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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

ciclame

Nata da Europa e da Ásia e pertencente à família Primulaceae, essa é uma planta florífera muito cultivada em vasos graças a seu pequeno porte, menos de 0,50 cm de estatura, folhas verde escuro e flores coloridas muito vistosas que contrastam com a cor de suas folhas causando um ótimo efeito no ambiente.

Costuma florescer mais no final do inverno e início da primavera, podem ficar floridas o ano todo dependendo da forma de cultivo, porém tendem a morrer se passarem muito tempo a florescer graças ao enorme desgasto que isso causa a planta. 

Conhecidas como “rainhas-de-inverno”,  recebem esse apelido devido ao seu florescimento, que acontece final do outono e começo do inverno europeu.

Esta flor é perfeita para qualquer tipo de jardinagem. São mais de 20 tipos de flores adequadas a qualquer ambiente. A variedade de cores é outro fator que faz estas plantas serem tão apreciadas, podendo ser encontradas nas tonalidades: salmão, branca, lilás, rosa, vermelha e um mix de cores, que alguns espécimes apresentam.

As suas folhas grandes atraem as borboletas. Os ciclames não suportam a umidade nem o calor excessivo.

Assim que as flores murcharem e caírem, as hastes devem ser retiradas puxando-as para cima. Não se deve deixá-las apodrecer, pois podem prejudicar a folhagem;

Devido ao formato único dos ciclames, cujas pétalas se assemelham a pequenas borboletas com asas fechadas e folhas que lembram pequenos corações, a beleza destas flores chama a atenção.

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Cultivo
Geralmente é plantada em vaso, embora possa ser criada em área externa desde que devidamente protegida do sol a pino. Devemos sempre mantê-la em local que receba uma boa quantidade de iluminação indireta, ou então que receba luz direta de manhã ou a tarde.

Embora sejam ligadas ao inverno, não são plantas que gostam de temperaturas abaixo dos 6ºC e, com alguns cuidados, podem ser tranquilamente cultivadas aqui no Brasil. Elas se desenvolvem melhor em climas úmidos e que variem entre 15 e 18ºC. É importante não deixá-las por mais de quatro horas em contato direto com seus raios. Dê preferência a mantê-las à meia-sombra e longe do vento.

O ideal é que reguemos essa planta em dias alternados, não podemos deixar o solo secar, porém o excesso de água também pode matar essa planta, que alias é bem sensível a doenças. Graças a isso esteja sempre atento em remover ramos mortos que podem ser um prato cheio para a proliferação de bactérias e fungos.

Após o termino da floração lembre-se de reduzir a água e não adicionar mais fósforo durante alguns meses para que a planta descanse por um tempo, você pode tentar manter a floração dessa planta por mais tempo que o natural através da rega e adubação, porém ela provavelmente morrerá em pouco tempo.

Após o tempo de dormência, logo antes do inicio de uma nova época de frio, volte a adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK ao solo.

Utilize solo fértil, geralmente o que a planta vier plantada da floricultura já terá a composição ideal, porém se necessitar plantá-la em outro lugar, não esqueça de adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK rico em fósforo no começo da floração.

Se for plantá-las em canteiros no jardim, pode optar por colocar pedras. Estas flores não se dão bem com solos encharcados. As regas precisam ser realizadas duas vezes por semana, o que deve ser feito, prioritariamente, em intervalo de três dias.

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Plantio
O solo que irá receber as sementes deve ser preparado com uma mistura que contenha folhas, areia e húmus. Pode ser usado um tabuleiro para conseguir resultados superiores.

Quando as mudas atingem os primeiros centímetros, elas precisam ser transplantadas para recipiente maior. O período para floração é de 15 meses.

No penúltimo mês, a planta deve ser mudada novamente para um vaso maior e posicionada em um lugar que receba a incidência solar por não mais que quatro horas no dia.

Propagação
O ciclame propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados. Um viveiro protegido ou um tabuleiro próprio para propagar permitirá obter melhores resultados.

Como as sementes não germinam todas ao mesmo tempo, torna-se necessário repicá-las e replantá-las logo que as plantinhas tenham a estrutura suficientemente forte para poderem ser pegadas com os dedos com cuidado e mudadas de locais.

As plantas obtidas por meio de semente florescem no prazo de 15 meses e devem manter-se num local fresco e com luz filtrada. Por volta do 14º mês, ou seja um mês antes da floração, transplante para um vaso que coloca num local um pouco mais quente para ajudar o processo de floração.

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Também conhecida pelos nomes de chagas, mastruço, agrião-do-méxico, agrião-grande do-peru, agrião-maior-da-índia, a capuchinha é uma planta medicinal que pode ser facilmente encontrada em lojas de produtos naturais, além de algumas farmácias de manipulação.

De nome científico Tropaeolum majus l., a planta é rasteira e possui caule mole, retorcido e suculento, além das folhas arredondadas que possuem coloração verde-claro. Suas flores são isoladas ao longo do pendúnculo com tonalidades desde o branco até o vermelho mais escuro, passando por laranja, salmão e amarelo, por exemplo.

A capuchinha é uma planta com flores coloridas, muito usada para enfeitar grandes campos e jardins.

Trata-se de uma espécie anual, que dá flores lindas de ano em ano, além de sua folhagem que está sempre se renovando neste período. É considerada uma espécie que se propaga com facilidade, se propagando por toda a extensão onde é plantada.

Além disso, é uma suculenta muito simples de ser plantada, possui um caule bastante longo, meio retorcido e resistente. Além disso, o caule é considerado mole.

As folhas da espécie costumam ser bastante chamativas por causa da sua coloração exótica, de um azul-esverdeado bastante raro e costumam nascer de formas arredondadas, ficando bastante bonitas quando usadas em paisagismo.

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As folhas ficam presas pelo centro das partes inferiores dos seus talos. Já as flores costumam ser extremamente vistosas, brilhantes, coloridas, sempre mesclando tons quentes como o laranja, amarelo e diferentes tonalidades.

São completamente afuniladas e isoladas ao longo do seu pedúnculo. A Capuchinha também possui frutos que são formados ao longo dos três aquênios, sendo de coloração esverdeada. Nascem de forma anual e em algumas variedades da espécie.

É uma planta que se propaga de forma bem fácil, simples e prática. Assim, usando as mudas e o caule da espécie, ela pode ser feita. Multiplica-se por sementes também, além de das estacas através do seu caule mole e torto.

Cultivo da capuchinha
A capuchinha, para ser cultivada, exige alguns cuidados básicos como o seu espaçamento de aproximadamente 50 X 60 cm entre as plantas, já que a mesma se alastra e cresce com bastante facilidade.

As espécies devem ser cultivadas em áreas bem sombreadas, pois para o bom desenvolvimento da capuchinha, ela precisa estar fora da luz do sol, pelo menos na maior parte do dia.

O ideal é que a planta esteja em áreas parcialmente sombreadas, para revezar com a luz do sol durante a tarde. O solo para o cultivo da espécie deve ser bastante úmido, bem drenado e propenso a uma boa fertilização, bastante adubado com matéria orgânica de alta qualidade.

Em climas quentes, a espécies costuma se desenvolver melhor, se aclimatando bastante de forma rápida e eficaz. Não costuma sobreviver a baixíssimas temperaturas, apesar de se ruma planta bastante resistente.

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Colheita da planta
Depois que as espécies estiverem bastante maduras, crescidas e desenvolvidas, poderão ser colhidas sem maiores problemas, sendo levadas para a analise ou até mesmo para estudos sobre a medicina natural e as suas propriedades.

As folhas devem estar em seu período adulto, bem esverdeadas ou na tonalidade azul- esverdeadas. As flores e a própria semente devem estar no mesmo aspecto. As partes colhidas devem ser colocadas em locais separadas, estando secas.

A capuchinha na culinária
Além de estar sendo estudada para fins medicinais, a capuchinha é ótima como um complemento na culinária. Serve para acompanhar pratos e incrementar saladas, sendo de um gosto bastante amargo, considerada uma iguaria exótica.

Podem ser ingeridas de forma empanada, em saladas, acompanhando queijos frescos e até mesmo em tortas doces como tempero. Seu sabor também é considerado picante, lembrando o agrião e muitas vezes a mostarda. Costuma melhorar o sabor de vinagretes e molhos no geral, sendo bastante utilizada nesta parte da culinária.

As folhas da espécie possuem muito menos sabor e por isso não precisam de acompanhamentos elaborados na culinária. São usadas de forma crua, aos pedaços ou então inteiras, podendo estar mal passadas em alguns temperos.

As flores também podem ser usadas na cozinha, sendo incrementadas com algumas conservas de vinagre, usando um pouco de sal para temperar saladas e verduras que estão cruas. Além disso, podem substituir alcaparras que possuem um gosto bem característico.

Os frutos, bem como as flores, podem usados junto a saladas e outras verduras. Eles podem ser largamente usados no preparo de picles.

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O pau-brasil é uma das espécies mais antigas que existem no Brasil, sendo o seu título extraído da mesma, de tão abundante que era a sua utilização quando as terras tupiniquins foram descobertas pelos portugueses.

O pau-brasil, mesmo que muito raramente, ainda é encontrado na Mata Atlântica brasileira, sendo conhecida como uma leguminosa nativa da região.

A árvore possui diversos nomes populares, todos eles incorporados ao tupi-guarani, língua típica dos indígenas que aqui habitavam em sua maioria quando os colonizadores colocaram os primeiros pés em nossas terras.

São eles: arabutã, ibirapiranga, ibirapitanga, ibirapitá, orabutã, pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco e o famoso pau-rosado, por causa da sua coloração típica no tronco.

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A tonalidade escura da sua madeira acabou gerando o seu nome: “Brasa”. Para outros, o significado vem da região da toscana, já que a madeira do pau-brasil era muito utilizada para tingir móveis venezianos.

Todos os seus nomes em tupi, conhecidos popularmente em território brasileiro unicamente, podem estar relacionado ao tingimento do tronco da espécie: “vermelho”. Realmente, o pau-brasil tem muita história para contar…

O pau-brasil era uma espécie muito predominante, especialmente nas florestas vastas que existiam no país, antes mesmo dos colonizadores colocarem seus pés por aqui.

Se desenvolvendo ao longo do litoral, o pau-brasil era muito abundante na região que hoje é conhecida como Rio de Janeiro, A exploração do produto era tanta, que muitos navios portugueses eram atacados, para influenciar o contrabando da espécie para outros locais da Europa.

No que diz respeito ao comércio, o pau-brasil era utilizado para o tingimento de tecido, conferindo uma qualidade superior aos mesmos, já que a planta trazia consigo uma cor vermelho mogno, muito usada também para a fabricação de móveis europeus, sendo muito utilizada na prática de marcenaria.

Com o tempo, o pau-brasil foi sendo extinto, tamanha era a sua exploração pelos litorais brasileiros e no seu habitat natural. Hoje em dia existem diversos projetos para a conservação desta espécie história, investindo até mesmo em seu replantio.

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Atualmente, a madeira do pau-brasil é considerada uma das mais luxuosas, já que não apodrece e mal é ataca por insetos. Tamanha é a sua importância e valor, hoje em dia a espécie só é utilizada para a fabricação de móveis finos, arcos para violinos, canetas e jóias valiosas.

A flor do pau-brasil
Mesmo que a utilização da espécie no comércio por causa da sua valiosa madeira tenha sido o que realmente movimentava as estruturas do Brasil, nada era mais belo do que ver as flores do pau-brasil crescerem em meio a Mata Atlântica.

A espécie floresce apenas uma vez por ano, o que torna a sua flor muito mais impecável, sendo rara e muito apreciada.

A flor possui as suas quatro pétalas, grandes, chamativas e de coloração bem marcante.

Em tonalidade amarela, a flor do pau-brasil possui pétalas delicadas, na periferia do caule, e mais uma no centro, de coloração mais avermelhada. Esta combinação de cores quentes faz com que a flor desta planta história seja muito vistosa, além de possuir um odor bastante perfumado.

O odor é caracterizado por ser suave, assim como o Jasmim. Para quem não conhece esta beleza natural que o Brasil oferece, pode visualizar a flor no Jardim Botânico de São Paulo.

As flores do pau-brasil são tão especiais que permanecem pouco tempo abertas. A sua beleza acaba se mostrando apenas por, no máximo, 15 dias, o que torna a espécie muito mais interessante. Às vezes, a abertura das pétalas pode durar por 10 dias no mínimo, considerando o florescimento por apenas 24 horas.

Seu aroma cítrico e adocicado acaba atraindo algumas espécies como abelhas e borboletas, que podem realizar a polinização.

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A flor do pau-brasil, hoje em dia, pode ser considerada um dos presentes que a natureza deixou em seu legado histórico.

Características
A flor do pau-brasil nasce dos racemos da espécie, ereta e bem próximo aos ramos apicais. São flores consideradas muito aromáticas por causa do cheiro característico e peculiar. A mesma possui dez estames e um pistilo, além de um ovário súpero, bastante alongado para a espécie.

A pétala vermelha da planta é considerada a mais aromática, se encontra no centro, e acaba gerando uma bela combinação de cores, atraindo seres vivos de várias espécies.

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A Crossandra é uma excelente opção de flores para quem deseja destacar o jardim e acrescentar charme. É conhecida popularmente como Crossandra-Laranja ou Crossandra-Salmão, o que se deve à sua coloração alaranjada, além de pertencer à família Acanthaceae, apresentando botões pequenos e delicados e crescendo em formato de arbusto.

Esta planta é originária da Ásia, tendo sido descoberta no Sri Lanka e na Índia, o que faz com que ela se adapta melhor às regiões que possuem um clima Equatorial, Tropical ou Subtropical, visto que ela necessita de temperaturas medianas para que cresça saudavelmente.

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Quando as crossandras florescem
O que caracteriza as cossandras é o fato de possuírem um ciclo de vida perene, ou seja, podem florescer durante todos os meses do ano. Porém, a sua floração pode ser mais intensa e bonita durante a primavera, que apresenta um clima mais favorável, com temperaturas medianas e chuvas regulares.

Ao crescerem, as cossandras podem atingir até 90 cm de altura. A planta apresenta uma textura herbácea, com um porte arbustivo com folhas opostas, lanceoladas com margens onduladas e na cor verde intenso. As flores são assimétricas e lisas.

Cuidados com o cultivo da crossandra
Em primeiro lugar é necessário escolher o local em que a cossandras será plantada, o ideal é que tenha um solo fértil e bem drenável, que receba a incidência da luz solar, no máximo, 4 horas por dia, que é o suficiente para promover o seu crescimento sem queimá-las ou desidratá-las.

Para obter uma floração mais bonita é recomendado enriquecer o solo com compostos orgânicos, além de irrigar a planta, pelo menos, 2 vezes por semana, mas sem exageros.

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Mesmo tolerando o sol pleno, a crossandra aprecia mais a meia-sombra ou a luz filtrada. Apesar de ser uma flor perene, o florescimento e o vigor da planta decaem com a idade e é recomendável renovar os canteiros com mudas jovens a cada 3 ou 4 anos. Não resiste ao frio ou às geadas.

As Crossandras podem ser plantadas próximas aos muros ou cercas para funcionarem como cerca-viva.

Após a floração é recomendado a poda do arbusto para renovar a folhagem e dão o formato desejado ao arbusto.  Sua multiplicação pode ser feita através de sementes e por estaquia.

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