Possuidor de cerca de 120 espécies diferentes de herbáceas floríferas de pequeno porte, o gênero botânico verbena, é caracterizado por plantas de baixa estatura, grande resistência e floração abundante.
Somado a isso, com a grande variação de espécies similares que diferem entre si geralmente na cor e no formato das folhas, as verbenas conquistaram uma posição de destaque entre plantas utilizadas para decorar pequenos ambientes pois ficam boas tanto em vasos quanto em jardineiras ou formando moitas em jardins.
Nativa da América do Sul e pertencente à família Verbenaceae, essa planta não costuma apresentar nenhum problema para ser cultivada no Brasil, sua maior limitação é necessitar de bastante sol para que possa se desenvolver bem, logo, para quem pretende cultivá-la envasada, deve-se tomar cuidado ao posicionar o vaso. Não existe nenhum problema em criá-la a pleno sol, na verdade é até aconselhável.
A verbena é usada como flor ornamental há muito tempo. Seu porte diminuto, que não ultrapassa os 50 cm de altura, é perfeito para a composição de bordaduras, canteiros, renques e maciços.
A verbena é uma planta com característica anual, semi-lenhosa, com caules finos que suportam folhas alternadas, ovaladas e serrilhadas, com uma camada pilosa (pequenos “pelos” que recobrem a superfície da folha) e que se unem de forma compacta, perfeita para quem prefere o adensamento foliar típico de uma bordadura.
As flores são pequenas, com diâmetro que atinge máximo de 5 cm. As pétalas abrem-se em um estrutura tubular, revelando um pequeno capítulo rico em pólen que costuma atrair diversos lepidópteros (borboletas) e abelhas melíferas.
A paleta de cores das inflorescências terminais varia entre os tons roxos, mais comuns, brancos, rosas e vermelhos.
A reprodução da verbena é feita através de sementes ou através do plantio dos entrenós das folhas, que ao serem depositadas em substrato adequado e úmido propagam-se rapidamente. Recomenda-se semear ou cultivar os ramos em casca de arroz carbonizada, facilmente encontrada em lojas de jardinagem.
Tal qual a maioria das plantas nativas de clima tropical, a verbena possui uma grande afinidade com solos ricos em nutrientes, porém que não segurem muita água, para que não fiquem encharcados e assim não favoreçam a proliferação de doenças. Para isso pode-se fazer uma mistura entre o solo onde a planta será plantada com areia grossa e fertilizante orgânico.
A irrigação deve ser de forma a nunca deixar o substrato da planta totalmente seco, mas sem nunca encharcá-lo, umedecer ele diariamente costuma ser a melhor forma. De tempos em tempos adicione um pouco de fertilizante químico NPK rico em fósforo para auxiliar a floração da verbena.
Caso sua planta após alguns anos comece a ficar pouco vistosa, pode ser necessário realizar um replantio, para isso cave um pouco, extraia as piores partes da planta e replante o resto.
Quando as mudas desenvolverem folhas, transplante-as para o substrato definitivo, dando um espaço de pelo menos 20 cm entre elas.
A verbena possui constituição rústica após seu enraizamento, necessitando apenas de compostos orgânicos vegetais e animais. Húmus, esterco bovino curtido, farinha de osso ou torta de mamona são as primeiras escolhas.
Tolera áreas com sol pleno ou à meia sombra e precisa ter seu substrato sempre umedecido, exigindo apenas uma terra com boa drenagem já que não aceita bem o encharcamento.
Graças ao sombreamento do solo causado pelas folhas, é preciso ter especial atenção à proliferação de fungos e algumas bactérias.