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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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A flor-de-cetim é uma planta originalmente dos Estados Unidos e está entre as espécies pertencentes à família Onagraceae, um tipo de planta com ciclo de vida anual e que pode ser cultivada em diversas regiões ao redor do mundo, contanto que seja cultivada sob as condições corretas de solo e umidade.

Dependendo da região onde é cultivada, ela pode mudar de nome. Algumas outras denominações populares para flor-de-cetim são: godetia e clárquia.

As flores dessa planta são muito bonitas, bem parecidas com as orquídeas. A sua textura é bem herbácea o que faz da flor-de-cetim seja extremamente delicada e muito charmosa.

A planta é tipicamente uma planta de clima montanhoso, pois ela é encontrada, mais precisamente, nas colinas costeiras e nas montanhas do seu lugar de origem. Com isso podemos concluir que a flor de cetim se adapta muito melhor a temperaturas mais frias.

Por isso a sua aparência tão delicada, mas se desenvolve muito bem em diversos climas e regiões. Aqui no Brasil ainda é uma espécie de planta muito rara, então que tal começar a cultivar a flor-de-cetim hoje mesmo e deixar a planta mais popular por nossas terras?

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Características da flor-de-cetim
Com o caule ereto ou rasteiro, a flor-de-cetim cresce até 1 m em seu tamanho máximo e 40 cm em seu tamanho mínimo. Esse tamanho pode variar de acordo com a variedade da sua espécie. A melhor época para a flor-de-cetim florescer  é durante o verão onde flores solitárias vão brotando ou no máximo em alguns pequenos grupos.

São flores bem grandes e suas cores podem variar entre o rosa, o branco, o vermelho ou o roxo.  Elas também podem se apresentar em degrade mesclando as cores citadas acima. Uma das maiores características da flor-de-cetim é que elas se fecham no período da noite e retornam a abrir no período da manhã.

Seu fruto possui uma forma de cápsula bem seca e composta por uma quantidade considerável de sementes.  A planta é ideal para ser cultivada diretamente ao solo, mas também responde bem aos cultivos feitos em vasos, para serem usadas como enfeites de áreas internas, varandas e pátios de casas ou apartamentos.

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Os climas ideais para cultivar a flor-de-cetim é o mediterrâneo, o oceânico, o subtropical e o temperado. Ao plantá-la, a mantenha sempre sob o sol pleno ou a meia sombra para que ela se desenvolva da melhor forma.

O solo deve estar sempre bem fertilizado, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica para que a planta receba bem todas essas vantagens e floresça bem.  Sendo irrigada regularmente conseguirá mantê-la facilmente.

Os climas mais amenos sempre ajudam a desenvolver melhor a planta, mas ela também consegue ser bem cultivada em regiões litorâneas, contanto que não fique totalmente exposta ao sol. A flor-de-cetim tolera muito bem salinidade e alguns curtos períodos de estiagem assim como solos um pouco alcalinos.

A reprodução da planta é feita por sementes encontradas com muita facilidade nos pequenos frutos que brotam dessa planta. Para plantar, é preciso fazer uma cova de tamanho aproximado de uma mão fechada e inserir algumas sementes.

A terra que recobrirá essa região deve ser muito bem adubada como foi indicada mais acima, para que a planta receba bem esses nutrientes assim que começar a germinar.  O espaçamento não precisa ser grande e pode ser plantada todas juntas, pois isso irá favorecer a sua floração. A melhor época para começar a cultivar é no outono, inverno e no início da primavera.

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Doenças
A flor-de-cetim é muito delicada e isso a deixa bem vulnerável a alguns problemas comuns em plantas. Essas doenças aparecem na maioria dos casos devido à falta de cuidados ou os cuidados reduzidos. O oídio é um desses problemas que é um fundo que absorve todos os nutrientes da sua planta e caso não seja identificado cedo e seja usado métodos que o combata, certamente a planta morrerá.

Ele causa uma camada esbranquiçada na planta, principalmente nas folhas. Apesar de ser um fungo mais comum em plantas lenhosas, ele pode ser absorvido por outros tipos, principalmente através do contato com plantas já infectadas.  É um fungo que gosta de locais úmidos, portanto atente-se sobre esse fator e observe bem a flor-de-cetim.

Também pode ser encontrado outro problema que são manchas nas folhas. Essas manchas acontecem geralmente devido a infecções de bactérias. Essas manchas são geralmente amarelas e sempre no corpo das folhas ou nas veias. Elas  aparecem a partir da água provavelmente suja ou não ideal para plantas. Observe sempre as condições da água que será colocada para as regas da planta.

Existem outros problemas que são naturais e causados pela deficiência de algum componente que posam ser colocados na planta. Por exemplo, manchas amareladas ou marrons nas pontas das folhas da sua planta são geralmente devido à água fria demais que está sendo usada nas regas. O correto é sempre usar água em temperatura ambiente. A rega mal feita pode causar alguns danos à planta, mesmo sendo essencial para sua sobrevivência. O correto é colocar exatamente o que ela vai precisar para se desenvolver bem.

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Planta originária da Ásia – China, Coréia e Mongólia e pertencem à família Caryophyllaceae.

A Cravina é uma planta herbácea, anual, com 30 a 40 cm de altura. Ela possui flores solitárias, simples, de cores vermelhas, róseas, arroxeadas, brancas ou com mesclas de cores.

Sua principal característica são as pétalas largas com bordas serrilhadas, presentes nas suas flores, que geralmente surgem no verão. As mini-rosas são as plantas ideais para acompanhá-las nos jardins.

É muito utilizada em jardins, em maciços e bordaduras, criando um efeito campestre. Seu uso em ambientes internos é muito restrito, devido à necessidade de sol direto.

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Como cuidar
É uma planta fácil de cuidar e pode ser cultivada em jardins, vasos e jardineiras. Suas flores, além de serem muito bonitas, são geralmente perfumadas, e podem ser usadas como flores de corte. As flores da cravina geralmente têm uma agradável fragrância.

A cravina cresce bem em sol pleno em locais mais frios, e prefere locais com sombra à tarde em locais mais quentes. É uma planta que aprecia o frio da região sul, mas várias cultivares são tolerantes a altas temperaturas.

É ideal que o solo seja mantido sempre levemente úmido, mas é uma planta relativamente resistente a curtos períodos de seca.

Na realidade, a planta pode durar mais de 1 ano, mas devemos tratá-la como anual, renovando os canteiros todos os anos para que ela fique sempre bonita.

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Como reproduzir
Multiplica-se por sementes, que devem ser postas para germinar no período do outono-inverno, para florescerem nos meses de inverno e primavera.

A germinação deve ocorrer em torno de 7 dias. Transplante ao local definitivo de 18 a 25 dias após a germinação.

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Aspidistra-elatior

A Aspidistra é uma planta perene com origem na Ásia e pertence à família Ruscaceae. e É uma planta que aprecia climas mais específicos como o continental, o equatorial, o mediterrâneo, o subtropical, o temperado e o tropical. Esses climas são originários da região onde essa planta foi descoberta, mas apesar dessa preferência climática, a Aspidistra cultivada à meia sombra, consegue se desenvolver muito bem.

É uma planta de pequeno porte, podendo medir no máximo 90 cm e no mínimo 40 cm, portanto pode ser cultivada em vaso e como uma planta ornamental.

Há uma variedade à partir das folhas dessa planta. O tipo Maculata, por exemplo, apresenta folhas com pequenos pontos na cor bege. A Variegata, já apresenta uma variação branca em forma de “riscos” na folha. No geral, as aspidistras apresentam as suas folhas na cor verde escura e com alguns detalhes que vai variar de acordo com cada espécie.

Como cultivar a Aspidistra
Esse tipo de planta gosta muito de solos mais férteis, portanto, atente-se sempre a esse fator para que ela cresça de forma saudável. Evite deixar o solo duro, sem adubo ou pobre de nutrientes. A planta absorve bastante os componentes nutritivos que são adicionados à terra, portanto deve-se ter atenção ao solo onde ela está plantada para que sempre que ficar duro e seco, possa ser adicionado mais adubo.

Aspidistra elatior maculata
Por não gostar de solos secos, as regas constantes serão necessárias. Regas deverão ser feitas todas as vezes que for sentido a planta e o solo sem umidade, mas deve ser evitado deixar o solo encharcado, pois isso além de poder matar a aspidistra pode facilitar o nascimento de fungos, parasitas e outras doenças comuns em plantas.

Deve ser evitado deixar a planta exposta diretamente ao sol. Devido às condições climáticas de origem dessa espécie, ela não se adapta muito bem em locais quentes e sem ventilação. Mantenha sempre à meia sombra ou sob luz mais difusa.

Se for o desejo de cultivá-la em locais externos, a planta deverá ser movida, sempre que puder, pois quando o clima estiver muito elevado vai causar folhas e flores secas além de deixá-las desbotadas.

A melhor época para o cultivo da aspidistra é durante a primavera. É nessa época que as flores e folhas dessa planta germinam com mais facilidade e rapidez. Já as flores, aparecem mais durante o verão e deixarão a aspidistra bem mais bonita.

Como transportar a aspidistra do jardim para dentro de casa

Aspidistra elatior Variegata
Muitas pessoas ganham a planta já cultivada e não sabem como preparar para começar a cuidar da aspidistra dentro de casa.

Se isso aconteceu com você e agora está na dúvida como transporta uma aspidistra do jardim para um vaso, basta seguir os passos abaixo e ter a certeza que terá uma planta bem instalada e sem risco de murchar ou morrer.
* Comece lavando bem os rizomas, as raízes e as folhas da planta. Coloque-a em água corrente, pode ser embaixo de uma torneira, mas certifique-se de que a água da sua torneira não tenha muito cloro. A ação de lavar a planta por inteiro é indicada para tirar qualquer vestígio de fungos ou qualquer doença comum em ambientes externos e que possam contaminar o ar da sua casa;

* Depois de lavar bem a planta, retire todas as partes velhas e secas que a contém. o indicado é usar uma tesoura de jardinagem ou até mesmo uma tesoura comum, contanto que esteja limpa. Evite puxar essas partes, pois você não abrirá espaço para novas folhagens;

* Agora que as folhas foram lavadas é hora de preparar o vaso. Em casas de jardinagem o substrato poderá ser encontrado com facilidade;

* No fundo do vaso, coloque algumas poucas pedras, daquelas brancas e decorativas para fixar a terra. Acrescente uma camada de terra úmida o suficiente para cobrir as pedras do fundo do vaso;

* Agora é hora de replantar a aspidistra. Como ela não irá sustentar-se sozinha, o ideal é que sejam colocadas estacas. Isso pode ser feito com um pequeno pedaço de bambu. Coloque um anel ou amarre levemente para deixar a planta bem firme. Certifique-se também que está no meio do vaso;

* Complete com terra até cobrir toda a raiz e deixar a planta bem firme. A partir daí, pode seguir a forma de cultivo habitual.

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A planta conhecida popularmente como Bailarina é originária da Tailândia e também é conhecida como Globa-roxa.

Trata-se de uma planta herbácea possuidora de folhagens decorativas e que pode chegar a atingir até 1,20 m de altura.

É uma planta rizomatosa que lhe permite a formação de maciços, fazendo com que o efeito seja um dos pontos que mais atraem os cultivadores.

As folhas da Bailarina são verdes com um longo pecíolo e que alternam na haste. As flores são bem pequenas e amarelas, protegidas por brácteas coloridas (rosa ou púrpura) e estão sempre reunidas numa inflorescência grande e pêndula. O florescimento da planta acontece no meio do verão e pode ser cultivada com sucesso em regiões que tenham um clima ameno ou quente.

Como cultivar
Para que a planta Bailarina cresça saudável é importante que seja cultivada num local protegido do sol durante o período da tarde. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros com sucesso. O substrato deve ser rico em nutrientes, humoso e solto. As mudas da Bailarina costuma ser vendidas em vasos de cultivo.

O clima que prefere é o tropical, subtropical, equatorial ou oceânico. Prefere a luminosidade com luz difusa ou então a meia sombra, o seu ciclo de vida é perene.

Plantando em canteiros
Se o desejo for cultivar a Bailarina em canteiros deve atentar para fazer um buraco que seja maior do que o torrão da muda. Num balde faça a mistura do húmus de minhoca e do composto orgânico em partes iguais.

Depois disso adicione a farinha de ossos (mais ou menos 100 gramas) para cada muda. Misture tudo bem e coloque na parte mais funda do buraco, lembre-se de passar também nas laterais.

O passo seguinte é fazer a acomodação da muda no buraco, preencha com o que sobrou da mistura. Regue bem para garantir que a Bailarina cresça saudável. Uma dica é não enterrar muito o rizoma, pois ele tem um desenvolvimento melhor numa profundidade menor.

Essa planta gosta de um solo umedecido então durante os períodos de verão e de seca é importante regar com mais frequência. Quem mora em regiões mais frias como o Sul e o Sudeste do Brasil deve cultivar a Bailarina em vasos para que possa proteger a planta durante o inverno.

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Plantando em vasos
Quem preferir cultivar a Bailarina em vasos deve escolher um recipiente que seja grande e cuja boca seja larga, pois os rizomas precisam de espaço para se desenvolver melhor.

Comece preparando a parede do vaso usando tinta asfáltica, aquela que é utilizada para impermeabilizar o concreto. Como quando se utiliza o pincel com essa tinta o mesmo acaba sendo perdido recomendamos que você prepare mais de um vaso de uma vez. Assim o descarte do pincel terá valido a pena.

Para ter um bom resultado passe duas demãos e espere que seque por pelo menos uns 10 dias. Esse período é suficiente para evitar que os solventes do produto interfiram no substrato da sua muda.

Como essa planta precisa de um solo úmido é importantes fazer a proteção do furo de drenagem do vaso. Para isso você pode usar cascalho, brita ou mesmo um pedaço de manta acrílica. A manta geotêxtil também pode ser utilizada como proteção. Em cima coloque um pouco de areia úmida para garantir que a drenagem das águas da chuva ou das regas seja feita.

Também será necessário colocar uma parte da mistura que indicamos para o canteiro, acima. Depois disso você deverá acomodar o torrão, preencha o espaço com mais substrato. A dica é apertar de leve ao redor da muda para que ela fique fixa. Não se deve enterrar demais, pois quando se coloca o torrão o novo substrato deve ficar com a mesma altura da terra.

Logo após o plantio você deverá regar a sua muda. Nos dias quentes e secos é importante manter as regas frequentes.

Adubação
A adubação da planta deve ser feita com uma mistura de composto orgânico com adubo granulado NPK na formulação 10-10-10. A quantidade ideal é cerca de 100 gramas para cada muda ou então 300 g/m2 incorporando ao substrato usado para o cultivo.

A dica para os vasos é usar uma colher de sopa que já vem junto com o adubo. Coloque uma medida dessa colher e misture ao substrato do vaso. Se a touceira que você formou não permite o manuseio do substrato a dica é dissolver a medida num litro de água.

Aplique em torno da muda, mas tenha cuidado para que não umedeça os talos e nem as folhas. O mais indicado é que a adubação seja feita 2 vezes ao ano, as melhores épocas são depois da floração no outono ou então antes dela, a primavera é o momento ideal.

É necessário que você coloque os nutrientes no solo umedecido. Regue bem depois disso para que os nutrientes penetrem no solo usado para o cultivo.

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Multiplicação
Para não prejudicar a planta a dica é aguardar que a touceira esteja cheia. Retire então as mudas, sempre cuidando para não prejudicar o visual da planta. Junto com as folhas você deve levar um pedaço do rizoma.

A propagação através de mudas pode ser feita no período logo após o inverno, pois a planta já terá começado o seu crescimento, porém, ainda não terá florido. Plante as mudas em recipientes ou então em canteiros usando um substrato semelhante a aquele indicado para o cultivo.

Uso no paisagismo
Em geral a Bailarina não é uma planta muito comum de ser vista nos jardins, mas que pode ser muito bem aproveitada em projetos de paisagismo. Com ela é possível formar lindas touceiras além de poder ser cultivada em canteiros extensos ou mesmo em vasos para decoração.

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