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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O caládio, também conhecido como tinhorão, é uma folhagem alegre e que desperta aquela memória afetiva gostosa – provavelmente sua avó tinha (ou tem) um vaso com essa planta.

Apesar de andar um pouco desaparecido dos nossos jardins, o caládio (Caladium x hortulanum) é uma planta que naturalmente “some”: a espécie perde suas folhas durante o inverno e, volta com força total assim que o clima começa a esquentar.

Então, não estranhe se esse colorido serzinho ficar quietinho na terra, durante o frio e retornar cheio de força, pronto pra festa, assim que desponta o calor. Isso é possível porque o caládio possui bulbos, onde armazena todo o nutriente que precisa para seu triunfal retorno.

E, se antes ele era conhecido como tinhorão pelos seus avós, agora o caládio resolveu aparecer nos tamanhos padrão e min.

O substrato e como tirar mudas de caládio
Se já tem caládio no seu jardim ou floreira, aproveite essa época mais fria para dar uma verificada no substrato e, quem sabe, encontrará alguns bulbos menores. É a partir deles que você poderá ter novas mudas das plantas.

Prepare um substrato bem drenado, com uma mistura boa de areia, vasos com furos e, comece a produzir suas mudinhas. Essa espécie gosta de água, mas nada de deixar o local encharcado – a planta já faz sua reserva de água em suas “cebolinhas” debaixo da terra.

Um aviso importante para quem se apaixonou pela espécie e quer caládio espalhado pela casa: a planta é tóxica, mas apenas se suas folhas forem ingeridas. Crianças pequenas e pets que gostam de morder podem conviver com o caládio sem neuras; é só manter a planta em um lugar alto, longe dos pequeninos curiosos.

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Caládio é planta de sombra
É uma ótima planta para cultivo onde não tem sol forte, embaixo de árvores ou em jardins sombreados. Dentro de casa também é um bom local, desde que perto de uma janela.

Lembre-se sempre que o que julgamos ser ambiente de sombra, não é exatamente o mesmo para uma planta.

Como regar o caládio
Regar o caládio é super fácil com a ajuda do “dedômetro”: toque a terra e, se a ponta do dedo saiu suja, não regue. Se o dedo saiu limpinho, hora de regar bem e, garanta que não ficará água empoçada – pratinho do vaso não é piscina nem reservatório.

Aliás, regas são os problemas mais comuns (e mais fáceis de resolver) quando o assunto é caládio. Excesso de água deixa a planta murcha e o solo encharcado. Já a falta de água deixa o substrato seco e o caládio… murcho!

Evite ar condicionado e vento
Um inimigo invisível do seu caládio ou tinhorão é o vento. Se está dentro de casa, o vilão pode ser o ar condicionado. O vento rouba a umidade das folhas, que começam a ficar chateadas e queimam nas pontinhas.

Essa é a mesma causa de problemas de folhagens tropicais em locais onde existe ar condicionado. Apesar do clima fresquinho, esses aparelhos retiram toda a umidade do ar e deixa o ambiente seco.

Plantas que vivem em locais naturalmente úmidos, como o solo de matas tropicais, chiam e tentam nos avisar enrolando suas folhas e murchando.

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Manchas nas folhas do caládio
Fungos aparecer e causando pintas e manchas amarelas nas folhas. A causa dessas doenças fúngicas atacarem seu caládio é quase sempre essa combinação: pouca luz solar, quase nada de adubação e um vaso muito pequeno.

Resolve-se fácil, colocando o caládio num vaso maior, com substrato adubadinho e, mais próximo da janela. Quer uma dica boa de adubo pra não errar? Use o Bokashi.

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O lírio-tocha é uma planta herbácea rizomatosa, perene, entouceirada, ereta, de 70-90 cm de altura, com folhas lineares, glabras, longas e perenes.

Essa planta é nativa da África e da África do Sul. E deve ser por esse motivo, levando-se em consideração o clima desses lugares é que o lírio tocha ama o sol pleno, mas também fica bem quando tem meia sombra.

Possuem inflorescência longas, ereta, altas, densas, com numerosas flores vermelho-alaranjadas tubulares, muito perfumadas, que formam-se durante a primavera e verão, de grande efeito decorativo e muito visitadas por beija-flores.

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Cultivo
* O cultivo da planta deve ser feito durante o sol pleno ou também pode ser cultivada a meia sombra.

* O solo para receber o lírio tocha deve ser leve e muito fértil.

* Ainda falando do solo, primeiramente ele deverá ser enriquecido com matéria orgânica.

* As regas devem ser feitas todos os dias de manhã cedo ou no fim da tarde durante o verão.

* Vale lembrar que as regas deverão ser feitas com menos frequência durante o frio e que o lírio tocha suporta tanto geadas quanto o frio.

* E o principal, para multiplicar um lírio tocha poderá ser usado dois métodos: as sementes ou também através da divisão a touceira.

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É bastante adequada para plantio em touceiras isoladas, para bordaduras e para formação grandes conjuntos, a pleno sol, em canteiros com terra rica em húmus, de boa drenagem e irrigada periodicamente.

São plantas extremamente resistentes a baixas temperaturas, desenvolvendo-se bem em regiões de altitude do sul do país.

Multiplicam-se facilmente por divisão de touceiras no verão.

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O abacaxi-roxo é uma planta herbácea, rizomatosa, quase acaule, pertencente à família Commelinaceae.

É uma planta de folhagem colorida, cultivada em várias regiões e é nativa do Sul do México, Belize e Guatemala. É uma planta perene, suculenta, de até 20 cm de altura, com folhagem ornamental.

Ela forma rosetas densas e simétricas, com folhas côncavas e lanceoladas, com textura fina e estreitamente sobreposta em torno da haste.

As folhas são variegatas nas cores branco, verde e um tom de rosa no lado superior, com lados de baixo roxo-rosado.

Para manter o porte ereto, basta remover todos os brotos que crescem na base.

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Flores brancas, pequenas, com três pétalas que ficam escondidas por brácteas roxas. Surgem quase o ano todo e são pouco atraentes.

Em paisagismo é indicada para formação de maciços em meio à gramados, como bordaduras ao longo de caminhos e pode ser cultivada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, mas em regiões muito quentes, deverá ser plantada em locais que receba apenas o sol da manhã.

Floresce na primavera e verão, despontando inflorescências em rácemos, nas axilas foliares.

As inflorescências são formadas por pares de brácteas, que lembram pelo formato de pequenos barcos ou canoa, pequenas flores brancas, trímeras e efêmeras, de pouca importância ornamental. O fruto formado é do tipo cápsula.

No paisagismo é uma planta do tipo forração tropical por excelência. O colorido atrativo da sua folhagem assim como a textura peculiar e o efeito geométrico das rosetas, criam contrastes interessantes no jardim.

Cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

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Regas regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Quando estabelecia suporta um curto período de seca.

Adubar durante seu desenvolvimento ativo na primavera e verão, com NPK 10-10-10 e no fim do inverno usar esterco de gado bem curtido ou composto orgânico. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar queimar as raízes.

Recomenda-se o replantio do Abacaxi roxo a cada 2 anos. Por ser um cultivar e sofrer melhoramentos é mais resistente a insetos e doenças, mas com excesso de umidade, fica suscetível a ácaros e cochonilhas e pode sofrer o apodrecimento das raízes.

Propagação
Multiplica-se raramente por sementes, por estaquia de folhas, plantadas em solo arenoso e facilmente pela divisão da planta.

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A afelandra é uma planta herbácea, que crescem em média 30 a 50 cm de altura, contudo existem variedades que crescem acima dos 90 cm. É valorizada pelas belas folhas riscadas e floração peculiar.

As folhas são duras e coriáceas, grandes com formato ovalado acuminado, de tonalidade verde escura e nervuras brancas, lembrando as riscas da zebra. A floração começa no inicio da Primavera e estende-se até ao final do Outono.

As flores são pequenas e podem ser brancas ou amarelas, estão encaixadas em brácteas amarelas que formam inflorescências com aspecto de espigas de 9 a 10 centímetros. Além da sua beleza, as inflorescências da afelandra têm a qualidade de atrair os beija flores.

Condições favoráveis
A afelandra requer boa luminosidade, mas não é aconselhável a luz do sol direto. Não se dá bem no frio, nem em espaços de correntes de ar. A temperatura ideal varia entre os 16º e os 20ºC. Exige uma umidade atmosférica elevada.

Adubação
Quando a planta se encontra florida administre um adubo liquido diluído em água na dose recomendada pela embalagem, de 15 em 15 dias. Escolha um adubo rico em fósforo e com baixo teor de nitrogênio, como o NPK 4-14-8.

Manutenção
Faça regularmente uma limpeza à planta por meio de pulverização de água morna. Após a floração corte o pé floral após este se apresentar seco. Em condições de temperatura elevada, pulverize regularmente as folhas da afelandra e coloque o vaso sobre cascalho encharcado.

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Rega
A afelandra é bastante sensível à falta de umidade. Requer regas moderadas, que mantenham a terra ligeiramente úmida. Não gosta do substrato encharcado e muito menos água acumulada no prato.

Regue quando notar que a superfície do substrato começa a secar. A falta de umidade leva à queda das folhas basais e propicia o ataque de pragas.

Multiplicação
Por meio de estacas de ponta (com 3 gemas), no final da Primavera. Mergulhe a base da estaca com hormônios de enraizamento para estimular o aparecimento das raízes.

Dica
Plante-as num recipiente adequado. Terá melhores resultados se tapar com um plástico, este conservará o grau de umidade. Retire o plástico alguns minutos por dia, de modo a renovar o ar do interior. Com os devidos cuidados, as estacas enraízam em média entre 6 a 8 semanas.

Transplante
Faz-se em função das exigências da planta. Use um substrato com boa drenagem e fértil, á base de turfa, húmus e areia. Faça a mudança de vaso no fim do período de descanso e antes da floração.

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Aspectos sensíveis da Afelandra
Manchas brancas sob as folhas
É indicativo de um ataque de cochonilhas. Este parasita apresenta-se sob a forma de pequenas bolas com aspecto de algodão ou pequenos escudos brancos ou castanhos.

Geralmente apresentam-se alojadas nas nervuras  do avesso. O combate pode ser realizado com produtos específicos ou esfregando as partes afetadas da planta com um algodão embebido em água e álcool.

Folhas deformadas
Indicam a presença de piolhos ou pulgões. Geralmente alojam-se nas axilas das folhas.

Queda das folhas
Pode ser indicativo de que o ambiente atmosférico se encontra demasiado seco. Borrife a planta com água mineral.

Podridão na base do caule
Excesso de umidade e ambientes frios. Coloque a plante num ambiente mais quente e controle o excesso de rega.

Planta murcha
Apesar de ter as regas equilibradas a afelandra pode apresentar sinais de murchidão.  Geralmente isso acontece quando ela é exposta a correntes de ar. Coloque-a em local protegido e resguardado.

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