A Angélica, também conhecida como Angélica-de-bastão, Angélica-dos-jardins, Jacinto-da-índia ou Tuberosa é pertence à família Amarylidaceae, com origem no México.
Trata-se de uma planta perene bulbosa formando touceira com folhas finas em roseta basal.
Suas flores são muito perfumadas, pequenas e tubulares, com pétalas brancas sombreada de rosa. Elas são reunidas em longa espiga acima da planta com altura em torno de 0,80 m.
O florescimento é noturno e ocorre do verão até o outono. Pode ser cultivada em muitas regiões do país, de clima ameno.
Como plantar a Angélica
A planta deve ser cultivada em canteiros ao sol, onde faz belo efeito com suas flores em espigas altas.
Após a delimitação do espaço para cultivo, o solo deve ser destorroado, adicionando composto orgânico o quanto seja necessário com adubo animal de curral bem curtido – cerca de 1 kg/m2, incorporando muito bem. Se o solo for muito pesado, pode ser adicionada um pouco de areia, que ajudará na aeração.
O plantio dos bulbos é feito no final do inverno, quando já diminuiu o frio. Usar espaçamento de 0,50 m entre plantas e entre linhas desencontradas, na profundidade de 4 a 5 cm, colocando terra peneirada por cima.
Rega deve ser feita para quebrar a dormência do bulbo. As regas durante a estação quente devem ser regulares, mas sem encharcamento, o que poderia ocasionar apodrecimento dos rizomas.
Após terminar a floração, as folhas começam a secar. Os bulbos devem ser retirados do solo e armazenados em caixas de papelão, até a próxima estação.
Propagação da Angélica
A propagação é feita por divisão de bulbos que surgem junto ao principal e também por sementes. Estas devem ser semeadas assim que apresentarem maturação.
Devem ser semeadas em recipientes com terra peneirada, mantida umedecida e em local abrigado de chuvas e do sol.
O transplante ocorre quando houver altura suficiente para manuseio, em substrato semelhante ao recomendado para o canteiro.
Uso ornamental da Angélica
Em paisagismo o ideal é plantar muitos bulbos em canteiros pequenos, já que durante boa parte do ano entram em dormência e devem ser retirados do solo, deixando o espaço desnudo.
Pode ser plantada também em vasos, mas o efeito do cultivo solitário não é tão interessante como nos canteiros.
Seu cultivo também é feito para produção das flores para arranjos, como complementos de buquês.