Planta da família Marantaceae, nativa das Guianas, Colômbia, Equador, Venezuela e Brasil.
Trata-se de uma planta herbácea com folhas grandes (ovais ou lanceoladas) de verde bem escuro e linhas longitudinais róseas em ambos os lados da nervura central.
É uma planta formada por rizomas, robusta, perene, que alcança de 30 a 90 cm de altura, com folhagem ornamental.
Suas folhas possuem linhas paralelas rosa-avermelhadas, aos pares, as quais desaparecem na fase adulta. Na face de baixo as folhas são roxas. É a espécie de calathea de maior porte em cultivo.
Estas folhas emergem diretamente do solo, tem textura coriácea e na parte inferior são roxas. Eventualmente (com temperatura e umidade altas) a planta lança inflorescências espigadas com flores de cor branca ou violeta.
As florações só se formam em locais com temperaturas e umidade altas, mas não possuem qualquer importância ornamental. É muito sensível a geadas, não sendo recomendável o cultivo em locais mais frios.
As raízes são rizomas fortes que em ambiente natural formam touceiras com folhas de até 2 m.
Como cuidar
A maranta-riscada é bem adaptada para vasos em interiores, principalmente na fase juvenil, para bordaduras ou conjuntos, em canteiros, a meia-sombra, mantidos sempre úmidos. Vale lembrar que as folhas somente apresentam riscos quando ainda são novas, por isso, recomenda-se o replantio após esse período.
Considerando que são provenientes das florestas tropicais, não devem ser expostas ao sol, sendo muito sensíveis à geada. Assim, externamente, devem ser plantadas em canteiros sombreados, com boa umidade.
A planta gosta de solos orgânicos com boa drenagem. É conveniente manter o solo úmido, porém sem encharcar. Excesso de umidade pode causar podridão das raízes. Pode-se fazer pulverizações regulares nas folhas para manter os níveis de umidade. Baixa umidade faz com que as pontas das folhas fiquem marrons. A ideal é por volta de 22º C.
A adubação deve ser com NPK a cada 20 dias aproximadamente, mas em pequenas quantidades. Ou com adubos orgânicos à base de turfa, húmus de minhoca, mamona e farinha de ossos, a cada 3 meses.
Multiplica-se por divisão de touceiras. Como a cada 2 anos será preciso trocá-las de pote, aproveita-se para dividi-las.
Dificilmente ocorrem doenças a não ser por fungos quando há excesso de umidade. A aranha vermelha (Tetranychus urticae) ocasionalmente pode causar algum dano, como manchas pretas na superfície das folhas.
Outras considerações
– A Calathea-ornata possui um movimento interessante em suas folhas, ficando mais horizontais ou mais verticais para melhor aproveitar a luminosidade.
– É planta ideal para remover toxinas do meio ambiente, cumprindo assim uma função tanto de limpeza do ar como de decoração.