As flores da aquiléia são graciosas e de aspecto delicado. Pertencem à família das Ranunculaceae, são de origem europeia e seu nome científico é Aquilegia.
O nome do gênero Aquilegia é derivado da palavra latina para águia (aquila), porque a forma das pétalas de flores, que são ditas para se assemelhar a garra de uma águia.
As suas flores apresentam diversas cores como branco, rosa pálido, azul claro, violeta escuro, vermelho e amarelo. Algumas espécies híbridas são bi-coloridas. São flores solitárias ou em pequenos cachos.
É uma planta herbácea perene, ereta de caules finos, com maciços de folhas. Crescem em diferentes tamanhos, dependendo das espécies.
Na natureza, as aquiléias preferem áreas semi-sombreadas com solo fértil e úmido. Crescem em encostas rochosas e áreas arborizadas nas montanhas. O gênero tem aproximadamente 60 a 70 espécies.
As aquiléias também podem ser cultivadas em jardins como bordaduras ou maciços e como atraem abelhas, borboletas e beija-flores, elas tornam o jardim um local ainda mais especial.
Sua ramagem ramificada e recoberta por pelos finos e curtíssimos, podendo alcançar de 30 a 120 cm de altura, de acordo com a variedade. Suas folhas são com margens recortadas e arredondadas, de cor verde azulada.
As flores surgem na primavera, solitárias ou em pequenos cachos, são eretas ou pendentes e apresentam cálice vistoso e corola em forma de sino, com um prolongamento afunilado e curvo, semelhante a um esporão em cada pétala.
O conjunto de sépalas e pétalas é bastante curioso e bonito. As flores podem ser simples ou dobradas, em diversas cores uniformes, com degradeés ou mesclas. Em muitas cultivares a corola e o cálice têm cores distintas. O fruto é um folículo deiscente, com numerosas sementes negras.
No paisagismo, a aquiléias, ou erva-pombinha como também é chamada, presta-se para a formação de maciços e bordaduras, e confere um efeito romântico e delicado, ao mesmo tempo que lembra a beleza indomada das flores do campo ou da floresta.
Ela aprecia canteiros drenáveis, porém humosos, como o solo de um bosque. A luz que passa filtrada pela copa das árvores também é aprazível a esta espécie, que não gosta do sol direto sobre suas folhas delicadas.
Na falta deste habitat ideal, a luz da manhã ou da tardinha que bate na varanda ou pátio já lhe é suficiente. Pode ser plantada em vasos e jardineiras. As flores, assim como a folhagem, são utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês.
Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou luz filtrada, em solo permeável, preferencialmente rochoso ou arenoso, alcalino, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
A planta é típica de clima temperado, e é tolerante ao frio. As fertilizações são recomendadas durante o crescimento e a floração.
Sua multiplicação é feito por sementes postas a germinar diretamente no local definitivo ou em sementeiras para posterior transplante. O florescimento ocorre a partir do segundo ano após o plantio.