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A Aglaonema é conhecida pela incrível diversidade de cores, padrões e estampas presentes em suas folhas. Particularmente desejadas são as versões de café de salão que trazem tons rosados e avermelhados, fazendo um belíssimo contraste com as tradicionais variegações amareladas e em tons de creme e verde.

O exuberante colorido da Aglaonema, no entanto, traz consigo a necessidade de um cuidado extra em relação à luminosidade do ambiente. Como sabemos, o pigmento fotossintetizante mais eficiente é a clorofila, responsável pela cor verde encontrada na maioria das folhas.

No entanto, quando a folhagem é variegata, mesclando outras tonalidades, esta eficiência é reduzida. Como consequência, estas plantas necessitam de mais luz para o seu pleno desenvolvimento.

Isto não significa, contudo, que a Aglaonema deva ser exposta ao sol pleno. Suas folhas estão adaptadas aos ambientes sombreados, mas que recebam bastante luminosidade difusa, indireta.

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As variedades mais coloridas podem ser cultivadas em uma condição de meia sombra, na qual a planta seja exposta a algumas horas de sol no início da manhã ou final da tarde.

Já as variedades de Aglaonema que são predominantemente verdes podem ser cultivadas em uma condição de sombra, expostas apenas à luz indireta que incide dentro de casas e apartamentos, através de janelas amplas.

Mesmo nesta situação, é importante que o sol pleno, principalmente durante as horas mais quentes do dia, à tarde, seja filtrado por uma cortina fina ou tela de sombreamento. Este cuidado evita que as folhas do café de salão sofram queimaduras provocadas pela luz solar demasiadamente intensa.

Outro ponto a favor do uso da Aglaonema como planta de interior é o seu porte compacto, ideal para o cultivo em ambientes nos quais o espaço é exíguo, situação cada vez mais comum dentro de casas e apartamentos.

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O café de salão costuma ficar menor do que a popular comigo ninguém pode, do gênero Dieffenbachia, uma arácea frequentemente confundida com a Aglaonema, devido às similaridades dos padrões apresentados por suas folhagens.

No exterior, as diferentes espécies e híbridos de Aglaonema são conhecidos como chinese evergreens. Tal apelido se deve ao fato de estas serem plantas asiáticas, nativas de regiões tropicais e subtropicais, adaptadas à vida em florestas úmidas e bastante sombreadas, de copas densas.

Quando polinizadas, suas inflorescências produzem pequenos frutos vermelhos e arredondados, responsáveis pelo nome popular dado às plantas deste gênero botânico, no Brasil, café de salão.

A Aglaonema é cultivada há séculos no oriente, tanto por suas características ornamentais como pelos bons presságios atribuídos à sua presença, em diferentes culturas. Existem espécies originárias da Tailândia, Filipinas, Vietnam, Malásia e Nova Guiné, entre outras localidades no sudeste asiático e ilhas do Pacífico.

Devido à sua origem tropical, a Aglaonema não suporta baixas temperaturas e nem geadas. Este é um dos motivos pelos quais seu cultivo como planta de interior é tão difundido, principalmente em países do hemisfério norte, onde os invernos mais rigorosos impedem seu cultivo ao ar livre, ao longo de todo o ano.

No entanto, o cultivo do café de salão dentro de casas e apartamentos esbarra no problema dos baixos níveis de umidade relativa do ar, frequentemente observados neste tipo de ambiente interno.

A Aglaonema não se desenvolve bem em cômodos demasiadamente secos, principalmente quando sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado. Umidificadores de ambiente, fontes de água e aquários ajudam a melhorar as condições climáticas, tanto para o cultivo de plantas, como para o convívio de pessoas e animais de estimação.

Além disso, os vasos de Aglaonema podem ser cultivados sobre bandejas umidificadoras, contendo uma camada de areia, brita ou pedrisco, com uma lâmina de água ao fundo.

É importante que a água não fique em contato direto com o vaso. A umidade sobe através da capilaridade e evaporação, proporcionando um microclima mais saudável para o desenvolvimento do café de salão.

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As diferentes espécies e híbridos de Aglaonema apreciam um solo rico em matéria orgânica. Uma mistura de terra vegetal e húmus de minhoca ou esterco curtido garante um bom desenvolvimento à planta. Existem substratos adubados, prontos para o uso, à venda em lojas de jardinagem. É importante que a terra seja bem aerada e facilmente drenável.

O vaso pode ser de barro ou plástico, sem maiores problemas. O importante é que ele seja montado de modo a garantir uma boa drenagem da água proveniente das regas. No fundo, uma camada de pedrisco ou argila expandida garante que as raízes não entupam os drenos do vaso. Por cima, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e conter as raízes.

As regas devem ser moderadas, de modo a manterem o substrato levemente úmido, sem que este fique encharcado. Nos dias mais frios do ano, a frequência das irrigações deve ser reduzida.

Sendo que é mais raro observar a floração e frutificação da Aglaonema, em ambientes internos, a adubação não precisa ser muito elaborada.

Uma fórmula inorgânica, do tipo NPK, de manutenção, própria para a nutrição de folhagens ornamentais, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento do café de salão. Devemos levar em conta o fato de que o solo rico em compostos orgânicos já é capaz de fornecer nutrientes à planta. Durante o inverno, não é necessário adubar.

Por fim, vale ressaltar que a Aglaonema, como todas as aráceas, contém cristais de oxalato de cálcio em seus tecidos vegetais, folhas, caules, flores e frutos. Estas substâncias podem causar toxicidade aos organismos de crianças e pets, caso sejam ingeridas acidentalmente.

Até mesmo adultos devem tomar cuidados quanto ao manuseio desta planta, já que sua seiva pode causar irritações na pele e em mucosas mais sensíveis.

Por outro lado, este é um gênero botânico conhecido por suas propriedades purificadoras do ar. Assim como diversas outras plantas de interior, a Aglaonema é capaz de filtrar elementos tóxicos do ambiente, segundo estudos realizados pela agência espacial americana.

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A Aglaonema é facilmente multiplicada através da divisão de suas touceiras. É importante ressaltar que uma folha isoladamente não produz novas mudas, é necessário que um segmento íntegro, com gemas e raízes, seja separado da planta principal.

Extremamente resistente, de fácil cultivo, adaptada à vida em interiores, e belíssima, a Aglaonema é uma excelente escolha para incrementar as florestas urbanas, tão necessárias à vida em tempos de caos e confinamento.

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