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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Anemona (1)

São flores originárias da zona mediterrânea, ao sul da Europa, porém consideradas universais pelo fato de serem cultivadas em diversos lugares do planeta, encontradas em uma escala bem variada de cores sendo que as amarelas são mais incomuns. Multiplicam-se rapidamente. São plantas tóxicas e devemos ter cuidado com crianças e animais de estimação.

As anêmonas são populares por seu colorido que imprime os primeiros sinais de primavera.

Apesar da aparência delicada, a anêmona é bem resistente e, se manuseada adequadamente, pode durar até uma semana. É uma planta rústica, resistente à pragas e doenças, resistentes ao frio, mas sensível à geadas

anêmona12

A flores se erguem em pedúnculos com cerca de 10 a 30 cm de altura, podendo atingir 8 cm de diâmetro, com cinco a oito pétalas ovais, ou até mesmo sem pétalas. São flores sensíveis ao vento e se abre assim que o sente soprar.

Florescem em toda a primavera e no início do verão. A época ideal para plantar anêmonas é entre o meio e o final do outono.

São plantas de clima temperado. Devem ser cultivadas sob sol e meia-sombra, precisando de luz direta do sol pela manhã e meia-sombra durante a tarde.

Existem anêmonas com flores na cor roxa, flores cor lilás, flores púrpura, flores de cor vermelha e no conjunto entre o branco e o azul. São muitas as tonalidades destas flores, o que dificulta o conhecimento de todas.

Os bulbos devem ser plantados a uma profundidade de 6 cm, mantendo a distancia de um para o outro de 15 cm em um substrato rico em matéria orgânica, tendo um vaso bem drenado.

Anemona lilás

Mistura para solo para vaso ou canteiro
A anêmona necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
- 1 parte de terra comum de jardim;

- 1 parte de terra vegetal;

- 2 partes de composto orgânico

Como montar um vaso para receber a Anêmona
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;

2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;

3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e a 6 cm de profundidade plante os bulbos da anêmona com os brotos voltados para cima, sem enterrá-los completamente. Caso você tenha sementes também deve plantá-la a 6 cm de profundidade.

4 – Não esqueça de deixar um espaço de 15 cm para o crescimento de cada bulbo ou semente.

5 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores.

anemona

Adubação para a Anêmona
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da Anêmona
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

chafaris

Cordyline_terminalis_

A Cordiline, como assim é chamada popularmente, é uma planta da família Laxmanniaceae, sua origem é asiática, com ocorrência na Índia, Malásia Oceania e Polinésia.

Trata-se de um arbusto que já conquistou os jardins tropicais e hoje podemos encontrar muitas variedades, além da vermelha original. Todas, do gênero, apresentam, no entanto, folhas grandes, largas e com textura coriácea e inflorescência terminal de baixa importância ornamental.

Podemos encontrar a cordiline arroxeadas, róseas, esbranquiçadas, verdes, variegadas, manchadas e listradas em diversas combinações.

inflorescência Cordyline terminalis
Muitos a plantam em vasos e cachepôs, principalmente a variedade tradicional, vermelha, que é justamente a mais sensível ao sol, sendo indicada para ambientes a meia-sombra.

Graças a cruzamentos, naturais ou artificiais, há espécies com folhas arroxeadas, variegadas, e com diversos tons listrados. Ela é perfeita em composições maciças exclusivas e em conjunto com outros arbustos verdes e floridos, além de muros e delimitações arquitetônicas, quase uma cerca-viva.

As versões coloridas das cordilines são resistentes a sol pleno. Em comum, a preferência por solos férteis, uma boa opção de fertilização é o uso de esterco de aves em conjunto com húmus e com boa drenagem, pois apesar de as regas precisarem ser constantes, ela não tolera encharcamento, pois pode comprometer as raízes.

Cordyline terminalis

Podem ser cultivadas isoladas em vasos e formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim, principalmente junto a muros. Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica.

É uma planta que tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas e mais raramente por sementes.

Dependendo das condições de clima e solo, a cordiline pode atingir até 2 m de altura. O caule escuro e maleável, porém resistente, retém a memória das folhas que caíram.

Dicas para cultivo:
Cultive sob meia sombra;
Realize mudas através da separação de brotos que nascem entorno da planta mãe;
Regue uma vez na semana;
Adube com fertilizante NPK na formulação 10-10-10;
Realize limpeza da planta retirando folhas velhas no inicio do outono.

Seguindo estas dicas e cuidados sua cordyline terminalis se manterá com boa aparência e livre de doenças e pragas, trazendo vida e colorido para o ambiente.

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calathea_louisae

A Calathea zebrina é um gênero de plantas da família Marantaceae e possui cerca de 25 espécies.

É uma planta herbácea rizomatosa de porte maior que a maioria das plantas desta família, pode atingir mais de 1,0 m de altura.

Nativa da América Tropical, principalmente do Brasil e Peru, são populares como plantas de interior.

Possui folhas grandes muito bonitas, arredondadas, de consistência coriácea, diferentes das outras plantas, com cores alternadas em verde e roxo e em vários outros tons.

A cor da página superior é verde intenso com máculas listradas em verde escuro com aparência aveludada.

As flores são pequenas de cor arroxeadas e inseridas em inflorescência do tipo espiga e surgem entre as folhas, na base da planta, podendo passar despercebidas quando a planta está em estágio adulto com muitas folhas.

É uma planta que necessita de luz direta, mas sem sol, não resiste a temperaturas abaixo de 18°C e precisa de uma atmosfera úmida. Portanto, se você tem uma Calathea em casa borrife água duas vezes por semana no verão ou mais, e uma no inverno, se não for possível, coloque a planta em pedras molhadas.

Calathea-Louisae

Os principais cuidados que você deve ter com a sua Calathea são: Irrigação regular, de modo que o solo fique constantemente úmido, mas não encharcado; Cuidado com as correntes de ar frio no inverno; Fertilizar a cada duas semanas na primavera e verão.

O substrato de cultivo deve ter bom teor de matéria orgânica.
Prepare o canteiro retirando plantas mortas e inços. Adicione cerca de 1 kg/m2 de adubo animal de curral bem curtido ou cama de galinheiro, metade deste peso.
Misture composto orgânico de folhas e incorpore ao solo do canteiro.

Para solos compactados do tipo argiloso adicione também areia para maior permeabilidade.

Abra um buraco do tamanho do torrão, acondicione a planta e complete com terra apertando de leve a muda para ficar ao solo.

Regue após o plantio e realize regas frequentes durante as estações quentes e secas, diminuindo nos períodos de chuva e no inverno.

CalatheaLouisae

As adubações anuais de cobertura podem ser feitas com o mesmo tipo de substrato recomendado para plantio.

Para mudas cultivadas em vasos em interiores não é recomendado o uso de adubo animal, devendo ser substituído por adubo granulado NPK formulação 10-10-10, numa proporção de 100 gramas por vaso no plantio.

Para adubação de reposição de nutrientes recomenda-se 1 colher de sopa em 2 litros de água, regando um dia antes o substrato.
Coloque 1 copo da mistura de água e nutrientes dissolvidos a cada 3 meses.

A propagação desta planta é feita através da divisão de touceiras, por filhotes que surgem junto da planta-mãe.

Retire com cuidado um pedaço do rizoma levando pelo menos 2 a 3 folhas junto.
Plante da mesma forma que foi recomendado para a muda, não esquecendo de regar e manter em cultivo longe do sol.

A planta-zebra é excelente para áreas sombreadas por muros, edificações e jardineiras em entradas de condomínios e empresas.

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A Crista-de-galo é uma planta da família Amaranthaceae e originária da Ásia. É uma planta de origem tropical, e suas folhas e flores podem ser utilizadas como verdura em vários países da Ásia, América do Sul e África.

Seu nome popular se deve pelo fato de as inflorescências muito macias, dobradas e brilhantes, com a textura do veludo, se parecer com a crista de um galo. Diz-se ainda que tem o aspecto de cérebro. É considerada flor de corte utilizada em arranjos florais.

As flores geralmente são vermelhas, amarelas, rosas ou laranjas, mas podem ser encontradas em outras cores também. Em alguns casos, uma variedade de cores está presentes em híbridos. A folhagem é ereta, verdes ou bronze-amarronzado, dependendo do tipo de cultivo.

Existem variedades anãs, que são muito adequadas para a composição de bordaduras e grandes maciços. Ela cresce bem tanto em condições úmidas quanto áridas, e as suas flores podem durar até oito semanas.

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Um elevado número de sementes pode ser produzido por cada flor, chegando a até 43 mil por cada. A planta cresce muitas vezes até 1 m de altura, embora haja algumas que são menores.

A crista-de-galo exige solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, regas frequentes e sol pleno. Seu crescimento deve ser nos meses quentes para que floresça adequadamente.

O frio durante os primeiros meses após o plantio pode provocar a floração prematura e diminui o desempenho da planta.

A planta é tolerante ao frio subtropical e à meia-sombra e sua multiplica-se facilmente por sementes, que podem ser semeadas no decorrer do ano todo, principalmente no verão.

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