Muito comum em parques, praças e jardins graças à sua beleza e durabilidade, a estrelítzia, também conhecida como “ave-do-paraíso”, é uma herbácea vinda da África do Sul.
A estrelítzia pode atingir a altura de 10 m. Sua flores geralmente começam a aparecer no final do inverno ou no início da primavera, mas nós podemos nos preparar para apreciar a sua beleza azul e laranja durante todo o ano.
Como boa representante do clima tropical, ela é bastante rústica e aprecia o sol pleno. Porém, também possui grande capacidade de adaptação e de suportar geadas moderadas.
Suas raízes subterrâneas crescem em touceiras — como grandes moitas, juntas umas das outras. As folhas têm tonalidade verde-escura e são coriáceas (com aspecto semelhante ao couro), firmes e vistosas.
Suas inflorescências, contudo, são o principal destaque: elas se abrem dentro de uma folha modificada que leva o nome de espata, e têm cor alaranjada. Os órgãos sexuais da flor, a antera (masculino) e o estigma (feminino) completam o conjunto colorido: são azuis e em forma de flecha.
Por suportar ventos e solo com alta incidência de sal, a estrelítzia é muito vista em maciços na beira do mar. Ela é muito usada como flor-de-corte, por isso são encontradas facilmente em arranjos de floriculturas.
Essa espécie também cresce bem em locais com sombra, porém ela não irá florescer por conta da pouca incidência dos raios solares. Portanto, se você a cultiva em ambiente fechado, procure criar condições adequadas para deixá-la ao ar livre no verão.
O cultivo não requer grandes cuidados: basta que o solo seja fértil em matéria orgânica e tenha boa drenagem. A manutenção com adubo pode ser feita de seis em seis meses.
A estrelítzia necessita de bastante água, especialmente na primavera e no verão. Quanto maior a quantidade de folhas, maior será a “sede” da planta. Portanto, as regas devem ser regulares, de preferência de manhã ou no fim da tarde.