A planta sempre-viva, como o nome já diz, parece estar sempre viva, quando exposta ao sol com frequência, mesmo no inverno. Elas se parecem com pequenas rosetas pontiagudas que surgem sobre pedras e fendas.
Tem literalmente milhares de cores diferentes e estão disponíveis em diferentes variedades. Estima-se que hajam 50 espécies diferentes com três mil cultivares partindo daí. Elas pertencem à família Asteraceae e se originam da Austrália.
Essas plantinhas requerem sol direto, pouca água, ótima drenagem e retirada de partes mortas. Elas não requerem muito mais do que isso.
Deve-se deve criar o ambiente certo, pois as sempre-vivas precisam de um ambiente rochoso para crescer. Por isso, é melhor que você use uma grande quantidade de cascalho para plantá-las.
Use uma mistura composta para cactus e suplemente o resto com cascalho e pedras com os quais enraizará sua planta. Elas gostam de ambientes secos e muito sol, mas toleram bem o frio de invernos temperados a moderados.
As inflorescências são terminais e se diferenciam da maioria das inflorescências da família Asteraceae por apresentarem brácteas semelhantes a pétalas, ao invés de pétalas verdadeiras, entorno do disco central.
Estas brácteas tem textura papirácea, são rígidas e brilhantes, dispostas em discos simples ou dobrados. O miolo central é de cor amarela, mas as brácteas podem ser de diversas cores, como branco, amarelo, rosa, laranja, vermelho, lilás e até mesmo mescladas e em degradeés, de acordo com a variedade.
A floração ocorre no verão e outono. As flores são também muito atrativas para borboletas e abelhas.
A sempre-viva é uma florífera de muitas funções. As cultivares anãs e prostradas, formam belos maciços e canteiros. Estas ficam excelentes em jardins rochosos ou de inspiração campestre.
Já as formas mais eretas e maiores se prestam para bordaduras e para a produção de flores de corte, frescas ou secas. Tantos as flores secas como as frescas tem uma durabilidade muito alta, e podem ser utilizadas para a composição de diversos tipos de arranjos florais e buquês. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.
O problema com a sempre-viva é que quando ela produz uma flor, ela morre. Quando você remove a roseta morta, como deveria fazer, ao puxá-la e jogá-la fora, você encontrará um buraco vazio em seu lugar. Coloque um composto rochoso no buraco, e o resto da sempre-viva seguirá os nutrientes e brotará uma nova roseta naquele mesmo lugar