A peperômia é uma planta originária do Brasil, na América do Sul e pertence à família Piperaceae.
Ela é uma planta herbácea, de folhagem densa, arredondada e bastante atrativa, cultivada no mundo todo como ornamental, sendo aproveitada principalmente na decoração de interiores.
Suas folhas são carnosas, verde-escuras na forma típica e com nervuras profundas, em baixo relevo, que dão um aspecto “engomado” à folha. Elas são sustentadas por longos pecíolos avermelhados ou rosados.
As flores são pequeninas, brancas, e surgem em diferentes épocas do ano, dispostas ao longo de inflorescências do tipo espiga, que surgem acima da folhagem. As inflorescências são finas, cilíndricas e compridas, sendo muitas vezes recurvadas, assemelhando-se a uma cauda de rato, o que lhe valeu um nome popular.
Esta espécie de peperômia é ideal para terrários abertos ou fechados, assim como vasos amplos e rasos, decorando balcões, mesas, escrivaninhas e estantes. Ela se desenvolve bem em locais com pouca luminosidade, onde outras espécies de plantas pereceriam.
Em locais com clima tropical, ela também pode ser utilizada como forração no jardim, em áreas sombreadas ou com luz filtrada pela copa das árvores. Desta forma ela pode ser utilizada como um excelente pano de fundo para composições com outras plantas, inclusive outras espécies de peperômias.
Seu cultivo deve ser em local com luz filtrada ou difusa, sem a incidência direta do sol. O substrato deve ser rico em matéria orgânica, porém perfeitamente drenável e irrigado de forma a secar ligeiramente entre as regas e sem encharcar.
No inverno, as regas devem ser reduzidas, evitando o apodrecimento das raízes. Apesar do aspecto delicado, a peperômia é bastante rústica, adaptando-se a locais com pouca luminosidade e não é muito exigente com umidade ambiental e pulverizações nas folhas.
Folhas pálidas pode ser sinal de excesso de luz, assim, mova-a para um local mais protegido. Teme o frio intenso. Assim, em locais com clima temperado, cultive-a em ambientes internos ou estufas.
Convém replantá-la anualmente, colocando em um vaso maior ou fazendo a divisão da planta. Desta forma renova-se o substrato e o vigor da planta. Fertilize quinzenalmente na primavera e verão, com adubos próprios para folhagens diluídos à metade.
A sua multiplicação pode ser por estaquia das folhas e divisão das touceiras.