Originária do México e da Guatemala, essa herbácea bulbosa apresenta flores com manchas semelhantes às de um jaguar em sua parte interna central. Por isso, os astecas a chamavam de oceloxochitl (flor-do-jaguar). Suas folhas podem chegar a 60 cm de altura e, com o passar do tempo, formam belas touceiras no jardim.
No verão, surgem diversas hastes florais. Nessa época,as flores se abrem sucessivamente e duram apenas um dia.
A cor mais comum de flor-de-tigre no Brasil é a vermelha, mas também é possível encontrá-la nas cores amarela, rosa, lilás, laranja e branca.
As pintas são laranja-avermelhadas e seu número varia de uma flor para outra. Algumas chegam a não apresentar pintas.
A espécie pode ser cultivada em vasos, floreiras e principalmente maciços no jardim.
Precisa de solo drenado em matéria orgânica em bem drenado, sob sol pleno.
No final do outono e inverno, a planta entra em repouso vegetativo para brotar novamente na primavera.
Em regiões onde costuma chover intensamente durante o inverno, recomenda-se retirar os bulbos da terra e guardá-los para evitar o apodrecimento.
A flor-de-tigre aprecia clima ameno e propaga-se por separação de bulbos.