A bailarina (como também é conhecida) ou globa, é uma planta tropical, rizomatosa, de textura herbácea e folhagem e florescimento ornamentais. Apresenta rizoma subterrâneo, de onde surgem as hastes eretas, que sustentam as folhas lanceoladas, brilhantes e verdes.
De porque pequeno, ela alcança de 60 cm a 1 m de altura. A floração ocorre na primavera e verão, despontando do topo dos ramos belíssimas inflorescências do tipo rácemo, pendentes, com brácteas cor-de-rosa e flores miúdas, tubulares e amarelas.
O formato e a posição peculiar da inflorescência lembram a delicadeza de uma bailarina dançando, o que lhe rendeu o nome popular. Há cultivares de brácteas róseas, róseo-arroxeadas, róseo-avermelhadas e brancas também.
A bailarina é uma planta ideal para se ter em vasos, adornando ambientes internos em geral, desde que esteja em local bem iluminado e sem ar-condicionado. No jardim pode ser utilizada como bordadura, valorizando caminhos em locais sombreados.
Ela vai muito bem em canteiros e conjuntos com outras plantas também, e pode ser utilizada até mesmo como forração sob a copa das árvores de um bosque tropical. É muito rústica e resistente a pragas e doenças, sendo de baixa manutenção.
Quando florida, seus ramos podem ser cortados para compor arranjos florais bastante duráveis.
Seu cultivo deve ser sob meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado diariamente. Deve ser protegida do sol direto.
Planta tipicamente tropical, a bailarina não tolera o frio, geadas ou estiagem, perdendo a folhagem nestas condições, sem prejuízo para o rizoma, que entra em dormência até a primavera. Neste período de inverno deve-se reduzir as regas para apenas uma vez por semana.
Em regiões de clima temperado, convém levá-la para dentro de casa ou estufa no período invernal.