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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

rosa emperor

A Ixia é originária da África do Sul e por isso, se adapta muito bem ao clima brasileiro. Como toda planta, a ixia pertence a uma família, a sua é a Iridaceae.

É uma planta que se propagada através dos próprios bulbos, porém, pode acontecer que na natureza, em consequência da polinização realizada pelas abelhas e também pelos besouros, ela se multiplique espontaneamente. Os pequenos animais fazem o “serviço” de espalhar a flor pela natureza e basta que seja uma terra boa e em pouco tempo, lá estão elas, crescendo.

A planta faz parte do grupo de plantas que exige mais atenção quando o assunto é irrigação. Ela aprecia muita rega e precisa do líquido para crescer saudável e se desenvolver. Por isso, a rega deve ser feita periodicamente.

Mas, não basta dar água suficiente para ter uma flor bonita, é necessário, também, que a preocupação comece no cultivo, que deverá ser feito em solo fértil.

As exigências da ixia não param por aqui, outro fator de extrema importância para que ela se desenvolva é ficar em um lugar que tenha sol pleno durante a parte da tarde.

Além de se preocupar com uma terra fértil, na hora do cultivo é muito importante dar uma atenção especial para o tamanho da cova onde ela será cultiva. Para plantar a flor ixia é necessário deixar uma distância de 7 cm entre os bulbos e a profundidade para colocá-los também deve ser de 7 cm.

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As Características da Ixia
As plantas variam muito quanto as suas características, elas podem crescer mais ou menos, ter mais flores ou menos, não tê-las, ter frutos de uma forma ou de outra, além das diferenças das folhas. No caso da ixia, a altura média que ela chega é 40 cm. Porém, algumas podem superar essa medida e chegar a medir 60 cm.

O porte da ixia é ereto e falando de folhas são particularmente delicadas. Falando de flores, podemos dizer que possuem inflorescências flexíveis. Outro detalhe que vale a pena destacar em relação às características da ixia é o fato de ela ter nervuras com a cor lilás e suas flores possuírem pétalas rosa ou branca.

A ixia se apresenta em uma grande variedade. Pode-se dizer que existe, pelo menos, cerca de 30 variedades. Podemos encontrá-la nas mais variadas como como: roxa e branca, rosa muito suave,  vermelhas e amarelas, fúcsia e branca com o centro mais escuro.

As flores da flor ixia surgem bem no início da primavera, às vezes, começam a dar sinal no fim do inverno. Esse é o único momento em que a planta tem a sua florescência. Depois que as flores se vão, só aguardando novamente o fim do inverno e o início da estação das flores.

A ixia se adapta bem a várias situações, falando do seu uso para decoração. Ela pode ser cultivada tanto dentro de vasos como pode servir para projetos paisagísticos de jardins, muito usada, neste caso, para fazer bordaduras. Já para quem tem quintal, a planta pode ser uma solução para fazer um lindíssimo canteiro.

Quando é plantada em uma região cujo o clima é mais frio, se adapta melhor, porém não quer dizer que ela não suporta o calor. No primeiro caso, quando as flores aparecem são mais bonitas, em maior quantidade e com a cor mais viva.

É uma planta muito procurada para projetos de paisagismo justamente pela variedade como se apresentam as pétalas das flores, são muitas tonalidades. Além disso, o fato de ser uma flor que não encontra problemas em dividir espaço com outras de espécies diferentes.

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Cultivo da ixia
1 – O primeiro passo é escolher a planta que mais gostar em relação a cor das flores. Consulte o vendedor da muda.

2 – Em seguida, deve ser escolhido o lugar em que ela deverá ser plantada, lembrando de respeitar os 7 cm que foram assinalados logo no início desse artigo. Caso tenha planejado plantá-la em um vaso, lembre-se de que precisa ter uma boa drenagem para evitar que água se acumule e mate a raiz.

3 – Tenha uma terra boa, fértil e enriquecida com material orgânico para dar bons nutrientes para a sua planta.

4 – Escolha uma época mais fria do ano na sua região para cultivar a flor ixia.

5- Coloque a muda no lugar escolhido e use a terra com as mãos para terminar de fechar a cova e “prender” a planta.

6 – Faça a primeira rega e espere que ela cresça um pouco, mas não deixe de colocá-la sob o sol da tarde, o horário que ela mais gosta de receber raios solares.

7 – Ela deverá estar sempre com a terra úmida, mas cuidado para não exagerar na quantidade de água. Esse é um problema para qualquer planta, goste ela de muita água ou não, jamais podemos encharcar as raízes, que acaba matando.

Agora é só escolher a sua flor ixia preferida, a mais colorida, e encontrar o lugar certo para plantá-la. Tenha paciência, pois valerá a pena, quando a cada fim de inverno e início de primavera, ela ficará linda e toda florida.

Lembre-se de pegar todas as informações necessárias na loja onde você adquirir a planta, inclusive de como fertilizar a ixia durante o período de pós-crescimento.

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Existem plantas que, por causa de sua cor, podem até ser confundidos com belas flores. Este é o caso da espécie Tampala. As folhas desta planta possuem cores de fogo e misturam tons quentes como vermelho e o amarelo. Uma ótima combinação para decoração e outros fins. Por isso que a espécie é muito utilizada em jardins e em quintais para alegrar ainda mais o ambiente. Ela também pode ser mesclada com outras plantas de cores mais neutras.

A Tampala pertence à família Amaranthaceae e originária da Ásia, como China, Japão e outros países do continente.

A Tampala é uma planta considerada herbácea e ainda muito cultivada em seu lugar de origem, a Ásia. Lá, ela é plantada como uma verdura, embora tenha várias características para ser uma planta decorativa. Mesmo sendo uma planta ornamental, ela possui folhas comestíveis e que enfeitam mesas por diversos locais do mundo.

O seu caule é bastante ramificado e e ereto, alcançando em média de 0,5 a 1,5 metros de altura. Sua folhagem é considerada lanceolada, mas também pode ser ovalada. Elas também podem ser pecioladas. Quando a espécie varia em seus diversos tipos, pode ter as folhas modificadas, onde elas se tornam mais eretas ou pendentes.

A coloração das suas folhas são muito marcantes. Em uma mescla de vermelho brilhante com um amarelo vivo, ela atrai diversos insetos que confundem a sua folhagem com belas pétalas de flores.

Essas cores podem combinar com outros tons como verde, o roxo, o rosa e as próprias cores da suas folhas. O marrom e qualquer combinação de degradeé podem também estar por perto da espécie em qualquer forma de cultivo.

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As flores são demasiado pequenas e reunidas em espigas bastante volumosas. Elas também são consideradas plumosas e crescem em número bastante grande. Na maioria de suas variantes, as flores não possuem grande postura escultural e muito menos importância ornamental.

A espécie, como foi dito anteriormente, possui folhas que podem ser facilmente ingeridas, com sabor bastante característico. Além disso, elas podem ser muito bem adotadas para fins decorativos.

As sementes dos frutos que surgem na planta são bastante numerosas e diminutas. Elas podem se formar pelo método conhecido como autopolinização ou a difícil técnica da polinização cruzada.

Por causa da rápida e eficaz multiplicação, propagação e dispersão, a planta poderá se tornar extremamente invasiva. Este é um alerta muito importante para os jardineiros que desejam cultivar a espécie. Vale lembrar que é apenas em determinadas situações que ela se torna uma invasora nata. As podas podem evitar bastante a sua rápida multiplicação.

Forma de cultivo
A planta pode ser uma ótima opção na hora de produzir maciços e boas bordaduras para jardins, quintais, pátios e varandas.

Desde que estejam  em pleno sol, estas armações podem contribuir diretamente para a beleza de locais mais amplos e também de lugares menores como vasos. Por causa da sua coloração especial, ela é ótima para enfeitar ambientes de cunho tropical.

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Na horta
Plantada dentro de uma horta, a espécie pode trazer folhas nutritivas e macias. Elas se tornam abundantes quando bem cultivadas e podem oferecer um sabor bastante agradável. Elas podem ser servidas cruas em saladas ou também podem estar cozinhas, assim como o espinafre. Suas folhas são ótimas para complementar alimentos como em sopas, caldos, bolinhos e recheios diversos.

Como Plantar?
A Tampala é uma planta que se dá muito bem com o sol e por isso, deve ser cultivada sob os seus raios mais fortes. Em solo fértil, bem drenado e completamente enriquecido com matéria orgânicas a espécie pode se desenvolver sem maiores problemas. Vale lembrar que a planta deve ser altamente irrigada frequentemente para que possa crescer e desenvolver as suas características mais marcantes. O adensamento da espécie é feito através do estímulo do beliscamento do ápice das mudas.

Já deu para perceber que a Tampala precisa de muita umidade e temperaturas altas para o seu desenvolvimento sadio. Por isso, ela é bastante adaptável aos climas tropical e subtropical, típicos da região da América do Sul. Elas podem ser facilmente plantadas em vasos dentro de casa quando não se tornam muito invasoras. Quando cultivadas em áreas de clima temperado, elas podem ser levadas para casas de vegetação.

É muito importante dar uma atenção especial para a Tampala em seus primeiros meses de cultivo. Elas precisarão de um tutoramento diário para evitar a sua quebra. Além disso, utilize-se sempre do método das podas para evitar que a planta se torne invasiva em canteiros, vasos e outros locais de plantação. Nas horas, as podas também podem ser feitas sem maiores problemas.

Multiplicação
A propagação da espécie pode ser feita de diversas maneiras: sementes e postas que começam a germinar na primavera. Elas tendem a se multiplicar de forma ágil e eficaz

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O Clorofito-lumina é uma espécie da família Agavaceae e tem sua origem na África. É uma planta herbácea que se destaca pelo colorido incomum da folhagem. Ela alcança cerca de 30 a 40 cm de altura, com largas folhas em roseta, que crescem de um rizoma carnoso.

As folhas são o principal atrativo desta planta. Elas são largas e longas, com o limbo verde escuro e fosco e uma longa e grossa nervura central, de brilho translúcido e cor creme-alaranjada. A sua inflorescência vem de importância ornamental em um segundo momento, além de apresentar hastes avermelhadas com pequenas flores brancas.

É uma planta tropical e atraente. Suas características que chamam muito á atenção é a sua exuberância que pode ser apreciada tanto em interiores que estiverem bem iluminados, perto de janelas, porém sem receber sol diretamente, o que normalmente queima as suas folhas.

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Além de vasos, a planta poderá ser cultivada em jardins totalmente isoladas, ou ainda em pequenos grupos, em locais que poderão contar com luz filtrada e ainda totalmente protegida pelas sombras de árvores. É importante salientar que o grande exotismo deste tipo de planta é totalmente valorizado nos jardins de coloração tropical e contemporâneos.

O cultivo da planta
O cultivo do Clorofito-lumina deverá acontecer em meia sombra contando com substratos drenáveis, que deverão ser enriquecidos com matéria orgânica e ainda mantidos úmidos. Pelo fato de ser uma planta rústica ela não precisa de cuidados especiais.

Este tipo de planta aprecia bastante o calor e também toda a umidade dos ambientes tropicais, devendo ser cultivadas nas estufas em países que tiver um clima temperado. Uma peculiaridade interessante é que não é necessário a realização de podas nesta planta, basta apenas se remover as folhas que estiverem mortas que estará pronto.

É interessante investir em adubações leves realizando um replantio desta inflorescência pelo menos duas vezes no ano, sempre na época da primavera, o que são suficientes para todo o desenvolvimento de folhagens que sejam vibrantes. Este tipo de planta costuma se multiplicar através de divisões de touceiras e ainda rizomas devido a ocasiões do seu replantio realizado.

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SDalia semicactus

Algumas flores amargaram o ocaso nas décadas finais do século XX graças principalmente à banalização de seu plantio em todos os jardins. Esse fato, mais a oferta de espécies que conseguiram se popularizar por conta da globalização, estigmatizaram diversas flores que antes abrilhantaram jardins de boas vindas e vasos. Foi o que aconteceu com a dália (Dahlia).

Felizmente, a revitalização da jardinagem, que não se prende mais aos modismos, trouxe de volta as multicoloridas e formosas dálias ao panteão das escolhas ideais para ornamentação de jardins, praças, vasos e floreiras.

De origem mexicana, a dália tem como padrinhos cuidadosos os franceses e holandeses, que se esmeram em produzir híbridos cuja paleta de cores e formatos surpreende quem anteriormente considerava a dália “fora de moda”.

A dália pode atingir até 1, 50 m quando plantada diretamente no solo. Suas folhas elípticas adensam-se no caule longilíneo, como que emoldurando as flores.

Dependendo da espécie, o capítulo onde as pétalas desabrocham pode ser pequeno ou grande, e é basicamente o tamanho do capítulo que determina a forma da flor. As pétalas podem ser alongadas, enroladas ou redondas mas sempre aglomeram-se em um belo, colorido e compacto ramalhete individual.

Dalia pompom

Costuma-se dizer que a dália é a flor para quem não quer ter trabalho. Pouco exigente quanto a qualidade do solo, basta que o local onde a flor esteja a pleno sol, com solo solto, afofado e de fácil drenagem, com abundância de matéria orgânica natural, como o húmus formado pelas folhas secas.

Para que as flores sejam sempre vistosas, recomenda-se o plantio ou transplante no outono, e reforços na adubação com fertilizante NPK 10-10-10 ou mesmo esterco curtido e farinha de osso.

A dália deve ter uma atenção redobrada, quando plantada em vasos. A planta possui um desenvolvimento rizomatoso, por isso vasos pequenos que limitem o crescimento das raízes podem comprometer a integridade da planta. Para evitar a propagação de pragas, retire folhas e galhos secos sempre que aparecerem.

flores se abrindo