Bico-de-papagaio ou Poinsétias são plantas alegres que são amplamente cultivadas dentro de casa durante o Natal por suas  brácteas (pétalas)  coloridas.

Infelizmente são frequentemente descartados quando começam a murchar, mas com um pouco de cuidado, você pode mantê-las vivas e saudáveis durante todo o ano e as brácteas (pétalas)   vão colorir novamente no ano seguinte.

Você também pode cultivá-las ao ar livre em seu jardim, se você vive em uma área que não seja fria.

Nativas das regiões tropicais do México e da América Central, os Bicos de papagaio (Euphorbia pulcherrima) são vistosas e perenes e surpreendentemente fáceis de cultivar.

O bico-de-papagaio é uma planta ornamental. Seu tronco é  semi lenhoso e rústico. Tanto pode ser considerada uma pequena árvore como um arbusto. Sua altura varia de 1 a 4,0 m de altura.

Seu plantio  é muito fácil. Possui folhas grandes que variam de 7 a 16 cm de comprimento. São de cor verde-escura, com uma consistência fina. Elas, geralmente, caem todas em locais de invernos mais frios.

Precisa de poucos cuidados e cresce rapidamente e se propaga em vasos. Floresce no inverno. Suas partes vermelhas não são pétalas, mas, sim, brácteas, isto é folhas modificadas que protegem as verdadeiras flores, que são as pequenas e amarelas, com formato arredondado, e quase nem aparecem.

O tom forte, e muito lindo, dessas grandes brácteas atrai a atenção dos insetos para que a planta seja polinizada. Existe em outras cores como: amarelo, branco, creme, rosa e salmão, mais comuns no exterior, aqui no Brasil a cor predominante é o vermelho.

Clima
Poinsétias são plantas tropicais que exigem luz, calor e umidade máximos para sobreviver.

Luz: As poinsétias precisam de pelo menos seis horas de luz solar direta e por dia. Escolha a janela mais iluminada possível, mas não permita que a planta toque em vidro frio.

Temperatura
Elas precisam de uma temperatura mínima de 13-15°C e não tolera geadas. Temperaturas externas frias podem danificar a folhagem.

Solo/nutrientes
Bem adubado, arenoso e sem encharcamento. O solo para seu cultivo deve ser solto e com boa drenagem, assim a adição de areia ao canteiro ou substrato para os vasos é essencial.

Não alimente a sua poinsétia enquanto estiver prestes a  florescer. A comida vem depois.

Alimente mensalmente com um fertilizante com baixo teor de nitrogênio e alto teor de potássio.

Rega
Molhe bem a planta quando o solo estiver seco e, em seguida, esvazie a bandeja de drenagem para que sua poinsétia não fique na água.  Ela vai adorar um pulverizador para aumentar a umidade. Isso vai  criar uma névoa como se fosse  um ambiente tropical.

Poda
Pode podar dando o formato desejado. Mas deve-se tomar cuidados e usar camisas de  mangas compridas  e luvas, pois a planta tem látex esbranquiçado corrosivo que pode causar alergia na pele.

Adubação
Feita no início do outono a adubação prepara a planta para a próxima floração.

Esta adubação deve constar de uma mistura de composto orgânico, esterco curtido, na proporção de 4:1 e NPK fórmula 10-10-10, colocando 2 colheres de sopa para um balde de mistura.

Misture bem e coloque em volta da planta. Espalhe o restante no solo do canteiro para as outras plantas. Regue bem a seguir.

Reprodução/Multiplicação
A propagação é feita a partir de estacas verdes e novas de até 30 cm, retiradas após a floração da planta.

Como multiplicar Bico-de-papagaio
Plantio em vaso
Estacas : Insira mais de uma em cada vaso ou saco com substrato úmido feito à base de areia e composto orgânico, cobrindo para manter a umidade.

Pode usar enraizador para acelerar o aparecimento de raízes. Ao plantar em vaso deve-se preparar um composto com  adubo orgânico e areia em partes iguais. Colocar britas ou pequenas pedras e areia no fundo do recipiente para facilitar a drenagem.

Plantio no solo
Estacas : Fazer uma cova maior que o torrão da planta. Colocar areia no fundo para garantir a drenagem. Adicionar composto orgânico e esterco de animal curtido. Ajustar o torrão da planta no local e em seguida preencher as laterais com composto orgânico.

Para fazer com que brote destaque hastes de 20 a 30 centímetros e enterre–as em solo bem adubado, em local com bastante sol. Depois de um ano já estará com dois metros de altura.

Curiosidades
Há relatos de irritação na pele em pessoas que tiveram contato com a seiva leitosa da planta. Há também pessoas que dizem ter curado verrugas com sua seiva: Pingar nas verrugas, uma vez ao dia durante sete dias.

As fúcsia (Fuchsia sp.), Também conhecidas como brincos de princesa, são um gênero de plantas muito elegantes e de grande valor ornamental, pois são muito bonitas e têm cores diferentes.

Elas podem ser vistas em fúcsia ou roxo, que é o mais comum e, portanto, seu nome, e outras cores, como vermelho, rosa, laranja, branco e roxo escuro que parecem azulados.

Essas plantas geralmente crescem na forma de arbustos ou árvores que não atingem três metros de altura, o que as torna plantas ideais, tanto para jardins quanto para vasos. Felizmente, os cuidados com a planta fúcsia não são muito exigentes.

Os brincos da princesa ou fúcsia, são arbustos altamente valorizados por suas flores de cores bonitas. Um arbusto que mantém a floração no outono e parte do inverno.

Características gerais e variedades da fúcsia
A fúcsia ou brincos-da-princesa é uma planta muito elegante e imponente. É um pequeno arbusto com folhas ovais verde-escuras cujas flores pendem de caules finos, grandes e coloridos.

Dada a natureza híbrida da planta, suas flores cobrem uma ampla gama de cores e tamanhos, embora os tons mais comuns sejam rosa e roxo.

Devemos saber que a fúcsia é uma planta exótica que não suporta muito bem o mau tempo. É amplamente utilizado como planta ornamental interna e, embora existam variedades resistentes (como a Fuchsia coccinea), a maioria não se adapta ao clima frio.

Por esse motivo, o cultivo da planta fúcsia em um vaso interno é ideal para climas frios e difíceis.

De todas as variedades de fúcsia, a mais forte é a fúcsia magellanica. É um arbusto de folhas caducas de até 1,5 m. de altura.

É linda no espaço tanto usando somente 1 planta ou para formar coberturas. Tem flores azuis, vermelhas e roxas e suporta bastante as condições de inverno. Outras variedades são Fuchsia ricartonii, Fuchsia alba ou Fuchsia versicolor.

Tipo de vaso e substrato para fúcsia
Ao plantar a fúcsia em um vaso, recomenda-se o uso de um vaso de barro que seja grande o suficiente para evitar transplantes e que tenha uma drenagem adequada.

O substrato em que é plantado deve ser um pouco ácido, com pH abaixo de 6. Os substratos mais ácidos podem ser distinguidos por terem uma cor mais marrom avermelhado enquanto os substratos mais alcalinos têm uma cor mais escura (quase preta). Além disso, o substrato deve ser poroso e conter perlita, o que facilita a drenagem.

Local, Luz e temperatura para brincos de princesa
Esta planta não suporta temperaturas muito baixas (abaixo de 7º- 10ºC), portanto, exige um clima com temperaturas superiores a isso para cultivá-la ao ar livre.

Deve ser colocado à sombra ou semi-sombra, pois precisa de muita iluminação, mas deve evitar o sol direto. No inverno, ele deve ser protegido da geada, apenas a variedade Fuchsia magellanica os tolera em certa medida. Se você não vive em um clima tropica, o ideal é colocá-la dentro de casa, em um local fresco e muito bem iluminado.

Irrigação e adubos para brincos da princesa
Durante a estação da floração, a irrigação deve ser abundante para que o solo esteja sempre úmido. No entanto, o excesso faz com que as folhas caiam, portanto você deve ter um vaso com uma boa drenagem. A planta deve ser pulverizada frequentemente para criar um ambiente úmido, mas sem molhar as flores.

O solo deve ser rico em matéria orgânica.
* Na primavera e no verão, é conveniente fertilizar a planta a cada duas semanas adicionando adubo à água de irrigação.

* No inverno, quando o Fuchsia começa a estação de descanso, é necessário reduzir ao mínimo a irrigação e dispensar o fertilizante.

Podando os brincos da Princesa
Se as hastes estiverem fracas, é aconselhável realizar podas severas. Também no momento do transplante, o que sempre deve ser feito na primavera.

Pragas e doenças
A fúcsia é sensível ao ataque de mosca branca, cochonilhas, pulgões e ácaros. Também é preciso ter cuidado com os fungos do solo, que secam e enfraquecem as folhas.

Vantagens e desvantagens de ter um vaso fúcsia
O plantio de fúcsia ou brincos da princesa  em vaso pode ter vantagens como:
* É possível alterar a localização.
* Você tem melhor controle sobre adubos e crescimento.
* Melhor controle sobre pragas, impedindo que as raízes apodreçam.

A principal desvantagem de tê-lo em um vaso é que ele não se desenvolverá tanto como se estivesse do lado de fora e plantado diretamente no solo.

Uma planta com folhagem linda e muito versátil: vai bem no sol, dentro de casa, ilumina qualquer jardim, esse é o cróton.

As variedades e espécies de crótons impressiona, assim como a versatilidade da planta. Seja para ambientes internos ou externos, em vasos pequenos ou plantadas diretamente no chão do jardim, o cróton resolve qualquer perrengue e enche os espaço com cor e beleza.

Cróton tem folhas coloridas e dá flores
O cróton é uma planta tropical, originária da região das ilhas do Pacífico e se adaptou perfeitamente ao nosso clima tupiniquim. A grande sacada de colocar essa espécie no seu jardim é aproveitar as folhagens coloridas e garantir esse espetáculo o ano inteiro.

E não se engane: as folhas de uma mesma planta apresentam tonalidades diferentes durante seu crescimento – tchau, monotonia! Ah, e como se não bastasse tanta beleza, o cróton, no nosso inverno, dá flores! E nada de flores simples: primeiro, nasce uma espiga, que depois se enche de bolinhas que se abrirão em forma de pompons.

As variedades e formatos de folhas do cróton
Se você procura por formas de folhas e padrões, mais uma vez, o cróton não te decepcionará.

Tem de folhas longas e com bolinhas que lembram tinta respingada, como a do cróton-eleanor (Codiaeum variegatum “Eleanor Roosevelt”).

Folhas com pontas arredondadas e formato torcidinho, como as do cróton-gingha (Codiaeum variegatum “Mammy”).

Longas e bem fininhas, quase parecendo uma touceira de capim, como as do cróton-picasso (Codiaeum variegatum “Picassos’s Paintbrush”).

A folhagem toda “verde e amarela” do cróton-canarinho (Codiaeum variegatum “Canarinho”).

Ou ainda, as folhas longas e com “anteninhas” cheias de movimento como o cróton-bell (Codiaeum variegatum “Golden Bell”).

Com essas variedades, dá para criar composições bem interessantes no seu jardim, brincando com formas, volumes e cores.

A altura que um cróton pode alcançar
Não pense que um cróton é uma plantinha mirradinha: a planta adulta alcança 3 m! O cróton-petra (Codiaeum variegatum “Petra”), com suas folhas largas, passa por arvorezinha fácil.

Mas olha que interessante: a planta cresce mais se protegida do sol forte. Embaixo da luz solar intensa, o cróton cresce mais lentamente e suas folhas ficam mais opacas e, em meia sombra, a planta dá uma esticada e a folhagem ganha um aspecto brilhante.

O cróton é cultivado em estufa protegida do sol forte, então, quando adquirir uma dessas plantas, faça o processo de rustificação – leve o cróton aos poucos para uma área mais iluminada e que receba os raios de sol do começo do dia e, lentamente, vá expondo o vaso ao sol.

Reproduzir cróton por sementes ou estacas
O cróton produz cápsulas de semente quando suas flores são fecundadas, mas a forma mais fácil de reproduzi-lo em casa é através de estacas. O melhor mesmo é adquirir uma planta já com o tamanho desejado.

Adubar para combater pragas no cróton
Adubação é a melhor forma de manter pragas longe da planta e, em especial,  as cochonilhas. Evite usar óleo de neem para combater essa praguinha chata, porque o líquido acaba manchando as folhas.

Lembre-se sempre de adubar seu cróton: o recomendado é o Bokashi, que é bem completo, para manter sua planta saudável e mais resistente à pragas.

Agora, se já tem cochonilhas, uma escovinha com água e detergente ou sabão de coco, paciência e esfregue as folhas com firmeza mas, gentilmente. Não esqueça de dar uma boa chuveirada nas folhas antes de levar seu cróton pro sol.

Como regar o cróton
Regas são essenciais para um cróton feliz, principalmente para as plantas que ficam expostas no sol só que, nada de encharcar para as raízes não apodrecerem. Antes de regar, teste se o substrato está seco com o dedo.

Toque com o indicador na terra, e olha como saiu: se sujo, regue outro dia; dedo seco e limpo, hora de colocar água no vaso.

As mini-rosas, como o nome já diz, são rosas em miniaturas, ou seja, em formato pequeno. Porém, é muito importante saber que o nome se refere às flores e não às roseiras. Assim sendo, as roseiras podem ser plantas grandes que produzem flores pequenas.

Da mesma forma, existem várias espécies de roseiras cujas flores são mini-rosas, como por exemplo, a roseira trepadeira, que sem dúvidas, é muito comum.

Com toda a certeza, depois de plantar a primeira roseira, você nunca mais vai parar, posto que as rosas são uma verdadeira paixão.

Então, de fato, as rosas são as flores mais populares do mundo. E, também são as que podem ser encontradas em quase todos os países e continentes, sendo por isso, muito apreciadas e cobiçadas.

1 – Escolha da muda para plantar mini-rosas
Em primeiro lugar antes de saber como plantar mini-rosas em vasos, é importante escolher a espécie. De tal forma que você deve procurar saber a cor das flores, com o propósito de ter em sua casa e jardim aquela que mais lhe agrada.

Da mesma forma, precisa saber se a planta, como referido é arbustiva, trepadeira, ramosa ou tem outras características. Essas são dicas importantes quando se quer saber como plantar mini-rosas em vasos.

De conformidade com as características da roseira, você vai poder fazer a escolha do vaso certo para fazer a plantação.

Só para exemplificar, se você escolher uma mini-rosa trepadeira, vai precisar de um vaso grande. Por outro lado, vai necessitar de uma estrutura para a planta se desenvolver, que pode ser um pergolado, uma treliça, uma grade de ferro, uma cerca ou uma tela.

Com toda certeza, você pode fazer mudas de mini rosas por estaquia ou alporque. Com o propósito de ganhar tempo, você pode comprar uma muda pronta. Dessa forma, é provável que você já tenha flores em pouco espaço de tempo após o plantio.

2 – A escolha do vaso certo
Com o fim de ter uma planta saudável, você precisa escolher o vaso que melhor se adapte a sua roseira. Se você fizer a escolha certa, como resultado terá uma planta saudável que vai produzir muitas flores.

Portanto, nunca plante em vasos pequenos. Então, procure um vaso que tenha capacidade de armazenar pelo menos 100 litros de terra.

Ao mesmo tempo existem certos materiais que são mais indicados para plantar mini-rosas. Só para ilustrar, procure vasos de cerâmica, barro queimado, cimento ou mesmo de madeira. Em contrapartida, evite vasos de plástico, pois eles costumam aquecer demais as raízes e prejudicar as plantas.

Da mesma forma, escolha um vaso que tenham boa drenagem e furos ao propósito de permitir o bom fluxo e a drenagem da água.

3 – Preparando o vaso para plantar mini-rosas
Assim que você escolher o vaso, é hora de prepará-lo. Então preste atenção em alguns detalhes que são muito importantes.

Com o fim de que sua roseira tenha uma boa nutrição, complete o vaso com terra orgânica de boa qualidade. Da mesma forma, acrescente à terra esterco de curral curtido, na proporção de 1kg por vaso.

Se não tiver esterco de curral, você pode usar o Bokashi com a finalidade de acrescentar à terra mais de 100 microrganismos que são essenciais à sua roseira.

4 – Cuidados com a drenagem
Com a finalidade de permitir uma boa drenagem, coloque no fundo do vaso, uma camada de pedras (pode ser pedra brita). Com toda certeza isso vai ajudar muito a manter seu vaso de mini-rosas bem drenado, evitando que a roseira fique exposta a umidade excessiva.

Além disso, uma boa dica de plantar mini-rosas, se você quiser usar, pode colocar uma pequena manta de feltro no fundo do vaso, de tal sorte que esse tecido também retenha água em tempo de grandes estiagens.

5 - O transplante da muda
Assim que tudo estiver pronto, é hora de fazer o plantio. Geralmente as mudas vêm plantadas em saquinhos plásticos, e às vezes em vasinhos. Com o fim de evitar prejudicar a muda, retire o invólucro com todo o cuidado.

Assim sendo, evite prejudicar as raízes da planta, bem como procure manter inteiro o torrão de terra no qual a muda esteja plantada.

Faça um buraco no vaso e acomode a muda. Assim que plantar, imediatamente compacte a terra ao entorno da muda, dando firmeza à mesma.

Ao propósito de torná-la bem firme, assim que fizer o plantio, você pode amarrar a muda a uma estaca, usando uma haste de madeira ou uma vara de bambu. Assim sendo, sua roseira ficará bem firme o que irá permitir que o enraizamento ocorra de modo rápido. Use um barbante de tecido para amarrar.

Logo depois faça uma rega bem leve e deixe seu vaso num local bem iluminado sem pegar sol direto por alguns dias.

6 – A escolha do lugar definitivo e os primeiros cuidados com as mini-rosas
De acordo com a natureza das roseiras, elas são plantas que precisam e gostam de muito sol.

Com toda a certeza, então, você deve observar esse detalhe com todo o cuidado. Ou seja, o seu vaso de mini-rosas precisa apanhar sol direto, por pelo menos 6 horas diárias.

De maneira idêntica, você deve evitar locais com muitos ventos e com excesso de umidade.

As roseiras são resistentes, mas são sensíveis aos ventos.

Sob o mesmo ponto de vista, elas exigem cuidados constantes. Só para ilustrar, precisam estar sempre limpas, com a retirada das folhas e flores secas.

Por isso, é importante saber, que quanto mais rosas você colher, mais a roseira vai produzir flores. Você sabia disso?

7 – Regas, adubações e combate a pragas e insetos
Para que sua roseira seja saudável, tome muito cuidado com as regas. Sem dúvida, essas plantas precisam de água. Mas nunca em excesso. Por isso, você deve regar moderadamente, no máximo uma vez por semana, sem encharcar.

Com toda certeza, outro cuidado que é essencial para as roseiras é a adubação. Dessa maneira, pelo menos uma vez por mês você deve adubar seu vaso de mini-rosas.

O plantio em vasos é feito da mesma forma que para outros tipos de arbustos: usar húmus de minhoca, que tem um pH um pouco mais alcalino que beneficia a roseira.

Para uma boa drenagem usar areia, na proporção de 4 partes de substrato para uma parte de areia. Adicionar adubo de aves, cerca de 150 gramas por vaso de tamanho médio.

Colocar um punhado de areia para aumentar a permeabilidade das regas. Colocar parte do substrato.

Apertar de leve para compactar um pouco. Regar bem. Atenção: as roseiras não apreciam encharcamentos, as regas logo após o plantio servem para aclimatar a planta no local, depois espaçar e diminuir a quantidade de água.

8 – Proteja suas roseiras das formigas carregadeiras ou cortadeiras
Como já referido, apesar de serem facilmente cultivadas, as roseiras podem ser muito sensíveis ao ataque de insetos. Assim sendo, todo o cuidado é pouco para evitar danos a sua planta.

Seja como for as formigas carregadeiras ou cortadeiras, adoram atacar as folhas das roseiras. Então, fique de olho já que os ataques costumam acontecer geralmente à noite.

Por certo não dá para evitar que esses insetos fiquem o tempo todo longe das suas mini-rosas. Por outro lado, muitas vezes dá para evitar o ataque! Seja como for, então vamos dar algumas dicas que podem ser úteis, posto que afugentam as pragas.

Uma delas é você colocar enterrado na terra do vaso, de quatro a cinco bolinhas de naftalina. O cheiro dessas naftalinas afugentam as formigas carregadeiras ou cortadeiras.

De maneira idêntica, você pode fazer pulverizações de prevenção, com óleo de neem. Esse inseticida é um repelente natural não somente contra as formigas, mas também, contra fungos, ácaros, cochonilhas, pulgas e pulgões.

9 – Podas das roseiras
Ao mesmo tempo em que roseiras bem tratadas produzem muitas flores e duram muitos anos, é preciso saber que elas precisam de uma poda anual.

Por isso, você não deve ter nenhum receio de efetuar essa poda, até mesmo de forma radical. Podar roseiras é como cortar o cabelo ou a unha dos seres humanos: necessário!

Pelo contrário, se não fizer a poda, a tendência é a sua roseira enfraquecer e por certo diminuir a produção de flores. Mas sempre surge uma dúvida: qual a época correta de efetuar essa poda?

A resposta correta é: sempre no período de dormência, que no hemisfério Sul ocorre nos meses de maio, junho, julho e agosto.

Por fim, quando fizer a poda, você pode usar os galhos mais fortes para fazer mudas. Seja como for, nunca deixe os restos da poda perto das roseiras, pois isso atrai doenças.

10 – Como fazer mudas de mini-rosas por estaquia
Como resultado da poda das suas roseiras, com toda a certeza você vai ter galhos saudáveis que podem ser usados facilmente para produzir novas mudas.

Assim que efetuar o corte destes galhos, selecione os melhores e com maior espessura.

Corte a parte de cima e faça uma limpeza de todas as folhas. Não esqueça de usar uma tesoura especial e muito bem limpa e afiada.

Deixe os galhos com cerca de 20 cm. Com a finalidade de estimular o enraizamento das mudas, você pode usar um enraizador. Deixe os galhos submersos em 5 cm desse enraizador, por pelo menos 2 dias.

Neste ínterim vá preparando um recipiente para efetuar o plantio. Pode ser um saco plástico, uma lata ou uma vasilha.

No entanto não se esqueça de alguns detalhes: em primeiro lugar use terra rica em material orgânico para fazer as mudas. Em segundo lugar, o recipiente deve estar furado. Em terceiro lugar as mudas devem ficar na sombra e serem molhadas levemente uma vez por semana.

Enfie cerca de 10 cm da estaca na terra. Faça uma rega leve e aguarde a brotação. De cada 10 mudas, cerca de 5 se desenvolvem.

No momento em que brotarem, você saberá que deu certo. Não transplante ainda. Aguarde pelo menos mais 60 dias. Neste ínterim, faça uma boa adubação que por certo vai ajudar na saúde da sua nova roseira.