para que a rotação constante não force as pontas dos fetos contra superfícies como muros ou paredes.

Neste contexto, os moradores de apartamentos, principalmente aqueles localizados em andares muito altos, precisam prestar atenção à incidência de vento, que costuma ser intenso, principalmente em varandas. Também é importante manusear a planta com cuidado, e apenas quando necessário.

O cultivo do asplênio é bastante simples e semelhante ao das samambaias. A espécie Asplenium nidus aprecia um solo rico em matéria orgânica, que não seja muito compactado. Além disso, é importante que ele seja facilmente drenável.

Uma mistura de terra vegetal, composto orgânico e substrato para epífitas, na proporção de um terço cada, produz um solo apropriado para o correto desenvolvimento do asplênio. O vaso, independentemente do material, se de plástico ou barro, deve ter furos no fundo e um sistema de drenagem, composto por pedrisco, cacos de telha ou argila expandida.

As regas devem ser moderadas, sem excessos. É importante evitar colocar água diretamente no centro do asplênio, no ninho, que pode ficar muito úmido e ser atacado por fungos e bactérias. O ideal é regar o solo e não a folhagem, principalmente se a planta for cultivada dentro de casas e apartamentos, onde a ventilação é menor e a secagem do vaso mais demorada.

Mais importante do que manter o solo sempre úmido, é manter os níveis de umidade relativa do ambiente em valores acima de 60%.

Para tanto, vale recorrer a umidificadores de ar, bandejas umidificadoras, com areia ou pedrisco no fundo e uma lâmina de água, com o vaso por cima, fontes de água ou aquários, etc. Ambientes de cultivo muito secos podem fazer com que as pontas das folhas do asplênio fiquem ressecadas e queimadas.

Este mesmo efeito pode ser causado pelo excesso de adubação, principalmente se ela for do tipo inorgânica,  composta por sais minerais que forneçam os macronutrientes NPK.

Durante o inverno, o fornecimento de fertilizantes pode ser suspenso. Existem formulações próprias para a nutrição de folhagens que, por não produzirem flores, não necessitam de elevados teores de fósforo na adubação.

É importante ressaltar que o asplênio não pode ser dividido como a maioria dos outros fetos. Como depende do tecido meristemático existente na roseta central, apenas uma planta pode surgir a partir desta estrutura.

De modo geral, a propagação do asplênio ocorre através dos esporos, mas este é um processo mais complicado, que costuma ser realizado apenas pelos produtores comerciais da planta.

A espécie Asplenium nidus não é tóxica para crianças e animais de estimação. Esta é uma planta consumida com fins medicinais, em algumas culturas. Em outros locais, como Taiwan, os brotos do asplênio são utilizados na culinária, consumidos em receitas de saladas. Este é outro fator que torna esta espécie ideal para o cultivo em ambientes internos.

Para quem deseja acrescentar um toque de novidade ao cenário dominado por samambaias e rendas portuguesas, o asplênio é uma excelente opção de diversificação.

Por possuir exigências semelhantes de cultivo, e uma aparência imponente e diferenciada, ele pode fazer belíssimas composições com vários outros tipos de plantas epífitas, como os fetos, bromélias, chifres de veado e orquídeas.

O único cuidado a ser tomado, quanto o cultivo do asplênio, é em relação ao espaço disponível para o seu desenvolvimento. Ainda que seja uma planta de crescimento lento, ela atinge grandes proporções, quando adulta.

Asplenium nidus

Para quem mora em apartamentos pequenos, este pode ser um empecilho para sua manutenção, uma vez que as pontas das folhas do Asplenium nidus não toleram o atrito constante com outras superfícies.

No mais, o asplênio é uma planta de interior belíssima, bastante resistente, que raramente apresenta problemas com doenças ou pragas, requerendo apenas aquela manutenção básica que todos já estão acostumados a fornecer, no cultivo de samambaias, por exemplo.

Outras considerações
*
Samambaias não gostam de vento, gerando queima nas folhas.
* Folhas feias ou deformadas devem ser periodicamente removidas.
* Quando se percebe que a planta precisa de mais espaço, deve-se providenciar o transplante para um vaso com tamanho mais adequado.
* Os asplênios gostam de umidade mas evite pulverizar suas folhas pois não apreciam tê-las umedecidas. Suas folhas quando empoeiradas podem ser limpas delicadamente com um pano úmido exceto as novas que estão saindo do centro.
* Mudanças constantes de lugar acabam estressando a planta.
* Evite colocá-la em locais onde pessoas ou animais possam encostar e danificar suas folhas.
* Tendo estes cuidados, sempre manterá a sua elegante beleza e será uma das plantas mais fáceis de cultivar em casa.

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