Também conhecida popularmente como chá-siberiano, couve-de-santa-terezinha, essa planta herbácea pertence à família Saxifragaceae, nativa da Sibéria, Mongólia e China, perene, acaule, com rizoma espesso, de 20-30 cm de altura e muito ornamental.
Folhas grandes, orbiculares, coriáceas, de margens irregulares, na maior parte do ano permanecem verde brilhante, mas em climas mais frios, adquiri uma coloração vermelha ou bronze no outono.
As inflorescências são em corimbos terminais, longo-pedunculadas e dispostas bem acima da folhagem. Flores em forma de sino, de cores brancas, róseas ou arroxeadas. Surgem na primavera.
É usada geralmente em grupos formando maciços, bordaduras, margeando caminhos e cultivada em vasos. Também muito usada em canteiros rochosos.
Clima: Subtropical, Temperado, Mediterrâneo. A Begônia-de-inverno é tolerante a geada e não tolera climas muito quentes.
Cultivada a meia sombra, mas em regiões muito frias prefere o sol pleno.
A Begônia-de-inverno tolera uma ampla gama de condições de solo e umidade, porém, prefere, solo fértil, rico em húmus, bem drenado com regas moderadas.
No início da primavera, usar adubo mineral NPK 4-14-8, diminuindo a dose recomendada pelo fabricante.
Solo muito rico pode prejudicar a floração, principalmente o nitrogênio.
Recomenda-se o replantio da planta a cada três ou quatro anos, porque a planta formará touceiras densas e a floração começará a diminuir.
Fazer poda de limpeza na primavera/verão, removendo inflorescências e folhas secas.
Os rizomas e as folhas desta planta estão em uso como remédios tradicionais para o tratamento de diferentes distúrbios na medicina popular da Rússia e da Ásia.
Multiplica-se facilmente na primavera, por divisão da planta com um segmento de rizoma e por estacas de folhas basais.