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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Aglaonema spp

O gênero aglaonema spp conta com cerca de 50 espécies e muitas variedades que podem ser cultivadas em ambientes internos. Essas plantas se caracterizam por ter uma textura herbácea e serem pequenas com uma altura que varia entre 20 e 150 cm. É um gênero que pertence à família Araceae e sua origem é da Ásia

As suas folhas são grandes, glabras, coriáceas, espessas e quase sempre verdes, porém, com manchas de outras cores. Apresentam inflorescências que são axilares e que tem espata e espádice com um tom de branco ou mesmo um tom branco-esverdeado.

Em geral as espécies do gênero Aglaonema não são muito utilizadas como plantas ornamentais. Os frutos das espécies de plantas que pertencem a esse gênero são avermelhados e podem ser de certa forma decorativos em algumas espécies.

A sua folhagem é de um estilo exuberante e tropical, mais ou menos compacta. Tudo depende da forma como você cultiva a planta em questão.

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Necessidades do gênero
Essas plantas são boas opções para enfeitar e decorar interiores de shoppings, escritórios entre outros ambientes. Uma das únicas exigências que essas plantas fazem é contar com uma boa ventilação.

É um tipo de planta que não suporta ambientes secos ou que tenham ar condicionado. Podemos destacar que essas plantas são do estilo rústico e dessa forma não exigem cuidados tão intensos.

Sendo assim quem está começando na jardinagem e não deseja ter que se comprometer muito pode optar pelas espécies desse gênero. Essas espécies podem ser plantadas em vasos, jardins de inverno, jardineiras ou até mesmo em canteiros no jardim. A ideia é formar maciços ou mesmo bordaduras com essas plantas.

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Cultivo
Para que as espécies do gênero Aglaonema cresçam e se desenvolvam é importante que sejam cultivadas em locais que estejam sempre à sombra, a luz deve ser difusa. Em relação ao substrato é necessário que ele seja rico em matéria-orgânica, deve ser drenável e as regas devem ser feitas com regularidade.

Essas plantas se adaptam bem em ambientes internos ou externos desde que estejam bem aquecidas. Uma das principais características das plantas do gênero Aglaonema é não tolerar o frio e muito menos geadas. Dessa forma se você mora numa região fria e na qual as geadas são constantes não deve considerar o cultivo dessas espécies.

Essa necessidade de calor se deve ao fato de que essas plantas são nativas de florestas densas. Dessa forma são acostumadas com o calor e a umidade dos climas subtropicais e tropicais. Durante o inverno você pode fazer regas mais esparsas e o replantio deve ser feito durante a primavera. Isso ajuda a deixar a planta mais vigorosa.

A multiplicação dessas plantas deve ser feita por meio de sementes, estaquia e divisão de touceiras. Esses processos de multiplicação não costumam ser muito difíceis e dessa forma você poderá realizá-los com facilidade no seu jardim.

Aglaonema_commutatum_Pseudobracteatum

Aglaonema (Aglaonema Commutatum ‘Pseudobracteatum’)
Para que seja possível conhecer um pouco melhor o gênero Aglaonema vamos conhecer e nos aprofundar agora numa das espécies de plantas que fazem parte desse gênero, a Aglaonema commutatum ‘Pseudobracteatum’.
Pode ser uma boa sugestão de cultivo para quem se interessou em contar com esse gênero no seu jardim.

Os nomes populares pelos quais essa planta é conhecida são café-de-salão-dourado e Chinese Evergreen. A família dessa planta é a Araceae e o seu ciclo é perene.

A origem dessa planta é a Nova Guiné. Vale destacar que foram desenvolvidas algumas plantas híbridas dessa espécie. Sendo assim é possível encontrar algumas variações.

O porte médio dessas plantas é 50 cm de altura. As suas folhas têm uma coloração verde com algumas manchas centrais num tom branco-amarelado. É possível observar algumas variações dessas manchas de acordo com a forma de cultivo.

A luminosidade que esse tipo de planta exige é a sombra ou então à meia-sombra. Não se deve ter luz diretamente incidindo sobre essa planta principalmente no período entre 10h e 17h.

Cultivo
Em relação a irrigação é importante manter o substrato úmido, porém, nunca encharcado. Regue no máximo duas vezes por semana, o clima que esse tipo de planta exige é o quente e úmido.

Também é importante cuidar da poda dessa planta, sempre que observar que tem folhas secas ou doentes remova-as para que o resto da planta possa continuar saudável.

Essa espécie de planta também aprecia um solo rico em matéria orgânica. No caso de quem vai cultivar a planta em vasos a dica é fazer a seguinte mistura: 2 partes de composto orgânico, 1 parte de terra (daquela comum de jardim mesmo) e também 1 parte de terra vegetal.

Aglaonema Commutatum

Fertilização da Aglaonema Commutatum ‘Pseudobracteatum’
A planta exige adubações mensais, porém, durante os meses do inverno você pode suspender. A fórmula ideal para o cultivo é a 10-10-10 de NPK. Para vasos é necessário usar uma colher de sopa para vasos pequenos e 3 colheres para os vasos maiores. Jamais coloque o fertilizante junto ao caule, um cuidado importante.

Utilização da Aglaonema Commutatum
Essa planta pode ser uma boa opção para ter em jardins internos e externos, devem ser locais em que não haja a incidência direta do sol. Plantas que são muito utilizadas em vasos.

Cuidado – Planta tóxica
Um dos alertas mais importantes em relação a essa planta é que ela é tóxica e por isso você deve ter muito cuidado se decidir cultivá-la. Tenha cuidados especiais se você tiver crianças e animais de estimação, pois eles podem acabar se intoxicando com essas plantas.

Multiplicação
Em geral esse tipo de planta é multiplicada através da técnica de estaquia.

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bananeiradaabissinia

A bananeira-da-abissínia também recebe outros nomes, dependendo da região onde vai ser cultivada, como por exemplo, bananeira-de-jardim. É uma planta que faz parte do grupo que pertence a família das Musaceae com aproximadamente 6 m de altura em sua fase adulta.

Essa planta tem origem no continente africano, portanto o melhor clima para cultivá-la são os equatoriais, subtropicais e tropicais climas típicos da sua região de origem. A bananeira-da-abissínia está classificada como uma planta de arbustos tropical ou planta escultural devido a sua forma e o seu tamanho.

A bananeira-da-abissínia pode ser cultivada em jardins, diretamente no solo ou em vasos. Como foi citado acima, a bananeira-da-abissínia é uma planta bienal, isso significa que ela vai passar 2 anos inteiros para brotar e quando terminar a sua frutificação por completo ela morre, o que pode levar até 8 anos para isso acontecer.

As folhas são grandes e de um verde muito bonito e brilhante que podem chegar até 3 m de comprimento. Elas são bem características e chamam muita atenção nessa planta porque o talo apresenta-se em um vermelho bem vivo, o que fez com que eles recebessem o nome de veias das bananeiras de abissínia.

Apesar dessa planta secar após a sua inflorescência, ela vai deixar muitas sementes que tem aproximadamente o tamanho de uma ervilha e possuem um formato arredondado na cor preta. São essas sementes que deverão ser usadas para replantar as novas bananeiras-da-abissínia.

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Quando for plantada  levará cerca de 1 ano inteiro para atingir o primeiro metro e somente nos primeiros meses do segundo ano de vida, que ela desenvolve completamente chegando a sua altura máxima.

Ao plantar a bananeira-da-abissínia, é necessário dispor de um espaço bem amplo, pois ela ocupa muito espaço e se a opção for cultivar em vasos, faça isso nos maiores para não deixar a raiz da bananeira presa, o que vai prejudicar o seu crescimento.

Cultivo
O ideal é que a bananeira-da-abissínia seja cultivada sob o sol pleno, pois como é uma planta que pode ser cultivada em terreno aberto, ela responderá bem a ação dos raios do sol.

O solo mais indicado é aquele mais fértil, drenável, a ação dos raios do sol é direta, o solo deve também estar enriquecido com matéria orgânica e a irrigação deve acontecer frequentemente, pois a bananeira de abissínia prefere solos mais úmidos.

Apesar da planta gostar de solos úmidos, evite encharcá-lo demais para não ocorrer o apodrecimento da raiz ou a ocorrência de fungos e outras doenças. O tempo ideal para fertilizar o seu solo é de três em três meses, sendo a dosagem ideal de 200 gramas de fertilizante do tipo NPK 4-14-8.

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Por ser uma planta que gosta de sol, ela não vai suportar temperaturas muito frias ou geadas. Assim que implantadas ao solo, as sementes demoram cerca de quatro semanas para germinarem. Os terrenos de areia mais leve e mais solta facilitam a germinação.

Para plantar é necessário abrir uma pequena cova de no máximo 30 cm de profundidade e 30 cm de largura. Coloque as sementes e cubra com a terra já fertilizada.

Se escolher plantar a muda, certifique-se de posicionar a planta para que ela cresça perfeitamente.  Se for plantar um grupo inteiro, lembre-se sempre de manter um espaçamento entre as mudas para que as touceiras se formem livremente.

Doenças
Toda planta que não for cuidada corretamente fica sujeita a problemas. No caso da bananeira-da-abissínia as doenças comuns são aquelas provocadas por fungos. Geralmente isso acontece no caule e nas folhas e dependendo da ação do fungo, você pode perder 100% dos frutos brotados na planta.

Caso aconteça a ação de fungicidas vai ser suficiente para eliminar todo o problema, mas evite o uso excessivo.

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Chrysanthemum x Morifolium22

Uma das plantas mais populares do Brasil é o crisântemo. O colorido de suas flores faz com que ela seja extremamente procurada em floricultura e uma das flores mais adoradas pelos amantes.

O crisântemo é uma flor originária do continente asiático, mais precisamente do Japão e da China, possuindo outros nomes populares que variam de acordo com a região onde é cultivada, podendo também ser encontrada como Crisântemo-da-china, Crisântemo-do-japão e Monsenhor.

É uma espécie da família Asteraceae, categorizando-se também, como flores anuais e perenes, que significa que dependendo o seu tipo, elas podem brotar durante todo o ano ou apenas em uma determinada estação.

As condições de como o crisântemo é cultivado implicam totalmente no seu desenvolvimento. Então é sempre bom atentar-se sobre clima, solo, umidade e iluminação sobre os quais você plantará sua flor para que ela cresça sempre bonita.

No caso do crisântemo, os climas ideais são os continentais, mediterrâneos, oceânicos, subtropicais, temperados e tropicais. A luminosidade ideal é sob o sol pleno para que ela chegue a sua fase adulta sem nenhuma deficiência. A altura do crisântemo pode chegar até 40 centímetros se cultivada de acordo com essas formas.

Como existem tipos de crisântemos que brotam durante o ano inteiro, devemos atentar-nos  sobre as condições de iluminação da planta, pois esta deve ser controlada assim como a temperatura do ambiente, que deve acompanhar as estações do ano, principalmente se na sua localidade não existe estação bem definida.

Os crisântemos chamam muito a atenção das pessoas devido o seu variado formato. Suas flores podem ser simples ou dobradas e as cores são as mais variadas possíveis.

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Como cultivar o crisântemo
O crisântemo floresce apenas uma vez por cada semente ou muda e após sua brotação, você podemos escolher se desejamos mantê-lo no solo e replantar novas mudas ou descartar a planta e cultivar um novo tipo de flor no local. Se a escolha for cultivá-lo dentro de casa, devemos optar pelo crisântemo morifolium porque ele se adapta melhor em ambientes internos.

Luminosidade
Esse tipo de flor precisa de muita luz para reproduzir-se. Se flor utilizado uma luz insuficiente, o crisântemo pode até crescer, mas as suas flores não vão abrir. O local ideal para cultivar essa planta deve ser fresco e com muito vento. Mesmo cultivando o tipo morifolium que são os mais indicados para ambiente internos, como foi mencionado acima mais acima, não se deve  deixá-la em um locou muito quente.

Regas
O crisântemo gosta de umidade, mas evite deixar o seu canteiro encharcado porque ela não brotará. Se estiver cultivando a flor em uma sala com temperatura mais alta ou em um lugar interno, o ideal é você usar borrifadores para molhar as pétalas ou os botões das flores e as folhas para deixá-las mais hidratados e evitar que a alta temperatura seque. A falta de água faz com que as flores desapareçam.

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Fertilização
A fertilização do solo deve ser feito uma vez a cada semana para que a sua flor cresça bem. Evite colocar muito adubo na terra misturando na proporção de uma parte de areia para uma parte de adubo. Para que a flor cresça bem, o ideal é cortar sempre as extremidades do crisântemo para que ela se forme melhor.

Pragas e doenças
Assim como qualquer outra planta, o crisântemo não está livre de pragas e doenças se não for bem cuidado. Evite deixar a planta encharcada demais porque isso favorece o aparecimento de fungos. As pragas mais comuns para o crisântemo são os pulgões, as cochonilhas, a aranha vermelha, o Botrytis que é um mofo cinzento e o oídio que pode ser identificado a partir do aparecimento de um pó branco na sua planta.

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Curiosidades
Aqui no Brasil, o crisântemo é considerado como a rainha das flores de corte por ser a mais usada no melhoramento genético das espécies, o que fez com que grandes variedades hortícolas fossem difundidas.

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A gloxínia é uma planta exótica, pertencente à família das Gesneriáceas, que exibe em suas cores e formas toda a beleza e exuberância das matas tropicais. Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas.

Originária das matas tropicais do Brasil, esta herbácea tuberosa foi cultivada primeiramente na Europa, onde recebeu o nome de Sinningia em homenagem a W. Sinning, horticultor alemão e passou por diversos cruzamentos.

Sua origem tropical pode ser notada no tamanho e características de flores e folhas: as flores, aveludadas e graúdas, podem atingir até 10 cm de diâmetro e a folhagem, igualmente de tamanho considerável, apresenta folhas ovaladas e também aveludadas.

É uma planta tuberosa, de fácil cultivo, que floresce praticamente o ano inteiro. Apesar disso, ela passa por um período de dormência, todos os anos, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo.

Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente umedecida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

Gloxinia

Multiplicação e propagação
O processo de multiplicação das gloxínas é muito fácil: por sementes ou por meio da divisão de tubérculos ou estaquia das folhas é possível obter novos e saudáveis exemplares.

Substrato para cultivo
Para o cultivo bem-sucedido das gloxínias, recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

Luminosidade
A gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta.

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Regas
Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.
É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam alojar-se nos brotos novos e na parte de baixo das folhas.

No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Temperatura e umidade
Como uma planta tropical, a gloxínia prefere temperaturas entre 22 a 24ºC e nível médio de umidade. Para não errar, pode-se usar um método simples para irrigação: encha o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e coloque os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida ponha água no recipiente e deixe que a terra absorva a umidade necessária.

Floração
Floresce praticamente o ano todo, alternando períodos de dormência.

Dicas
• Não molhe as folhas e hastes para evitar o apodrecimento.
• Remova folhas e flores mortas.
• Adube mensalmente durante o período de crescimento.
• Logo após a floração, deixe a planta em repouso por 2, 3 ou 4 meses.
• Diminua as regras de adubação. Após esse período, replante novamente a muda.

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