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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O hibisco tropical é uma planta lenhosa, muitas vezes descrita como uma árvore pequena ou arbusto grande. Uma planta adulta, em geral, desenvolve uma forma arredondada, tendendo a ser vertical.

Quando adulta, atinge de 1,5 a 4,5 metros de altura. Com as centenas de cultivares ainda existentes, o hibisco tropical adulto pode crescer com densa ramificação, com uma silhueta arredondada ou baixa, formar montículos, mas espalhando sua forma com alguns ramos – tudo isto dependendo do cultivar.

O córtex (casca) é marrom-acinzentado e, nas plantas grandes e velhas, torna-se uma espécie de cortiça.

Características básicas do crescimento
É provável que o hibisco chinês ou tropical (Hibiscus rosa-sinensis) não exista mais em estado silvestre, mas somente como uma linhagem genética de plantas ornamentais em jardins. Supostamente nativa do extremo sul da China, esta planta produzia flores com pétalas de cor vermelho-sangue.

O hibisco tropical moderno exibe uma série mais ampla de cores decorrente de séculos de cruzamento e seleção para diferentes cores de pétalas, ornamentação e formatos. A morfologia básica de todas as plantas de hibisco tropical mantém as características principais das plantas asiáticas originais.

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Folhagem
A folhagem sempre verde do hibisco tropical assemelha-se a pontas ovaladas. A lâmina foliar é larga, oval, afilando-se até tornar-se pontiaguda. A base da folha, onde ela fixa o pecíolo ao tronco, tem forma arredondada ou de cunha. As bordas foliares não têm imperfeições ou, o que é mais comum, apresentam um serrilhado miúdo e esparso. As folhas do hibisco tropical nunca exibem lobos. Cada folha tem, em média, de 7,5 a 10 cm de largura.

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Característica da Flor
Se as temperaturas forem quentes e a umidade do solo adequada, o hibisco tropical floresce o ano todo. Os botões de flores surgem nas pontas dos ramos em toda a planta. Várias flores podem ser produzidas na ponta de cada ramo, mas apenas uma por vez. Cada botão abre-se em cinco sépalas verdes, sob cinco pétalas semelhantes a papel.

Cada pétala é oval e, dependendo do cultivar, sobrepõe-se à próxima ou apenas a toca. No centro da larga abertura da florescência afunilada, encontra-se uma longa coluna de cerca de 5 a 10 cm de comprimento. Nas extremidades externas da coluna encontram-se numerosas anteras que vertem pólen. Na ponta propriamente dita, encontra-se o estilo, com cinco ramificações do órgão sexual feminino.

Frutos e sementes
A polinização dos cinco ramos do estilo leva à produção de sementes em uma fruta capsular verde arredondada. As pétalas da flor murcham e caem, mas as sépalas verdes permanecem e se ocultam parcialmente dentro da cápsula dilatada, algumas vezes referida apenas como vagem das sementes.

Quando amadurece, a vagem tem 2,5 cm de comprimento e seca assumindo uma cor marrom-clara. A fruta divide-se naturalmente, abrindo-se para liberar até 60 sementes, mas geralmente de 10 a 20, que são marrom-escuras e têm, aproximadamente, o tamanho das sementes de uma maçã.

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Viola Odorata

A Viola odorata é originária da Europa, mas se estende praticamente por todo o mundo. Seu habitat natural são os bosques e as zonas sombreadas e úmidas. Trata-se de uma planta muito fácil de ser cultivada, podendo crescer bela e saudável até mesmo dentro de casa.

É uma planta da família das Violáceas, não tão conhecida no Brasil como a Violeta africana.

Elas realmente se parecem muito, mas as diferenças são fundamentais: as flores da Viola odorata são perfumadas e de cor roxo intenso, as folhas são ovais, lisas e apresentam uma haste longa; enquanto que a violeta africana não exala perfume, possui folhas aveludadas, com formato redondo e as flores são de cores variadas, além de não apresentarem nenhum valor medicinal, apenas decorativo.

O plantio por meio de sementes deve ser feito em vasos pequenos, numa mistura de 2 partes de composto orgânico, 1 de terra e 1 de areia grossa.

As sementinhas devem ser plantadas numa profundidade de 1 cm. O vaso precisa ser mantido à sombra e a terra regada todos os dias, sem encharcar. Por ser uma planta perene, se bem cuidada, irá florescer por muitos anos e garantir flores com um delicioso perfume.

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Passiflora racemosa

A espécie Passiflora racemosa é uma trepadeira de flores muito vistosas e é cultivada para uso ornamental. É originária do Espírito Santo e do Rio de janeiro, mas está espalhada no Brasil inteiro, porém pelo encanto de suas flores é colecionado pelo mundo todo inclusive em locais de clima temperado onde é cultivado em estufas.

Pertence à família Passifloraceae, a mesma do maracujá. Alguns colecionadores já desenvolvem variedades híbridas com características ainda mais ornamentais.

Sem dúvida nenhuma esse é um dos passifloras ornamentais mais bonitos para se cultivar, seu grande diferencial é que suas flores são produzidas em cachos e não desabrocham todas ao mesmo tempo.

O Passiflora racemosa é nativo do Brasil, ocorre no estado do Rio de Janeiro.  Suas folhas podem ser inteiras ou trilobadas e com textura coriácea. As flores são de coloração vermelho brilhante reunidas em cachos compactos e vão abrindo ao poucos o que torna a floração bem mais durável. Individualmente suas flores medem aproximadamente 10 cm de diâmetro e são reunidas em número de 8 a 12 por cacho.  Quando polinizada produz pequenos frutos esverdeados que são considerados comestíveis.

As flores do gênero Passiflora são consideradas entre as mais perfeitas da natureza, incrivelmente ricas em detalhes e bastantes fáceis de cultivar, uma excelente opção também para cultivo em vasos.

Deve ser cultivado em solos ricos de matéria orgânica, bem drenados. A planta desenvolve-se melhor em à meia-sombra. É uma planta típica de clima tropical e subtropical livre de geadas.

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Frésias
Provavelmente, a frésia é uma das flores com a maior variedade em termos de cores no mundo todo. Todas as suas 16 espécies nativas conhecidas são originárias do continente africano. São pelo menos doze espécies diferentes somente na África do Sul.

Elas pertencem à família das Iridáceas e crescem numa planta herbácea, com folhas planas e de uma tonalidade verde escura, que podem chegar aos 15 cm de comprimento. Por sua vez, a própria planta não é muito maior do que isso, ela pode atingir cerca de 30 cm de altura.

Entre as suas características destacam-se o perfume agradável e sua estética delicada e frágil, com flores que aparecem na primavera e no inverno. Este tipo de planta é ideal para corte, apreciadoras do frio e com propagação por meio de bulbos.

As flores são bastante resistentes, têm cores muito fortes, vivas e diversificadas e inflorescências recurvadas apenas de um lado. Suas folhas são lineares e longas, secando sempre depois do florescimento.

Para cultivá-las, o ideal é iniciar o plantio dos bulbos durante o outono em canteiros bem ensolarados, porém com um clima ameno, pois a planta precisa de temperatura um pouco fria para que o processo de germinação ocorra. A partir disso o bulbo principal vai gerar novos bulbos laterais que se separam da planta matriz e se transformam em novos bulbos principais.

Uma vez plantada, aconselha-se uma distância mínima de 5 a 10 cm entre cada muda para evitar que uma planta sufoque a outra e dispute nutrientes.

Com relação ao tipo de solo, elas se desenvolvem melhor em terra bem solta e sem muita incidência de água. Regar uma vez por semana de forma bem moderada durante o primeiro mês de cultivo já é o suficiente.

Uma boa adubação orgânica, com esterco bovino, por exemplo, também auxilia no desenvolvimento da planta. A proporção recomendada é de 2,5 kg de fertilizante para cada 30 m² de terra.

Desde que as condições de luz e solo sejam seguidas, elas começam a soltar folhas e pendões florais no final do inverno, independente de quando a muda foi plantada. O florescimento ocorre horizontalmente, alcançando todo o pendão floral.

É possível também armazenar a planta em forma de cormos, que nada mais são do que bulbos um pouco menores com uma gema no topo, de onde saem raízes e brotos. Os cormos devem ser guardados em local fresco e ventilado, para que sejam plantados no período de março a maio.

Para plantio que já estão no solo há mais de um ano, não é necessário retirar os cormos do solo, já que o ciclo de dormência é interrompido automaticamente e o floreio é garantido para a mesma época de sempre: no final do inverno.

No Brasil, elas também são conhecidas como junquilho, em algumas regiões. As frésias  podem ser encontradas em praticamente todos os lugares no país e na região tropical do planeta, porque são bastante adaptáveis e resistentes, e se adaptam bem ao clima tropical brasileiro, pois gostam de receber luz solar direta ou ficar, pelo menos, à meia-sombra.

São consideradas uma das melhores plantas para uso como flores de corte. Das suas flores perfumadas e coloridas, é extraído um óleo usado na fabricação de produtos cosméticos, como perfumes ou óleo de banho, ou ainda para aromatizar sabonetes, loções para o rosto e para o corpo, xampus e condicionadores.

As delicadas flores das frésias têm forma campanulada, são perfumadas e podem ser das mais diversas cores e combinações em degradeé, com diversas tonalidades, que vão desde o branco, o amarelo e o laranja, passando pelo rosa, vermelho, lilás, azul e verde. Ainda podem vir com diversas tonalidades dessas cores ou trazer uma combinação de duas cores diferentes na mesma flor.

Vasinho de Flores