Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Psychotria Elata

A natureza surpreende-nos mais uma vez . Da família das Rubiaceae, a Psychotria Elata é comumente conhecida como a flor do beijo, devido ao seu curioso aspecto que apresentam as brácteas quando estão em desenvolvimento e que, mais tarde, formarão uma coroa para proteger as suas flores: parecem um par de lábios pintados com cores muito atraentes e vistosas imediatamente antes de darem um beijo.

É uma planta que surge em estado selvagem, nas áreas de selva da Colômbia, Equador, Costa Rica e Panamá de bastante pluviosidade, desde o nível do mar até quase 2.000 m de altitude.

Só é encontrada ao pé de árvores das florestas tropicais e nas margens de riachos e pequenos sulcos de água. No entanto, na Colômbia, de onde é originária, está ameaçada pelo desmatamento do seu habitat.

FlorBeijo21
Planta bianual e de folha larga e longa, trata-se de um arbusto ou árvore de pequeno porte que pode medir até 8 m. A forma atraente dos lábios, que muitos pensam ser a flor, são, na realidade, o seu par de brácteas grandes de um vermelho intenso que protegerão as suas pequenas flores brancas.

A Psychotria Elata raramente é comercializada, já que se trata de uma planta nativa da Colômbia e, como mencionado acima, está atualmente ameaçada pelo desmatamento do seu habitat natural.

Ainda assim, é muito curioso que a natureza nos delicie com estas incríveis formas e nos permita, ainda que à distância, desfrutarmos a sua peculiar beleza.

cach16

Lantana L.

Gênero com cerca de 530 espécies de plantas perenes, incluindo plantas herbáceas e arbustos, que chegam a atingir 2 m de altura.

As flores da lantana podem ser encontradas em praticamente todo o mundo, em grande diversidade de cores. Porém, são originárias da África e América do Sul e Central.

Utilizadas como plantas ornamentais, podem ser usadas como cercas vivas, contorno de grandes espaços ou, até mesmo, em vasos, desde que estes tenham uma boa quantidade de terra enriquecida com composto orgânico. Outra boa opção de uso é na formação de maciços e bordaduras.

Estas plantas perenes tem folhas muito pilosas e seus ramos flexíveis podem ser eretos ou semi-pendentes. As inflorescências são compostas por numerosas flores, formando minibuquês das mais variadas cores, como: laranja, rosa, vermelho, amarelo e branco.

É comum observar, na mesma inflorescência, flores com colorações diferentes, pois existem algumas variedades em que elas mudam de coloração conforme a idade.

Florescem quase o ano inteiro e suas flores são muito ricas em néctar. São polinizadas por beija-flores, borboletas, abelhas e coleópteros. São elas que atraem a maior variedade de espécies de borboletas, porém os beija-flores costumam espantá-las.

Esses pássaros evitam fazer visitas para as lantanas, se no jardim existirem outras flores que possam produzir néctar de melhor qualidade ou em volume mais apropriado para suprir suas necessidades.

Outros pássaros se alimentam de seus frutos e, assim, ajudam na disseminação das sementes.

Para cultivar esta planta precisamos de solos com bastante água, porém não encharcados. É também necessário pleno sol, solo fértil enriquecido com composto orgânico e regas periódicas.

Tem grande potencial invasivo, tornando-se daninha em determinadas situações. Também é considerada planta tóxica e sua utilização terapêutica deve ter acompanhamento médico. Tolerante ao frio e a podas, multiplica-se por estacas e sementes.

Pela rusticidade e delicadeza do conjunto, dizem que esta planta representa perseverança e harmonia.

luag

photo

Com suas flores brancas suavemente perfumadas e em formato de estrela, esta planta impressiona também pela beleza das folhas brilhantes e lustrosas. O contraste entre o intenso verde das folhas e a brancura das flores torna o conjunto realmente atraente.

Planta bulbosa da família das Amarilidáceas, o lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora) é originário da América do Sul – é encontrado no Brasil, na Colômbia e no Peru. Seu cultivo na Europa iniciou-se há tempos, por volta de 1850. Mas por lá, embora seja muito utilizada como planta ornamental, o cultivo só dá bons resultados mesmo em estufas.

O lírio-do-amazonas é uma planta com boas dimensões. Conhecida também como estrela-dalva, estrela-de-belém e estrela-da-anunciação, a Eucharis grandiflora apresenta bulbos arredondados, que podem medir até 6 cm de diâmetro. As folhas são grandes (podem chegar a 40 cm de comprimento) e as flores – brancas e perfumadas – surgem em racemos de 3 a 6 unidades.

Cada flor mede em torno de 10 cm de diâmetro com as 6 pétalas distribuídas em formato de estrela. Pendentes, as flores surgem numa haste floral que alcança até 70 cm de altura.

A planta vai bem em locais bem iluminados e com boa ventilação. Ela precisa de muita claridade, mas não gosta de luz solar direta, especialmente nos dias quentes de verão.

Plantada em vasos, ela pode ser levada para ambientes internos bem iluminados. No jardim, os melhores locais são os canteiros sombreados, onde pode fazer belas combinações com folhagens baixas e forrações. Sob a copa das árvores, o lírio-do-amazonas pode formar belas bordaduras.

O solo argilo-arenoso e rico em matéria orgânica é o mais indicado. Uma boa mistura: 2 partes de terra argilosa, 1 parte de composto orgânico e 1 parte de areia. Para estimular crescimento e floração, pode-se acrescentar farinha de ossos à mistura.

No plantio, coloque os bulbos num espaçamento de 40 a 50 cm entre eles. Não se deve cobri-los demais com terra. Uma leve e fina camada de terra é o suficiente. Depois, pressione o substrato delicadamente ao redor dos bulbos, para firmá-lo bem. Se o plantio for feito em vasos (com pelo menos 20 cm de diâmetro), dá para plantar de 3 a 4 bulbos.

Evitar regas em demasia, pois podem provocar o apodrecimento dos bulbos. Quando surgir a haste floral, recomenda-se aplicar um fertilizante líquido até as flores iniciarem a abertura, lembrando de seguir as orientações do fabricante quanto à quantidade e diluição.

O lírio-do-amazonas se propaga pela divisão dos bulbos mais velhos. O processo geralmente é feito no período que vai do final do inverno ao início da primavera. Primeiro retira-se as plantas dos canteiros ou dos vasos. Com muito cuidado, deve-se lavar os bulbos para remover a terra. Só então, faz-se a separação dos bulbos, evitando quebrá-los, pois eles podem demorar muito tempo para se recuperarem e iniciar a brotação.

peixes

1 bambu mosso

O Bambu-mossô é um bambu que não cresce em grandes grupos, ao contrário da maioria das espécies de bambu. Se plantado no solo, ele pode gerar outras plantas ao seu redor, mas distantes da planta-mãe. Ele pode crescer de 8 a 14 m de altura. Não floresce em nossas condições climáticas

O uso desse bambu tem se ampliado muito no Brasil, tanto em ambientes externos quanto em ambientes internos, sendo utilizados principalmente em escritórios e residências.

O tronco do bambu-mossô é o seu grande atrativo, pois ele é geralmente modelado e entortado, para que fique com um aspecto mais interessante.

O Bambu-mossô cresce nos mais diversos climas, e tolera muito bem geadas. É uma planta que precisa de muita luz, devendo preferencialmente ser plantadas sob sol pleno. Porém, ele tolera alguns ambientes internos, devendo ele ser muito bem iluminado.

Sendo uma planta de arquitetura interessante, é cultivado geralmente em grupos, formando conjuntos ou renques ao longo de paredes, muros e cercas, em terreno fértil, e bem drenado.

Não são necessárias regas muito freqüentes, podendo elas serem semanais. No caso do plantio em vasos, as regas podem precisar ser mais freqüentes.

É cultivado também para a obtenção de broto-de-bambú, que é utilizado como alimento na China e Japão.

Pode ser multiplicada pela divisão dos rizomas, quando há a formação de novos brotos. Mas devemos nos lembrar que isso somente ocorre quando são plantados no solo. A reprodução por sementes é rara, pois o florescimento é raro e só ocorre em locais específicos.

janela e castelo