Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

açafrão

O falso-açafrão é uma planta herbácea e rizomatosa, de odor agradável, pertencente à da família Zingiberaceae, nativa da Ásia e Ilhas do Pacífico.

Também é conhecido popularmente como  zedoária, açafrão-da-índia, raiz-de-zedoária, açafroa, açafroeira, açafrão-da-terra, batatinha-amarela, gengibre-de-dourar, gengibre-dourado, gengibre-amarelo e mangarataia.

Apresenta folhagem e florescimento ornamentais, além de propriedades medicinais amplamente reconhecidas. Os rizomas são engrossados, aromáticos e crescem paralelos ao solo.

As folhas surgem em tufos, apresentam bainhas envolventes e são sustentadas por longos e fortes pecíolos que saem diretamente dos rizomas subterrâneos.

Elas são grandes, ovaladas a elípticas, com nervuras secundárias paralelas e bem marcadas, e uma nervura central colorida, em tons de vinho, marrom ou vermelho.

curcuma

No inverno elas amarelam e caem. As inflorescências são eretas, mais curtas que a folhagem e em espigas cilíndricas, com brácteas coloridas em um interessante degradeé, do verde até o roxo, de baixo para cima respectivamente.

As flores surgem entre as brácteas, e são amarelas e tubulares. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos são do tipo cápsula, ovóides e com casca lisa, contendo sementes elípticas, com arilo branco.

No paisagismo o falso-açafrão acrescenta sempre um efeito tropical, seja em plantios isolados, maciços ou bordaduras. Com suas folhas amplas, brilhantes e verdes e as flores contrastantes, ela é uma excelente opção para compor o estilo em locais de clima tropical de altitude, subtropical ou temperado, onde muitas plantas tropicais não resiste ao frio invernal.

Suas inflorescências são além de lindas, muito duráveis mesmo após o corte, de forma que podem ser aproveitadas em arranjos florais e buquês. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

rizomas

Os rizomas do falso-açafrão são comestíveis, com características condimentares e medicinais. Eles apresentam sabor amargo, pungente, e aroma que lembra a cânfora e o alecrim.

São utilizados principalmente na rica culinária indiana, aromatizando e colorindo diversos pratos e bebidas, do mesmo modo que o gengibre-comum. Seus extratos e óleo essencial também podem ser utilizados na indústria de perfumes, cosméticos, produtos de higiene e limpeza.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou luz difusa, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado frequentemente. A planta não tolera estiagem e, por perder as folhas no inverno, resiste à geadas.

Curcuma-zedoaria1da

Aprecia canteiros mantidos úmidos, sem encharcamento, e com boa cobertura morta, como casca de pinus ou folhas secas por exemplo.

Para fins medicinais, a colheita dos rizomas deve ser efetuada após a floração e queda das folhas, momento em que a planta entra no seu período de dormência e apresenta coloração azulada nos rizomas.

Sua multiplicação é feita facilmente por divisão dos rizomas ou touceiras, operação que deve ser realizada no inverno, antes da brotação.

marrevolto

Angelonia-Angustifolia-11

A angelônia é uma planta florífera, pertencente à  família Plantaginaceae, oriunda da América Central, América do Sul e América do Norte, sendo nativa do México. É uma planta de ramagem ereta, de folhas lanceoladas e com margens denteadas.

Se caracteriza por ser uma espécie vegetal de textura herbácea, que normalmente é um tipo de vegetação rasteira, cujo caule não possui lignina, o que permite que ele seja macio e bastante maleável, podendo ser quebrado até mesmo com a unha.

As espécies vegetais herbáceas possuem como característica a ausência de crescimento secundário, além de se ramificar próximo ao chão.

Possui os seus ramos eretos e as folhas apresentam formato lanceolado (em forma de lança), acuminadas (são terminadas em ponta) e possuem as margens denteadas.

As inflorescências (forma como ficam agrupadas as flores em uma planta) são do tipo espiga, são eretas e trazem inúmeras flores de tamanho pequeno que são bastante similares a pequenas orquídeas ou as flores da boca de leão.

As flores da angelônia se destacam por possuírem um aroma com odor de frutas que nos recorda a maçã e uva. Além do agradável aroma, se apresentam em diversas cores, sendo as mais comuns: branca, rosa, roxa, azul e salmão.

Existem flores de coloração misturada ou mesclada que surgem geralmente na primavera e no verão.

Angelonia Angel Mist

A variedade da angelônia mais popular que existe na atualidade é a denominada “angelmist”, que inclusive tem a sua patente registrada. Essa espécie foi desenvolvida para ser multiplicada de forma vegetativa e para apresentar maior resistência a ocorrência de doenças que podem atacar a planta.

Esta planta de flores delicadas e abundantes é perfeita para a formação de maciços coloridos e bordaduras. Ela não necessita de beliscamento para formar densas moitas, mas uma boa fertilização semanal é importante para um florescimento intenso.

Pode ser plantada em vasos e jardineiras e fica excelente quando combinada com forrações verdes e pendentes. Presta-se também para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais e buquês bastante duráveis.

Cultivo
A angelônia é uma planta que gosta do calor e da umidade, sendo uma espécie típica de cultivo nas regiões de clima tropical. No entanto,  consegue se adaptar a ser cultivada em locais que apresentam outros tipos de clima, como: continental, equatorial, subtropical, mediterrâneo e temperado.

É uma espécie vegetal rústica, que consegue se desenvolver de forma plena sem a existência de maiores cuidados da parte da pessoa que a cultiva.

Angelônia

Devido a sua rusticidade e ao seu vigor (a espécie é muito forte), consegue resistir a períodos relativamente curtos de estiagem (falta de água), de calor intenso e de umidade alta.

A planta não suporta viver em solo encharcado, o frio intenso e não consegue se desenvolver se for cultivada sob sombra constante.

O solo ideal para o cultivo é o fértil e com boa capacidade de drenagem, ressaltando que o solo pode passar por aplicação de material orgânico para ser enriquecido.

Quando a angelônia é cultivada em locais que apresentam clima temperado, a planta é cultivada como anual, pois a  planta não consegue tolerar o inverno e não consegue ficar muito tempo em ambientes internos.

Devido a essa necessidade de luminosidade, a angelônia é uma planta que precisa ser cultivada sob pleno sol (a espécie necessita de no mínimo 05 horas de exposição ao sol por dia).

Angelonia-angustifólia

Essa espécie vegetal se caracteriza por possuir flores abundantes, contudo elas são bastante delicadas, o que torna numa planta com grande utilidade na formação de bordaduras e de maciços coloridos.

A angelônia não necessita passar pelo processo de beliscamento (ou pinçamento – processo de corte das plantas para que elas apresentem um crescimento mais compacto) para que sejam formadas moitas densas, para isso acontecer basta que sejam realizadas fertilizações com periodicidade semanal, para que assim a planta floresça de forma intensa e bela.

O cultivo pode ser  em vasos e jardineiras (podendo ficar suspensas), e também pode ser plantada combinando com outras espécies vegetais, como alguns tipos de forrações verdes e pendentes.

A angelônia é uma flor que também serve para ser utilizada como flor de corte, para a elaboração de arranjos florais e de buques de flores, que se caracterizam por apresentar grande durabilidade.

Multiplicação
A espécie vegetal se multiplica de 03  formas: dispersão das sementes, estaquia ou divisão da ramagem enraizada, de acordo com o tipo de angelônia.

A multiplicação por dispersão das sementes consiste em que sejam espalhadas em locais apropriados para o cultivo, para que as sementes sejam plantadas e tenham condições de germinar e gerar uma nova planta.

Angelonia_

A multiplicação por estaquia ou divisão da ramagem enraizada consiste em formar pequenas estacas e plantá-las para formar novas plantas, com as pontas dos ramos da planta.

Essas estacas precisam possuir raiz, caule e folha, que quando forem plantadas em um local apropriado para o cultivo, a estaca consiga germinar e gerar uma nova planta.

A multiplicação por estaquia ou divisão da ramagem consiste em cortar o ramo quando ele germinar e tiver condições de ser transplantado.

Apesar da angelônia ser uma espécie vegetal perene, ela normalmente é cultivada como planta anual, sendo replantada na época da primavera para que a planta recupere a sua beleza e o seu vigor.

passaro_2

Farfugium japonicum Aureomaculata_P

A pata-de-cavalo, conhecida popularmente gorro-de-vasco e planta-de-leopardo-gigante é uma planta herbácea, rizomatosa, de folhagem e florescimento ornamentais e pertencente à família das Asteraceae, a mesma das margaridas.

É uma planta natural de regiões costeiras e ao longo de rios da Ásia, como no Japão, Coréia do Norte e Coréia do Sul . Forma moitas esparsas, espalhando-se através do rizoma superficial.

Apresenta folhas grandes, de margens lisas, crespas ou denteadas, com nervuras deprimidas e bem marcadas e bordos que podem ser planos ou curvados para baixo. As folhas tem um formato que lembra um coração ou rim, e são invariavelmente lindas, coriáceas e muito brilhantes, sustentadas por hastes longas e fortes.

Na espécie típica, apresenta cor verde-escura, no entanto há muitas variedades da planta, com folhas de tamanhos, formatos e padrões diferentes.

Farfugium-japonicum-GiganteumFarfugium japonicum Giganteum

Farfugium japonicum Aureomaculata_
Farfugium japonicum Aureomaculata

Farfugium-japonicum‘CrispatumFarfugium japonicum Crispatum

Farfugium japonicum Argenteum Farfugium japonicum Argenteum

Entre essas podemos citar a ‘Giganteum’ , com folhas gigantes, de bordos recurvados, a ‘Aureomaculata’, com folhas salpicadas de amarelo, a ‘Crispatum’, de folhas encrespadas e a ‘Argenteum’, manchada de branco como uma aquarela.

Floresce no outono e no inverno, despontando surpreendentes hastes longas acima da folhagem com inflorescências compostas, com numerosos capítulos amarelos.

No jardim, a pata-de-cavalo é uma planta única, com uma textura diferente e floração decorativa. Ela pode ser utilizada para acrescentar um efeito dramático em bordaduras, maciços ou canteiros, sob a sombra das árvores ou ao longo de muros.

Ela pode ser plantada em grupos, renques irregulares ou mesmo isolada, como destaque. As cultivares variegadas da planta são interessantes para adicionar luz e cor aos espaços escuros e sombreados do jardim.

Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas protegidas.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa ou meia sombra, em solo bem drenável e muito rico em matéria orgânica, com irrigações regulares.

visi10036

Prefere temperaturas amenas, frescas, com boa umidade ambiental e pouca incidência de ventos. Em locais com verão quente, ou inverno com temperaturas abaixo de -6°C, é interessante levá-la para ambientes internos ou estufas.

Em regiões onde o frio é muito intenso, sujeitas a geadas,  a pata-de-cavalo perde suas folhas, mas rebrota com vigor na primavera.

Não tolera encharcamento ou estiagem muito grande. A planta também não gosta de fertilizantes químicos, perdendo o vigor e a beleza.

Utilize apenas o húmus de minhoca, terra vegetal, turfa ou outros adubos naturais. Se necessário, renove a folhagem da planta através de podas anuais.

Sua multiplicação é feita por sementes ou divisão da planta, preferencialmente na primavera.

lago

Cuphea gracilis

A cuféia é uma planta herbácea perene de altura até 0,30 m muito ramificada, Sua forma é arredondada e é muito apreciada por florescer o ano todo e exigir pouca manutenção. Pertence família Lythraceae e originária da América do Sul – Brasil.

Sua folhagem é delicada, porém rija e composta de ramificações com folhas bem pequenas. As flores também são pequenas, porém numerosas, e podem ser de coloração roxa ou branca.

Devido às suas qualidades e pequeno porte a cuféia é excelente em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados e bordaduras.

Pode ser cultivada em todo o país, menos em regiões de inverno muito frio, pois não é tolerante a temperaturas muito baixas nem aprecia podas.

O cultivo deve ser a pleno sol ou meia sombra, num solo bem drenado, fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

As flores são campanuladas de pétalas livres, bem pequenas em rosa, lilás e brancas.

Cuphea gracilis rosa

Como plantar a cuféia
O canteiro deve ser preparado com o revolvimento do solo e a adição de composto orgânico de folhas e esterco animal, bem decomposto. Se o solo original do canteiro for do tipo argiloso, pesado e com problemas de drenagem, adicionar também areia.
O espaçamento entre plantas e entre linhas deve ser de 0,20m de distância.

Para obter mudas desta planta, pode recolher as sementes e semear em caixotes ou bandejas próprias para sementeiras, com substrato feito de terra de canteiro e areia.
Mantendo o substrato levemente úmido e a bandeja na sombra. Só transplantar para sacos ou vasinhos unitários quando a muda tiver pelo menos 10 cm.

Também pode utilizar a técnica da estaquia, retirando ramos de plantas sadias e colocar em substrato com terra e areia.
Usar um saco plástico para manter a umidade para propiciar o desenvolvimento das raízes.

A melhor época é no final do inverno, para climas mais frios, nos demais em qualquer época do ano.

12-Cuphea-gracilis lilás

Uso no paisagismo
A cuféia é muito ornamental e tem inúmeros usos no paisagismo. Podemos fazer grandes maciços sob palmeiras ou árvores de sombra mais rala, pois também se desenvolve bem com sombra na parte da tarde, desde que receba muito sol até o meio dia.

Pode servir para bordadura de grandes canteiros, fazendo o acabamento de grandes maciços de arbustos verdes ou coloridos.

Seu uso em jardineiras em conjunto com outras plantas também pode ser utilizado com sucesso.

gaivotas