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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O aspargo-samambaia é uma planta muito resistente, que cresce em terrenos muito difíceis e rochosos. Os seus caules principais têm espinhos afiados que servem para dissuadir os animais de se aproximarem.

A planta pertence à família Lilaceae, nativa da África do Sul, perene, semi-herbácea, apresenta caules delicados com grandes ramificações delgadas e espalhadas, que chegam a alcançar 3 m de comprimento.

O aspargo-samambaia, em muitos locais do mundo, é considerado uma espécie invasora, pois sufoca a vegetação nativa, eliminando-a, e impedindo a regeneração natural de outras espécies.

Consiste de planta trepadeira e arbustiva que possui folhagem do tipo delicado e plumoso. Procurado de maneira direta por paisagistas que buscam peças decorativas singulares para compor os jardins.

As raízes possuem características longas e ramificadas, folhas afiliadas e verdes têm pequenos espinhos que não são considerados rígidos ao extremo para danificar com facilidade a pele humana e de outros animais.

As folhas e ramos trazem aspecto rude que são perfeitos para a composição de jardins tropicais, aspecto das frondes de samambaias, o que de fato se tornou muito popular, a espécie no Brasil.

São folhas finas, horizontais e delicadas, mas na realidade não são folhas, mas sim pequenos ramos muito finos, com espinhos que se designam por cladódio. A beleza do rendilhado das folhas dá ao aspargo-samambaia um bonito aspecto plumoso.

Durante as épocas quentes do ano podem surgir flores com cores brancas que em níveis mercadológicos possuem importâncias ornamentais consideradas ornamentais. OS frutos têm coloração preta e características esféricas.

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Vale ressaltar que este tipo de aspargo pode se conduzido com vasos suportes fibrosos. Arbustos e trepadeiras podem comportar arbusto ou trepadeiras e por consequência ser aproveitado junto às renques e muros que servem para fazer a cobertura da cerca, grades e telas.

Os frutos atraem passarinhos de diversas espécies que pode tornar o ambiente colorido.

Cultivo
Quem deseja cultivar o aspargo-samambaia deve ter em mente de que a meia-sombra e o solo fértil representam pontos indispensáveis ao desenvolvimento da espécie, assim como irrigação de modo regular. Recomenda-se fazer podas de limpeza, removendo galhos secos e doentes. Podas anuais estimulam a renovação da folhagem.

A espécie é indicada de modo principal para cultivar no frio subtropical. Tem tolerância aos encharcamentos e estiagem por períodos não prolongados. Na meia sombra a folhagem pode ficar amarela. Evitar temperaturas abaixo de 12ºC.

As flores diminutas brancas e ligeiramente perfumadas surgem do início da primavera ao final do verão, frutos pequenos, esféricos, pretos, apreciados por pássaros.

Regas: Embora estas plantas de interior resistam muito bem a períodos de seca prolongada, convém que as mesmas sejam regadas com generosidade durante o seu período de crescimento (sem encharcar o solo), desde a primavera até ao outono. Quando o tempo está quente, normalmente nunca deixe o solo secar completamente entre regas e prefira mantê-lo sempre um pouco úmido. No inverno basta regar uma vez por semana.

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Luminosidade: Tal como a grande maioria das plantas de interior, o aspargo-samambaiaprefere luz forte, mas sem sol direto. Uma boa hipótese será ter a sua planta junto de uma janela que receba algumas horas de sol, mas filtrada através de uma cortina. Se a planta receber demasiado sol, as “folhas” ficarão amarelas, o que também pode acontecer se for colocada num local demasiado escuro. Esta planta dá-se muito bem com luz artificial.

Adubação: O recomendado é usar um pouco de adubo líquido, duas a três vezes por mês, durante o período de crescimento.

Solo e reenvasamento: Qualquer solo comercial de boa qualidade será o suficiente para manter o espargo-samambaia feliz. Mais uma vez não se esqueça de colocar uma boa quantidade de argila expandida ou cacos de barro no fundo do vaso. Troque a terra todas as primaveras e tente sempre manter o topo do solo um pouco abaixo do limite do vaso, pois as raízes desta planta têm tendência a empurrar o solo para cima.

Poda: Corte as folhas mais velhas, ou que fiquem amarelas, sempre que necessário. Corte também rente ao solo, os caules mais antigos e com pior aspecto. A poda regular desta planta faz com que fique mais bonita e vigorosa.

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Propagação: A melhor forma de propagar o aspargo-samambaia é por sementes e por divisão de touceiras, Mudas novas costumam aparecer nas proximidades da planta mãe. Sua raiz cresce muito e se plantada em vaso, depois de algum tempo precisa ser transplantado para um vaso maior.

Use uma faca afiada para dividir a planta e aproveite para podar um pouco as raízes. Coloque as “novas” plantas que obteve com a divisão, em vasos menores e trate-as normalmente. Esta operação tem melhores resultados se for efetuada na primavera.

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A violeta-persa é uma planta que pertence ao gênero botânico Exacum, e pertencente à família Gentianaceae. As Gentianaceae são plantas que se caracterizam por conseguirem se adaptar e viver em vários hábitat diferentes, até hoje só não foram encontradas espécies dessa família na antártica.

Podem ser encontrados sob forma de ervas e arbustos, são polinizadas por pássaros e apresentam importância econômica, pois algumas de suas espécies possuem propriedades medicinais, além de serem utilizadas como plantas ornamentais.

A Exacum affine é também conhecida pelos nomes de: violeta-da-pérsia, violeta-alemã e violeta-alemana.

É uma planta originária do Oriente Médio, dos países banhados pelo Oceano Índico, mais precisamente do Iêmen, na ilha de Socotra. Elas são plantas angiospérmicas (são plantas que possuem flores) e se caracterizam por suas flores serem anuais (flores de ciclo de vida longo).

As características da violeta-persa
Trata-se de uma planta muito bonita que se caracteriza por ser florífera, herbácea e com ciclo de vida bienal, isto é, ela é uma planta perene, possuindo um ciclo de vida longo, com duração de mais de 2 anos de vida.

A violeta-persa é uma planta de pequeno porte, conhecida pela beleza de suas flores e que de maneira geral apresentam a coloração violeta.

O caule da planta se caracteriza por ser bastante ramificado. Neste tipo de caule, se formam gemas que se desenvolvem em ramos laterais.

Possui uma folhagem densa, opostas, cerosas, de formato oval e apresentam coloração verde escura. As folhas da violeta-persa possuem 3 nervuras bem marcadas e definidas.

As inflorescências são bifurcadas e possuem flores pequenas, perfumadas e apresentam 5 pétalas e anteras (porção terminal do estame das flores) de cor amarela e bastante salientes.

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As flores da violeta-persa possuem um aroma muito agradável, podem apresentar as cores azuis, violeta e brancas, que surgem conforme a espécie cultivada. Existem variedades anãs que possuem flores dobradas.

A floração possui um longo período, é abundante e normalmente ocorre durante todo o ano, independente da estação, mas acontece principalmente no verão.

Quando a planta iniciar o processo de floração é importante que a planta esteja sendo cultivada na sombra, pois assim, ela irá produzir flores com cores mais vivas e mais escuras, pois a luz associada ao calor excessivo tende a deixar as flores desbotadas.

A violeta-persa é uma planta bastante utilizada para fins ornamentais e decorativos, que é realçado pelo aspecto compacto da planta, que é próprio e natural da planta, que atinge uma altura media de 30 cm.

Cultivo
A violeta-persa é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela facilmente se adapta com facilidade aos locais com clima equatorial e subtropical.

A planta deve ser cultivada sob a luz difusa ou a meia sombra, no entanto, apesar de ser uma planta típica de sombra ela pode ser exposta ao sol por alguns momentos durante o dia.

Porém, é uma planta que de uma forma geral precisa ser protegida do sol, principalmente no verão e nos horários mais quentes (tipo meio-dia). Essa atitude, evita que as folhas e plantas sofram queimaduras e a planta se desenvolva e cresça adequadamente.

No inverno, e em locais de climas mais amenos e frios, ela cresce e se desenvolve de forma melhor quando cultivadas a pleno sol.

A violeta-persa é uma planta que gosta e se adapta melhor aos locais que possuem alta umidade. Para reter a umidade próxima a planta, caso seja cultivada em vasos e jardineiras, pode-se colocar uma bandeja com cascalhos molhada.

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O solo ideal para o cultivo é aquele que seja fértil e drenável, e o solo pode ser enriquecido com a aplicação de material orgânico. A rega tem que ser feita de forma constante com intervalos regulares, evitando que o solo fique encharcado.

Essa é uma planta de fácil manutenção, bastando a pessoa que a cultiva a realize uma irrigação constante e uma leve adubação, para que a planta floresça de forma abundante.

É necessário saber que realizar adubação com altas dosagens de material orgânico podem prejudicar a planta e deixar a mesma fragilizada e capaz de sofrer pragas e doenças (podridão cinzenta, ataques de ácaros e insetos).

A violeta-persa é uma planta que geralmente é plantada e cultivada em vasos e jardineiras. Ela é uma planta que também pode se cultivada em estufas, em ambientes internos (como exemplo o interior de residências e escritórios) e em jardins (como exemplo canteiros).

Também pode ser cultivada em grupos e formando renques (série de plantas colocadas na mesma linha). No entanto, o cultivo da violeta-persa em jardins é prejudicado em regiões de climas frios.

No entanto, devido as suas características, a violeta-persa é cultivada como se fosse uma planta de casa, própria para decorar ambientes interiores.

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Multiplicação
A violeta-persa é uma planta que se reproduz geralmente no período do inverno e ela pode se multiplicar de duas maneiras: por estacas e por sementes.

A reprodução por sementes ocorre com extrema facilidade, pois as mesmas caem através das flores da planta, e são espalhadas com o vento e se encontrarem condições favoráveis, acabam se desenvolvendo e gerando uma nova planta.

Outra forma de propagação pelas sementes é a realização do plantio das sementes em locais próprios para o crescimento e desenvolvimento da planta, com o objetivo de obter novas espécies de da planta.

A reprodução por estacas, consiste em um processo assexuado de reprodução vegetal que consiste na formação de pequenas mudas que são criadas com o objetivo de gerarem novas mudas.

Essas mudas que foram criadas da planta-mãe, precisam ter ramos e raízes, para quando elas forem extraídas da planta-mãe e sejam transportadas para serem cultivadas e plantadas em outro local, tenham a capacidade de se desenvolver e gerar uma nova planta.

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Conhecida popularmente como amor-perfeito, a torênia é uma planta oriunda da Europa. De pequeno porte, é muito indicada para o plantio em jardins bem como jardineiras e até mesmo vasos para utilizar dentro de casa.

As flores desta planta são bastante delicadas e podem vir em várias cores que vão desde branco ao púrpura, além de várias surpreendentes cores, é interessante que esta planta tem a capacidade de em suas floradas surgir com cores diferentes e ainda manchas escuras que fazem um desenho diferente em suas pétalas.

Existe atualmente uma série de variedades de torênias, estas que possuem portes diferenciados, com modelos mais densos e outros mais pendentes. As variedades pendentes são excelentes para utilizar em vasos suspensos.

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Cultivo
O cultivo desta planta deverá acontecer em sol pleno ou mesmo meia sombra, o seu solo deverá ser humoso e irrigado regularmente, porém não encharcado. Uma dica interessante em seu cultivo é que se faça um beliscamento na ponta de seus ramos. Realizando este processo é possível se estimular o adensamento das plantas.

É importante ainda que sejam realizados processos de fertilizações semanais durante o período da primavera e do verão para que se possa ter em seguida um florescimento praticamente abundante.

Esta planta além de tudo aprecia consideravelmente as temperaturas mais amenas, e floresce muito mais bonitas em regiões de serra existentes no sul do Brasil. Sua multiplicação acontece através de sementes, estas que são colocadas para germinação no outono e também no começo da primavera.

Flores
A planta costuma oferecer flores bicolores, que tem uma forma de trombeta e um tamanho de mais ou menos 3 cm de diâmetro, com um lábio superior em coloração normalmente violeta claro e o seu inferior em cor púrpura escuros.

Alguns exemplares ficam em coloração branca com gargantas amarelas ou ainda amarelas junto da coloração púrpura. Este é um padrão da folhagem que, porém poderá surgir com várias outras variações de cores, sua floração normalmente acontece anualmente na primavera e também no verão.

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Luminosidade
A planta exige sol pleno durante todo o dia exclusivamente nas regiões que são mais frias, e em regiões que são mais quentes seu cultivo deverá acontecer a meia sombra.

Por ser uma planta de clima quente ou ameno o solo deverá ser mantido sempre úmido, mas não deverá estar encharcado, é preciso ainda que este solo seja regado pelo menos duas vezes por semana.

Para que se possa ter um visual mais interessante e atraente da plante é interessante se retirar as folhas secas da mesma.

Cultivo
É importante que seja preparado o local onde todas as mudas deverão ser plantadas, procurando se utilizar um substrato que é bastante rico em material orgânico. Uma sugestão interessante de mistura para utilizar nos vasos e também jardineiras é 2 partes diluídas de composto orgânico e 1 parte de terra comum de jardim, além disso é preciso 1 parte de terra vegetal.

Normalmente suas sementes costumam germinar entre o período de 5 a 14 dias e podem ser cultivadas em mudas.

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Fertilização
Para a fertilização, o canteiro deverá ficar preparado aplicando um equivalente a 5 ou 6 colheres de sopa do composto de NPK, em uma fórmula de 04-14-08 esta aplicação deverá acontecer por metro quadrado.

Uma forma interessante se de manter a sua floração anual por mais tempo é se manter as flores que estiverem murchas sob o controle, ou seja, as arrancar, e procurar também não permitir a frutificação da planta. Já que durante este período a planta irá deixar de emitir flores para que possa emitir sementes e também frutos.

Outra dica também interessante é que para que se melhores a sua germinação é preciso colocar a embalagem das sementes na geladeira por uma semana.

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Amaranthus tricolor

A tampala, uma planta de origem asiática, mais precisamente da Índia e muito comum no mundo inteiro devido o seu colorido.

É uma planta fácil de ser cultivada e raramente apresenta problemas para germinar ou chegar até a fase adulta.

A tampala pertence à família das plantas Amaranthaceae. Popularmente ela também recebe o nome de bredo, caruru e caruru de mancha, todas devido a sua coloração. Tem origem do continente asiático, mas é utilizada por diversas culturas no mundo inteiro pelas mais variadas culturas como alimento e também com uma planta ornamental.

O seu tamanho não ultrapassa a 1,5 m de altura e possui uma coloração muito variada. Possui um ciclo de vida anual o que a torna uma planta muito popular em algumas localidades, principalmente as regiões de clima equatorial, mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical.

Existem algumas variações de tampala que se diferenciam de acordo com a utilidade da planta, que como citamos mais acima pode ser tanto consumida como verdura como também planta ornamental.

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Cultivo
A tampala deve ser cultivada preferencialmente sob o sol pleno, com solo bem fértil e bem drenado. A matéria orgânica não pode faltar para que sua planta cresça bem forte e também jamais deixar a sua planta seca, então as regas tem que ser bem regulares.

Se a tampala for cultivada em uma região onde o clima é mais temperado, será bem fácil cultivar essa planta dentro de casa e em vasos, mas a tampala prefere climas mais quentes como o tropical e o subtropical.

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Se quiser que a tampala germine mais rapidamente, basta cultivá-la por sementes e durante a primavera, que são os meses mais propícios. A tampala só germina através de sementes que devem ser inseridas em covas não tão profundas, de no máximo 20 cm.

As regas precisam manter uma regularidade, principalmente se a sua tampala for cultivada em áreas externas onde ficam sob ação direta dos raios do sol.

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