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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O Antúrio é uma planta de origem colombiana e tem uma característica bem curiosa, embora várias pessoas achem que sua estrutura cordiforme vermelha seja uma flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, um conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e a espata do antúrio – a bráctea colorida, ou folha modificada.

Essa modificação serve para chamar mais a atenção dos insetos polinizadores, pois as reais flores dos antúrios são os milhares de pontos amarelados, bem pequenos, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete, que crescem na espiga central da inflorescência da planta.

Isso nos mostra como a natureza é sábia e surpreendente, pois esta peculiaridade do Antúrio é um artifício da mãe natureza, um artifício de compensação, pois, enquanto as flores não são exuberantes, ela logo dá um jeito de criar as folhas esplendorosas para compensar a timidez das minúsculas flores.

Essa planta é muito usada no Brasil por ser bem adaptada ao clima tropical e possuir uma ótima aparência, com inflorescências de diversas cores diferentes e uma estatura máxima que dificilmente passa de um metro, podemos encontrá-la comumente em vasos ou em jardins formando grandes moitas com várias inflorescências.

Anthurium andraeanum1

Onde e como plantar
O Antúrio é uma planta de fácil cultura e muito cultivada por ser bem resistente e apresentar ótimos resultados sem grandes esforços no seu cuidado, já que não existem grandes esforços e adapta-se bem aos locais. O mais importante é encontrar um local bem iluminado, mas protegido do sol alto, pois pode queimar as folhas da planta (incluindo as inflorescências que também são folhas).

O mais aconselhável é que se plantem mudas já grandes, cerca de 10 cm de estatura, para que assim elas não sintam um grande impacto pelo seu transplante e já comecem a se desenvolver rapidamente.

Existem, na natureza, mais de 900 espécies de Antúrio, todos originários da América do Sul e da América Central.

O seu clima é o tropical, todavia adapta-se bem a muitos climas e podem ser cultivadas em jardins, terraços, salas, varandas e até dentro de casa, só não é indicada a exposição direta ao ar condicionado. Coloque-a em um lugar que tenha boa ventilação e boa luminosidade.

É importante que receba o sol da manhã, mas que esta exposição não seja incidente após o meio dia, pois o excesso de sol a prejudica. A planta sempre vai florir muito bem, mas para que isso ocorra, é necessário que esteja à sombra.

Anturiumnegro - Anthurium andraeanum

Tipo de solo
Nata de floresta equatorial, essa planta necessita de uma grande quantidade de matéria orgânica para se desenvolver, aconselhamos que misture cerca de 50% de fertilizante orgânico a seu substrato.

Se encontrar-se plantando no seu jardim, lembre-se de escavaar uma abertura de bom tamanho, acrescentar um pouco de areia grossa no fundo para facilitar a drenagem e depois preenchê-la com a mistura da terra ao adubo.

Regas
Embora não podemos encharcar o solo para não estimular a proliferação de fungos que trazem doenças às plantas, o Antúrio necessita de umidade constante, logo regue a cada dois dias, ou, caso não seja necessário, de três em três ou observe a absorção da planta. A depender do clima, pode ser molhado até uma vez por semana.

É importante que se observe a absorção da planta e é fundamental que não deixe água no pratinho que fica sob a planta, pois este acúmulo de água pode ser prejudicial às raízes do Antúrio, chegando assim a apodrecê-las.

Se necessário, vai aumentando a dose de água durante a época de seca, para que o solo nunca fique completamente seco.

Uma dica interessante é utilizar, caso haja sempre à disposição, a água das chuvas para regar as plantas. Pode ser também água mineral ou água de poço, pois é muito importante que se evite utilizar água com cloro, pois não há uma boa adaptação do cloro às plantas.

Adubagem
Adicione um pouco mais de composto orgânico semestralmente para que a planta sempre tenha abundância de nutrientes e floresça bem. Evite deixá-la em locais com ar condicionado, pois o ar seco pode prejudicar seu crescimento.

Um excelente adubo caseiro é o de gado curtido. Coloque 1 kg de esterco de gado em aproximadamente 10 litros de água. Deixe curtir por 8 ou 10 dias. Na hora de utilizar, mexa bem e regue os antúrios com este composto.

Entretanto, existem alguns tipos de adubos específicos, como por exemplo: o adubo NPK 10:10:10 é largamente usado para o crescimento vegetariano, enquanto o adubo NPK 04:14:08 é indicado para o desenvolvimento de estruturas reprodutivas, ou seja, as flores.

Anthurium_andraeanum

Temperatura
Como o Antúrio é uma planta originária da floresta Amazônica, está sempre habituada a temperaturas que variam de 18º a 20ºC. Em regiões mais frias, onde a temperatura esteja abaixo dos 15ºC, é importante que não deixe o Antúrio exposto aos ventos e geadas, pois ele pode não sobreviver.

Caso alguns desses eventuais incidentes naturais venham a ocorrer, é importe que a planta seja colocada dentro de casa, longe dessa exposição direta e no mais, caso julgue necessário, poderá cobri-los com um saco plástico, com palhas, caso as tenha ou até mesmo um pano fino, com cuidado para a haste do Antúrio se quebre.

A poda
O Antúrio, quando bem cuidado, pode florescer sempre. As folhas quando estão ficando velhas começam a perder o brilho esverdeando aos poucos, até ressecar. Neste caso pode tirar ou deixar o caule ressecado.

Curiosidade
O Antúrio é considerado uma flor exótica e é largamente utilizada para presentear, principalmente, os homens.  O seu formato, segundo alguns críticos e observadores melindrosos, assemelha-se à genitália feminina, todavia de uma forma mais exuberante e exagerada;

Para dar brilho nas folhas do Antúrio, pode-se usar café com bastante açúcar e com uma flanela, suavemente, vai passando nas folhas. O açúcar é responsável pelo brilho, enquanto o café é um pesticida natural;

Os antúrios são flores especiais e tê-los em casa auxilia a levar a frente os projetos que estão engavetados. Encha a casa de Antúrios e veja como você começará a dar continuidade aos seus projetos adormecidos. Experimente.

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Tipo de planta originária das Américas, o antúrio chegou ao continente europeu depois das expansões marítimas que culminaram nas épocas coloniais. A grande curiosidade da espécie está na flor. As folhas podem ser medidas como flores enquanto que apenas o núcleo traz o botão que floresce na primavera.

A melhor região para deixar o antúrio é dentro de casa, em locais nos quais as sombras são predominantes, como na sala. O constante contato com regiões solares faz com que as folhas sejam queimadas. Espécie que não apreciam temperaturas que excedam doze graus.

Outra curiosidade está na diversidade de cores existentes nas espécies. Vermelho, branco rosa, preta e verdade, tons que facilmente estão presentes nos antúrios comercializados nas melhores floriculturas.

Tome cuidado no momento de realizar o transplante entre vasos. A unidade que vai receber a espécie precisa ter pelo menos 2 cm a mais no diâmetro. Também precisa ter furos na parte superior para realizar a drenagem.

Diferentemente do que muitos acham, a flor de antúrio é muito pequena e o que consideramos flor é apenas uma inflorescência. As verdadeiras flores são os pontos amarelos na espiga.

Essas flores são bastante utilizadas em decorações de ambiente, visto que são super duráveis além de formosas. No entanto, para a duração das inflorescências, elas devem ser cultivadas em locais úmidos ou então borrifadas com água para manter seu brilho.

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Planta conhecida pelos nomes comuns de comida-de-dinossauro, dado o gigantismo das suas folhas que podem ultrapassar os 3 m de largura, é uma espécie de planta endêmica da Mata Atlântica do Brasil, pertencente à família Gunneraceae.

A espécie, pela beleza e tamanho das suas folhas, é utilizada como planta ornamental nas regiões subtropicais e temperadas. Sua origem é da América do Sul

Descrição
Gunnera manicata é uma planta herbácea e perene, caracterizada pela presença de grandes folhas, sendo comuns as folhas que excedem 1,2 m de diâmetro, com valores médios de 90 x 90 cm em plantas adultas. Apresenta espinhos na parte inferior das folhas assim como ao longo de todo o seu caule.

Estas plantas atingem o seu desenvolvimento ótimo em condições de elevada umidade, por exemplo, nas bordas de charcos ou de alagadiços, não tolerando invernos frios e úmidos. Nos jardins de climas temperados, há necessidade de recobrir as gemas da planta com as suas próprias folhas mortas para protegê-las dos frios do inverno.

inflorescencia da Gunnera

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas. A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem..

Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera.

Sua multiplicação é feita por sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.

janela-chuva

pacova

A Pacova também é popularmente conhecido como filodendro, babosa-de-árvore ou babosa-de-pau.

Esta planta é oriunda do Brasil, sendo encontrada com muita facilidade nas regiões de mata atlântica. Caracteriza-se por ser uma planta epífita que pode ser cultivada em vasos e dentro de ambientes interiores, o que ajuda na ornamentação e decoração dos ambientes. Pacova é uma planta que pertence à família botânica Araceae.

A família botânica Araceae apresenta 104  gêneros distribuídos em aproximadamente 3.500 diferentes espécies vegetais, entre elas a Pacova.

A grande parte desta espécie estão distribuídas nas regiões tropicais da América e da Ásia.

As plantas que compõem esta família se destacam pela beleza de suas folhas, o que torna a maioria de suas espécies ornamentais, apesar de que, existem várias espécies que são cultivadas com fins alimentícias.

Uma das espécies que pertencem a esta família é a planta conhecida por Costela de Adão.

Philodendron martianum

Características da Pacova
A Pacova é uma espécie vegetal herbácea, angiospérmica e ascendente, que possui um caule curto em forma de haste ereta. Este caule sustenta uma folhagem de porte pequeno, se tornando uma planta ótima para cultivo em vasos (devido ao seu porte pequeno) para explorar sua grande beleza na ornamentação dos ambientes interiores.

A Pacova é uma planta epífita, isto é, uma espécie vegetal que nasce e vive sobre outras espécies vegetais para obter melhores condições: de água, de luminosidade e de nutrientes para obter o desenvolvimento.

A Pacova é uma espécie vegetal que possuem uma altura média de 1m.

O ciclo de vida da planta é perene, isto é, se a planta for cultivada dentro das condições adequadas ela consegue viver um período maior que 2 anos, que no reino vegetal é considerado um período longo.

As folhas dessa espécie vegetal são grandes e de formato oval. Elas surgem a partir de pseudobulbos e possuem coloração verde escura, se destacando por serem brilhantes e muito bonitas. As folhas costumam se projetar desde a base (bulbo) até a copa da Pacova.

A folhagem desta planta se destaca por seu caráter extremamente ornamental e decorativo, o que a torna uma espécie vegetal muito utilizada por decoradores, jardineiros e paisagistas.

As flores são pequenas e possuem uma forma curiosa e que não é muito conhecida das pessoas, e devido a isso não se destacam para serem usadas na ornamentação e decoração dos ambientes.

Por isso o uso ornamental da planta Pacova, costuma explorar as folhas e a capacidade de dar vida e um toque de cor (verde é claro) ao ambiente onde a planta é cultivada.

A floração da Pacova acontece normalmente no período da primavera e do verão.

inflorescência pacova

Cultivo
A Pacova é uma espécie vegetal típica de clima tropical e que aprecia ser cultivada ou nascer embaixo da sombra que é gerada por outras plantas. A Pacova é uma espécie vegetal que pode ser encontrada em regiões de clima subtropical.

Pelo fato de ser epífita, a Pacova é uma planta que não apresenta nenhuma resistência para ser cultivada ao sol pleno, pois logo terá as suas folhas sendo queimadas (surgem manchas de cor castanho escura nas folhas), se tornando apta para o cultivo em ambientes interiores. No entanto, apesar de não poder ser cultivada sob o sol pleno, a Pacova precisa viver em um ambiente que seja quente (tenha calor) e umidade, condições climáticas próprias do clima tropical que é apreciado por essa espécie vegetal.

A Pacova não pode ser cultivada em locais fechados que apresentam um ar condicionado muito forte e completamente sem iluminação, pois como todas as plantas precisam de luz, a Pacova precisa estar sendo cultivada em um ambiente que receba iluminação parcial durante algum tempo do dia.

O solo ideal para o cultivo do Pacova é o fértil, e para que o solo permaneça nessa condição é importante que ele sofra processos de adubação com a aplicação de fertilizante orgânico, pois assim o solo permanece apto a fornecer os nutrientes que a planta necessita para se desenvolver bonita e vigorosa. Outra característica do solo é que o mesmo apresente boa capacidade de drenagem, isto é, capacidade de absorver bem a água sem ficar encharcado.

A rega deve ser realizada em uma frequência de 2 a 3 vezes a cada semana ou sempre que o substrato estiver secando ou se encontrar seco, pois a Pacova é uma espécie vegetal que aprecia o solo úmido, no entanto é necessário cuidado para não encharcar o substrato, pois essa situação pode causar o apodrecimento e sufocamento das raízes, que pode levar a planta à morte.

A Pacova pode ser cultivada em uma espécie de vaso fabricada com xaxim, que são apropriadas para o cultivo de plantas epífitas. Podem ser utilizadas jardineiras para o cultivo, ou mesmo, realizar o cultivo direto no solo, de forma que sejam criados um conjunto de Pacovas, sendo cultivadas sob meia sombra, com solo rico em nutrientes e material orgânico e ficando ligeiramente úmido e tenham uma boa capacidade de drenagem. Ressaltando que a Pacova não tolera as baixas temperaturas e nem o frio extremo, como no caso das geadas.

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Multiplicação da Pacova
A planta é uma espécie vegetal que tradicionalmente se propaga de 3 maneiras: por dispersão das sementes, por estacas e por separação das touceiras.

A multiplicação por dispersão de sementes é mais comum na maioria das espécies vegetais, onde as sementes geradas pelas flores da Pacova são espalhadas em locais apropriados para o cultivo e com condições adequadas para que as sementes consigam germinar, se desenvolver e gerar uma nova planta. É importante que o substrato seja leve e poroso (exemplo: terra misturada com casca de arroz carbonizada) e as sementes sejam regadas com certa frequência.

Na multiplicação por estacas, consiste em se separar uma folha com parte da raiz, para que possa ser colocada em um novo local de cultivo. É importante que esse novo local tenha as condições de nutrientes, luminosidade e rega, para que a estaca consiga se desenvolver e gerar uma nova Pacova.

A Pacova também pode se propagar mediante a separação de touceiras adultas para geração de mudas, para que estas sejam plantadas em substrato com condições similares ao da planta mãe.

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A Maranta-cinza também é conhecida pelo no de Tenante. É uma planta nativa da América do Sul, sendo originada do Brasil. E pertence à família Marantaceae. Essa família é uma das maiores que existem na ordem das plantas zingiberales, abrangendo alguns gêneros como Maranta, Calathea e Ctenanthe.

A família das Marantaceae possui em torno de 31 gêneros e 350 espécies, sendo bastante cultivado na área da América Tropical.

A família das Marantaceae, na qual está inserida a Maranta-cinza, é composta por ervas de portes que variam de pequeno a grande, perenes (que possuem ciclo de vida longo), são acaules, rizomatosas, geralmente possuem crescimento simpodial e algumas espécies são aromáticas.

As espécies vegetais da família das Marantaceae são muito utilizadas para fins ornamentais, sendo plantas bastante sensíveis às variações climáticas e de uma forma geral devem ser cultivadas a meia sombra.

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Características da Maranta-cinza
A planta é do tipo folhagem com características ornamentais. Ela é uma espécie vegetal herbácea (plantas que apresentam caule macio, por não possuírem a presença de lignina e geralmente possuem crescimento rasteiro) e rizomatosa (apresentam caules subterrâneos que possuem a capacidade de armazenar nutrientes que servirão para o sustento da planta).

A Maranta-cinza se caracteriza por ser um tipo de folhagem perene (com ciclo de vida maior que dois anos) e por ser uma planta rústica. É uma planta de pequeno porte, que apresenta uma altura média que varia dos 30 aos 60 cm, no entanto já foram encontrados exemplares desta espécie com altura em torno de 1 m. O diâmetro dessa espécie vegetal tem média de 1 m.

As folhas da Maranta-cinza possuem formato elíptico, são alongadas e são sustentadas por pecíolos longos e pilosos que surgem direto do rizoma (espécie de caule subterrâneo) da planta.

As folhas da planta apresentam uma textura coriácea e o seu fundo possui uma coloração verde prateada, apresentando uma marca singular de espinha de peixe, com faixas verde escura, que dão cor as margens da folha e se caracterizam por serem de persistência permanente. A parte interior da folha da Maranta-cinza é arroxeada de forma uniforme.

As inflorescências da aparecem de uma forma geral quando surge o outono, são do tipo espiga, apresentam brácteas que tem o intuito de proteger as flores pequenas que apresentam cor branco creme. As inflorescências não possuem nenhuma função decorativa ou ornamental.

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Cultivo da Maranta-cinza
A Maranta-cinza é uma planta que aprecia e se adapta melhor as regiões que apresentem uma temperatura mais quente com uma boa condição de calor. Devido a essa característica, é uma planta típica de cultivo em locais que possuem o clima subtropical, no entanto ela é uma espécie vegetal que se adapta bem a locais que apresentam clima equatorial, tropical, tropical de altitude e tropical úmido.

Apesar de ser uma planta que gosta do calor, a deve ser cultivada sob a luz difusa, sombra clara ou sob a meia sombra.

Não deve ser realizado o cultivo da Maranta-cinza sob sol pleno, pois esta condição de cultivo irá provocar o enrolamento das folhas da planta e poderá sofrer queimaduras.

Mesmo sendo uma planta típica para cultivo em locais quentes, a Maranta-cinza é capaz de tolerar as temperaturas frias que geralmente ocorrem na região sul do Brasil, podendo ser cultivada em qualquer região do nosso país.

O solo ideal para o cultivo da Maranta-cinza é o fértil, com boa capacidade de drenagem e que deve ser enriquecido com o uso de material orgânico.

Além do calor, a planta aprecia a umidade, e para o bom desenvolvimento da planta o solo deve ficar úmido, contudo não pode deixar o solo encharcado, pois a planta não suporta essa condição por longos períodos, e devido ao sufocamento das raízes pode vir a morrer.

Devido a sua rusticidade, a Maranta-cinza não exige podas e nem outros tipos de manutenções, conseguindo se desenvolver plenamente.

Essa é uma espécie vegetal do tipo forragem que é muito boa para ser usada para fazer a forragem de bosques e outras áreas que sejam sombreadas ou semi-sombreadas do jardim.

A Maranta-cinza pode ser cultivada para formação de maciços, formando uma interessante área, sendo muito valorizada pelo paisagismo.

Quando é combinada em maciços de outras espécies da família das marantáceas ou mesmo com outros tipos de forragens apropriadas para a sombra, ela dá mais vida aos espaços que possuem pouca iluminação, pois nesse tipo de local (espaço com pouca iluminação) as flores não são tão cultivadas, devido a dificuldade de viver plenamente.

A espécie vegetal pode ser cultivada em jardins do tipo contemporâneos e do tipo tropicais, e também em jardins que apresentem baixa manutenção. Essa espécie vegetal pode ser cultivada em vasos, com o objetivo de decorar e adornar ambientes interiores, varandas e pátios que sejam protegidos do sol.

Ctenanthe setosa - Maranta-cinza

Multiplicação
A Maranta-cinza é uma planta que se propaga através da divisão das touceiras, e esse processo pode acontecer em todos os períodos do ano, menos no inverno.

A divisão de touceiras é uma das técnicas de reprodução vegetativa mais utilizada pelas plantas usadas para fins ornamentais.

Essa técnica consiste em cortar os rizomas da Maranta-cinza para que sejam geradas mudas capazes de formar novas plantas.

É interessante que essas mudas feitas pelos cortes nos rizomas da Maranta-cinza, elas tenham folhas e raízes, para que assim a muda germine e consiga enraizar para ter condições de se desenvolver no novo local de plantio e gerar uma nova planta.

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