A Violeta pendente – Streptocarpus saxorum é uma herbácea, pertence à família Gesneriaceae, nativa do Quênia e da Tanzânia, perene, suculenta, com crescimento rápido, de até 30 cm de comprimento e muito ornamental.
As hastes jovens são flexíveis, porém com a idade tornam-se amadeiradas. Suas folhas são carnudas, carnudas, elípticas a ovais, verde escuras, de 2-3 cm de comprimento e com veios muito pronunciados.
As inflorescências, que surgem nas nas pontas dos pedúnculos, são de estruturas finas e longas, semelhantes a arames, que se desenvolvem a partir das folhas.
As flores são pequenas, simples em tubo branco contrastando com lobos lilás e violeta. Os três lobos da pétala inferior são maiores que os dois superiores. Surgem na primavera-verão.
Frutos são vagens torcidas, aveludadas quando não maduras e liberam muitas sementes pequenas e finas.
Indicada como planta pendente em canteiros, vasos e cestas suspensas, protegidas de sol direto e correntes de ar; também se adapta em ambientes internos.
Cuidados
Clima: Tropical, Subtropical. Cultivada luz filtrada ou difusa, em solo fértil, solto, rico em matéria orgânica, drenável.
As regas devem ser regulares, diminuindo no inverno. O solo encharcado provoca a podridão radicular e infecções fúngicas.
Deve ser regada na base para evitar água parada em suas folhas ou flores.
Streptocarpus têm sistemas radiculares superficiais – na natureza, muitas vezes, prosperam em muito pouco solo, de modo a permitir que fiquem bem secos entre a rega.
Adubar durante os períodos de floração, com fertilizante químico NPK 4-14-8, seguindo a orientação do fabricante.
Boa ventilação é necessária para prevenir infecções fúngicas em ambientes internos.
Recomenda-se remover as flores desbotadas para evitar que elas produzam sementes, o que esgota a planta.
Durante o inverno, quando a planta entra em dormência, é recomendável fazer uma poda drástica para renová-la a tempo da florada seguinte.
Sua multiplicação é feita facilmente por estaquias de ramos.