A Peperomia próstata é uma planta conhecida como colar de tartarugas. De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente.
Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.
A Peperomia prostata é uma planta que faz bastante, é conhecida como colar de tartarugas. De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente.
Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.
Apesar do apelido, a Peperomia prostata não é uma planta suculenta típica, como os famosos colares de pérolas, colar de golfinhos oi colar de rubi. A planta colar de tartarugas pertence à família botânica Piperaceae, a mesma da pimenta.
O colar de tartarugas vem ganhando espaço no contexto das florestas urbanas. Assim como acontece com outros colares e plantas suculentas, de maneira geral, a planta colar de tartarugas precisa ser manuseada com bastante cuidado, já que é comum suas folhas caírem ao menor esbarrão.
Assim como acontece com todas as peperômias, é bastante fácil obter novas mudas através do plantio das folhas destacadas da planta mãe. O mesmo vale para cortes do caule, desde que tenham uma gema ou nó. Estas estacas podem ser facilmente enraizadas se colocadas em um recipiente com água.
As florações da Peperomia prostata possuem a clássica aparência de rabo de rato, em forma de espiga, comum a todas as peperômias. No caso do colar de tartarugas, as inflorescências são menores e mais delgadas, compostas por minúsculas flores na coloração branca.
Uma touceira bem formada pode produzir diversas florações de forma simultânea. Ainda que não exista uma estação típica para que elas surjam, os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, costumam ser mais repletos de flores.
Muitos cultivadores, com o intuito de favorecer o crescimento vegetativo da Peperomia prostata, optam por cortar as inflorescências, tão logo surjam. Desta forma, a energia da planta será direcionada à produção de novas brotações, de modo a produzir uma folhagem mais densa e compacta.
Há, no entanto, quem aprecie os diversos rabinhos de rato emergindo sobre o tapete de cascos de tartaruga.
O porte miniaturizado da Peperomia prostata faz com que esta seja uma planta bastante utilizada na composição de terrários. Devido à sua origem tropical, o colar de tartarugas aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar. Este é um gênero típico do continente americano, que aprecia as condições amenas e sombreadas das florestas úmidas.
Por esta razão, trata-se de uma planta ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos, em ambientes com luminosidade difusa e indireta, desde que os níveis corretos de umidade sejam fornecidos, idealmente em valores acima de 60%.
O colar de tartarugas não aprecia climas muito frios, secos, ou ambientes expostos à luz solar direta. Além disso, devido à natureza suculenta de suas folhas, as regas devem ser realizadas com cuidado.
É preciso aguardar até que o solo esteja bem seco, para somente então fazer uma nova irrigação. Basta fazer a aferição com a ponta do dedo. Se o substrato ainda estiver úmido, não é preciso regar.
O peso do vaso, principalmente quando o material é plástico, ajuda a avaliar o nível de encharcamento do solo. Quanto mais pesado estiver o vaso, mais água haverá em seu interior.
Para evitar um acúmulo de umidade em torno das raízes do colar de tartarugas, é imprescindível que o vaso, seja ele de plástico ou barro, tenha furos no fundo e um sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida.
Também é importante evitar a colocação de um pratinho sob o vaso, procedimento que pode acumular a água das regas, prejudicando a planta e favorecendo a proliferação do mosquito da dengue.
Caso o intuito seja priorizar o desenvolvimento vegetativo, uma adubação equilibrada, do tipo NPK, pode ser fornecida, visando complementar os nutrientes fornecidos pela matéria orgânica.
No entanto, se as florações forem desejáveis, pode-se aplicar uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular o surgimento das flores.
Ainda que algumas fontes na literatura afirmem se tratar de uma espécie originária do Brasil, há uma grande dificuldade para encontrar a Peperomia prostata em lojas de jardinagem e garden centers.
O colar de tartarugas, no entanto, é bastante comercializado nos países do hemisfério norte, sendo comum encontrarmos lojas online que oferecem exemplares em touceiras nos mais diversos tamanhos.
Mesmo não sendo uma planta suculenta típica, o colar de tartarugas encanta pela sua aparência minimalista e delicada, cabendo nos espaços mais exíguos.
Além disso, por não ser muito exigente quanto à luminosidade, torna-se uma candidata ideal para o cultivo em interiores, em qualquer local próximo a uma janela que receba luminosidade indireta. É impossível não se apaixonar por esta coleção de miniaturas de tartarugas em forma de planta.